Uma pessoa que saiu da Libéria em 19 de setembro e entrou nos Estados Unidos no dia seguinte foi diagnosticada hoje em Dallas, no Texas, como doente por causa do vírus ebola, anunciou hoje à tarde o Centro de Controle de Doenças (CDC, do inglês) dos EUA, com sede em Atlanta na Geórgia.
O doente começou a desenvolver sintomas de ebola cinco dias depois da chegada. Foi o primeiro caso da doença diagnosticado no país. Se alguém tiver apertado as mãos dele, deverá ficar em quarentena por três semanas. Os sintomas costumam aparecer em cinco a dez dias.
A África Ocidental enfrenta a maior epidemia de ebola da história. A situação é mais grave na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa, que concentram a maioria dos mais de 6 mil casos e das mais de 2,2 mil mortes. Ainda foram registradas 42 mortes por ebola na República Democrática do Congo, 20 na Nigéria e uma no Senegal.
Embora tema que a situação esteja saindo de controle na região mais afetadas, a Organização Mundial da Saúde, órgão das Nações Unidas, acredita que a doença será controlada na região. Como se estima que haja subnotificação, o total real de casos pode estar em torno de 20 mil. Poderia explodir, chegando a centenas de milhares ou até 1,5 milhão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário