O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) quer o fim da guerra, não uma trégua. Rejeitou em princípio a proposta de Israel de dois meses de cessar-fogo para uma troca de reféns israelenses por presos palestino com um salvo-conduto para os líderes do Hamas saírem da Faixa de Gaza. Quer manter o governo do território. Israel quer continua a guerra até destruir o Hamas. Mas, nas últimas horas, a agência de notícias Reuters informou que as duas partes estão mais perto de um cessar-fogo.
Na maior batalha da guerra até agora, o Exército de Israel cercou Khan Yunes, a segunda maior cidade de Gaza e a maior do Sul do território palestino, onde estariam os líderes do Hamas mais procurados. Israel mandou 500 mil civis saírem da cidade e ordenou a evacuação do Centro Médico Nasser, o único grande hospital que ainda funciona em Gaza.
Durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou "inaceitável" a recusa de Israel de aceitar a criação de um Estado palestino, enquanto "a população inteira de Gaza suporta uma destruição numa escala e numa velocidade sem paralelo na história recente."
O Escritório de Coordenação da ONU para Ajuda Humanitária alertou que a violência política na Cisjordânia ocupada é a maior desde 2005, quando começou a registrar o número de mortos e feridos. Desde o início da guerra, 360 palestinos e 5 palestinos foram mortos na Cisjordânia.
No Líbano, a milícia extremista xiita Hesbolá (Partido de Deus) anunciou ter disparado "um grande número de mísseis" contra uma base aérea do Norte de Israel "em resposta aos assassinatos recentes e às agressões a civis inocentes" na Síria e no Líbano.
A Força Aérea dos EUA fez na madrugada desta quarta-feira o nono ataque contra instalações da milícia huti Ansar Alá (Partidários de Deus), que está atacando navios no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.
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