Ao responsabilizar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pelo fracasso em defender Israel do ataque terrorista de 7 de outubro, o general Gadi Eisenkot, ex-comandante em chefe das Forças de Defesa de Israel e membro do gabinete de guerra, pediu a convocação de eleições antecipadas para formar um governo que tenha a confiança da população. Só 15% dos israelenses apoiam Netanyahu.
Eisenkot, que perdeu um filho na invasão da Faixa de Gaza, acrescentou que quem quer que fale numa "derrota total" do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) "não está dizendo a verdade".
O primeiro-ministro tenta se apresentar como o único líder capaz de evitar a criação de uma pátria para o povo palestino, alienando assim o apoio dos Estados Unidos, da Europa e do mundo árabe, necessário para administrar o futuro da Faixa de Gaza e enfrentar as ameaças a Israel. Na opinião do jornalista Thomas Friedman, do jornal The New York Times, Netanyahu só está interessando em salvar a si mesmo dos processos a que responde por corrupção.
Como a estratégia de terra arrasada de Israel ameaça o futuro dos reféns sequestrados em 7 de outubro, há manifestações diante da casa do chefe de governo em Telavive para exigir que o governo volte a negociar.
Um acordo com a Autoridade Nacional Palestina com base no plano de paz dos EUA e dos países árabes permitiria libertar os reféns criar uma Palestina independente, acabando com 56 anos de ocupação e 75 anos de guerra, e isolaria o Irã e milícias aliadas
Ao atacar três países – Iraque, Síria e Paquistão – nesta semana, o Irã provou que tem capacidade ofensiva para atacar em todo o Grande Oriente Médio, e atingir Israel, que considera o arqui-inimigo da Revolução Islâmica, ao lado dos EUA.
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