Depois de 90 dias e da morte de 22.438 palestinos na Faixa de Gaza, ainda está longe o fim da guerra de Israel contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e aliados, que mataram 1.139 israelenses e estrangeiros e sequestraram cerca de 250 pessoas no ataque terrorista de 7 de outubro. Altos funcionários israelenses preveem que a guerra dure pelo menos mais seis vezes. O país está cada vez mais isolado internacionalmente e o risco de ampliação do conflito é cada vez maior.
O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado que matou 84 pessoas no Irã, de acordo com números revisados divulgados pela República Islâmica. O atentado não teve nada a ver com a guerra, apesar das acusações da ditadura dos aiatolás aos Estados Unidos e Israel no primeiro momento.
Tanto o Irã quanto o Estado Islâmico são fundamentalistas muçulmanos, mas o Irã é xiita e o Estado Islâmico sunita. São inimigos.
Numa reunião ministerial para discutir o futuro de Gaza, os ministros de extrema direita atacaram aos berros o comandante em chefe das Forças de Defesa de Israel, general Herzi Halevi. Os ultradireitistas falam abertamento em reocupar e recolonizar Gaza, expulsando a maioria dos palestinos. A Arábia Saudita advertiu que isto é inaceitável.
Israel intensificou os ataques à milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus) desde a morte, em 2 de janeiro, do vice-líder político do Hamas, Saleh al-Arouri, num bombardeio de drones israelenses em Beirute. O líder do Hesbolá, xeique Hassan Nasrallah, faz nesta sexta-feira um segundo pronunciamento depois da morte de Al-Arouri num reduto do Hesbolá que abrigava o escritório do Hamas no Líbano. Até agora, ele evitou uma guerra total.
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