O presidente do Egito, marechal Abdel Fattah al-Sissi, apoiou o ataque aéreo dos Estados Unidos e cinco aliados árabes contra a milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, mas pediu ao presidente Barack Obama que amplie a guerra contra o terrorismo além da Síria e do Iraque.
Em entrevista ao chegar a Nova York para a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, o marechal citou ameaças na Líbia, no Sudão, no Iêmen e na Península do Sinai. Al-Sissi chegou ao poder num golpe de Estado em 3 de julho de 2013 e tomou posse como presidente eleito em junho de 2014.
Para combater o terrorismo, o ditador egípcio defende uma estratégia ampla combinando desenvolvimento econômico, educação e tolerância religiosa com o enfrentamento direto dos grupos terroristas: "Não podemos reduzir a ameaça à região ao Estado Islâmico. Temos de levar em conta todas as peças do quebra-cabeças. Não podemos limitar a confrontação ao Estado Islâmico."
Depois do golpe contra o presidente Mohamed Mursi, a Irmandade Muçulmana foi banida como um grupo terrorista. Mais de mil pessoas foram mortas. As liberdades civis duramente conquistadas na Primavera Árabe, em 2011, foram suprimidas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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