Com 19,37 milhões sem emprego fixo, o desemprego bateu novo recorde nos 17 países da Zona do Euro, chegando a 12,2%, em abril de 2013, depois de registrar 12,1% em março. A situação é mais grave entre os jovens da Grécia; dois terços estão sem trabalho regular.
Na França, segunda maior economia da Eurozona, o total de desempregados bateu o recorde em abril. Na Itália, o desemprego é o maior em 36 anos; 40% dos jovens estão sem trabalho, informa a agência Reuters.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Talebã do Paquistão suspendem negociações de paz
Por causa da morte do seu subcomandante, Wali ur Rehman, num ataque de drones dos Estados Unidos, a milícia dos Talebã do Paquistão suspendeu as negociações de paz com o futuro primeiro-ministro Nawaz Sharif.
Um porta-voz de grupo terrorista acusou Sharif e as Forças Armadas do Paquistão de não pressionaram os EUA a parar com os ataques com aviões não tripulados.
Seis comandantes do grupo nomearam Khan Said como substituto de Rehman. A indicação não passou pelo comando central da milícia, criando a possibilidade de divisão.
Um porta-voz de grupo terrorista acusou Sharif e as Forças Armadas do Paquistão de não pressionaram os EUA a parar com os ataques com aviões não tripulados.
Seis comandantes do grupo nomearam Khan Said como substituto de Rehman. A indicação não passou pelo comando central da milícia, criando a possibilidade de divisão.
EUA liberam venda de alta tecnologia ao Irã
Os Estados Unidos suspenderam um embargo à venda de produtos de alta tecnologia como computadores e telefones celulares ao Irã em vigor desde 1992.
O objetivo é facilitar a comunicação entre oposicionistas às vésperas da eleição presidencial de 14 de junho de 2013.
O objetivo é facilitar a comunicação entre oposicionistas às vésperas da eleição presidencial de 14 de junho de 2013.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Assad afirma ter recebido mísseis russos
Em entrevista à televisão da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), o ditador da Síria, Bachar Assad, afirmou hoje ter recebido sistemas avançados de defesa antiaérea da Rússia, sua maior garantia contra uma intervenção militar estrangeira na guerra civil síria.
Foi em blefe. Na melhor das hipóteses, os mísseis S-300 chegarão à Síria dentro de alguns meses. Israel ameaça destruir as armas, capazes de mudar a correlação de forças entre os dois países.
Foi em blefe. Na melhor das hipóteses, os mísseis S-300 chegarão à Síria dentro de alguns meses. Israel ameaça destruir as armas, capazes de mudar a correlação de forças entre os dois países.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Hoje é aniversário da tomada de Constantinopla
Em 29 de maio de 1453, há 560 anos, o Império Otomano (turco), sob a liderança do sultão Mehmet II, tomava a cidade de Constantinopla, acabando com o Império Romano do Oriente ou Império Bizantino, que ajudara a preservar a tradição greco-romana durante a Idade Média.
É o marco do fim da era medieval na Europa. Constantinopla havia sido saqueda pelos cruzados, o que a enfraquecera. Os turcos continuaram avançando até cercar Viena, então capital do Império Austro-Húngaro, em 1529 e 1683, até começarem a recuar.
Com a queda de Contanstinopla, o Caminho da Seda, por onde Marco Polo fora à China no século 13, estava bloqueado. Fechada a passagem por terra no fim do Mar Mediterrâneo, a Europa se voltou para o Oceano Atlântico como via para chegar às riquezas do Oriente.
Começava a era das grandes navegações e da liderança de Portugal e Espanha na exploração da costa da África, na descoberta da América e do caminho marítimo para as Índias.
O Império Otomano acabou com a derrota na Primeira Guerra Mundial. Em 1930, a República da Turquia, que o sucedeu, mudou o nome da cidade para Istambul.
É o marco do fim da era medieval na Europa. Constantinopla havia sido saqueda pelos cruzados, o que a enfraquecera. Os turcos continuaram avançando até cercar Viena, então capital do Império Austro-Húngaro, em 1529 e 1683, até começarem a recuar.
Com a queda de Contanstinopla, o Caminho da Seda, por onde Marco Polo fora à China no século 13, estava bloqueado. Fechada a passagem por terra no fim do Mar Mediterrâneo, a Europa se voltou para o Oceano Atlântico como via para chegar às riquezas do Oriente.
Começava a era das grandes navegações e da liderança de Portugal e Espanha na exploração da costa da África, na descoberta da América e do caminho marítimo para as Índias.
O Império Otomano acabou com a derrota na Primeira Guerra Mundial. Em 1930, a República da Turquia, que o sucedeu, mudou o nome da cidade para Istambul.
Marcadores:
África,
América,
Cerco de Viena,
Constantinopla,
Cruzadas,
Espanha,
grandes navegações,
Império Bizantino,
Império Otomano,
Império Romano do Oriente,
Mehmet II,
Portugal,
Viena
Manuscritos de Timbuktu foram salvos em lombo de burro
Os manuscritos medievais da cidade histórica de Timbuktu revelam um Islã moderado, tolerante e aberto culturalmente. Por isso mesmo, ficaram em perigo quando extremistas muçulmanos tomaram o Norte do Máli, em abril de 2012, e começaram a destruir mesquitas e monumentos do sufismo, uma corrente muçulmana a que os salafistas se opõem.
Não foi a primeira vez. Sempre que estrangeiros invadiram Timbuktu, como os marroquinos no século 16 e o império francês no século 19, os moradores da cidade esconderam os documentos históricos em cavernas e salas secretas, ou os levaram para outro lugar.
Por mais de 60 anos, a família Haidara escondeu os manuscritos de Timbuktu do colonialismo francês em grandes baús metálicos e poços profundos. Só depois da independência do Mali, em 1960, eles voltaram a ser expostos publicamente.
No ano passado, teve de repetir a operação. Haidara comprou centenas de baús metálicos. Em maio, dezenas de milhares de páginas de documentos tinham sido removidos das bibliotecas de Timbuktu para lugares seguros na própria cidade.
A seguir, ele fugiu para Bamako, a capital do Mali, que não caiu em mãos dos extremistas muçulmanos. De lá, foi a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em busca de financiamento de um centro islâmico.
Haidara também pediu ajuda aos governos da Alemanha e da Holanda, e a representantes da Fundação Ford que encontrou em Lagos, na Nigéria. Ganhou US$ 425 mil do governo holandês e US$ 236 mil da fundação americana.
"É claro que os manuscritos estavam em perigo", reconhece Joseph Gitari, alto funcionário da Fundação Ford em Lagos, em entrevista ao Washington Post, que contou a história. "A narrativa dos manuscritos, seu foco em ciência, cultura e direito contradiz a posição ideológica dos grupos que tomaram o Norte do Mali."
Aí veio o momento Indiana Jones da retirada dos documentos. Numa noite de agosto de 2012, uma caravana de dez burros de Hassine Traoré salvou os manuscritos. A chuva fina ajudou. Os jihadistas preferiram ficar em casa e não em postos de controle nas estradas. Foram seis viagens de ida e volta até Bamako para transportar 45 mil páginas de valor histórico inestimável.
Não foi a primeira vez. Sempre que estrangeiros invadiram Timbuktu, como os marroquinos no século 16 e o império francês no século 19, os moradores da cidade esconderam os documentos históricos em cavernas e salas secretas, ou os levaram para outro lugar.
Por mais de 60 anos, a família Haidara escondeu os manuscritos de Timbuktu do colonialismo francês em grandes baús metálicos e poços profundos. Só depois da independência do Mali, em 1960, eles voltaram a ser expostos publicamente.
No ano passado, teve de repetir a operação. Haidara comprou centenas de baús metálicos. Em maio, dezenas de milhares de páginas de documentos tinham sido removidos das bibliotecas de Timbuktu para lugares seguros na própria cidade.
A seguir, ele fugiu para Bamako, a capital do Mali, que não caiu em mãos dos extremistas muçulmanos. De lá, foi a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em busca de financiamento de um centro islâmico.
Haidara também pediu ajuda aos governos da Alemanha e da Holanda, e a representantes da Fundação Ford que encontrou em Lagos, na Nigéria. Ganhou US$ 425 mil do governo holandês e US$ 236 mil da fundação americana.
"É claro que os manuscritos estavam em perigo", reconhece Joseph Gitari, alto funcionário da Fundação Ford em Lagos, em entrevista ao Washington Post, que contou a história. "A narrativa dos manuscritos, seu foco em ciência, cultura e direito contradiz a posição ideológica dos grupos que tomaram o Norte do Mali."
Aí veio o momento Indiana Jones da retirada dos documentos. Numa noite de agosto de 2012, uma caravana de dez burros de Hassine Traoré salvou os manuscritos. A chuva fina ajudou. Os jihadistas preferiram ficar em casa e não em postos de controle nas estradas. Foram seis viagens de ida e volta até Bamako para transportar 45 mil páginas de valor histórico inestimável.
Rebeldes sírios ameaçam levar guerra ao Líbano
Em resposta à intervenção da milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus) na guerra civil síria ao lado da ditadura de Bachar Assad, o Exército da Síria Livre ameaça atacar no Líbano, noticiou hoje a televisão árabe especializada em notícias Al Arabiya.
França prende acusado de esfaquear soldado
Um extremista muçulmano de 22 anos foi preso hoje na cidade de Verrière, na França, sob a acusação de ter esfaqueado um soldado do Exército em 25 de maio de 2013 no distrito empresarial de La Defense, em Paris.
Três dias antes, em ataque semelhante, dois islamitas radicais britânicos de origem nigeriana mataram um soldado do Exército Real, em Londres.
Três dias antes, em ataque semelhante, dois islamitas radicais britânicos de origem nigeriana mataram um soldado do Exército Real, em Londres.
FMI rebaixa expectativa de crescimento da China
O Fundo Monetário Internacional diminuiu de 8% para 7,75% sua previsão de crescimento para a Chna em 2013, anunciou hoje em Beijim o diretor-geral adjunto do FMI, Markus Rodlauer.
"Apesar das condições globais fracas e incertas, a economia chinesa deve crescer cerca de 7,75% neste ano", afirmou Rodlauer. "O ritmo da economia deve se acelerar moderadamente no segundo semestre, quando a recente expansão de crédito terá ganho tração e deve haver uma aceleração suave da economia global".
A inflação chinesa deve fechar o ano em 3% e o saldo das contas externas deve permanecer em 2,5% do produto interno bruto.
"Apesar das condições globais fracas e incertas, a economia chinesa deve crescer cerca de 7,75% neste ano", afirmou Rodlauer. "O ritmo da economia deve se acelerar moderadamente no segundo semestre, quando a recente expansão de crédito terá ganho tração e deve haver uma aceleração suave da economia global".
A inflação chinesa deve fechar o ano em 3% e o saldo das contas externas deve permanecer em 2,5% do produto interno bruto.
OCDE reduz previsão de crescimento mundial
Apesar da recuperação dos Estados Unidos e do Japão, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu sua expectativa de crescimento para a economia mundial prevendo um agravamento da recessão na Europa. O desemprego elevado continuará sendo o maior desafio para os países ricos.
A OCDE, um clube de países industrializados com sede em Paris, rebaixou de 3,4% para 3,1% sua previsão para o crescimento global em 2013 e de 4,2% para 4% sua expectativa para 2014, na comparação com a perspectiva econômica de seis meses atrás.
Para o Brasil, o crescimento esperado é de 2,9% em 2013 e de 3,5% em 2014.
Na Zona do Euro, a recessão em 2013 será de 0,6%, em vez de 0,1% como esperado antes. A região volta a crescer, 1,1%, em 2014.
Os EUA, derrubado o "muro orçamentário" com a previsão do Escritório de Orçamento do Congresso de forte queda no déficit público, devem avançar 1,9% em 2013 e 2,8% em 2014, na maior expansão desde 2005.
Com o programa de estímulo do primeiro-ministro Shinzo Abe, o Japão deve crescer 1,6% em 2013 e 1,4% em 2014.
"A economia global está se fortalecendo gradualmente, mas a retomada continua fraca e desigual", declarou o secretário-geral da OCDE, o espanhol Ángel Gurría ao lançar o relatório.
Sobre o Brasil, a OCDE observa que, "desde o fim de 2011, estímulos fiscais e monetários sustentam uma recuperação gradual, embora indicadores de curto prazo apontem incertezas significativas. Depois de vários anos dentro da faixa de tolerância, a inflação ultrapassou os 6,5% ao ano, limite superior da margem de tolerância a ser atingida no fim do ano, e as expectativas para a inflação em 2013 e 2014 permanecem acima da meta de 4,5% ao ano. O influxo de investimentos de carteira diminuiu e as medidas macroprudenciais adotadas para controlá-los foram desativados.
"A taxa básica de juros foi elevada em abril e a previsão é de novas altas para trazer a inflação de volta para a meta até o fim de 2014. Para incentivar o crescimento, os gargalos estruturais precisam ser reduzidos através de melhorias na infraestrutura, uma carga fiscal menor, menor complexidade do sistema de impostos e maior desenvolvimento do financiamento de longo prazo no mercado financeiro privado. Medidas para reduzir a concorrências das importações tendem, a médio prazo, a prejudicar a competitividade e devem ser reconsideradas."
A OCDE, um clube de países industrializados com sede em Paris, rebaixou de 3,4% para 3,1% sua previsão para o crescimento global em 2013 e de 4,2% para 4% sua expectativa para 2014, na comparação com a perspectiva econômica de seis meses atrás.
Para o Brasil, o crescimento esperado é de 2,9% em 2013 e de 3,5% em 2014.
Na Zona do Euro, a recessão em 2013 será de 0,6%, em vez de 0,1% como esperado antes. A região volta a crescer, 1,1%, em 2014.
Os EUA, derrubado o "muro orçamentário" com a previsão do Escritório de Orçamento do Congresso de forte queda no déficit público, devem avançar 1,9% em 2013 e 2,8% em 2014, na maior expansão desde 2005.
Com o programa de estímulo do primeiro-ministro Shinzo Abe, o Japão deve crescer 1,6% em 2013 e 1,4% em 2014.
"A economia global está se fortalecendo gradualmente, mas a retomada continua fraca e desigual", declarou o secretário-geral da OCDE, o espanhol Ángel Gurría ao lançar o relatório.
Sobre o Brasil, a OCDE observa que, "desde o fim de 2011, estímulos fiscais e monetários sustentam uma recuperação gradual, embora indicadores de curto prazo apontem incertezas significativas. Depois de vários anos dentro da faixa de tolerância, a inflação ultrapassou os 6,5% ao ano, limite superior da margem de tolerância a ser atingida no fim do ano, e as expectativas para a inflação em 2013 e 2014 permanecem acima da meta de 4,5% ao ano. O influxo de investimentos de carteira diminuiu e as medidas macroprudenciais adotadas para controlá-los foram desativados.
"A taxa básica de juros foi elevada em abril e a previsão é de novas altas para trazer a inflação de volta para a meta até o fim de 2014. Para incentivar o crescimento, os gargalos estruturais precisam ser reduzidos através de melhorias na infraestrutura, uma carga fiscal menor, menor complexidade do sistema de impostos e maior desenvolvimento do financiamento de longo prazo no mercado financeiro privado. Medidas para reduzir a concorrências das importações tendem, a médio prazo, a prejudicar a competitividade e devem ser reconsideradas."
