O ministro da Defesa da França, Jean-Yves le Drian, está articulando o apoio dos países aliados na União Europeia para uma ação conjunta para controlar a violência na Líbia e atacar as milícias islamitas que tomaram o controle da capital, Trípoli, e lutam para dominar a segunda maior cidade do país, Bengázi.
A França pode mover suas tropas estacionadas em outros países africanos rumo à fronteira líbia. Recentemente a França interveio no Mali e na República Centro-Africana para conter a ação de milícias islamitas e a anarquia. A Líbia não tem governo estável desde a queda do ditador Muamar Kadafi, há três anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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3 comentários:
não eram verdadeiros rebeldes democratas, viraram terroristas, os eua e europa colhem o que plantaram destruiram a um estado só pela ganancia agora gastem com segurança,AFINAL KADAFFI MASSACRAVA O SEU POVO PACIFICO iiiii
A democracia é um processo. Não nasce da noite para o dia nem por geração espontânea. A Líbia de Kadafi era uma ditadura personalista. Como o país não tinha instituições, o poder ficou com as milícias que derrubaram Kadafi, que hoje disputam o poder entre si. Como houve intervenção militar autorizada pela ONU, deveria ter sido criada uma missão de paz civil e militar para ajudar na construção institucional da Líbia. Talvez seja necessária nova intervenção para desarmar as milícias.
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