As negociações para uma nova trégua de até 60 dias entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), com a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, estão mais perto de um acordo.
Negociadores dos Estados Unidos, do Egito, de Israel e do Catar se reúnem hoje em Paris. A expectativa é que o acordo seja fechado dentro de duas semanas. Pode ser o início do fim da guerra.
Um anteprojeto prevê uma trégua de dois meses. Nos primeiros 30 dias, seriam libertados os idosos, as mulheres e os doentes. Numa segunda fase, de 30 mais dias, seriam soltos os soldados e os civis. Nas duas etapas, seria libertado num número não especificado de palestinos presos em Israel.
Nos últimos dias, o presidente Joe Biden falou com o primeiro-ministro do Catar, xeique Mohamed ben Abdulrahman al-Thani, e com o ditador do Egito, Abdel Fattah al-Sissi. Eles prometeram fazer todos os esforços para conseguir uma trégua longa, que também serviria para levar mais ajuda humanitária a toda a Faixa de Gaza.
Mais países suspenderam as contribuições à Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos depois que 12 funcionários foram acusados de participar do ataque terrorista de 7 de outubro a Israel. O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o diretor da agência, Philippe Lazzarini, fizeram um apelo para que não cortem a ajuda porque a agência tem milhares de funcionários e é fundamental para diminuir a tragédia humanitária na Faixa de Gaza.
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