Depois de 100 de guerra, Israel matou cerca de 9 mil militantes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). Isto é 30% dos 30 mil homens em armas que o grupo terrorista tinha antes da guerra. Como o principal objetivo de Israel é eliminar o Hamas, serão necessários muitos meses a mais de guerra para declarar vitória.
O total de palestinos mortos na Faixa de Gaza chegou a 23.968, com 8 mil desaparecidos e outros 60 mil feridos, enquanto 1.139 israelenses e estrangeiros morreram no ataque inicial que deflagrou a guerra em 7 de outubro de 2023 e perdeu 192 soldados na invasão terrestre de Gaza.
Diante do fracasso em proteger o país, o chefe do serviço secreto interno de Israel (Shin Bet), Ronen Bar, vai pedir demissão no fim da guerra. Quem não assume a responsabilidade pela tragédia é o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Com apenas 15% de aprovação, tem interesse em prolongar a guerra para não cair e ter de responder a três processos por corrupção que podem levá-lo para a cadeia.
Com 100 dias de guerra, 136 dos cerca de 250 reféns sequestrados em 7 de outubro continuam em poder dos terroristas. No sábado e no domingo, 120 mil manifestantes fizeram uma vigília de protesto em Telavive. As negociações para trocar reféns israelenses por presos palestinos estão estagnadas.
A inteligência dos Estados Unidos acredita que os ataques no território do Iêmen contra a milícia huti, que ataca navios no Mar Vermelho, atingiram 90% dos alvos, mas o grupo ainda mantém três quartos de sua capacidade ofensiva.
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