Um drone de Israel matou nessa terça-feira, 2 de janeiro, o vice-líder da ala política do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Saleh al-Arouri, numa zona do Sul de Beirute, a capital do Líbano, considerada um reduto da milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus).
O Hesbolá declarou que está com o "dedo no gatilho. Seu líder, xeique Hassan Nasrallah, faz um pronunciamento na quarta-feira à noite. As forças de Israel estão em prontidão máxima na fronteira norte.
Israel tem trocado fogo de artilharia e drones com o Hesbolá, e realizado ataques aéreas a posições da milícia, mas as duas partes evitaram até agora uma guerra total. O líder da milícia, xeique Hassan Nasrallah, faz um pronunciamento nesta quarta-feira à noite. A milícia é um braço armado do Irã, que pode querer poupá-la para uma guerra direta contra Israel
Os assassinatos políticos são uma tática de guerra de Israel mesmo antes da fundação do país. Inevitavelmente, vai haver reação do Hamas e aliados. Aumenta o risco de atentados contra alvos judaicos e manifestações de protesto no mundo inteiro. Mas a expectativa dos Estados Unidos é que este seja apenas o primeiro assassinato de altos dirigentes do Hamas envolvidos no ataque terrorista de 7 de outubro, que deflagrou a guerra.
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