Em apelo ao secretário de Estado norte-americano, que começou nesta sexta-feira a quarta viagem ao Oriente Médio desde o início da guerra, o líder político do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Ismail Haniya, pediu o fim da ofensiva e da ocupação israelense. O subsecretário-geral das Nações Unidas para questões humanitárias, Martin Griffiths, alertou que a Faixa de Gaza está ficando "inabitável".
Mais detalhes foram revelados sobre o ataque da extrema direita ao comando das Forças de Defesa de Israel durante uma reunião ministerial para discutir o futuro da Faixa de Gaza. O ex-vice-primeiro-ministro e ex-comandante militar Benny Gantz, que estava na oposição mas aderiu ao gabinete de guerra, criticou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acusando-o de fazer política em vez de buscar a segurança e união numa das guerras mais difíceis da história do país.
O plano do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, para o futuro de Gaza não tem a menor chance. Quer uma administração civil palestina sem a Autoridade Nacional Palestina e que países árabes financiem a reconstrução de Gaza sem abrir mão da segurança do território.
No quarto pronunciamento desde o início da guerra e o segundo em três dias, o líder da milícia xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), xeique Hassan Nasrallah, considerou "inevitável" uma retaliação pela morte do vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, mas não declarou uma guerra total. Ele avisou que não vai negociar com Israel enquanto durar a guerra, mas admitiu participar do diálogo no pós-guerra.
Mais de 150 mil pessoas saíram do Norte de Israel e do Sul do Líbano por causa dos ataques entre Israel e o Hesbolá, que disparou uma barragem de 62 foguetes e mísseis alertando que é apenas o começo da resposta ao bombardeio israelense a Beirute para matar Al-Arouri.
O movimento Paz Agora denunciou que nove postos avançados foram instalados e 18 estradas e trilhas foram abertas desde o início pelos colonos israelenses na Cisjordânia ocupada.
A volta pelo Sul da África que os navios cargueiros têm de dar para não passar pelo Rio Vermelho aumenta o custo do transporte marítimo em 175%. Desde 19 de outubro, pelo menos 23 navios foram alvejados e US$ 200 bilhões em carga foram desviados.
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