Drone dos EUA mata subchefe dos Talebã do Paquistão
O subcomandante da milícia dos Talebã (Estudantes) do Paquistão, ligada à rede terrorista Al Caeda, Wali ur Rehman, foi morto hoje por um ataque de um avião não tripulado dos Estados Unidos no Waziristão do Norte, confirmaram três oficiais paquistaneses que servem na região. Outras seis pessoas foram mortas e quatro saíram feridas.
Desde o início do primeiro governo Barack Obama, em 2009, os EUA mataram mais de 4 mil pessoas com ataques de drones, principalmente em áreas tribais do Afeganistão e do Paquistão. Diante de críticas de juristas e defensores dos direitos humanos, há duas semanas, o presidente prometeu limitar o uso de drones, que são populares porque não colocam em risco vidas americanas.
Um dia depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, o Conselho de Segurança das Nações Unidas deu um aval para os EUA atacarem os responsáveis pela atrocidade. No discurso recente, Obama afirmou estar na hora de acabar com essa guerra sem fim, que dá poderes de guerra ao presidente permanentemente.
Desde o início do primeiro governo Barack Obama, em 2009, os EUA mataram mais de 4 mil pessoas com ataques de drones, principalmente em áreas tribais do Afeganistão e do Paquistão. Diante de críticas de juristas e defensores dos direitos humanos, há duas semanas, o presidente prometeu limitar o uso de drones, que são populares porque não colocam em risco vidas americanas.
Um dia depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, o Conselho de Segurança das Nações Unidas deu um aval para os EUA atacarem os responsáveis pela atrocidade. No discurso recente, Obama afirmou estar na hora de acabar com essa guerra sem fim, que dá poderes de guerra ao presidente permanentemente.
Lucro dos bancos bate recorde nos EUA
Com aumentos de tarifas e perdas menores com empréstimos a maus pagadores, a renda líquida dos bancos dos Estados Unidos chegou no primeiro trimestre de 2013 ao recorde trimestral de US$ 40,3 bilhões, anunciou há pouco a Corporação Federal de Garantia de Depósitos (FDIC). São 15,8% a mais do que os US$ 34,8 bilhões do primeiro trimestre do ano passado.
Cinco anos depois do auge da pior crise financeira desde a Grande Depressão (1929-39), a análise do setor revela desempenhos muito diferentes.
Só cerca de metade dos bancos americanos aumentou o lucro nos 12 meses até 31 de março de 2013. É a menor proporção desde 2009, que refletia o impacto do primeiro ano da Grande Recessão.
Depois de vários trimestres de alta, a concessão de novos empréstimos caiu.
Cinco anos depois do auge da pior crise financeira desde a Grande Depressão (1929-39), a análise do setor revela desempenhos muito diferentes.
Só cerca de metade dos bancos americanos aumentou o lucro nos 12 meses até 31 de março de 2013. É a menor proporção desde 2009, que refletia o impacto do primeiro ano da Grande Recessão.
Depois de vários trimestres de alta, a concessão de novos empréstimos caiu.
Suíça abre sigilo bancário à receita federal dos EUA
Em um passo para acabar com o sigilo bancário em vigor no país desde 1934, a Suíça fez um acordo com os Estados Unidos para que o Departamento da Justiça obtenha informações junto aos bancos suíços sobre pessoas com domicílio fiscal nos EUA suspeitas de sonegar impostos.
A proposta de acordo será submetida ao Parlamento neste ano, anunciou o Ministério das Finanças da Suíça.
O sigilo bancário foi introduzido em 1934 para proteger ativos ameaçados pelos Estados ameaçadores surgidos do comunismo, do fascismo e do nazismo.
Até os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, jornais conservadores americanos como The Wall St. Journal, porta-voz informal do centro financeiro de Nova York, defendiam os paraísos fiscais em nome da "privacidade financeira". Na guerra contra o terrorismo, ficou evidente a necessidade de combatê-los porque são os condutos por onde passa o dinheiro do crime e do terror.
Com a crise financeira internacional de 2008, entre as propostas discutidas pelo Grupo dos Vinte (19 países mais ricos do mundo e a União Europeia) para estabilizar o sistema financeiro internacional estava o fim dos paraísos fiscais. Quando a economia se recuperou, as reformas perderam o ímpeto. Mas a pressão para acabar com os paraísos fiscais está no ar. E a Suíça é o país-chave.
Se as autoridades dos EUA obtiveram um acordo, ameaçando impedir a participação dos bancos que não cooperassem no seu mercado financeiro, a União Europeia deve seguir o exemplo.
A proposta de acordo será submetida ao Parlamento neste ano, anunciou o Ministério das Finanças da Suíça.
O sigilo bancário foi introduzido em 1934 para proteger ativos ameaçados pelos Estados ameaçadores surgidos do comunismo, do fascismo e do nazismo.
Até os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, jornais conservadores americanos como The Wall St. Journal, porta-voz informal do centro financeiro de Nova York, defendiam os paraísos fiscais em nome da "privacidade financeira". Na guerra contra o terrorismo, ficou evidente a necessidade de combatê-los porque são os condutos por onde passa o dinheiro do crime e do terror.
Com a crise financeira internacional de 2008, entre as propostas discutidas pelo Grupo dos Vinte (19 países mais ricos do mundo e a União Europeia) para estabilizar o sistema financeiro internacional estava o fim dos paraísos fiscais. Quando a economia se recuperou, as reformas perderam o ímpeto. Mas a pressão para acabar com os paraísos fiscais está no ar. E a Suíça é o país-chave.
Se as autoridades dos EUA obtiveram um acordo, ameaçando impedir a participação dos bancos que não cooperassem no seu mercado financeiro, a União Europeia deve seguir o exemplo.
terça-feira, 28 de maio de 2013
"Revolução do Egito precisa de anos"
A democracia precisa de pelo menos quatro a cinco anos para se consolidar e terá de encontrar seu próprio modelo, afirmou hoje a professora e militante Rabab el-Mahdi, ao falar no seminário O Egito Após a Revolução: análise da atual conjuntura política, realizado no Rio de Janeiro pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e a Escola Superior de Propaganda e Marketing, na sede da ESPM.
"Um grande edifício desabou e a poeira ainda não assentou", disse a professora egípcia, falando da queda do ditador Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, depois de ficar quase 30 anos no poder. "A maior parte do que existia entrou em colapso. As revoluções são processos longos que levam anos. Não sou pessimista. Mas, nos próximos cinco anos, imagino que a situação não vá melhorar."
Rabab el-Mahdi apontou cinco desafios, "nem todos novos", para a revolução egípcia:
1. O Egito é uma sociedade pós-colonial. Os países árabes conquistaram a independência recentemente, no século 20. Há uma memória nítida do passado colonial. Isso levou ao nacionalismo árabe e ao islamismo político, duas tentativas de busca da identidade perdida.
Então, antes da construção institucional, a professora e militante entende que o Egito precisa resolver sua crise de identidade: "Quem somos nós? O que é uma sociedade islâmica? Como deve ser um Estado islâmico? O Irã, a Arábia Saudita e os países muçulmanos da Ásia têm respostas diferentes. O secularismo nos Estados Unidos é diferente do secularismo na França".
2. Há uma necessidade de reformas estruturais, mais do que questões de procedimentos. O que deve estar na Constituição? Que tipo de democracia queremos? Como tirar os militares da política? A democracia deve ser participativa ou representativa?
3. Há questões de distribuição do poder. Quem governa? Como produzir e distribuir a riqueza? "A revolução aconteceu porque o povo não queria mais autoritarismo nem desigualdade social. A economia global está em crise e o Egito não está realmente integrado. Temos uma crise de balanço de pagamento pós-revolução. Os serviços sociais, os serviços públicos, funcionam mal. Os gastos com saúde são menos de 5% do produto nacional bruto. O Estado está quase falido".
4. A revolução ocorreu dentro de uma dinâmica regional. O Egito é um país líder no mundo árabe. De um total de cerca de 300 milhões de árabes, 90 milhões são egípcios. "Há um excepcionalismo egípcio. Os egípcios se consideram superiores. Se os tunisianos fizeram [derrubaram a ditadura de Ben Ali], tínhamos de fazer também."
Houve um efeito-dominó que foi espalhando a revolta pelos países árabes. As guerras civis na Líbia e na Síria tiveram um efeito-antidominó. A Primavera Árabe acabou a caminho de Damasco.
Outra questão regional importante é a relação com Israel, onde, na opinião de Rabab el-Mahdi, "não há absolutamente livre escolha. O Egito é pressionado e manipulado para manter a estabilidade. Os EUA não querem uma nova Somália ou Afeganistão".
5. Falta organização às forças liberais e de esquerda da classe média urbana das grandes cidades egípcias que saiu às ruas e tomou as praças para exigir o fim da ditadura. Na visão da professora, há três principais atores:
• os militares, que mandam historicamente no Egito desde a revolução que derrubou a monarquia, em 1952, têm as armas e o apoio dos EUA;
• a Irmandade Muçulmana, que controla a Presidência e o Parlamento, tem apoio popular, "mas nem tanto, o suficiente para garantir suas vitórias eleitorais; e
• as oposições, que vão desde os salafistas que acusam a Irmandade de não ser suficientemente muçulmana, os liberais e as esquerdas, não estão organizadas.
Diante desses problemas, a professora El-Mahdi prevê:
1. Não vai haver estabilidade em curto prazo, nos próximos quatro ou cinco anos.
2. Não deve haver grandes mudanças nas relações com os EUA e Israel.
3. Há uma perspectiva de aumento das relações Sul-Sul.
O presidente Mohamed Mursi visitou o Irã, a China e o Brasil.
Por fim, Rabab el-Mahdi comparou países muçulmanos a países católicos, normalmente sociedades que chamou de conservadoras. Na verdade, os partidos muçulmanos moderados representam o papel que a democracia cristã teve na democratização da Alemanha e da Itália depois da Segunda Guerra Mundial.
"Um grande edifício desabou e a poeira ainda não assentou", disse a professora egípcia, falando da queda do ditador Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, depois de ficar quase 30 anos no poder. "A maior parte do que existia entrou em colapso. As revoluções são processos longos que levam anos. Não sou pessimista. Mas, nos próximos cinco anos, imagino que a situação não vá melhorar."
Rabab el-Mahdi apontou cinco desafios, "nem todos novos", para a revolução egípcia:
1. O Egito é uma sociedade pós-colonial. Os países árabes conquistaram a independência recentemente, no século 20. Há uma memória nítida do passado colonial. Isso levou ao nacionalismo árabe e ao islamismo político, duas tentativas de busca da identidade perdida.
Então, antes da construção institucional, a professora e militante entende que o Egito precisa resolver sua crise de identidade: "Quem somos nós? O que é uma sociedade islâmica? Como deve ser um Estado islâmico? O Irã, a Arábia Saudita e os países muçulmanos da Ásia têm respostas diferentes. O secularismo nos Estados Unidos é diferente do secularismo na França".
2. Há uma necessidade de reformas estruturais, mais do que questões de procedimentos. O que deve estar na Constituição? Que tipo de democracia queremos? Como tirar os militares da política? A democracia deve ser participativa ou representativa?
3. Há questões de distribuição do poder. Quem governa? Como produzir e distribuir a riqueza? "A revolução aconteceu porque o povo não queria mais autoritarismo nem desigualdade social. A economia global está em crise e o Egito não está realmente integrado. Temos uma crise de balanço de pagamento pós-revolução. Os serviços sociais, os serviços públicos, funcionam mal. Os gastos com saúde são menos de 5% do produto nacional bruto. O Estado está quase falido".
4. A revolução ocorreu dentro de uma dinâmica regional. O Egito é um país líder no mundo árabe. De um total de cerca de 300 milhões de árabes, 90 milhões são egípcios. "Há um excepcionalismo egípcio. Os egípcios se consideram superiores. Se os tunisianos fizeram [derrubaram a ditadura de Ben Ali], tínhamos de fazer também."
Houve um efeito-dominó que foi espalhando a revolta pelos países árabes. As guerras civis na Líbia e na Síria tiveram um efeito-antidominó. A Primavera Árabe acabou a caminho de Damasco.
Outra questão regional importante é a relação com Israel, onde, na opinião de Rabab el-Mahdi, "não há absolutamente livre escolha. O Egito é pressionado e manipulado para manter a estabilidade. Os EUA não querem uma nova Somália ou Afeganistão".
5. Falta organização às forças liberais e de esquerda da classe média urbana das grandes cidades egípcias que saiu às ruas e tomou as praças para exigir o fim da ditadura. Na visão da professora, há três principais atores:
• os militares, que mandam historicamente no Egito desde a revolução que derrubou a monarquia, em 1952, têm as armas e o apoio dos EUA;
• a Irmandade Muçulmana, que controla a Presidência e o Parlamento, tem apoio popular, "mas nem tanto, o suficiente para garantir suas vitórias eleitorais; e
• as oposições, que vão desde os salafistas que acusam a Irmandade de não ser suficientemente muçulmana, os liberais e as esquerdas, não estão organizadas.
Diante desses problemas, a professora El-Mahdi prevê:
1. Não vai haver estabilidade em curto prazo, nos próximos quatro ou cinco anos.
2. Não deve haver grandes mudanças nas relações com os EUA e Israel.
3. Há uma perspectiva de aumento das relações Sul-Sul.
O presidente Mohamed Mursi visitou o Irã, a China e o Brasil.
Por fim, Rabab el-Mahdi comparou países muçulmanos a países católicos, normalmente sociedades que chamou de conservadoras. Na verdade, os partidos muçulmanos moderados representam o papel que a democracia cristã teve na democratização da Alemanha e da Itália depois da Segunda Guerra Mundial.
Rússia vende mísseis antiaéreos para Síria
Para impedir uma intervenção militar ocidental na Síria, a Rússia está vendendo sistemas avançados de defesa antiaérea à ditadura de Bachar Assad. Israel, que atacou a Síria sem reação nos últimos anos, protestou.
O negócio foi anunciado oficialmente hoje, um dia depois que a União Europeia suspendeu o embargo à venda de armas à Síria. Isso permitiria a países interessados em armar os rebeldes que lutam contra o regime, como a França e o Reino Unido.
A Rússia alega estar vendendo armas para um governo legítimo. Ignora as alegações dos Estados Unidos e da Europa de que seu aliado Assad perdeu a legitimidade ao atacar seu próprio povo sistematicamente.
Desde a Guerra Fria, a Rússia mantém uma base naval na Síria, sua única no Mar Mediterrâneo. Não quer perder o aliado nem a base, muito menos ver o aumento da influência ocidental no Oriente Médio.
Ao mesmo tempo, a Síria é a única aliada árabe do regime fundamentalista do Irã, que apoia Assad com armas e tropas de elite de sua Guarda Revolucionária. A milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá, patrocinada pelo Irã e a Síria, também entrou decidicamente na guerra civil nas últimas semanas.
O negócio foi anunciado oficialmente hoje, um dia depois que a União Europeia suspendeu o embargo à venda de armas à Síria. Isso permitiria a países interessados em armar os rebeldes que lutam contra o regime, como a França e o Reino Unido.
A Rússia alega estar vendendo armas para um governo legítimo. Ignora as alegações dos Estados Unidos e da Europa de que seu aliado Assad perdeu a legitimidade ao atacar seu próprio povo sistematicamente.
