Durante reunião de cúpula do Movimento dos Países Não Alinhados em Kampala, a capital de Uganda, no Centro da África, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, denunciou Israel pela matança “totalmente inaceitável” de civis palestinos na Faixa de Gaza, onde o número de mortos está em 25.105.
"As operações militares de Israel causaram destruição em massa e mataram civis numa escala sem precedentes durante o meu tempo como secretário-geral," disse Guterres.
"Isso é de partir o coração e totalmente inaceitável. O Oriente Médio é um barril de pólvora, devemos fazer tudo o que pudermos para evitar que o conflito se inflame em toda a região."
Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou uma proposta de trégua do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), o grupo terrorista responsável pelo ataque de 7 de outubro, que chamou de "total rendição". Também não aceita um plano de paz dos Estados Unidos, do Egito e do Catar por prever a criação de um Estado nacional palestino.
Netanyahu se apresenta como o único líder capaz de evitar o estabelecimento de um país palestino, que descreve como "ameaça existencial a Israel". Ao mesmo tempo, humilha o presidente Joe Biden e aposta na volta do ex-presidente Donald Trump à Casa Branca.
Mais da metade dos israelenses entende que o primeiro-ministro coloca sua preocupação pessoal de não ir para a cadeira em processo que enfrenta por corrupção acima dos interesses nacionais, indica uma pesquisa divulga pelo canal 13 da televisão de Israel. Mais de 70% querem sua queda.
Os EUA confirmaram a morte de dois soldados da tropa de elite da Marinha Seals, a mesma que matou Ossama ben Laden, durante uma abordagem a um veleiro para impedir o envio de mísseis do Irã à milícia xiita zaidita huti, que ataca a navegação do Mar Vermelho.
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