sábado, 6 de janeiro de 2024

Israel afirma que destruiu estrutura militar do Hamas no Norte de Gaza

 Na guerra que entra no quarto mês neste domingo com sério risco de ampliação, as Forças de Defesa de Israel afirmaram no sábado que destruíram a estrutura militar no Norte da Faixa de Gaza do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), responsável pelo ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quando 1.139 israelenses e estrangeiros foram mortos e cerca de 250 sequestrados. Agora, Israel quer fazer o mesmo no Centro e no Sul. Em 92 dias, 22.722 palestinos foram mortos em Gaza.

Inflexível, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insiste em prolongar a guerra por meses até a "vitória completa", definida por ele como "eliminar o Hamas, resgatar os reféns e acabar com a ameaça de Gaza a Israel", o que pode apontar para uma ocupação prolongada.

"Para encontrar uma tragédia comparável à de hoje em Gaza, é preciso lembrar o cerco implacável de Alexandre, o Grande, no ano 332 antes de Cristo, escreveu no jornal Le Monde o historiador Jean-Pierre Filiu, professor da Sciences Po, o Instituto de Estudos Políticos de Paris.

A barragem de 62 foguetes disparada na manhã de sábado do Sul do Líbano é apenas a primeira parte da retaliação prometida pelo líder da milícia xiita Hesbolá (Partido de Deus) pela morte do vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, em 2 de janeiro. Mas analistas ainda acreditam que o Hesbolá, um braço armado do Irã, não quer uma guerra total contra Israel, o que arrasaria o Líbano.

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