segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Hoje na História do Mundo: 1º de Janeiro

 CALENDÁRIO JULIANO

    Em 45 antes de Cristo, pela primeira vez, o início do ano é festejado em 1º de janeiro, com a entrada em vigor do Calendário Juliano, imposto pelo general romano Caio Júlio César, que se torna um ditador.

César contrata Sossígenes, um astrônomo de Alexandria que o convence a abandonar o antigo calendário lunar romano, adotado no século 7 AC, e usar um calendário solar. Ele calcula que o ano tem 365 dias e um quarto.

INDEPENDÊNCIA DO HAITI

    Em 1803, dois meses depois da derrota as forças coloniais de Napoleão Bonaparte, Jean-Jacques Dessaline declara a independência de São Domingos e rebatiza o país com o antigo nome arauaque.


EMANCIPAÇÃO DOS ESCRAVOS

    Em 1863, durante a Guerra da Secessão (1861-65), o presidente Abraham Lincoln faz a Proclamação de Emancipação declarando como livres os escravos dos estados confederados do Sul, na expectativa de que iriam aderir em massa à União, deixando o Sul sem mão de obra.


Lincoln é eleito em 1860 com a oposição dos estados escravistas do Sul. Antes da posse, a Carolina do Sul, a Flórida, o Alabama, a Geórgia, a Louisiana e o Texas se rebelam e formam os Estados Confederados da América com o objetivo de formar um novo país.

A Guerra da Secessão começa em 12 de abril de 1861. A Proclamação de Emancipação liberta os escravos do Sul. A 13ª Emenda à Constituição dos EUA é aprovada pelo Senado em 8 de abril de 1864 e pela Câmara em 31 de janeiro de 1865. Entra em vigor em 6 de dezembro de 1865.

Lincoln é baleado em 14 de abril de 1965 e morre no dia seguinte, seis dias após o fim da guerra civil.

REVOLUÇÃO EM CUBA

    Em 1959, os rebeldes liderados por Fidel Castro entram em Havana depois da fuga do ditador Fulgencio Batista, consolidando a vitória da Revolução Cubana. Fidel chega em 7 de janeiro.


Batista, ditador de 1933 a 1944, retoma o poder num golpe em 10 de março de 1952 e instaura uma ditadura corrupta e cruel, acusada por 20 mil mortes. 

Fidel ataca o Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953. Preso e condenado, afirma no julgamento que "a história me absolverá". Soltos em 15 de maio de 1955, Fidel e Raúl Castro fogem para o México temendo ser presos. 

Depois de comprar o velho iate Granma, Fidel parte de Veracruz, no México, para Cuba com 81 revolucionários em 25 de novembro de 1956. Eles se refugiam na Sierra Maestra, onde recebem o apoio de voluntários e formam um exército guerrilheiro de 200 homens.

Fidel divide o exército em três, com uma coluna comandada por ele, outra por Raúl e a terceira por Ernesto Che Guevara de la Serna, um médico argentino que os irmãos Castro conheceram no México.

A ditadura de Batista responde com prisões em massa, tortura e execuções sumárias.

NAFTA EM VIGOR

    Em 1994, entra em vigor o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), entre Estados Unidos, Canadá e México.

No mesmo dia, começa a revolta da Exército Zapatista de Libertação Nacional em Chiapas, no Sul do México, a região que menos se beneficia. 

No Norte do país, instalam-se várias empresas, os chamadas maquiadoras, que simplesmente montagem produtos feitos com peças e componentes importados. A participação dos EUA no comércio exterior mexicano passa de 77% para mais de 80%.

O presidente Donald Trump renegocia o acordo, que passa a se chamar Acordo EUA-México-Canadá sem mudanças substanciais.

EURO EM CIRCULAÇÃO

    Em 2002, moedas e notas do euro, criado pela união monetária europeia, entram em circulação em 12 dos 15 países da União Europeia na época: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Portugal. A Dinamarca, o Reino Unido e a Suécia não aderem. A partir de março, se torna a moeda única dos países participantes.


O euro é resultado do Tratado de Maastricht, de 1991, que cria a União das Comunidades Europeias ou União Europeia, sucessora da Comunidade Econômica Europeia, fundada pelo Tratado de Roma, de 1957, para garantir a paz e a prosperidade na Europa.

O Tratado de Maastricht prevê a união monetária e econômica para profundar a integração do continente. Para participar, os países-membros precisam adotar medidas de convergência econômica: câmbio estável, déficit público de no máximo 3% do produto interno bruto, dívida pública de no máximo 60% do PIB, inflação de no máximo 1,5 ponto percentual acima das três menores taxas da Zona do Euro.

Apesar de Itália e Bélgica terem dívidas de 120% do PIB, a Comissão Europeia recomenda sua participação sob o argumento de que esses dois país estão tomando medidas para reduzir a relação dívida/PIB. Hoje, 20 países fazem parte da Zona do Euro: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Eslováquia, Eslovênia Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. 

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