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segunda-feira, 4 de março de 2024

Israel concorda com trégua mas não vai à negociação

 Israel concordou em princípio com um cessar-fogo de seis semanas, anunciaram os Estados Unidos de semana, mas o governo Benjamin Netanyahu não enviou uma delegação para as negociações realizadas no Cairo porque o grupo terrorista Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) não entregou uma lista com os nomes dos reféns vivos.

O Hamas quer um cessar-fogo permanente e o fim da guerra, mas estaria disposto a aceitar uma trégua temporária. Israel quer continuar a guerra até destruir a máquina militar do Hamas. Só aceita uma trégua temporária.

Num sinal do crescente desentendimento entre os governos dos EUA e de Israel, o ex-primeiro-ministro, ex-ministro da Defesa e ex-comandante militar israelense, general Benny Gantz, visita Washington hoje e amanhã sem a autorização de Netanyahu. Isso indica que os EUA procuram outro interlocutor em Israel. Gantz fazia oposição e aderiu ao gabinete de guerra para formar um governo de união nacional.

Os EUA querem uma trégua antes do início do Ramadã, o mês sagrado do calendário muçulmano, que neste ano começa na noite de 10 de março. Um cessar-fogo é fundamental para levar ajuda em grande escala para combater a tragédia humanitária na Faixa de Gaza.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Carro-bomba mata 10 pessoas na capital da Somália

Pelo menos dez pessoas morreram e 15 saíram feridas de um atentado terrorista suicida na madrugada de hoje pela hora local em Mogadíscio, a capital da Somália, noticiou a agência espanhola EFE. O ataque é atribuído à milícia extremista muçulmana Al Chababe (A Juventude), que há cinco anos declarou lealdade à rede terrorista Al Caeda.

Era pouco depois da meia-noite quando o terrorista jogou um carro carregado de explosivos contra um restaurante cheio de pessoas que quebravam o jejum que os muçulmanos são obrigados a respeitar durante o dia no mês sagrado do Ramadã.

Foi o primeiro ataque a civis em Mogadíscio desde o início do Ramadã, em 27 de maio. Em seguida, os terroristas sequestraram pessoas.

Dezenas de pessoas foram mortas nos últimos meses em ataques contra hotéis e restaurantes da capital somaliana. Um ataque anterior a um restaurante, em 8 de maio, matara sete pessoas.

Outros alvos frequentes são os soldados da Missão da União Africana na Somália e do governo provisório que ela sustenta. Na semana passada, Al Chababe alegou ter matado 61 soldados num posto militar da região semiautônoma da Puntlândia, no Nordeste da Somália.

Em abril, o governo provisório somaliano reconhecido internacionalmente declarou "estado de guerra" e prometeu acabar com Al Chababe, que controla grandes regiões do Centro-Sul do país, situado na região do Chifre da África, no Nordeste do continente. Como parte do plano, o governo ofereceu anistia aos milicianos que estiverem prontos a se render e entregar as armas.

Desde a queda do ditador Mohamed Siad Barre, no fim da Guerra Fria, em 1991, a Somália vive em estado de anarquia, sem um governo que controle a maior parte do território. As regiões da Somalilândia e da Puntândia são praticamente independentes.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Subcomandante do Estado Islâmico é morto em Alepo

O ministro das Comunicações do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Abu Muhammed al-Adnani, considerado subcomandante geral do grupo, foi morto quando inspecionava tropas na província de Alepo, na Síria, anunciou hoje a agência de notícias Amaq, da própria organização terrorista, sem fornecer detalhes.

Porta-voz histórico da milícia jihadista, foi Al-Adnani que fez um apelo aos seguidores do Estado Islâmico a atacar de todas as formas possíveis durante o sagrado mês do Ramadã. Também era acusado pelos atentados de novembro de 2015 em Paris e de março de 2016 em Bruxelas.

sábado, 18 de julho de 2015

Caminhão-bomba do Estado Islâmico mata mais de 120 no Iraque

Um terrorista suicida que fingia oferecer gelo para amenizar o calor detonou ontem à noite um caminhão-bomba com duas toneladas de explosivos no mercado público da cidade majoritariamente xiita de Khan Bani Saad, no Iraque, matando mais de 120 pessoas. 

A organização terrorista sunita Estado Islâmico do Iraque e do Levante reivindicou no Twitter a autoria do atentado, noticiou a televisão americana CNN.

Foi um dos ataques mais mortíferos do ano no Iraque. O mercado estava cheio de pessoas que compravam alimentos para a festa religiosa do Eid, que marca o fim do sagrado mês do Ramadã, quando os muçulmanos são obrigados a jejuar durante o dia e só podem comer e beber à noite.

O sol já tinha se posto, mas os termômetros rondavam os 35 graus centígrados. Assim, a oferta de gelo com desconto no preço atraiu centenas de pessoas para o caminhão-bomba. Além dos mortos, 160 pessoas foram feridas.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Atirador solitário mata quatro militares americanos nos EUA

Um atirador solitário atacou duas instalações militares da cidade de Chattanooga, no estado do Tennessee, matando quatro fuzileiros navais dos Estados Unidos. 

A polícia matou o criminoso, identificado como Muhammad Youssef Abdulaziz, um imigrante kuwaitiano formado em engenharia pela Universidade do Tennessee em Chattanooga.

Primeiro, o atirador abriu fogo contra um posto de recrutamento militar, causando apenas danos materiais. Ninguém saiu ferido. Em seguida, ele foi até um Centro da Reserva da Marinha situado a 24 quilômetros de distância, onde não havia vigias na entrada.

Os investigadores ainda tentam descobrir a motivação do ataque, se foi apenas um ato criminoso ou terrorista. Muitos lobos solitários e pequenas células terroristas de extremistas muçulmanos podem atender à convocação do Estado Islâmico do Iraque e do Levante para realizar ataques durante o sagrado mês do Ramadã.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Boko Haram massacra 97 pessoas em mesquitas na Nigéria

Terroristas da milícia extremista muçulmana Boko Haram fuzilaram pelo menos 97 pessoas que oravam em mesquitas do Nordeste da Nigéria durante o sagrado mês do Ramadã, noticiou a agência Associated Press (AP), citando fontes do governo e grupos locais de autodefesa.

Ontem o massacre de 97 pessoas aconteceu na cidade de Kukawa, que fica a 180 quilômetros a nordeste de Maiduguri, capital do estado de Borno, onde nasceu o grupo jihadista. Os fiéis rezavam antes de quebrar o jejum que são obrigados a respeitar durante o dia no mês do Ramadã quando os terroristas dispararam.

Alguns rebeldes aproveitaram o caos para invadir e saquear casas de família, matando mais gente.

Na véspera, os milicianos invadiram a vila de Mussaram, a 35 km de Kukawa, separaram as mulheres e fuzilaram 48 homens e meninos. Dezessete sobreviveram com ferimentos graves.

Desde que aderiu à luta armada para impor a lei islâmica à África Ocidental, o grupo Boko Haram, cujo nome significa repúdio à educação ocidental, deflagrou uma guerra civil em que cerca de 15 mil pessoas morreram. Meses atrás, o grupo jurou lealdade ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante. Em panfleto, apresenta-se como o Estado Islâmico da África Ocidental.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Curdos tomam base perto da capital do Estado Islâmico

As Unidades de Proteção do Povo Curdo e seus aliados tomaram a base da Brigada 93 da milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante e parte da cidade vizinha de Ain Issa, ao norte de Rakka, na Síria, considerada a capital do Califado proclamado há um ano pelo grupo jihadista, informou hoje o jornal libanês The Daily Star.

Há três dias, milicianos do Estado Islâmico que ocupam a cidade de Palmira destruíram dois antigos túmulos muçulmanos vistos como hereges por sua versão radical do islamismo. Eram os mausoléus de Mohammad ben Ali e Nizar Abu Bahaedine.

O Estado Islâmico conclamou os seguidores a intensificar os ataques durante o sagrado mês do Ramadã, que em 2015 vai de 18 de junho a 17 de julho.

domingo, 21 de junho de 2015

Al Chababe ataca capital da Somália

Com um atentado terrorista suicida contra o quartel-general do serviço secreto do país, a milícia extremista muçulmana Al Chababe (A Juventude) atacou hoje a capital da Somália, informou um porta-voz do Ministério do Interior, citado pela televisão pública britânica BBC.

Os rebeldes jihadistas alegam ter matado vários agentes que estariam trabalhando na hora. O governo provisório afirmou ter repelido o ataque e negou que seus agentes tenham sido mortos e anunciou a morte de quatro milicianos.

Al Chababe ameaça fazer uma onda de ataques durante o sagrado mês do Ramadã, quando os muçulmanos são obrigados a jejuar durante o dia e só comer e beber à noite.

sábado, 10 de agosto de 2013

Atentados matam 85 pessoas no Iraque

Uma onda de atentados contra alvos xiitas matou pelo menos 85 pessoas hoje no Iraque, no feriado do Eid, que marca o fim do sagrado mês do Ramadã, que neste ano foi o mais violento desde o auge do conflito sectário entre sunitas e xiitas, entre 2006 e o início de 2008.

A situação melhorou com o aumento do número de soldados da força de ocupação dos Estados Unidos ordenado pelo então presidente americano George W. Bush no início de 2007.

Desde a retirada das tropas americanas, em 2011, a rede terrorista Al Caeda, sunita, intensificou os ataques contra alvos xiitas, com o objetivo de deflagrar uma guerra civil entre os dois grandes ramos do islamismo. A decisão do primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki de acusar líderes sunitas de "terrorismo" só agravou a tensão, reduzindo as condições para uma solução pacífica.

Com a guerra civil na vizinha Síria, onde vários grupos sunitas lutam contra a ditadura liderada pelo minoria alauíta, uma das correntes do xiismo, a violência aumentou. Neste mês do Ramadã, o terror ceifou centenas de vidas, aprofundando a crise permanente em que vive o Iraque desde a invasão americana, em 2003, não que a vida sob a ditadura de Saddam Hussein fosse aceitável.

Pior do que uma ditadura, que é uma guerra civil de um governo contra seu próprio povo, é um estado de anarquia, sem lei, segurança e autoridade, que é uma guerra de todos contra todos.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Governo e rebeldes sírios ignoram proposta de trégua

Tanto a ditadura de Bachar Assad quanto os rebeldes que lutam para derrubá-lo ignoram a proposta de cessar fogo durante o festa religiosa do Eid-al-Adha. A sugestão partiu do mediador das Nações Unidas e da Liga Árabe, o ex-ministro do Exterior da Argélia Lakhdar Brahimi.

O festival começa na quinta-feira e dura cinco dias. Celebra a decisão do profeta Ibrahim (Abraão) de oferecer seu próprio filho em sacrifício.

A Força Aérea síria voltou a bombardear Alepo, a capital econômica do país. Os combates continuam em todo o país, sem pausa, informa o jornal libanês The Daily Star.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Protesto no Afeganistão termina com três mortes

Pelo menos três manifestantes foram mortos no Afeganistão por soldados que atiraram contra um protesto contra a queima do livro sagrado dos muçulmanos, o Corão.

O presidente Hamid Karzai fez um apelo direto ao pastor Terry Jones, de uma obscura paróquia da Flórida para que suspenda o Dia da Queima do Corão, que marcaria amanhã o nono aniversário dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

Jones voltou atrás ontem à noite. Declarou que apenas suspendera o Dia de Queima do Corão mas poderia retomar a ideia, diante da recusa dos responsáveis pelo projeto da nova mesquita de Nova York de construí-la longe do World Trade Center, principal alvo dos atentados.

Em entrevista coletiva, o presidente Barack Obama pediu aos americanos tolerância religiosa e união em 11 de setembro para evitar brigas em torno da religião. 

Na véspera do aniversário dos atentados, um relatório conclui que a ameaça terrorista está mais difusa mas ainda é perigosa.

• No mundo inteiro, a festa religiosa muçulmana do Eid, que marca o fim do Ramadã, é usada para protestos contra a queima do Corão.

• Na Indonésia, o presidente Susilo Yudhoyono protestou.