Os Estados Unidos aproveitaram a reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para articular uma aliança para combater o Estado Islâmico. A Austrália, o Reino Unido, a França, o Canadá, a Alemanha, a Turquia, a Itália, a Polônia e a Dinamarca concordaram em apoiar grupos que lutam contra o EI no Iraque e na Síria.
"Não é uma política de contenção", esclareceu o secretário de Estado americano, John Kerry. O objetivo é acabar com o EI, descrito como um grupo "ambicioso e genocida, com um califado, quase um Estado e um exército irregular". Permitir sua sobrevivência "seria deixar um câncer que vai voltar para nos aterrorizar".
No momento, a proposta é apoiar as forças de segurança do Iraque e os guerrilheiros curdos, os peshmerga, e rebeldes moderados da Síria. Ao todo, estes grupos devem receber US$ 500 milhões dos EUA já em outubro. Depende apenas da aprovação do Congresso, praticamente certa depois que os jihadistas degolaram dois jornalistas americanos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
OTAN faz coalizão contra Estado Islâmico
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