O dirigente máximo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Ismail Haniya, foi morto na madrugada de hoje em Teerã por um objeto que veio do ar, provavelmente um drone, anunciou a República Islâmica do Irã, que acusou Israel. O Hamas está em guerra com Israel há quase 300 dias.
Em 24 horas, Israel atacou dois líderes de grupos do chamado Eixo da Resistência apoiados, financiados e armados pelo Irã. Fuad Chukr era descrito pelas Forças Armadas israelenses o "principal comandante militar" da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus). Foi morto em bombardeio no bairro de Dahiya, um reduto do Hesbolá no Sul de Beirute. Hoje, ao que tudo indica, Israel matou o líder supremo do Hamas na capital do Irã, mas não assumiu a autoria.Desde o ataque terrorista de 7 de outubro do ano passado, que deu início à atual guerra, Israel jurou de morte os principais líderes do Hamas: Haniya, o líder máximo; Mohamed Deif, o comandante militar do grupo, que Israel diz que pode ter matado em bombardeio na Faixa de Gaza; e Yahya Sinwar, o líder do Hamas em Gaza.
O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu a prisão dsses três líderes do Hamas, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, por crimes de guerra.
Haniya era considerado relativamente moderado. Convenceu o Hamas a participar de eleições e governar. Era o principal negociador da trégua em discussão há meses para permitir uma troca de reféns israelenses por palestinos presos em Israel. Por enquanto, as negociações de cessar-fogo devem ser abandonadas.
Como o assassinato de Haniya foi em Teerã, a retaliação iraniana é inevitável. A resposta eve vir através das milícias aliadas. Aumenta o risco de uma guerra total entre Israel e o Hesbolá.
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