A Catalunha convocou hoje um plebiscito sobre a independência da Espanha a ser realizado em 9 de novembro de 2014. O governo central espanhol é contra e vai tentar impedir.
O decreto foi assinado em Barcelona pelo governador regional, Artur Mas, que declarou: "Assim como todas as nações do mundo, a Catalunha tem o direito de definir seu futuro.
Com o plebiscito que quase aprovou a independência da Escócia do Reino Unido, derrotada por 55% dos eleitores, os movimentos nacionalistas ganharam força em outras regiões da Europa como Flandres, na Bélgica; o País Basco e a Catalunha, na Espanha; e a Lombardia, no Norte da Itália.
A diferença é que pela lei espanhola qualquer alteração constitucional desta natureza precisa ser aprovada em plebiscito realizado no país inteiro e não apenas na região separatista. Além disso, a Catalunha é a região mais rica da Espanha. Seria um duro golpe para o país.
O governo conservador espanhol alega que a consulta popular viola o princípio da "indivisibilidade territorial inscrito na Constituição de 1978: "Não vai haver plebiscito porque é inconstitucional", afirmou a vice-primeira-ministra Soraya Sáenz de Santamaría.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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