Desde a Guerra Fria, a Rússia mantém uma base naval na Síria, sua única no Mar Mediterrâneo. Não quer perder o aliado nem a base, muito menos ver o aumento da influência ocidental no Oriente Médio.
Ao mesmo tempo, a Síria é a única aliada árabe do regime fundamentalista do Irã, que apoia Assad com armas e tropas de elite de sua Guarda Revolucionária. A milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá, patrocinada pelo Irã e a Síria, também entrou decidicamente na guerra civil nas últimas semanas.
Preço das casas nos EUA têm maior alta em 7 anos
O preço médio dos imóveis residenciais avançou 10,9% em março em 20 regiões metropolitanas dos Estados Unidos na comparação anual, indica o índice S&P/Case-Shiller. Foi a maior alta em quase sete anos, um sinal de recuperação do setor habitacional, onde começou a pior crise econômico-financeira internacional depois da Grande Depressão (1929-39).
Os preços ainda estão 28% abaixo do pico, registrado em 2006. Há um ano, estavam 35% mais baratos.
Os preços ainda estão 28% abaixo do pico, registrado em 2006. Há um ano, estavam 35% mais baratos.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Le Monde testemunha ataque químico na Síria
Não houve explosão nem cheiro nem o ruído de escapamento de gás, apenas um clique. Não havia nada de espetacular nem detectável.
"Pensamos que era mais uma bomba que não explodira e ninguém deu atenção", declarou Omar Haidar, comandante da Brigada Tahrir al-Cham (Libertação da Síria) no bairro de Jobar, na entrada de Damasco, está a menos de 500 metros da Praça dos Abássidas, no centro da capital da Síria.
Logo apareceram os sintomas. Os homens tossiam violentamente. Os olhos ficaram vermelhos, as pupilas se contraíram ao extremo, a visão se obscureceu. Em seguida, vieram as dificuldades respiratórias, às vezes agudas, o vômito, as convulsões. Era preciso socorrer os combates mais atingidos, descrevem dois repórteres do jornal francês Le Monde, que ficaram dois meses clandestinamente na Síria para confirmar o uso de armas químicas pela ditadura de Bachar Assad.
Em agosto de 2012, o presidente Barack Obama advertiu Assad que o uso de armas químicas seria um sinal vermelho além do qual os Estados Unidos interviriam na guerra civil síria. Receoso de se envolver em outra guerra no Oriente Médio, Obama hesita.
Quando seu próprio governo confirmou as denúncias feitas inicialmente pela França, o Reino Unido e Israel, o presidente americano pediu confirmação às Nações Unidas. Se os ataques químicos forem comprovados, Obama promete consultar os aliados.
No momento, a diplomacia dos EUA negocia com a Rússia, única grande potência que apoia Assad, a realização de uma conferência internacional sobre a paz na Síria. A França vetou a participação do Irã, principal aliado do regime sírio no Oriente Médio.
As opções para intervir são enviar tropas, impor uma zona de exclusão aérea para impedir a ditadura de atacar pelo ar ou armar os rebeldes. Esta última possibilidade está sendo examinada hoje pelo Conselho de Ministros da União Europeia. Traz o risco de que as armas caiam em mãos de terroristas muçulmanos.
O Exército de Israel já estaria preparando uma grande operação militar para tentar assumir o controle do arsenal de armas químicas em caso de queda de Assad.
"Pensamos que era mais uma bomba que não explodira e ninguém deu atenção", declarou Omar Haidar, comandante da Brigada Tahrir al-Cham (Libertação da Síria) no bairro de Jobar, na entrada de Damasco, está a menos de 500 metros da Praça dos Abássidas, no centro da capital da Síria.
Logo apareceram os sintomas. Os homens tossiam violentamente. Os olhos ficaram vermelhos, as pupilas se contraíram ao extremo, a visão se obscureceu. Em seguida, vieram as dificuldades respiratórias, às vezes agudas, o vômito, as convulsões. Era preciso socorrer os combates mais atingidos, descrevem dois repórteres do jornal francês Le Monde, que ficaram dois meses clandestinamente na Síria para confirmar o uso de armas químicas pela ditadura de Bachar Assad.
Em agosto de 2012, o presidente Barack Obama advertiu Assad que o uso de armas químicas seria um sinal vermelho além do qual os Estados Unidos interviriam na guerra civil síria. Receoso de se envolver em outra guerra no Oriente Médio, Obama hesita.
Quando seu próprio governo confirmou as denúncias feitas inicialmente pela França, o Reino Unido e Israel, o presidente americano pediu confirmação às Nações Unidas. Se os ataques químicos forem comprovados, Obama promete consultar os aliados.
No momento, a diplomacia dos EUA negocia com a Rússia, única grande potência que apoia Assad, a realização de uma conferência internacional sobre a paz na Síria. A França vetou a participação do Irã, principal aliado do regime sírio no Oriente Médio.
As opções para intervir são enviar tropas, impor uma zona de exclusão aérea para impedir a ditadura de atacar pelo ar ou armar os rebeldes. Esta última possibilidade está sendo examinada hoje pelo Conselho de Ministros da União Europeia. Traz o risco de que as armas caiam em mãos de terroristas muçulmanos.
O Exército de Israel já estaria preparando uma grande operação militar para tentar assumir o controle do arsenal de armas químicas em caso de queda de Assad.
União Africana vai criar força militar de reação rápida
A União Africana, que está completando 50 anos, vai criar uma força de reação rápida para intervir em crises no continente como golpes de Estado, guerras, massacres e rebeliões, anunciou seu presidente, o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemarian Desalegn.
O principal objetivo da Capacidade Africana para Resposta Imediata a Crises será reduzir a dependência do continente de ajuda militar externa, na maioria dos casos oferecida pelas antigas potências coloniais.
Quando nasceu, em 1963, como Organização de Unidade Africana, a UA decidiu aceitar as fronteiras nacionais impostas pelo colonialismo europeu por dois motivos. Primeiro, a unidade do continente iria além das fronteiras artificiais. Segundo, os novos países independentes sabiam que as disputas sobre limites levariam a guerras sem fim.
A organização tem sede na Etiópia por causa de sua luta histórica contra o imperialismo europeu, especialmente depois da invasão do país, em 1935 e 1936, pela Itália fascista de Benito Mussolini. Isso levou o imperador Hailé Salassié a percorrer o mundo em defesa da soberania nacional, tornando-o um ídolo na África.
De modo geral, os países africanos apoiam a UA, mas o bloco regional não tem muita força porque seus membros não querem ceder poderes a uma entidade supranacional nem aceitar sua interferência em questões internas. A soberania nacional ainda fala mais alto.
O principal objetivo da Capacidade Africana para Resposta Imediata a Crises será reduzir a dependência do continente de ajuda militar externa, na maioria dos casos oferecida pelas antigas potências coloniais.
Quando nasceu, em 1963, como Organização de Unidade Africana, a UA decidiu aceitar as fronteiras nacionais impostas pelo colonialismo europeu por dois motivos. Primeiro, a unidade do continente iria além das fronteiras artificiais. Segundo, os novos países independentes sabiam que as disputas sobre limites levariam a guerras sem fim.
A organização tem sede na Etiópia por causa de sua luta histórica contra o imperialismo europeu, especialmente depois da invasão do país, em 1935 e 1936, pela Itália fascista de Benito Mussolini. Isso levou o imperador Hailé Salassié a percorrer o mundo em defesa da soberania nacional, tornando-o um ídolo na África.
De modo geral, os países africanos apoiam a UA, mas o bloco regional não tem muita força porque seus membros não querem ceder poderes a uma entidade supranacional nem aceitar sua interferência em questões internas. A soberania nacional ainda fala mais alto.
Marcadores:
Capacidade Africana para Resposta Imediata a Crises,
crises,
Etiópia,
golpe militar,
Guerra,
Hailemarian Desalegn,
Massacre,
OUA,
rebelião,
UA,
União Africana
Atentados matam 65 pessoas em Bagdá
Uma série de explosões de 11 carros-bomba abalou hoje a capital do Iraque, matando 65 pessoas e ferindo outras 150, informam as agências de notícias internacionais citando como fontes hospitais e a polícia. Os alvos foram feiras livres e zonas de comércio de bairros de maioria xiita.
Nenhum grupo reivindicou a autoria dos atentados. As principais suspeitas recaem sobre grupos fundamentalistas muçulmanos sunitas ligados à rede terrorista Al Caeda interessados em acirrar o conflito sectário com os xiitas no momento em que a guerra civil na vizinha Síria aprofunda a divisão entre as duas principais correntes do islamismo, capaz de levar a uma conflagração geral no Oriente Médio.
Nenhum grupo reivindicou a autoria dos atentados. As principais suspeitas recaem sobre grupos fundamentalistas muçulmanos sunitas ligados à rede terrorista Al Caeda interessados em acirrar o conflito sectário com os xiitas no momento em que a guerra civil na vizinha Síria aprofunda a divisão entre as duas principais correntes do islamismo, capaz de levar a uma conflagração geral no Oriente Médio.
domingo, 26 de maio de 2013
Foguetes atacam quartel-general do Hesbolá
Quatro foguetes foram disparados hoje contra o quartel-general da milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), em Beirute, aumentando o envolvimento do Líbano na guerra civil da Síria um dia depois que o líder do grupo extremista muçulmano, xeque Hassan Nasrallah, prometeu defender até o fim a ditadura de Bachar Assad. Cinco pessoas saíram feridas, entre elas três sírios.
No sábado, Nasrallah confirmou oficialmente a participação do Hesbolá na luta ao lado de Assad para impedir que um de seus maiores patrocinadores seja derrubado. Como o risco de engolfar o Líbano na guerra civil síria é enorme, a conclusão dos analistas é que Nasrallah, assim como Assad, está lutando por sua sobrevivência física e política, o que torna o conflito mais radical.
O Hesbolá se preocupa sobretudo com a expansão do fundamentalismo sunita de grupos como a Frente al-Nusra (Frente da Vitória), ligada à rede terrorista Al Caeda, um dos mais ativos e eficientes militarmente na guerra civil da Síria.
No sábado, Nasrallah confirmou oficialmente a participação do Hesbolá na luta ao lado de Assad para impedir que um de seus maiores patrocinadores seja derrubado. Como o risco de engolfar o Líbano na guerra civil síria é enorme, a conclusão dos analistas é que Nasrallah, assim como Assad, está lutando por sua sobrevivência física e política, o que torna o conflito mais radical.
O Hesbolá se preocupa sobretudo com a expansão do fundamentalismo sunita de grupos como a Frente al-Nusra (Frente da Vitória), ligada à rede terrorista Al Caeda, um dos mais ativos e eficientes militarmente na guerra civil da Síria.
sábado, 25 de maio de 2013
Síria bombardeia Al-Kussair após uma semana de batalha
Depois de uma semana de intensos combates, o Exército da Síria bombardeou hoje a cidade estratégica de Al-Kussair, que fica no Leste do país, perto da fronteira com o Líbano. A ditadura de Bachar Assad conta com o apoio da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) e da brigada Al-Kods, tropa de elite da Guarda Revolucionária do Irã.
Enquanto a televisão estatal fala num avanço gradual das forças governistas, os rebeldes afirmam que estão mantendo suas posições. A cidade é estratégica por fica num corredor próximo à fronteira do Líbano, na região onde se concentra a minoria alauíta, dominante no regime sírio.
Pelo menos quatro pessoas foram mortas hoje pelo fogo de franco atiradores, elevando para mais de 100 o total de mortos em uma semana de batalha em Al-Kussair, além de mais de 200 feridos. Só o Hesbolá perdeu 79 homens.
Hoje o líder do Hesbolá, xeque Hassan Nasrallah, reafirmou o compromisso de lutar até o fim por seu aliado e patrocinador Bachar Assad.
Com a intervenção decidida do Hesbolá, a guerra civil síria vazou para o Líbano, acirrando o conflito sectário entre sunitas e xiitas. Alguns rebeldes que fugiram da Batalha de Al-Kussair se juntaram aos salafistas de Trípoli, a segunda maior cidade libanesa, para impedir o Hesbolá de se concentrar apenas na guerra civil síria. Pelo menos três soldados do Exército do Líbano foram mortos em choques na cidade.
Enquanto a televisão estatal fala num avanço gradual das forças governistas, os rebeldes afirmam que estão mantendo suas posições. A cidade é estratégica por fica num corredor próximo à fronteira do Líbano, na região onde se concentra a minoria alauíta, dominante no regime sírio.
Pelo menos quatro pessoas foram mortas hoje pelo fogo de franco atiradores, elevando para mais de 100 o total de mortos em uma semana de batalha em Al-Kussair, além de mais de 200 feridos. Só o Hesbolá perdeu 79 homens.
Hoje o líder do Hesbolá, xeque Hassan Nasrallah, reafirmou o compromisso de lutar até o fim por seu aliado e patrocinador Bachar Assad.
Com a intervenção decidida do Hesbolá, a guerra civil síria vazou para o Líbano, acirrando o conflito sectário entre sunitas e xiitas. Alguns rebeldes que fugiram da Batalha de Al-Kussair se juntaram aos salafistas de Trípoli, a segunda maior cidade libanesa, para impedir o Hesbolá de se concentrar apenas na guerra civil síria. Pelo menos três soldados do Exército do Líbano foram mortos em choques na cidade.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Ordens de bens duráveis superam previsão nos EUA
Os encomendas de produtos duráveis, com mais de três anos de uso, à indústria dos Estados Unidos cresceram 3,3% em abril de 2013, superando a expectativa dos economistas, que era de apenas 1,5%. É mais um sinal de resistência da recuperação da economia americana, apesar dos cortes nos gastos públicos, da desaceleração na China e persistência da recessão na Europa.
A boa notícia suavizou o declínio da Bolsa de Valores de Nova York, que está hoje no terceiro dia de queda porque o presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, Ben Bernanke, falou em reduzir o programa de compra de títulos para jogar mais dinheiro em circulação, a indústria chinesa deu sinais de recuo e os juros pagos para financiar a dívida do Japão subiram.
Com os cortes de despesas militares, as vendas de bens de capital do setor de defesa recuaram 5,6%, noticiou a agência Reuters.
A boa notícia suavizou o declínio da Bolsa de Valores de Nova York, que está hoje no terceiro dia de queda porque o presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, Ben Bernanke, falou em reduzir o programa de compra de títulos para jogar mais dinheiro em circulação, a indústria chinesa deu sinais de recuo e os juros pagos para financiar a dívida do Japão subiram.
Com os cortes de despesas militares, as vendas de bens de capital do setor de defesa recuaram 5,6%, noticiou a agência Reuters.
Terrorismo suicida mata pelo menos 25 no Níger
Uma série de atentados terroristas suicidas contra um quartel e uma base militar, matou pelo menos 25 pessoas e feriram outras 30 ontem, admitiu o ministro da Defesa do Níger, Mahamadou Karidjo.
O objetivo declarado foi retaliar o governo do país pelo apoio à intervenção militar da França para combater extremistas muçulmanos no Norte do Mali.
O objetivo declarado foi retaliar o governo do país pelo apoio à intervenção militar da França para combater extremistas muçulmanos no Norte do Mali.
Manifestantes incendeiam escolas e delegacia na Suécia
Na quinta noite seguida de violentos protestos depois de morte de um imigrantes, jovens de origem estrangeira tocaram fogo em pelo menos nove carros, duas escolas e uma delegacia de polícia de Estocolmo, a capital da Suécia.
A revolta na periferia da capital sueca reflete o descontentamento com a situação socioeconômica dos imigrantes e seus descendentes, que sofrem muito mais com a crise mundial. Cerca de 15% dos 9,5 milhões de habitantes suecos nasceram no exterior ou são descendentes de imigrantes ou refugiados de guerras na Somália, Etiópia, Irã, Iraque e Afeganistão.
Nos anos 70, durante a ditadura militar brasileira, muitos adversários do regime se exilaram na Suécia.
O problema agora é que a maioria dos suecos étnicos foi poupada pela crise. Seu desemprego está em torno de 6%, enquanto entre os imigrantes e seus descendentes chega a 15%.
A revolta na periferia da capital sueca reflete o descontentamento com a situação socioeconômica dos imigrantes e seus descendentes, que sofrem muito mais com a crise mundial. Cerca de 15% dos 9,5 milhões de habitantes suecos nasceram no exterior ou são descendentes de imigrantes ou refugiados de guerras na Somália, Etiópia, Irã, Iraque e Afeganistão.
Nos anos 70, durante a ditadura militar brasileira, muitos adversários do regime se exilaram na Suécia.
O problema agora é que a maioria dos suecos étnicos foi poupada pela crise. Seu desemprego está em torno de 6%, enquanto entre os imigrantes e seus descendentes chega a 15%.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Suspeitos de ataque terrorista disputam presidência do Irã
Dois suspeitos do atentado a bomba contra um centro cultural israelita que matou 85 pessoas e feriu outras 300 em Buenos Aires em 1994 são candidatos à Presidência do Irã na eleição de 14 de junho de 2013.
O ex-ministro do Exterior Ali Akbar Velayati e o ex-comandante da Guarda Revolucionária Mohsen Rezai são acusados de planejar o ataque, que teria sido cometido por membros da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus). O ex-presidente Ali Akbar Hachemi Rafsanjani, denunciado pela Justiça da Argentina, teve sua candidatura barrada pelo Conselho dos Guardiães da Revolução Islâmica.
Há uma ordem internacional de prisão contra Rezai em poder da Interpol (Polícia Internacional). Desde 2007, seis iranianos estão na lista de procurados da Interpol por causa do ataque contra a AMIA, inclusive o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi.
Mesmo assim, provavelmente a pedido do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, que fez uma aliança com o Irã baseada no antiamericanismo, a Argentina fez um acordo com o Irã para realizar uma investigação conjunta do atentado. O governo Cristina Kirchner ainda não recebeu nenhuma "notificação formal" do regime fundamentalista iraniano confirmando a aprovação do acordo em Teerã.
O Irã também é suspeito do ataque com carro-bomba contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, em 1992, quando 29 pessoas morreram e outras 242 saíram feridas. A comunidade judaica argentina ficou revoltada com os acordos.
O ex-ministro do Exterior Ali Akbar Velayati e o ex-comandante da Guarda Revolucionária Mohsen Rezai são acusados de planejar o ataque, que teria sido cometido por membros da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus). O ex-presidente Ali Akbar Hachemi Rafsanjani, denunciado pela Justiça da Argentina, teve sua candidatura barrada pelo Conselho dos Guardiães da Revolução Islâmica.
Há uma ordem internacional de prisão contra Rezai em poder da Interpol (Polícia Internacional). Desde 2007, seis iranianos estão na lista de procurados da Interpol por causa do ataque contra a AMIA, inclusive o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi.
Mesmo assim, provavelmente a pedido do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, que fez uma aliança com o Irã baseada no antiamericanismo, a Argentina fez um acordo com o Irã para realizar uma investigação conjunta do atentado. O governo Cristina Kirchner ainda não recebeu nenhuma "notificação formal" do regime fundamentalista iraniano confirmando a aprovação do acordo em Teerã.
O Irã também é suspeito do ataque com carro-bomba contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, em 1992, quando 29 pessoas morreram e outras 242 saíram feridas. A comunidade judaica argentina ficou revoltada com os acordos.
China vai enviar 500 soldados para força de paz no Mali
A China se ofereceu para mandar 500 soldados do Exército Popular de Libertação para a força de paz das Nações Unidas no Mali quando acabar a intervenção militar da França, que enviou tropas para combater uma ofensiva de extremistas muçulmanos.
Será a maior contribuição da China a uma missão de paz da ONU, mais um sinal do envolvimento cada vez maior do país em questões internacionais.
Há duas semanas, o novo presidente chinês, Xi Jinping, recebeu em Beijim o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, numa primeira tentativa de mediar o conflito israelo-palestino e pacificar o Oriente Médio, de onde vem boa parte do petróleo necessário para movimentar sua economia.
Será a maior contribuição da China a uma missão de paz da ONU, mais um sinal do envolvimento cada vez maior do país em questões internacionais.
Há duas semanas, o novo presidente chinês, Xi Jinping, recebeu em Beijim o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, numa primeira tentativa de mediar o conflito israelo-palestino e pacificar o Oriente Médio, de onde vem boa parte do petróleo necessário para movimentar sua economia.
Marcadores:
Autoridade Nacional Palestina,
Benjamin Netanyahu,
China,
força de paz,
Israel,
Mahmoud Abbas,
Mali,
ONU,
Oriente Médio,
Processo de Paz,
Xi Jinping
Eurozona ruma para sétimo trimestre de contração
O conjunto dos 17 países da União Europeia que usam o euro como moeda devem ter neste segundo trimestre de 2013 seu sétimo trimestre consecutivo de queda na produção econômica, mas a recessão se suavizou um pouco em maio, indicou hoje a empresa de consultoria Markit.
A leitura do índice de gerentes compras composto de atividade global ficou em 47,7, o mais alto em três meses, acima dos 46,9 de abril. Isso sinaliza uma melhora, mas números abaixo de 50 confirmam que a Zona do Euro continua em recessão.
No setor de serviços, o índice subiu de 47 em abril para 47,5 em maio. É o mais alto em três meses. A indústria também registrou o melhor resultado em três meses, passando de 46,7 para 47,8.
A leitura do índice de gerentes compras composto de atividade global ficou em 47,7, o mais alto em três meses, acima dos 46,9 de abril. Isso sinaliza uma melhora, mas números abaixo de 50 confirmam que a Zona do Euro continua em recessão.
No setor de serviços, o índice subiu de 47 em abril para 47,5 em maio. É o mais alto em três meses. A indústria também registrou o melhor resultado em três meses, passando de 46,7 para 47,8.
Produção industrial da China cai
A produção da indústria manufatureira da China recuou em maio de 2013 pela primeira vez desde outubro de 2012, indica o índice de gerentes de compras do banco HSBC, que ficou em 49,6. Números abaixo de 50 indicam contração.
O mau desempenho da segunda maior economia do mundo abala o mercado financeiro no mundo inteiro. A Bolsa de Valores de Tóquio caiu 7,32% por causa da crise em seu segundo maior mercado de exportação.
No primeiro trimestre, o produto interno bruto chinês cresceu num ritmo anual de 7,7%, uma pequena queda em relação aos 7,9% do último trimestre do ano passado. Em 2012, a China avançou 7,8%, a menor expansão em 13 anos.
A meta oficial de crescimento do PIB para 2013 é de 7,5%, a mesma do ano passado.
O mau desempenho da segunda maior economia do mundo abala o mercado financeiro no mundo inteiro. A Bolsa de Valores de Tóquio caiu 7,32% por causa da crise em seu segundo maior mercado de exportação.
No primeiro trimestre, o produto interno bruto chinês cresceu num ritmo anual de 7,7%, uma pequena queda em relação aos 7,9% do último trimestre do ano passado. Em 2012, a China avançou 7,8%, a menor expansão em 13 anos.
A meta oficial de crescimento do PIB para 2013 é de 7,5%, a mesma do ano passado.
Reino Unido identifica soldado morto pelo terror
Lee Rigby |
Rigby nasceu na Grande Manchester. Estava no Exército Real britânico desde 2005. Fazia parte do 2º Regimento Real de Fuzileiros e serviu no Afeganistão.
O suspeito que declarou diante das câmeras, com facas e mãos sujas de sangue, ter agido para vingar mortes de muçulmanos foi identificado como Michael Adebolajo, de 28 anos.
Fontes da polícia disseram que os dois suspeitos foram alvo de "várias investigações" que não revelaram que eles planejavam um ataque. Adebolajo chegou a ser preso em 2006 durante protestos contra a publicação de caricaturas do profeta Maomé por um jornal dinamarquês.
"Não vamos nos acovardar com esse tipo de ação terrorista", declarou hoje o ministro da Defesa, Philip Hammond, citado pela TV pública britânica BBC. "Este foi um assassinato sem sentido de um soldado que serviu fielmente numa variedade de missões, inclusive no Afeganistão".
O primeiro-ministro David Cameron afirmou que os dois suspeitos agiram sozinhos, mas a polícia britânica prendeu mais dois suspeitos hoje, um homem e uma mulher, ambos de 29 anos.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Suécia prende oito na terceira noite de distúrbios violentos
A polícia da Suécia prendeu ontem oito jovens de origem estrangeira suspeitos de participar de violentos protestos de rua, que se repetiram pela terceira noite seguida em Estocolmo. Na noite de ontem e madrugada de hoje, houve distúrbios em pelo menos nove bairros da periferia da capital sueca.
A violência explodiu depois que um homem foi morto pela polícia. Os manifestantes incendiaram carros e atacaram a polícia e os bombeiros com pedradas.
A violência explodiu depois que um homem foi morto pela polícia. Os manifestantes incendiaram carros e atacaram a polícia e os bombeiros com pedradas.
Terroristas matam soldado em Londres
Um soldado do Exército Real britânico foi morto a facadas hoje no bairro de Woolwich, em Londres, por dois homens que gritaram "Alá é grande" e pediram a outras pessoas que gravassem uma mensagem em vídeo apresentando-se como extremistas decididos a vingar as mortes de muçulmanos.
"Nós matamos aquele homem. Isso vai continuar acontecendo enquanto muçulmanos estiverem morrendo. Derrubem o seu governo. Ele não se preocupa com vocês. Agora é olho por olho e dente por dente", declarou o terrorista, com uma faca e um facão de cozinha (cutelo) mas mãos ensanguentadas.
Uma testemunha contou que eles atacaram a vítima como quem corta um pedaço de carne. Ele e seu comparsa foram baleados e presos pela polícia. Pareciam orgulhosos com seu ato homicida.
Durante visita a Paris, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, deplorou a ação criminosa. Ele suspendeu a viagem à França e voltou imediatamente a Londres, onde já presidiu a uma reunião ministerial de emergência para discutir o ataque.
Embora os dois homens possam não ter ligação direta com nenhuma organização terrorista, o ataque à Maratona de Boston, em 15 de abril de 2013, e o de hoje contra Londres podem apontar uma nova tendência. Sem condições de realizar ações espetaculares como os atentados de 11 de setembro de 2001, os jihadistas inspirados pela rede terrorista Al Caeda estão dispostos a agir sozinhos ou em grupos muito pequenos. Assim, é muito mais difícil pegá-los.
Confira o vídeo com a declaração de um dos terroristas no jornal inglês The Guardian.
Os suspeitos seriam de origem nigeriana. Há um grupo extremista muçulmano chamado Boko Haram em atividade no Norte e Nordeste da Nigéria que está sendo alvo de uma ofensiva do Exército, que costuma agir com brutalidade contra rebeldes. O ataque em Londres pode ter sido uma reação desesperada a um conflito africano enquadrado na luta dos jihadistas contra o Ocidente, como se fosse uma obrigação matar inocentes para vingar as mortes de muçulmanos em guerras.
"Nós matamos aquele homem. Isso vai continuar acontecendo enquanto muçulmanos estiverem morrendo. Derrubem o seu governo. Ele não se preocupa com vocês. Agora é olho por olho e dente por dente", declarou o terrorista, com uma faca e um facão de cozinha (cutelo) mas mãos ensanguentadas.
Uma testemunha contou que eles atacaram a vítima como quem corta um pedaço de carne. Ele e seu comparsa foram baleados e presos pela polícia. Pareciam orgulhosos com seu ato homicida.
Durante visita a Paris, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, deplorou a ação criminosa. Ele suspendeu a viagem à França e voltou imediatamente a Londres, onde já presidiu a uma reunião ministerial de emergência para discutir o ataque.
Embora os dois homens possam não ter ligação direta com nenhuma organização terrorista, o ataque à Maratona de Boston, em 15 de abril de 2013, e o de hoje contra Londres podem apontar uma nova tendência. Sem condições de realizar ações espetaculares como os atentados de 11 de setembro de 2001, os jihadistas inspirados pela rede terrorista Al Caeda estão dispostos a agir sozinhos ou em grupos muito pequenos. Assim, é muito mais difícil pegá-los.
Confira o vídeo com a declaração de um dos terroristas no jornal inglês The Guardian.
Os suspeitos seriam de origem nigeriana. Há um grupo extremista muçulmano chamado Boko Haram em atividade no Norte e Nordeste da Nigéria que está sendo alvo de uma ofensiva do Exército, que costuma agir com brutalidade contra rebeldes. O ataque em Londres pode ter sido uma reação desesperada a um conflito africano enquadrado na luta dos jihadistas contra o Ocidente, como se fosse uma obrigação matar inocentes para vingar as mortes de muçulmanos em guerras.
"Não temos tempo para desculpas", adverte Obama
Ao falar numa cerimônia de formatura do Morehouse College, uma faculdade frequentada historicamente por negros nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama alertou os formandos que as novas gerações de afro-americanos precisam se qualificar pessoal e profissionalmente.
"Não temos tempo para desculpas", afirmou Obama, "não porque o amargo legado da escravidão e da discriminação tenham desaparecido inteiramente; eles não desapareceram. É que no mundo de hoje, hiperconectado e hipercompetitivo, com um bilhão de jovens da China, da Índia e do Brasil entrando no mercado de trabalho global junto com vocês, ninguém vai lhes dar nada que vocês não conquistem".
"Não temos tempo para desculpas", afirmou Obama, "não porque o amargo legado da escravidão e da discriminação tenham desaparecido inteiramente; eles não desapareceram. É que no mundo de hoje, hiperconectado e hipercompetitivo, com um bilhão de jovens da China, da Índia e do Brasil entrando no mercado de trabalho global junto com vocês, ninguém vai lhes dar nada que vocês não conquistem".
terça-feira, 21 de maio de 2013
Irã veta ex-presidente e candidato do atual
O Conselho dos Guardiães da Revolução Islâmica do Irã, vetou as candidaturas à Presidência do ex-presidente Ali Akbar Hachemi Rafsanjani (1989-97) e de Esfandiar Rahim Machaei, chefe de gabinete do atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad. Oito candidatos foram aprovados. A eleição será realizada em 14 de junho.
Rafsanjani presidiu o Irã por dois mandatos e perdeu a eleição para Ahmadinejad em 2005. Diante das denúncias de fraude do Movimento Verde, de oposição, na eleição de 2009, teria se inclinado para a oposição. Por isso, teria sido vetado. Ele também é um dos homens mais ricos do país, sob o qual pesam várias acusações de corrupção e enriquecimento ilícito.
