Pela primeira vez, o Irã, que apoia todas as milícias que atacam Israel, os Estados Unidos e a navegação no Mar Vermelho, fez um ataque direto. A Guarda Revolucionária Iraniana bombardeou com drones a área onde fica o Consulado dos EUA em Erbil, a capital do Curdistão, sob a alegação de atacar o serviço de espionagem de Israel, o Mossad. Pelo menos quatro pessoas morreram e seis saíram feridas. Nem pessoal nem instalações norte-americanas foram atingidas.
Os EUA e o Iraque condenaram o ataque. O governo iraquiano convocou uma reunião de emergência para discutir nesta terça-feira "a violação do território iraquiano e o não cumprimento pelo Irã do acordo de segurança entre os dois países."
A Marinha dos EUA interceptou um míssil de cruzeiro antinavio disparado pelos hutis, uma milícia apoiada pelo Irã, contra um navio cargueiro norte-americano. O navio foi atingido, mas seguiu viagem e ninguém saiu ferido.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou o fim das operações de grande intensidade no Norte da Faixa de Gaza e acrescentou que em breve, ainda neste mês, esta fase da guerra termina também no Sul. Ele já fez este anúncio antes, sob pressão dos EUA para reduzir as mortes de civis inocentes. Até agora, de acordo com o Hamas, 24.100 palestinos foram mortos em Gaza.
O Exército disse ter descoberto 100 lançadores de foguetes em Beit Lahia, no Norte de Gaza, e um centro de comando do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em Khan Yunes, a principal cidade do Sul de Gaza, onde estariam os líderes mais procurados por Israel, Mohamed Deïf, comandante das Brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, e Yahya Sinwar, o líder do grupo terrorista em Gaza, considerado o principal mentor do ataque de 7 de outubro.
A pena da ativista iraniana Narges Mohammadi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz do ano passado, foi aumentada em 1 anos e 3 meses por "fazer propaganda contra o Irã de dentro da prisão". Ela está condenada a 31 anos de cadeia. Já cumpriu 12 anos.
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