Nesta quarta-feira, o secretário Blinken esteve com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, que exige uma solução definitiva que inclua a Cisjordânia ocupada para reassumir o governo de Gaza depois da guerra. Abbas foi a Amã para uma reunião com o rei Abdullah II, da Jordânia, e o ditador do Egito, Abdel Fattah al-Sissi. Na pauta, a criação de uma Palestina independente, que Israel rejeita.
A Arábia Saudita, que estava prestes a reconhecer Israel antes da guerra, declarou que ainda está interessada na paz, mas exige a criação de um país para o povo palestino. Mas Bibi Netanyahu é refém de extremistas de direita. Sem seu apoio, o governo cai e ele terá de responder na Justiça a três processos por corrupção, fraude e abuso de poder que podem mandá-lo para a cadeia.
A alternativa à paz é esta guerra sem fim. Sem a solução do problema palestino, não haverá paz no Oriente Médio.
Os Estados Unidos temem que os soldados que estão saindo de Gaza sejam enviados à fronteira com o Líbano, no Norte de Israel, onde há um risco crescente de guerra total contra a milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus).
No Mar Vermelho, os EUA e o Reino Unido abateram 21 drones no 24º ataque dos hutis, xiitas apoiados pelo Irã na guerra civil do Iêmen, contra navios cargueiros. O Conselho de Segurança das Nações Unidas discute na quarta-feira um projeto de resolução condenado os hutis e exigindo o fim dos ataques à nevagação no Mar Vermelho. O texto não cita o Irã, patrocinador dos hutis.
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