Machaei seria uma tentativa de Ahmadinejad de preservar algum poder depois de deixar o cargo. O atual presidente perdeu o apoio do Supremo Líder Espiritual da Revolução Islâmica, Ali Khamenei, que avalizou a decisão do Conselho de Guardiães.
As oito candidaturas aprovadas são do ex-vice-presidente Mohammad Reza Aref, do ex-assessor de segurança nacional Hassan Rouhani, do ex-ministro das Telecomunicações Mohammad Gharazi, do ex-prefeito de Teerã Mohammad Bagher Kalibaf, do ex-comandante da Guarda Revolucionária Mohsen Rezai, do presidente do Parlamento, Gholam Ali Haddad Adel, do assessor especial de Khamenei e ex-ministro do Exterior Ali Akbar Velayati, e do secretário do Supremo Conselho de Segurança Nacional, Said Jalili, que seria o preferido por Khamenei.
Como se observa pelos cargos citados acima, são todos membros da cúpula do regime fundamentalista que governa o Irã desde a revolução islâmica de 1979, que derrubou o xá Reza Pahlevi e levou ao poder o aiatolá Ruhollah Khomeini.
Rafsanjani presidiu o Irã por dois mandatos e perdeu a eleição para Ahmadinejad em 2005. Diante das denúncias de fraude do Movimento Verde, de oposição, na eleição de 2009, teria se inclinado para a oposição. Por isso, teria sido vetado. Ele também é um dos homens mais ricos do país, sob o qual pesam várias acusações de corrupção e enriquecimento ilícito.
Machaei seria uma tentativa de Ahmadinejad de preservar algum poder depois de deixar o cargo. O atual presidente perdeu o apoio do Supremo Líder Espiritual da Revolução Islâmica, Ali Khamenei, que avalizou a decisão do Conselho de Guardiães.
As oito candidaturas aprovadas são do ex-vice-presidente Mohammad Reza Aref, do ex-assessor de segurança nacional Hassan Rouhani, do ex-ministro das Telecomunicações Mohammad Gharazi, do ex-prefeito de Teerã Mohammad Bagher Kalibaf, do ex-comandante da Guarda Revolucionária Mohsen Rezai, do presidente do Parlamento, Gholam Ali Haddad Adel, do assessor especial de Khamenei e ex-ministro do Exterior Ali Akbar Velayati, e do secretário do Supremo Conselho de Segurança Nacional, Said Jalili, que seria o preferido por Khamenei.
Como se observa pelos cargos citados acima, são todos membros da cúpula do regime fundamentalista que governa o Irã desde a revolução islâmica de 1979, que derrubou o xá Reza Pahlevi e levou ao poder o aiatolá Ruhollah Khomeini.
Marcadores:
aiatolá Ali Khamenei,
Ali Akbar Hachemi Rafsanjani,
Ali Akbar Velayati,
Eleição presidencial,
Irã,
Mahmoud Ahmadinejad,
Said Jalili
Guatemala anula condenação de ex-ditador por genocídio
O Tribunal Supremo da Guatemala anulou ontem a condenação por genocídio do ex-ditador Efraín Ríos Montt, alegando irregularidades no processo. Aos 86 anos, Ríos Montt foi sentenciado a 80 anos de prisão como responsável pela morte de 1.771 índios de tribo ixil, do grupo maia, quando presidiu o país, em 1982 e 1983.
A decisão obriga à realização de novo julgamento.
Com 200 mil mortes, a guerra civil guatemalteca foi a mais violenta da Guerra Fria na América Latina.
A decisão obriga à realização de novo julgamento.
Com 200 mil mortes, a guerra civil guatemalteca foi a mais violenta da Guerra Fria na América Latina.
Norte-coreanos torturaram pescador chinês
O dono de um barco pesqueiro chinês apreendido por mais de duas semanas pela Coreia do Norte acusou seus captores de bater no capitão do navio e roubar combustível. Eles usavam uniforme militar norte-coreano.
A tortura é mais um motivo para desentendimento entre os dois aliados. O regime comunista chinês estaria cada vez mais contrariado com atitudes recentes da Coreia do Norte.
Há duas semanas, o Banco Popular da China rompeu com o banco central norte-coreano, provavelmente em resposta às provocações da ditadura stalinista de Pionguiangue aos Estados Unidos e aliados, que prometeu atacar com armas atômicas.
A tortura é mais um motivo para desentendimento entre os dois aliados. O regime comunista chinês estaria cada vez mais contrariado com atitudes recentes da Coreia do Norte.
Há duas semanas, o Banco Popular da China rompeu com o banco central norte-coreano, provavelmente em resposta às provocações da ditadura stalinista de Pionguiangue aos Estados Unidos e aliados, que prometeu atacar com armas atômicas.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Ataques contra xiitas matam 79 pessoas no Iraque
Pelo menos 79 pessoas foram mortas hoje numa nova onda de atentados terroristas contra feiras livres e pontos de ônibus de bairros xiitas em Bagdá, a capital do Iraque, e nas cidades de Bássora e Samarra. Outras 200 pessoas saíram feridas, informa a televisão pública britânica BBC.
O primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki declarou que os terroristas "não serão capazes de nos levar de volta ao conflito sectário", que atingiu o auge em 2006 e 2007.
A violência sectária se agravou no Iraque com a guerra civil na vizinha síria, que opõe a maioria sunita ao governo dominado por alauítas, uma seita nascida do xiismo.
O primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki declarou que os terroristas "não serão capazes de nos levar de volta ao conflito sectário", que atingiu o auge em 2006 e 2007.
A violência sectária se agravou no Iraque com a guerra civil na vizinha síria, que opõe a maioria sunita ao governo dominado por alauítas, uma seita nascida do xiismo.
Terrorista suicida mata 14 no Afeganistão
Pelo menos 14 pessoas foram mortas hoje quando um terrorista suicida detonou explosivos diante da Assembleia Provincial de Baghlan, no Norte do Afeganistão. Policiais disseram à televisão pública britânica BBC que um jihadista uniformizado como policial foi até a entrada do prédio e explodiu a bomba camuflada sob sua roupa.
O presidente da Assembleia, deputado Rassul Mohseni, inimigo da milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes), foi morto. "Ele [o terrorista] estava esperando seu alvo", declarou o subchefe de polícia local, Mohamed Sadek Muradi.
Mohseni era um veterano da longa guerra civil afegã que liderou a Aliança do Norte na luta contra os Talebã. O presidente Hamid Karzai atribuiu o ataque aos "inimigos do Afeganistão", expressão que usa para falar dos extremistas muçulmanos.
O presidente da Assembleia, deputado Rassul Mohseni, inimigo da milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes), foi morto. "Ele [o terrorista] estava esperando seu alvo", declarou o subchefe de polícia local, Mohamed Sadek Muradi.
Mohseni era um veterano da longa guerra civil afegã que liderou a Aliança do Norte na luta contra os Talebã. O presidente Hamid Karzai atribuiu o ataque aos "inimigos do Afeganistão", expressão que usa para falar dos extremistas muçulmanos.
domingo, 19 de maio de 2013
Síria prepara mísseis para contra-atacar Israel
O governo da Síria colocou mísseis terra-terra Tichrin em posição para atacar Telavive se Israel fizer novo bombardeio contra território sírio, revelaram imagens de satélite. Um oficial israelense advertiu o regime de Damasco de que uma ação contra Israel terá sérias consequências.
Apesar de nunca terem assinado um acordo de paz, Israel e a Síria não se atacaram diretamente da Guerra do Yom Kippur, em 1973, até o início da guerra civil síria, há dois anos. Desde então, Israel respondeu a ataques nas Colinas do Golã e bombardeou território sírio pelo menos duas vezes com a Força Aérea.
Mesmo que Israel não queira derrubar a ditadura de Bachar Assad, inclusive por temer o que viria depois, o envolvimento israelense aumenta o risco de internacionalização do conflito.
Um dos ataques foi contra um depósito do aeroporto de Damasco onde estariam armazenados mísseis iranianos a serem enviados à milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá, que participa cada vez mais da guerra civil síria ao lado da ditadura.
Com forte apoio do Hesbolá, o Exército da Síria chegou hoje ao centro de Al-Kussair, uma cidade estratégica próxima da fronteira com o Líbano. Pelo menos 30 milicianos do Hesbolá e 20 soldados sírios teriam sido mortos na batalha.
Nas últimas semanas, o governo sírio retomou várias áreas que estavam em poder dos rebeldes. O regime se beneficia do apoio da Rússia e do Irã. Com menos pressão diplomática, os rebeldes divididos e uma sociedade internacional incapaz de articular um processo de paz, a ditadura de Assad se fortalece.
Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o ditador deixou claro mais uma vez não ter a menor intenção de negociar.
Apesar de nunca terem assinado um acordo de paz, Israel e a Síria não se atacaram diretamente da Guerra do Yom Kippur, em 1973, até o início da guerra civil síria, há dois anos. Desde então, Israel respondeu a ataques nas Colinas do Golã e bombardeou território sírio pelo menos duas vezes com a Força Aérea.
Mesmo que Israel não queira derrubar a ditadura de Bachar Assad, inclusive por temer o que viria depois, o envolvimento israelense aumenta o risco de internacionalização do conflito.
Um dos ataques foi contra um depósito do aeroporto de Damasco onde estariam armazenados mísseis iranianos a serem enviados à milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá, que participa cada vez mais da guerra civil síria ao lado da ditadura.
Com forte apoio do Hesbolá, o Exército da Síria chegou hoje ao centro de Al-Kussair, uma cidade estratégica próxima da fronteira com o Líbano. Pelo menos 30 milicianos do Hesbolá e 20 soldados sírios teriam sido mortos na batalha.
Nas últimas semanas, o governo sírio retomou várias áreas que estavam em poder dos rebeldes. O regime se beneficia do apoio da Rússia e do Irã. Com menos pressão diplomática, os rebeldes divididos e uma sociedade internacional incapaz de articular um processo de paz, a ditadura de Assad se fortalece.
Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o ditador deixou claro mais uma vez não ter a menor intenção de negociar.
Salafistas enfrentam a polícia na Tunísia
Os salafistas da Tunísia entraram em choque com a polícia hoje na cidade de Kairoun, quando tentavam realizar seu congresso anual, que estava proibidos. Um militante do grupo Ansar al-Charia morreu.
Os extremistas muçulmanos atacaram com pedras, e a polícia reagiu com gás lacrimogênio. Embora não ameacem o poder constituído, os salafistas tunisianos realizam protestos violentos para aumentar seu poder de barganha.
Os extremistas muçulmanos atacaram com pedras, e a polícia reagiu com gás lacrimogênio. Embora não ameacem o poder constituído, os salafistas tunisianos realizam protestos violentos para aumentar seu poder de barganha.
Presidente afegão vai pedir ajuda militar à Índia
Na visita de três dias que começa amanhã em Nova Déli, o presidente Hamid Karzai vai pedir à India ajuda militar para o Afeganistão, o que certamente vai desagradar ao Paquistão, inimigo histórico da Índia.
Entre os assuntos em discussão, Karzai vai analisar com o governo indiano os recentes conflitos de fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. Os dois países disparos de artilharia pesada no distrito de Gochta, na província afegã de Nangarhar.
O Afeganistão acusa o Paquistão de querer instalar postos militares avançados dentro do território afegão. Não é o primeiro conflito em torno da fronteira conhecida como Linha Durand, traçada no século 19 pelo Império Britânico.
Entre os assuntos em discussão, Karzai vai analisar com o governo indiano os recentes conflitos de fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. Os dois países disparos de artilharia pesada no distrito de Gochta, na província afegã de Nangarhar.
O Afeganistão acusa o Paquistão de querer instalar postos militares avançados dentro do território afegão. Não é o primeiro conflito em torno da fronteira conhecida como Linha Durand, traçada no século 19 pelo Império Britânico.
França negocia drones com EUA e Israel
A França está negociando com os Estados Unidos e Israel a compra de aviões não tripulados, os drones, para modernizar suas Forças Armadas, admitiu hoje o ministro da Defesa francês Jean-Tves Le Drian.
Na análise do ministro francês, a intervenção militar da França para combater extremistas muçulmanos no Norte do Mali, na África, revelou a falta de capacidade de patrulhamento aéreo e espionagem.
Os EUA e Israel usam os drones para patrulhamento e ataque. Só o governo Barack Obama é acusado de matar mais de 3 mil pessoas em ataques de drones, a maioria em áreas tribais do Afeganistão e do Paquistão.
Na análise do ministro francês, a intervenção militar da França para combater extremistas muçulmanos no Norte do Mali, na África, revelou a falta de capacidade de patrulhamento aéreo e espionagem.
Os EUA e Israel usam os drones para patrulhamento e ataque. Só o governo Barack Obama é acusado de matar mais de 3 mil pessoas em ataques de drones, a maioria em áreas tribais do Afeganistão e do Paquistão.
sábado, 18 de maio de 2013
Coreia do Norte testa mísseis de curto alcance
A ditadura comunista da Coreia do Norte disparou hoje três mísseis de curto alcance que caíram no mar perto de sua costa leste, informou hoje o Ministério da Defesa da Coreia do Sul.
O Japão disse que nenhum míssil caiu em suas águas territoriais. Nos últimos meses, o regime stalinista norte-coreano ameaçou atacar os Estados Unidos e seus aliados no Leste de Ásia.
Na época, temia-se que a Coreia do Norte testasse um míssil com capacidade nuclear em reação a manobras militares conjuntas EUA-Coreia do Sul.
O Japão disse que nenhum míssil caiu em suas águas territoriais. Nos últimos meses, o regime stalinista norte-coreano ameaçou atacar os Estados Unidos e seus aliados no Leste de Ásia.
Na época, temia-se que a Coreia do Norte testasse um míssil com capacidade nuclear em reação a manobras militares conjuntas EUA-Coreia do Sul.
Filipinas negam ter atirado para matar pescador de Taiwan
As Filipinas rejeitaram hoje a acusação de Taiwan de que a guarda costeira filipina teria atirado para matar um pescador taiwanês em águas disputadas pelos dois países no Mar da China Meridional.
O porta-voz do presidente Benigno Aquino III insistiu em que o incidente aconteceu em águas territoriais filipinas. Taiwan alega que foi dentro de sua área econômica exclusiva.
Depois que um filipino foi atacado com um bastão de beisebol e foi hospitalizado, o governo das Filipinas aconselhou seus 87 mil cidadãos que vivem em Taiwan para que evitem sair de casa.
O porta-voz do presidente Benigno Aquino III insistiu em que o incidente aconteceu em águas territoriais filipinas. Taiwan alega que foi dentro de sua área econômica exclusiva.
Depois que um filipino foi atacado com um bastão de beisebol e foi hospitalizado, o governo das Filipinas aconselhou seus 87 mil cidadãos que vivem em Taiwan para que evitem sair de casa.
Rebeldes tuaregues enfrentam islamitas no Norte do Mali
O Movimento Nacional de Libertação de Azawade, que luta pela criação de uma pátria para o povo tuaregue acusou milícias extremistas muçulmanas de atacar hoje suas forças em Anefis, iniciando um combate que durou até a manhã deste sábado. Pelo menos dois tuareges e sete islamitas foram mortos.
Uma vitória dos rebeldes tuaregues sobre o Exército do Máli no Norte do país em abril de 2012 levou vários grupos jihadistas a ocupar a região em aliança com os tuaregues. Em janeiro de 2013, quando rebeldes e islamitas iniciaram uma ofensiva rumo à capital, a França interveio militarmente na região.
