O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, avisou ontem que está pronto para contra-atacar depois da morte de três soldados norte-americanos numa base militar na Jordânia na madrugada de domingo e incluiu entre os alvos o país que fabricou o drone: o Irã. Deve bombardear bases da Guarda Revolucionária Iraniana, provavelmente em outros países, sem alvejar o território do Irã, e a milícia iraquiana responsável pelo ataque. Um porta-voz da Casa Branca falou em "múltiplas ações".
Em uma tentativa de se esquivar, a milícia que o Departamento da Defesa dos EUA considera responsável, o grupo Kataib Hesbolá (Batalhões do Partido de Deus) anunciou uma trégua, mas não será poupado. O objetivo dos EUA é reduzir a capacidade ofensiva do grupo e matar seus líderes.
Um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns israelenses podem começar na próxima semana, noticiou o jornal árabe Al Araby al-Jadeed, editado em Londres. Mas pelo menos nas declarações oficiais, as diferenças ainda são grandes.
O líder máximo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Ismail Haniya, está examinando as propostas discutidas no fim de semana em Paris pelos EUA, Israel, o Egito e o Catar, mas insiste no fim da guerra, na retirada total de Israel e no fim do cerco a Gaza.
Por outro lado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeita o fim da guerra, a retirada de Israel e a libertação de milhares de prisioneiros palestinos, especialmente os mais perigosos, mas pode ser desautorizado pelos ex-comandantes militares Benny Gantz e Gadi Eisenkot, membros do gabinete de guerra.
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