Na guerra que entra no quarto mês neste domingo com sério risco de ampliação, as Forças de Defesa de Israel afirmaram no sábado que destruíram a estrutura militar no Norte da Faixa de Gaza do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), responsável pelo ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quando 1.139 israelenses e estrangeiros foram mortos e cerca de 250 sequestrados. Agora, Israel quer fazer o mesmo no Centro e no Sul. Em 92 dias, 22.722 palestinos foram mortos em Gaza.
Inflexível, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insiste em prolongar a guerra por meses até a "vitória completa", definida por ele como "eliminar o Hamas, resgatar os reféns e acabar com a ameaça de Gaza a Israel", o que pode apontar para uma ocupação prolongada.
"Para encontrar uma tragédia comparável à de hoje em Gaza, é preciso lembrar o cerco implacável de Alexandre, o Grande, no ano 332 antes de Cristo, escreveu no jornal Le Monde o historiador Jean-Pierre Filiu, professor da Sciences Po, o Instituto de Estudos Políticos de Paris.
A barragem de 62 foguetes disparada na manhã de sábado do Sul do Líbano é apenas a primeira parte da retaliação prometida pelo líder da milícia xiita Hesbolá (Partido de Deus) pela morte do vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, em 2 de janeiro. Mas analistas ainda acreditam que o Hesbolá, um braço armado do Irã, não quer uma guerra total contra Israel, o que arrasaria o Líbano.
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