Uma vitória dos rebeldes tuaregues sobre o Exército do Máli no Norte do país em abril de 2012 levou vários grupos jihadistas a ocupar a região em aliança com os tuaregues. Em janeiro de 2013, quando rebeldes e islamitas iniciaram uma ofensiva rumo à capital, a França interveio militarmente na região.
Supremo tribunal francês aprova casamento gay
O Conselho Constitucional, que exerce a função de supremo tribunal na França, aprovou integralmente ontem a lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de filhos por casais gays, que foi assim declarada constitucional.
A lei já passou agora por todas as etapas necessárias para sua aprovação.
A lei já passou agora por todas as etapas necessárias para sua aprovação.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Ex-ditador Jorge Videla morre na Argentina
O ex-ditador Jorge Rafael Videla, que aterrorizou a Argentina durante o período em que foi presidente, de 1976 até 1981, quando dezenas de milhares de pessoas desapareceram, morreu hoje na cadeia no Campo de Mayo, perto de Buenos Aires, aos 87 anos depois de ser condenado em vários processos por crimes contra a humanidade e os direitos humanos.
Ao lado do comandante da Marinha, almirante Emilio Massera, o general Jorge Videla, liderou o golpe militar de 24 de março de 1976 contra o governo María Estela Martínez de Perón, viúva do general Juan Domingo Perón, em meio à anarquia, com um clima de guerra civil, e comandou a guerra suja contra os grupos guerrilheiros e as correntes políticas de esquerda, mesmo as não engajadas na luta armada.
Até o fim da ditadura, em 1983, depois da atuação dos algozes do povo argentino na Guerra das Malvinas, em 1982, cerca de 30 mil argentinos foram mortos ou desapareceram.
Jorge Videla fora condenado à prisão perpétua em 1985, durante o governo Raúl Alfonsín, quando foram julgados os nove integrantes das juntas militares que governaram a Argentina até a Guerra das Malvinas. Em 1990, recebeu indulto do então presidente Carlos Menem, mas não conseguia sair às ruas sem ser interpelado e hostilizado.
Os julgamentos dos crimes cometidos pela ditadura militar foram reabertos em 2005, depois que o governo Néstor Kirchner anulou as leis de anistia, indulto, Obediência Devida e Ponto Final. Na prática, eram garantias de impunidade dos repressores da guerra suja argentina, a mais brutal da América Latina durante a Guerra Fria.
Videla nunca reconheceu sua culpa. Sempre alegou estar travando uma guerra contra o comunismo em nome de Deus, da pátria e da família. Sua morte lembra o pior momento da história recente da Argentina, quando a vida dos opositores da ditadura militar não valia muito.
Ao lado do comandante da Marinha, almirante Emilio Massera, o general Jorge Videla, liderou o golpe militar de 24 de março de 1976 contra o governo María Estela Martínez de Perón, viúva do general Juan Domingo Perón, em meio à anarquia, com um clima de guerra civil, e comandou a guerra suja contra os grupos guerrilheiros e as correntes políticas de esquerda, mesmo as não engajadas na luta armada.
Até o fim da ditadura, em 1983, depois da atuação dos algozes do povo argentino na Guerra das Malvinas, em 1982, cerca de 30 mil argentinos foram mortos ou desapareceram.
Jorge Videla fora condenado à prisão perpétua em 1985, durante o governo Raúl Alfonsín, quando foram julgados os nove integrantes das juntas militares que governaram a Argentina até a Guerra das Malvinas. Em 1990, recebeu indulto do então presidente Carlos Menem, mas não conseguia sair às ruas sem ser interpelado e hostilizado.
Os julgamentos dos crimes cometidos pela ditadura militar foram reabertos em 2005, depois que o governo Néstor Kirchner anulou as leis de anistia, indulto, Obediência Devida e Ponto Final. Na prática, eram garantias de impunidade dos repressores da guerra suja argentina, a mais brutal da América Latina durante a Guerra Fria.
Videla nunca reconheceu sua culpa. Sempre alegou estar travando uma guerra contra o comunismo em nome de Deus, da pátria e da família. Sua morte lembra o pior momento da história recente da Argentina, quando a vida dos opositores da ditadura militar não valia muito.
Assembleia Geral da ONU aprova independência da Polinésia Francesa
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução pedindo a descolonização da Polinésia Francesa. A França não participou da votação.
As decisões de Assembleia Geral não são de cumprimento obrigatório e a França tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, o que a permite bloquear iniciativas da organização para promover a independência de suas colônias.
As decisões de Assembleia Geral não são de cumprimento obrigatório e a França tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, o que a permite bloquear iniciativas da organização para promover a independência de suas colônias.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
BBC mostra suposto ataque químico da ditadura síria
Helicópteros da ditadura de Bachar Assad jogaram pelo menos duas bombas de gás venenoso na cidade de Saraquebe, no Norte da Síria, declararam testemunhas a um repórter da televisão pública britânica BBC que esteve na região. São imagens fortes.
O governo sírio nega usar armas químicas contra os rebeldes na guerra civil que matou mais de 80 mil pessoas em pouco mais de dois anos. A oposição síria já fala em 94 mil mortes.
O presidente Barack Obama advertiu Assad que o uso de armas químicas seria um sinal vermelho além do qual a Síria estaria sob ameaça de uma intervenção militar apoiada pelos Estados Unidos. Desde que seu uso foi denunciado, Obama adotou uma postura cautelosa.
Ao mesmo tempo, os EUA e a Rússia, que apoia o regime, articulam a realização de uma conferência internacional de paz.
Crise na Venezuela derruba ministro do Exterior do Peru
O ministro do Exterior do Peru, Rafael Roncagliolo, caiu ontem, dias depois de pedir mais "tolerância" na Venezuela e a mediação da União das Nações da América do Sul (Unasul) na crise causada pela suspeita de fraude na eleição do presidente Nicolás Maduro, em 14 de abril de 2013. Oficialmente, o chanceler peruano pediu demissão "por motivo de saúde".
A ministra da Justiça, Eda Rivas, foi para o Ministério do Exterior e será substituída pelo secretário de Direitos Humanos, Daniel Figallo, informa a agência de notícias Reuters.
Maduro, que luta para se legitimar como sucessor do falecido Hugo Chávez em meio a denúncias de fraude da oposição, reclamou da interferência do ministro peruano nos problemas internos do país.
A Venezuela enfrenta problemas de inflação, desabastecimento, inclusive de energia, apesar de rica em petróleo, e violência. O índice de homicídios triplicou sob Chávez. Até papel higiênio o país é obrigado a importar.
O novo presidente teria prometido aos sócios da Unasul realizar a recontagem total dos votos exigida pelo candidato oposicionista Henrique Capriles, derrotado por uma vantagem de 1,5% dos votos válidos, para que os líderes do subcontinente prestigiassem sua posse. Desde então, afirma que houve uma auditoria em todas as urnas eletrônicas, o que dispensaria a recontagem.
A ministra da Justiça, Eda Rivas, foi para o Ministério do Exterior e será substituída pelo secretário de Direitos Humanos, Daniel Figallo, informa a agência de notícias Reuters.
Maduro, que luta para se legitimar como sucessor do falecido Hugo Chávez em meio a denúncias de fraude da oposição, reclamou da interferência do ministro peruano nos problemas internos do país.
A Venezuela enfrenta problemas de inflação, desabastecimento, inclusive de energia, apesar de rica em petróleo, e violência. O índice de homicídios triplicou sob Chávez. Até papel higiênio o país é obrigado a importar.
O novo presidente teria prometido aos sócios da Unasul realizar a recontagem total dos votos exigida pelo candidato oposicionista Henrique Capriles, derrotado por uma vantagem de 1,5% dos votos válidos, para que os líderes do subcontinente prestigiassem sua posse. Desde então, afirma que houve uma auditoria em todas as urnas eletrônicas, o que dispensaria a recontagem.
Nigéria lança ofensiva contra Boko Haram
O Exército da Nigéria lançou ontem uma nova ofensiva contra bases de extremistas muçulmanos em três estados do Nordeste do país onde na véspera o presidente Goodluck Jonathan tinha decretado estado de emergência.
"As operações, que envolvem uma mobilização em massa de soldados e recursos, têm como objetivo reafirmar a integridade territorial da nação", declarou o comando militar nigeriano, citado pela agência de notícias Reuters. Os três estados, Adamawa, Borno e Yobe, são pobres e ficam em áreas semidesérticas.
Jonathan teria ordenado o ataque diante de evidências de que o grupo extremista muçulmano Boko Haram (Não à educação ocidental), que luta para impor o direito islâmico a toda a Nigéria, controla o território ao redor do Lago Chade.
"O que estamos enfrentando é uma insurgência e uma rebelião de grupos terroristas que representam é uma séria ameaça à integridade territorial do país", declarou o presidente. "Algumas partes do estado de Borno foram tomadas".
Desde 2009, a revolta do grupo causou mais de 2 mil mortes. Seus ataques se concentram no Norte do país, mas a capital, Abuja, foi alvo de bombas em 2011 e 2012. Não afetam a rica região petroleira do Sul, onde o Movimento de Emancipação do Delta do Níger luta por uma melhor distribuição da riqueza do petróleo e a proteção ao meio ambiente.
"As operações, que envolvem uma mobilização em massa de soldados e recursos, têm como objetivo reafirmar a integridade territorial da nação", declarou o comando militar nigeriano, citado pela agência de notícias Reuters. Os três estados, Adamawa, Borno e Yobe, são pobres e ficam em áreas semidesérticas.
Jonathan teria ordenado o ataque diante de evidências de que o grupo extremista muçulmano Boko Haram (Não à educação ocidental), que luta para impor o direito islâmico a toda a Nigéria, controla o território ao redor do Lago Chade.
"O que estamos enfrentando é uma insurgência e uma rebelião de grupos terroristas que representam é uma séria ameaça à integridade territorial do país", declarou o presidente. "Algumas partes do estado de Borno foram tomadas".
Desde 2009, a revolta do grupo causou mais de 2 mil mortes. Seus ataques se concentram no Norte do país, mas a capital, Abuja, foi alvo de bombas em 2011 e 2012. Não afetam a rica região petroleira do Sul, onde o Movimento de Emancipação do Delta do Níger luta por uma melhor distribuição da riqueza do petróleo e a proteção ao meio ambiente.
Vendas via Internet sobem 14% num ano na França
Nos primeiros três meses de 2013, o número de negócios do comércio eletrônico cresceu 20% na comparação com o mesmo período no ano passado. O volume de vendas atingiu 12,1 milhões de euros, uma alta de 14% em relação ao primeiro trimestre de 2012, revelou hoje a Federação do Comércio Eletrônico e de Vendas à Distância (Fevad).
O número de franceses que compram online aumentou 5%. A alta foi maior entre os idosos de mais de 65 anos (27%).
Com 19 mil lojas eletrônicas criadas nos últimos 12 meses, o total na França passou de 120 mil, 18% a mais.
O número de franceses que compram online aumentou 5%. A alta foi maior entre os idosos de mais de 65 anos (27%).
Com 19 mil lojas eletrônicas criadas nos últimos 12 meses, o total na França passou de 120 mil, 18% a mais.
Japão cresceu 0,9% no primeiro trimestre
Graças ao programa de estímulo do primeiro-ministro Shinzo Abe, a economia do Japão, a terceira maior do mundo, cresceu 0,9% no acumulado nos três primeiros meses do ano e 3,5% na taxa anualizada, acima da previsão média dos economistas, que era de 2,7% ao ano. É o maior índice entre os países do Grupo dos Sete (G-7), que reúne as maiores potências industriais do mundo capitalista (EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá).
A alta do trimestre anterior, o último de 2012, foi revisada para 0,3%.
No primeiro trimestre de 2013, as exportações avançaram 3,8%, superando a alta de 1% nas importações. O consumo pessoal cresceu 0,9%, mesmo ritmo da expansão do produto interno bruto.
Ao assumir pela segunda vez a chefia do governo japonês, Abe anunciou um programa agressivo de compra do equivalente a US$ 85 bilhões por mês em títulos públicos para jogar mais dinheiro em circulação. O objetivo é tentar romper o ciclo de estagnação e deflação que paralisa a economia do Japão desde 1991, quando estourou a bolha especulativa dos anos 80.
Com o aumento da quantidade de moeda em circulação, o iene se desvalorizou. A cotação do dólar passou de 100 ienes, aumentando a competitividade das exportações japonesas.
Mesmo assim, a expectativa dos economistas é de que o Japão feche o ano com crescimento abaixo do seu potencial de longo prazo, que seria de 2% ao ano. No primeiro trimestre, os EUA avançaram num ritmo anual de 2,5%, abaixo dos 3,5% anunciados hoje pelo Japão, enquanto a Zona do Euro recuou 0,2% e a União Europeia como um todo 0,1% na comparação com o trimestre anterior.
A deflação resiste. Nos últimos 12 meses até o fim de março, os preços caíram 1,2%.
A alta do trimestre anterior, o último de 2012, foi revisada para 0,3%.
No primeiro trimestre de 2013, as exportações avançaram 3,8%, superando a alta de 1% nas importações. O consumo pessoal cresceu 0,9%, mesmo ritmo da expansão do produto interno bruto.
Ao assumir pela segunda vez a chefia do governo japonês, Abe anunciou um programa agressivo de compra do equivalente a US$ 85 bilhões por mês em títulos públicos para jogar mais dinheiro em circulação. O objetivo é tentar romper o ciclo de estagnação e deflação que paralisa a economia do Japão desde 1991, quando estourou a bolha especulativa dos anos 80.
Com o aumento da quantidade de moeda em circulação, o iene se desvalorizou. A cotação do dólar passou de 100 ienes, aumentando a competitividade das exportações japonesas.
Mesmo assim, a expectativa dos economistas é de que o Japão feche o ano com crescimento abaixo do seu potencial de longo prazo, que seria de 2% ao ano. No primeiro trimestre, os EUA avançaram num ritmo anual de 2,5%, abaixo dos 3,5% anunciados hoje pelo Japão, enquanto a Zona do Euro recuou 0,2% e a União Europeia como um todo 0,1% na comparação com o trimestre anterior.
A deflação resiste. Nos últimos 12 meses até o fim de março, os preços caíram 1,2%.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Zona do Euro sofre nova queda na produção
Com uma queda de mais 0,2% no produto regional bruto, os 17 países da União Europeia que usam o euro como moeda não conseguiram voltar a crescer no primeiro trimestre de 2013, indicam números divulgados hoje pelo Eurostat, escritório oficial de estatísticas da UE. No bloco como um todo, com 27 países, a baixa foi de 0,1%.
Em comparação, os Estados Unidos avançaram 0,6% no início deste ano, um contraste marcante com a recessão europeia. A economia americana não registra decrescimento da produção desde meados de 2009.
Como a Alemanha, que impôs as políticas de austeridade fiscal para equilibrar as contas públicas dos países do Sul da Eurozona, realiza eleições em setembro, não se esperam mudanças significativas até então.
Em comparação, os Estados Unidos avançaram 0,6% no início deste ano, um contraste marcante com a recessão europeia. A economia americana não registra decrescimento da produção desde meados de 2009.
Como a Alemanha, que impôs as políticas de austeridade fiscal para equilibrar as contas públicas dos países do Sul da Eurozona, realiza eleições em setembro, não se esperam mudanças significativas até então.
