segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Milícia ligada ao Irã mata três soldados dos EUA na Jordânia

 O presidente Joe Biden afirmou que os Estados Unidos vão retaliar como e quando quiserem a um bombardeio de drones que matou três soldados norte-americanos e feriu outros 34 numa base militar da Jordânia perto da fronteira com a Síria. A oposição republicana exigiu um contra-ataque direto ao Irã, que sustenta todas as milícias envolvidas na atual guerra no Oriente Médio.

A Resistência Islâmica no Iraque, uma aliança de milícias apoiadas pela ditadura teocrática iraniana, assumiu a autoria do ataque. O Irã negou qualquer ligação com o bombardeio, que atribuiu ao "conflito entre os EUA e grupos da resistência". Mas aumenta o risco de um confronto direto entre os EUA e a República Islâmica.

Desde 17 de outubro, houve 180 ataques de milíicias ligadas ao Irã a bases onde há soldados norte-americanos no Iraque, na Síria e agora na Jordânia. Os contra-ataques dos EUA mataram pelo menos 30 milicianos, inclusive um comandante do grupo Harakat Hesbolá al-Nujaba (Movimento dos Nobres do Partido de Deus

Quatro diferentes ataques de drones visaram no domingo três bases militares. A Torre 22 foi alvejada. Pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), militares norte-americanos são mortos por fogo inimigo. Em 11 de janeiro, dois soldados da força de elite Seals, da Marinha dos EUA, morreram afogados durante a abordagem a um veleiro que levava mísseis iranianos para a milícia huti, do Iêmen.

Se não atacar diretamente o território do Irã para evitar um confronto direto em ano eleitoral, os EUA devem bombardear alvos da Guarda Revolucionária Iraniana na Síria, no Iraque, no Iêmen e talvez no Líbano.


NOTA: Depois da gravação, entrou a notícia de que Israel bombardeou o quartel-general da Guarda Revolucionária Iraniana na Síria.

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