O Exército da Turquia pode criar uma zona de segurança dentro da Síria para proteger os refugiados da guerra civil no país se houver um acordo internacional neste sentido, declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, citado pelo jornal libanês The Daily Star. Isso o obrigaria a enfrentar a milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
Erdogan acrescentou que há negociações em andamento dentro da aliança liderada pelos Estados Unidos para ver que países farão apenas ataques aéreos e quais oferecem forças terrestres: "Não se acaba com uma organização terrorista como esta só com ataques aéreos. As forças terrestres são um complemento necessário."
Até agora, a Turquia tem sido um parceiro relutante na luta contra o Estado Islâmico. Primeiro, alegava que precisava preservar as vidas de 49 diplomatas e funcionários do consulado na cidade de Mossul, ocupado pelo EIIL no início de junho. O governo turco não autorizou o uso pelos EUA das bases aéreas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em seu território. Agora oferece tropas terrestres, mas exige um acordo internacional.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário