O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeita uma proposta de paz dos países árabes, que prevê a libertação de todos os reféns e a criação de um Estado nacional para o povo palestino, ameaça levar a guerra até 2025 e ataca o Líbano com bombas de fósforo branco, que são proibidas.
Os Estados Unidos fazem o quinto bombardeio em território do Iêmen contra a milícia huti, que ataca navios cargueiros no Mar Vermelho, e recolocam o grupo na lista de organizações terroristas. O Irã e o Paquistão se atacam. E a Jordânia volta a bombardear a Síria.
Netanyahu tem interesse em prolongar a guerra para não cair e ter de responder a processos por corrupção que podem levá-lo para a cadeia. O chefe de governo afirmou que, se Israel não atingir seus objetivos, especialmente de eliminar o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), "a segurança de Israel estará comprometida por gerações" porque "vai passar uma imagem de fraqueza, os inimigos vão acreditar que podem derrotar Israel e novos ataques serão uma questão de tempo."
O total de palestinos mortos chegou a 24.620 sem que Israel esteja perto de atingir seus objetivos: destruir o Hamas, libertar os reféns e instalar na Faixa de Gaza um governo que não ameace Israel.
No Iêmen, os EUA bombardearam pela quinta vez os rebeldes hutis, xiitas zaiditas apoiados pelo Irã na guerra civil iemenita, entrando num padrão de toma lá, dá cá. Toda vez que os hutis atacaram um navio no Mar Vermelho os EUA vão tentar destruir as bases de lançamento de mísseis e drones.
Depois de um bombardeio do Irã a um grupo extremista muçulmano sunita na terça-feira, o Paquistão, uma potência nuclear, respondeu ontem, também atacando um grupo armado irregular. A China, aliada dos dois países, pediu moderação e se ofereceu para mediar.
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