Itália tem maior contração entre grandes da Eurozona
A economia da Itália, a nona maior do mundo e quarta da Europa, recuou 0,5% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao quarto trimestre de 2012 e 2,3% na comparação anual, noticiou hoje o Istat (Instituto Nacional de Estatísticas). Foi a maior queda entre as grandes economias da Zona do Euro, que sofre com a crise das dívidas públicas dos países do Sul.
Há sete trimestres consecutivos a Itália está em recessão, o que não tem precedentes no país desde que as estatísticas trimestrais começaram a ser divulgadas, em 1970.
Há sete trimestres consecutivos a Itália está em recessão, o que não tem precedentes no país desde que as estatísticas trimestrais começaram a ser divulgadas, em 1970.
Alemanha registra crescimento leve
A Alemanha, quarta maior economia do mundo e a maior da Europa, escapou por pouco da recessão no primeiro trimestre de 2013 com um crescimento de 0,1% depois de registrar queda de 0,7% nos últimos três meses de 2012, informou hoje o Destatis, escritório oficial de estatísticas do governo alemão, prevendo uma evolução mais favorável ao longo do ano.
Uma das razões apontadas pelo governo pelo crescimento fraco foi o rigor do inverno deste ano
Os economistas consideram em recessão um país onde a produção global cai por dois trimestres consecutivos.
Uma das razões apontadas pelo governo pelo crescimento fraco foi o rigor do inverno deste ano
Os economistas consideram em recessão um país onde a produção global cai por dois trimestres consecutivos.
Ataque a quartel deixa 31 mortos no Leste do Congo
Pelo menos 31 pessoas foram mortas hoje num ataque rebelde contra um quartel do Exército da República Democrática do Congo, revelaram fontes militares.
Os atiradores travaram uma batalha de duas horas com soldados congoleses num centro de recrutamento do Exército na cidade de Beni, na província de Kivu do Norte.
Os atiradores travaram uma batalha de duas horas com soldados congoleses num centro de recrutamento do Exército na cidade de Beni, na província de Kivu do Norte.
França cai na terceira recessão desde 2008
A economia da França, a segunda maior da Europa e a quinta do mundo, recuou 0,2% no primeiro trimestre de 2013, informou hoje o Insee (Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos). Como o o cálculo da evolução do produto interno bruto no último trimestre foi revisado para uma queda de 0,2%, o país está em recessão, já que sua produção decresce há dois trimestres. É a terceira vez que isso acontece desde o agravamento da crise, em setembro de 2008.
O crescimento no ano passado como um todo ficou em praticamente zero, apesar da redução da alta do terceiro trimestre de 0,2% para 0,1% e da correção do crescimento do último trimestre de 2012 de nulo para negativo.
No início deste ano, o consumo doméstico baixou 0,1% e o investimento, 0,9%. As importações ficaram praticamente estáveis, com alta de 0,1%, enquanto as exportações caíram 0,5%.
A má notícia chegou no primeiro aniversário da posse do presidente socialista François Hollande. Suas políticas têm se mostrado incapazes de superar a crise e retomar o crescimento.
Para o ministro da Economia, Pierre Moscovici, a recessão "não é uma surpresa" e "se deve principalmente ao ambiente na Zona do Euro". Já o ex-primeiro-ministro conservador François Fillon, um dos líderes da oposição, entende que a recessão é responsabilidade do governo socialista.
O crescimento no ano passado como um todo ficou em praticamente zero, apesar da redução da alta do terceiro trimestre de 0,2% para 0,1% e da correção do crescimento do último trimestre de 2012 de nulo para negativo.
No início deste ano, o consumo doméstico baixou 0,1% e o investimento, 0,9%. As importações ficaram praticamente estáveis, com alta de 0,1%, enquanto as exportações caíram 0,5%.
A má notícia chegou no primeiro aniversário da posse do presidente socialista François Hollande. Suas políticas têm se mostrado incapazes de superar a crise e retomar o crescimento.
Para o ministro da Economia, Pierre Moscovici, a recessão "não é uma surpresa" e "se deve principalmente ao ambiente na Zona do Euro". Já o ex-primeiro-ministro conservador François Fillon, um dos líderes da oposição, entende que a recessão é responsabilidade do governo socialista.
Marcadores:
Crise,
Exportação,
França,
François Fillon,
François Hollande,
Importação,
Investimento,
Pierre Moscovici,
Recessão,
Zona do Euro
Nigéria decreta estado de emergência contra jihadistas
O presidente Goodluck Jonathan decretou ontem estado de emergência em três estados do Nordeste da Nigéria, considerando que os ataques de extremistas muçulmanos na região "equivalem a uma declaração de guerra".
Com o estado de emergência, o Exército mobilizou tropas que entraram em Yola, capital do estado de Adamawa, e em Maidaguri, capital do estado de Borno.
Desde 2009, o grupo jihadista Boko Haram (Não à educação ocidental) matou mais de 2 mil pessoas em sua luta para impor o direito islâmico a todo a Nigéria.
Jonathan ofereceu recentemente uma anistia ao Boko Haram, mas nem recebeu resposta. O presidente é um cristão sulista, visto com suspeição pelo Norte muçulmano. Analistas políticos nigerianos acreditam que só a intervenção de clérigos muçulmanos será capaz de pacificiar o Norte do país.
Com o estado de emergência, o Exército mobilizou tropas que entraram em Yola, capital do estado de Adamawa, e em Maidaguri, capital do estado de Borno.
Desde 2009, o grupo jihadista Boko Haram (Não à educação ocidental) matou mais de 2 mil pessoas em sua luta para impor o direito islâmico a todo a Nigéria.
Jonathan ofereceu recentemente uma anistia ao Boko Haram, mas nem recebeu resposta. O presidente é um cristão sulista, visto com suspeição pelo Norte muçulmano. Analistas políticos nigerianos acreditam que só a intervenção de clérigos muçulmanos será capaz de pacificiar o Norte do país.
terça-feira, 14 de maio de 2013
Déficit público dos EUA cai em US$ 642 bi em 2013
O déficit do governo federal dos Estados Unidos deve cair em US$ 642 bilhões neste ano, previu hoje o Escritório de Orçamento do Congresso, um órgão técnico não partidário. Até 2015, o déficit público americano deve baixar para menos de 3% do produto interno bruto.
A melhora nas contas públicas dos EUA é atribuída ao aumento na arrecadação de impostos com a recuperação da economia e do pagamento dos empréstimos bilionários dados às agências de garant
No fim da década, a tendência de aumento do déficit deve voltar por causa da aposentadoria da chamada geração baby boom, as pessoas nascidas entre 1946 e 1964, durante o período de grande prosperidade que se seguiu à Segunda Guerra Mundial (1939-45).
A melhora nas contas públicas dos EUA é atribuída ao aumento na arrecadação de impostos com a recuperação da economia e do pagamento dos empréstimos bilionários dados às agências de garant
No fim da década, a tendência de aumento do déficit deve voltar por causa da aposentadoria da chamada geração baby boom, as pessoas nascidas entre 1946 e 1964, durante o período de grande prosperidade que se seguiu à Segunda Guerra Mundial (1939-45).
América do Norte lidera aumento da produção de petróleo
Com o desenvolvimento da tecnologia de fraturamento hidráulico para explorar o xisto betuminoso, a indústria de petróleo e gás da América do Norte deve liderar o crescimento da produção mundial nos próximos cinco anos, previu hoje a Agência Internacional de Energia, que reúne os grandes países consumidores. Perde espaço a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), dominante desde a primeira crise do petróleo há 40 anos.
"O aumento da oferta está sendo mais rápido do que previsto anteriormente e ao mesmo tempo o contrário pode ser dito sobre o crescimento da capacidade produtiva da OPEP, que agora parece estagnada em álgumas áreas", comentou a diretora-executiva AIE, Maria van der Hoeven.
No ano passado, a AIE previu que os Estados Unidos podem voltar a ser o maior produtor de energia até 2020, superando a Arábia Saudita, ainda que temporariamente.
Neste ano de 2013, a AIE espera que a procura pelo petróleo da OPEP caia abaixo de 30 milhões de barris por dia, o limite fixado pela própria organização. A expectativa é de que essa tendência se mantenha até 2018.
Essas mudanças e o contínuo aumento do consumo na Ásia vão orientar o mercado nos próximos anos. "Dificilmente algum aspecto da cadeia produtiva de petróleo vai permanecer inalterado nos próximos cinco anos, com consequências significativas para a segurança e a economia global", prevê a AIE.
"O aumento da oferta está sendo mais rápido do que previsto anteriormente e ao mesmo tempo o contrário pode ser dito sobre o crescimento da capacidade produtiva da OPEP, que agora parece estagnada em álgumas áreas", comentou a diretora-executiva AIE, Maria van der Hoeven.
No ano passado, a AIE previu que os Estados Unidos podem voltar a ser o maior produtor de energia até 2020, superando a Arábia Saudita, ainda que temporariamente.
Neste ano de 2013, a AIE espera que a procura pelo petróleo da OPEP caia abaixo de 30 milhões de barris por dia, o limite fixado pela própria organização. A expectativa é de que essa tendência se mantenha até 2018.
Essas mudanças e o contínuo aumento do consumo na Ásia vão orientar o mercado nos próximos anos. "Dificilmente algum aspecto da cadeia produtiva de petróleo vai permanecer inalterado nos próximos cinco anos, com consequências significativas para a segurança e a economia global", prevê a AIE.
Promotora pede afastamento de Berlusconi da vida pública
A promotora Ilda Boccassini, do Ministério Público de Milão, pediu ontem uma pena de seis anos de prisão e o afastamento definitivo da vida pública do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi no processo em que o líder direitista é acusado de abuso de poder e prostituição de menor.
Na denúncia, a promotora pede "uma pena básica de cinco anos de cadeia" pela acusação mais grave, de que Berlusconi abusou de seu poder como chefe de governo para libertar a prostituta Ruby na noite de 27 para 28 de maio de 2010, alegando que ela era neta do rei do Marrocos. Essa pena deve ser "agravada em um ano" porque Berlusconi pagou para manter relações sexuais com Ruby quando ela era menor de idade.
Ilda Boccassini afirmou que "um sistema de prostituição foi criado para satisfação sexual pessoal do acusado Silvio Berlusconi". Quando descoberto, o ex-primeiro-ministro teria pressionado Ruby a não revelar a verdadeira natureza da relação entre os dois.
"Conjeturas, distorções e mentiras inspiradas por preconceito e raiva, contra as provas, além da imaginação e do ridículo", protestou Berlusconi na época. "Mas tudo autorizado sob o escudo da toga. Pobre Itália!"
O país certamente está mais pobre. Depois de uma década de crescimento praticamente nulo, enfrenta a pior crise econômica de sua história recente.
Na semana passada, Berlusconi foi condenado a quatro anos de prisão por fraude fiscal no caso Mediaset, sua empresa de mídia, mas a pena foi reduzida para um ano por causa de uma anistia e ainda cabe recurso.
O primeiro-ministro Enrico Letta, chefe do primeiro governo a unir direita e esquerda na Itália desde o fim da Segunda Guerra Mundial, considerou "inaceitável" a participação de ministros numa manifestação realizada sábado na cidade de Bréscia para apoiar Berlusconi e denunciar a "politização" do Poder Judiciário.
Na denúncia, a promotora pede "uma pena básica de cinco anos de cadeia" pela acusação mais grave, de que Berlusconi abusou de seu poder como chefe de governo para libertar a prostituta Ruby na noite de 27 para 28 de maio de 2010, alegando que ela era neta do rei do Marrocos. Essa pena deve ser "agravada em um ano" porque Berlusconi pagou para manter relações sexuais com Ruby quando ela era menor de idade.
Ilda Boccassini afirmou que "um sistema de prostituição foi criado para satisfação sexual pessoal do acusado Silvio Berlusconi". Quando descoberto, o ex-primeiro-ministro teria pressionado Ruby a não revelar a verdadeira natureza da relação entre os dois.
"Conjeturas, distorções e mentiras inspiradas por preconceito e raiva, contra as provas, além da imaginação e do ridículo", protestou Berlusconi na época. "Mas tudo autorizado sob o escudo da toga. Pobre Itália!"
O país certamente está mais pobre. Depois de uma década de crescimento praticamente nulo, enfrenta a pior crise econômica de sua história recente.
Na semana passada, Berlusconi foi condenado a quatro anos de prisão por fraude fiscal no caso Mediaset, sua empresa de mídia, mas a pena foi reduzida para um ano por causa de uma anistia e ainda cabe recurso.
O primeiro-ministro Enrico Letta, chefe do primeiro governo a unir direita e esquerda na Itália desde o fim da Segunda Guerra Mundial, considerou "inaceitável" a participação de ministros numa manifestação realizada sábado na cidade de Bréscia para apoiar Berlusconi e denunciar a "politização" do Poder Judiciário.
Funcionários públicos fazem greve na Grécia
Os trabalhadores do setor público da Grécia abandonaram seus postos de trabalho nesta terça-feira depois que o governo ameaçou prender professores que planejavam uma greve. As escolas estatais e a órgãos públicos foram fechados. Os hospitais funcionaram com menos gente.
A greve é nacional e deve durar 24 horas. A Grécia enfrenta uma grave crise pela incapacidade de pagar sua dívida pública. Não cresce há mais de cinco anos.
A greve é nacional e deve durar 24 horas. A Grécia enfrenta uma grave crise pela incapacidade de pagar sua dívida pública. Não cresce há mais de cinco anos.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Sharif promete recuperar economia do Paquistão
O ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, líder da Liga Muçulmana do Paquistão, prometeu concentrar esforços na recuperação da economia do país. Seu partido venceu as eleições parlamentares de sábado passado, sem maioria absoluta. Deve eleger pelo menos 130 dos 272 deputados. Sharif já está conversando com deputados independentes para tentar formar um governo de maioria.
Seu maior adversário, o ex-capitão da seleção paquistanesa de críquete Imran Khan, do Movimento pela Justiça, pediu investigação de denúncias de fraude eleitoral.
Será a primeira transição democrática da História do Paquistão, marcada por uma série de golpes de Estado.
Seu maior adversário, o ex-capitão da seleção paquistanesa de críquete Imran Khan, do Movimento pela Justiça, pediu investigação de denúncias de fraude eleitoral.
Será a primeira transição democrática da História do Paquistão, marcada por uma série de golpes de Estado.
Carro-bomba mata nove na segunda maior cidade líbia
Pelo menos nove pessoas morreram com a explosão de um carro-bomba hoje em Bengázi, a segunda maior cidade da Líbia, chamando a atenção para os problemas de segurança na transição rumo à democracia um ano e meio após a morte do ditador Muamar Kadafi.
A explosão foi próxima a um hospital.
A explosão foi próxima a um hospital.
domingo, 12 de maio de 2013
Rebeldes sírios libertam soldados da ONU
A Brigada dos Mártires de Yarmouk, um dos grupos armados em luta contra ditadura de Bachar Assad, libertou quatro soldados filipinos da força de paz das Nações Unidas nas Colinas do Golã, território sírio ocupada por Israel em 1967 e anexado em 1981, informou hoje o Ministério do Exterior das Filipinas.
Síria nega participação em ataque na Turquia
O ministro do Interior da Síria, Omran al-Zoubi, rejeitou hoje qualquer envolvimento nos ataques à bomba na cidade turca de Reyhanli, perto da fronteira entre os dois países, que matou 46 pessoas deixou outras cem feridas ontem.
