quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Hoje na História do Mundo: 17 de Janeiro

COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR

    Em 1961, no seu discurso de despedida, o presidente Dwight Eisenhower (1953-61), comandante militar dos aliados na Segunda Guerra Mundial (1939-45), adverte para o risco da "influência indevida do complexo industrial-militar" sobre a democracia nos Estados Unidos.

Ike governou durante o auge da Guerra Fria, quando as duas superpotência têm bombas de hidrogênio, mil vezes mais poderosas do que as de Hiroxima e Nagasáki. Ele teme que a indústria bélica mine a democracia.

INÍCIO DA GUERRA DO GOLFO

    Em 1991, com um bombardeio maciço, começa a Guerra do Golfo Pérsico de uma coalizão de mais de 30 países liderada pelos Estados Unidos para expulsar as forças do Iraque do Kuwait, com autorização do Conselho de Segurança das Nações.

O ditador iraquiano Saddam Hussein ordena a invasão do Irã em 22 de setembro de 1980 com o apoio dos EUA, da União Soviética e do mundo árabe para tentar derrubar o regime fundamentalista xiita imposto pelo aiatolá Ruhollah Khomeni depois da Revolução Islâmica de 1919 no Irã.

A guerra dura oito anos, tem intensos bombardeios a cidades e ataques a navios petroleiros no Golfo Pérsico, e mata um e dois milhões de muçulmanos de acordo com a Enciclopédia Britânica. Em 20 de agosto de 1988, Khomeini aceita o cessar-fogo, que chama de "pílula amarga".

Com a economia abalada, Saddam Hussein chantageia a Arábia Saudita e o Kuwait, que o apoiaram na guerra, exgindo compensação ao Iraque por suposto roubo de petróleo em campos na fronteira com esses países. Como eles não cedem, o Iraque invade o Kuwait em 2 de agosto de 1990 sob a alegação de Saddam de que é "a 19ª província do Iraque".

Por temer uma invasão da Arábia Saudita, o que daria a Saddam o controle de uma grande quantidade das reservas de petróleo do mundo, o então presidente dos EUA, George Bush, lança a Operação Escudo no Deserto, envia forças dos EUA para território saudita e exige a retirada total dos iraquianos do Kuwait.

Depois de meses de negociações infrutíferas, o Conselho de Segurança da ONU autoriza o uso da força. A URSS vota a favor e a China se abstém. 

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