Em resposta a 27 ataques à navegação no Mar Vermelho nos últimos dois meses, os Estados Unidos e o Reino Unido bombardearam mais de 10 alvos da milícia huti, apoiada pelo Irã na guerra civil iemenita. Foi o primeiro ataque aos hutis em território do Iêmen desde o início da guerra entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
O presidente Joe Biden justificou o bombardeio aos hutis sob o argumento de que ameaçam militares dos EUA e aliados e marinheiros civis, põem em risco a liberdade de navegação e prejudicam o comércio.Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
EUA e Reino Unido bombardeiam hutis no Iêmen
No Reino Unido, a oposição trabalhista apoiou o ataque, mas o Partido Liberal-Democrata cobrou uma declaração do primeiro-ministro Rishi Sunak e alegou que os aliados árabes como o Egito e a Arábia Saudita deveriam ter sido consultado.
Os EUA e o Reino Unido atacaram com aviões, navios e submarinos. Os alvos foram bases aéreas e navais, sistemas de defesa antiaérea como radares, arsenais e plataformas de lançamento de mísseis e drones na capital, Saná, e Dhamar, Hodeida, Saada, Taís e Zabide. A ação militar teve o apoio de oito países: Alemanha, Austrália, Bahrein, Canadá, Coreia do Sul, Dinamarca, Holanda e Nova Zelândia.
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