LOBO DO MAR
Em 1876, nasce na miséria em São Francisco da Califórnia John Griffith Chaney, ativista, operário, marinheiro, jornalista e escritor mais conhecido como Jack London.
"Ele foi o lobo do mar, o lobo das selvas, o lobo da estepe. Foi o Lobo do lobo do homem. Ele foi London, Jack London, o timão, o mastro, o lastro – e, é claro, o leme que conduziu o romance de aventuras por mares nunca dantes navegados, por novas trilhas, por outros trilhos.
"Foi pirata de ostras antes dos 10 anos, foi mão de obra infantil barata 12 horas por dia numa fábrica têxtil, foi Tom Sawyer e Huck Finn juntos – e fugiu da casa, virando o santo padroeiro dos estradeiros, o pai espiritual de outro Jack, o Kerouac. E então, quando só tinha angariado dor e desespero, London descobriu a escrita.
"Narrando suas aventuras e desventuras entre vagões e vagabundos, da corrida do ouro no Alaska às paradisíacas ilhas dos Mares do Sul, Jack tornou-se um escritor seminal, uma celebridade, um best-seller, um jornalista combativo, um militante socialista, um globetrotter, um palestrante incendiário, um 'líder' popular – e nunca mais parou de escrever, para a sorte de seus leitores de então e de sempre." (Eduardo Bueno)
RETALIAÇÃO MACIÇA
Em 1954, durante a Guerra Fria com a União Soviética, o secretário de Estado norte-americano, John Foster Dulles, anuncia que os Estados Unidos vão responder a agressão comunista com "a força de uma retaliação maciça", que se torna a ideia central da doutrina de segurança nacional do governo Dwight Eisenhower (1953-61).
Os EUA fabricam a bomba durante a Segunda Guerra Mundial e a jogam em Hiroxima e Nagasáki, no Japão, para acabar com a guerra. Em 29 de agosto de 1949, a União Soviética explode sua primeira bomba nuclear. Os EUA investem então na bomba de hidrogênio, muito mais poderosa. Ela é testada pela primeira vez em 1º de novembro de 1952. A URSS testa a sua em 12 de agosto de 1953, equilibrando a corrida armamentista.
Então, os EUA decidem advertir que um ataque com akk
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TERREMOTO DE PORTO PRÍNCIPE
Em 2010, a terra treme pouco depois das cinco horas da tarde, num abalo de 7 graus na escala aberta de Richter sentido em Cuba e na Venezuela, com epicentro a 25 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do Haiti, e perto da superfície, a 19 km de profundidade, o que aumenta o poder de destruição, matando cerca de 200 mil pessoas.
A ilha de Hispaniola, que o Haiti divide com a República Dominicana, está sujeita a terremotos violentos, registrados em 1751, 1770, 1846 e 1946. Porto Príncipe fica em cima da falha geológica onde as placas tectônicas da América do Norte e do Caribe se encontram.Cerca de 300 mil construções são arrasadas, estradas destruídas, assim como os cabos de linhas de transmissão de energia e telecomunicações, o porto, o aeroporto, todos os hospitais e três instalações da organização não governamental Médicos sem Fronteiras.
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