Nove cidadãos turcos acusados de ligações com a inteligência síria foram presos como suspeitos. O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan afirmou que a Turquia não será atraída para o conflito.
A Turquia apoia os rebeldes na guerra civil da Síria, onde mais de 70 mil pessoas foram mortas desde 15 de março de 2011.
Nove cidadãos turcos acusados de ligações com a inteligência síria foram presos como suspeitos. O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan afirmou que a Turquia não será atraída para o conflito.
A Turquia apoia os rebeldes na guerra civil da Síria, onde mais de 70 mil pessoas foram mortas desde 15 de março de 2011.
sábado, 11 de maio de 2013
Nawaz Sharif canta vitória no Paquistão
O ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, da Liga Muçulmana do Paquistão, declarou ter vencido as eleições parlamentares realizadas hoje. Sharif foi deposto pelo general Pervez Musharraf em 1999, ao tentar destituir e prender o então comandante do Exército.
A Liga Muçulmana abriu boa vantagem sobre a Movimento pela Justiça, do ex-capitão de seleção paquistanesa de críquete Imran Khan, e o Partido Popular Paquistanês, dos herdeiros políticos da falecida primeira-ministra Benazir Bhutto.
A Liga Muçulmana abriu boa vantagem sobre a Movimento pela Justiça, do ex-capitão de seleção paquistanesa de críquete Imran Khan, e o Partido Popular Paquistanês, dos herdeiros políticos da falecida primeira-ministra Benazir Bhutto.
Explosões matam 40 em cidade turca perto da Síria
Pelo menos 40 pessoas morreram e mais de 100 saíram feridas de duas explosões de carros-bomba hoje diante prefeitura e dos correios da cidade de Reyhanli, na Turquia, próxima da fronteira com a Síria, informou o ministro do Interior turco, Muammer Guler.
O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan comentou que os ataques podem estar ligados às negociações de paz com o curdos na Turquia, enquanto o ministro do Exterior, Ahmet Davutoglu, declarou que os atentados terroristas foram uma "provocação" e prometeu tomar "medidas adequadas".
Uma terceira explosão atingiu a cidade mais tarde, Não há informações sobre feridos. O Exército da Turquia reforçou a segurança na fronteira com a Síria.
Como a Turquia apoia os rebeldes na guerra civil da Síria e já recebeu mais de 1 milhão de refugiados sírios, a possibilidade de que o ataque tenha relação com este conflito não foi afastada.
Mais tarde, o governo turco atribuiu o atentado aos serviços secretos sírios.
O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan comentou que os ataques podem estar ligados às negociações de paz com o curdos na Turquia, enquanto o ministro do Exterior, Ahmet Davutoglu, declarou que os atentados terroristas foram uma "provocação" e prometeu tomar "medidas adequadas".
Uma terceira explosão atingiu a cidade mais tarde, Não há informações sobre feridos. O Exército da Turquia reforçou a segurança na fronteira com a Síria.
Como a Turquia apoia os rebeldes na guerra civil da Síria e já recebeu mais de 1 milhão de refugiados sírios, a possibilidade de que o ataque tenha relação com este conflito não foi afastada.
Mais tarde, o governo turco atribuiu o atentado aos serviços secretos sírios.
Ex-ditador da Guatemala é condenado a 80 anos
O ex-ditador da Guatemala Efraín Ríos Montt, que aterrorizou o país em 1982 e 1983, foi condenado ontem a 80 anos de cadeia pelo massacre de mais de 1,7 mil índios tribo ixil, do grupo maia. São 50 anos por genocídio e 30 anos por outros crimes contra a humanidade, como assassinatos políticos, sequestro, tortura e desaparecimento de pessoas, informa a agência de notícias Reuters.
Ríos Montt negou ter ordenado um genocídio. Declarou que o processo foi político e prometeu recorrer.
Com o apoio do então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, Ríos Montt tomou o poder num golpe militar num dos momentos mais sangrentos da guerra civil na Guatemala (1960-94), o pior conflito da Guerra Fria na América Latina, com mais de 200 mil mortos. Ele atacou sistematicamente os índios, acusando-os de colaborar com a guerrilha esquerdista da Unidade Revolucionária Nacional Guatemalteca (URNG).
Ríos Montt negou ter ordenado um genocídio. Declarou que o processo foi político e prometeu recorrer.
Com o apoio do então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, Ríos Montt tomou o poder num golpe militar num dos momentos mais sangrentos da guerra civil na Guatemala (1960-94), o pior conflito da Guerra Fria na América Latina, com mais de 200 mil mortos. Ele atacou sistematicamente os índios, acusando-os de colaborar com a guerrilha esquerdista da Unidade Revolucionária Nacional Guatemalteca (URNG).
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Desemprego atinge mais de 60% dos jovens na Grécia
O desemprego entre os jovens na Grécia bateu novo recorde em fevereiro, passando de 59,3% em janeiro para 64,2% da população de 15 a 24 anos, resultado da profunda recessão em que o país está afundado há cinco anos numa tentativa de equilibrar as contas públicas.
A taxa de desemprego triplicou desde o início da crise da dívida pública grega, em 2009. Na Zona do Euro, a média está em 12,1%, informa o jornal digital americano The Huffington Post.
A taxa de desemprego triplicou desde o início da crise da dívida pública grega, em 2009. Na Zona do Euro, a média está em 12,1%, informa o jornal digital americano The Huffington Post.
Mulher é resgatada após 17 dias em Bangladesh
Uma mulher foi retirada com vida hoje dos escombros do prédio que desabou há dias na periferia de Daca, a capital de Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo. Mais de mil pessoas morreram no desmoronamento.
Ela era costureira de uma fábrica de roupas. Estava no segundo andar do edifício Rana Plaza. Conseguiu se alimentar com alimentos secos, mas só lhe restavam duas garrafas d'água.
No prédio, construído sobre solo instável, funcionavam várias fábricas de roupas e tecidos e um centro comercial. Desde então, a indústria têxtil de Bangladesh, a segunda maior do mundo, está sob escrutínio.
Em entrevista à TV americana CNN, a primeira-ministra de Bangladesh admitiu que 90% das construções do país não respeitam o código de obras.
Ela era costureira de uma fábrica de roupas. Estava no segundo andar do edifício Rana Plaza. Conseguiu se alimentar com alimentos secos, mas só lhe restavam duas garrafas d'água.
No prédio, construído sobre solo instável, funcionavam várias fábricas de roupas e tecidos e um centro comercial. Desde então, a indústria têxtil de Bangladesh, a segunda maior do mundo, está sob escrutínio.
Em entrevista à TV americana CNN, a primeira-ministra de Bangladesh admitiu que 90% das construções do país não respeitam o código de obras.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Filho de ex-primeiro-ministro paquistanês é sequestrado
Pistoleiros sequestraram hoje o filho do ex-primeiro-ministro do Paquistão Youssef Raza Gilani na cidade de Multan. Ali Haider Gilani é candidato a deputado da Assembleia Legislativa da Província do Punjab nas eleições do próximo sábado.
Nenhum grupo assumiu a autoria do sequestro. As maiores suspeitas recaem sobre a milícia dos talebã paquistaneses, que ameaçou atacar políticos de três partidos secularistas da coalizão de governo.
Mais de cem pessoas foram mortas nos últimos 30 dias numa campanha eleitoral sangrenta.
Nenhum grupo assumiu a autoria do sequestro. As maiores suspeitas recaem sobre a milícia dos talebã paquistaneses, que ameaçou atacar políticos de três partidos secularistas da coalizão de governo.
Mais de cem pessoas foram mortas nos últimos 30 dias numa campanha eleitoral sangrenta.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Rússia vai vender mísseis antiaéreos à Síria, diz Israel
Israel advertiu os Estados Unidos de que a Rússia está prestes a vender à Síria sistemas de defesa antiaérea avançados que aumentariam a capacidade de resistência da ditadura de Bachar Assad diante de uma intervenção militar.
Mais de 70 mil pessoas desde o início do movimento inicialmente pacífico contra o regime sírio, em 15 de março de 2011. Até agora, a sociedade internacional não conseguiu negociar uma solução para o conflito.
As resoluções apresentadas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas foram vetadas pela China e a Rússia, descontentes com a intervenção militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Líbia.
O presidente Barack Obama alertou várias vezes que o uso de armas químicas pelo governo sírio seria o sinal vermelho para o regime, capaz de deflagrar uma ação militar internacional de apoio aos rebeldes.
Para não colocar soldados em risco, os Estados Unidos estudam a possibilidade de armar os rebeldes e lhes dar apoio aéreo. Isto exigiria a destruição das defesas antiaéreas da Síria, que estariam prestes a ser significativamente reforçadas com equipamento russo de última geração.
A Rússia tem na Síria sua única base militar no Oriente Médio. O primeiro-ministro Vladimir Putin não quer perder o aliado nem a oportunidade de fazer uma guerrinha fria com os EUA e de vender e testar novas armas.
Mais de 70 mil pessoas desde o início do movimento inicialmente pacífico contra o regime sírio, em 15 de março de 2011. Até agora, a sociedade internacional não conseguiu negociar uma solução para o conflito.
As resoluções apresentadas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas foram vetadas pela China e a Rússia, descontentes com a intervenção militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Líbia.
O presidente Barack Obama alertou várias vezes que o uso de armas químicas pelo governo sírio seria o sinal vermelho para o regime, capaz de deflagrar uma ação militar internacional de apoio aos rebeldes.
Para não colocar soldados em risco, os Estados Unidos estudam a possibilidade de armar os rebeldes e lhes dar apoio aéreo. Isto exigiria a destruição das defesas antiaéreas da Síria, que estariam prestes a ser significativamente reforçadas com equipamento russo de última geração.
A Rússia tem na Síria sua única base militar no Oriente Médio. O primeiro-ministro Vladimir Putin não quer perder o aliado nem a oportunidade de fazer uma guerrinha fria com os EUA e de vender e testar novas armas.
Berlusconi é condenado por fraude fiscal
O Tribunal de Justiça de Milão confirmou hoje a pena de quatro anos de prisão a que o ex-primeiro-ministro conservador Silvio Berlusconi foi condenado no processo do caso Mediaset, a empresa de mídia de propriedade do líder direitista, que é o homem mais rico da Itália.
Berlusconi ainda pode recorrer da condenação. Ele também responde a processo por corrupção de menores por ter mantido relações sexuais com uma prostituta menor de 18 anos.
Berlusconi ainda pode recorrer da condenação. Ele também responde a processo por corrupção de menores por ter mantido relações sexuais com uma prostituta menor de 18 anos.
Comércio exterior chinês suscita dúvidas
A China divulgou hoje dados que apontam uma forte alta de seu comércio exterior em abril, com alta anual de 14,7% nas exportações e de 16,8% nas importações, acima das expectativas dos analistas. Como seus parceiros comerciais não identificam a mesma tendência, os economistas suspeitam de manipulação dos dados pelo regime comunista chinês.
"Os dados continuam bons demais para serem verdadeiros", comentou Yao Wei, economista do banco francês Société Générale. Ela observou que Taiwan reportou uma queda de 2,7% nas importações da China em abril, enquanto o governo chinês declara um aumento de 49,2%. A conta não fecha.
"Os dados continuam bons demais para serem verdadeiros", comentou Yao Wei, economista do banco francês Société Générale. Ela observou que Taiwan reportou uma queda de 2,7% nas importações da China em abril, enquanto o governo chinês declara um aumento de 49,2%. A conta não fecha.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Dow Jones fecha acima de 15 mil pela primeira vez
O Índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, bateu novo recorde hoje, fechando pela primeira vez acima de 15 mil pontos.
Com alta de 87,31 pontos, o índice chegou a 15.056,20 pontos, de acordo com dados preliminares, duas sessões depois de romper a barreira durante o dia e recuar no fechamento.
Para os analistas, a explicação para o recorde é o retorno ao mercado de ações dos pequenos investidores afugentados pela crise financeira de 2008.
Com alta de 87,31 pontos, o índice chegou a 15.056,20 pontos, de acordo com dados preliminares, duas sessões depois de romper a barreira durante o dia e recuar no fechamento.
Para os analistas, a explicação para o recorde é o retorno ao mercado de ações dos pequenos investidores afugentados pela crise financeira de 2008.
Ataque do Boko Haram a delegacia mata 55 na Nigéria
Pelo menos 55 pessoas morreram hoje em Bama, no Norte da Nigéria, quando extremistas muçulmanos do grupo Boko Haram (Não à educação ocidental, no idioma haussa) atacaram uma delegacia de polícia; 105 presos foram soltos.
Na lista de mortos, há 22 policiais, 14 agentes prisionais, dois soldados, quatro civis e 13 rebeldes, informou o Exército da Nigéria.
O grupo terrorista Boko Haram luta desde 2009 para impor a lei islâmica à Nigéria, o país mais populoso da África, onde os muçulmanos são maioria no Norte. Desde então, mais de 2 mil pessoas foram mortas na rebelião.
O presidente Goodluck Jonathan ofereceu anistia aos rebeldes, que ignoraram a proposta.
Na lista de mortos, há 22 policiais, 14 agentes prisionais, dois soldados, quatro civis e 13 rebeldes, informou o Exército da Nigéria.
O grupo terrorista Boko Haram luta desde 2009 para impor a lei islâmica à Nigéria, o país mais populoso da África, onde os muçulmanos são maioria no Norte. Desde então, mais de 2 mil pessoas foram mortas na rebelião.
O presidente Goodluck Jonathan ofereceu anistia aos rebeldes, que ignoraram a proposta.
Assad autoriza militantes a atacar Israel
Depois de dois bombardeios de Israel contra a Síria nos dias 3 e 5 de maio de 2013, o ditador Bachar Assad autorizou a Frente Popular pela Libertação da Palestina-Comando Geral, com sede em Damasco, a atacar "alvos israelenses" nas Colinas do Golã, território sírio ocupado desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
A maioria dos grupos palestinos optou por não tomar partido na guerra civil síria. O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), principal partido fundamentalista palestino, que é sunita, abandonou a Síria em protesto, mas a FPLP-CG, que é laica, lutou ao lado de Assad desde o início.
Nesta terça-feira, um morteiro sírio atingiu o Golã. Não há registro sobre mortos ou feridos, noticiou o jornal liberal israelense Haaretz.
A maioria dos grupos palestinos optou por não tomar partido na guerra civil síria. O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), principal partido fundamentalista palestino, que é sunita, abandonou a Síria em protesto, mas a FPLP-CG, que é laica, lutou ao lado de Assad desde o início.
Nesta terça-feira, um morteiro sírio atingiu o Golã. Não há registro sobre mortos ou feridos, noticiou o jornal liberal israelense Haaretz.
Austrália baixa taxa de juros a recorde histórico
O Banco da Reserva da Austrália reduziu hoje sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual para 2,75% ao ano, a menor de sua história, argumentando que "a economia global deve ter um crescimento abaixo da tendência neste ano, recuperando-se no próximo", informa um comunicado oficial.
Seu objetivo é compensar a desaceleração da economia mundial e estimular o crescimento econômico de outros setores além da mineração.
Seu objetivo é compensar a desaceleração da economia mundial e estimular o crescimento econômico de outros setores além da mineração.
Irã começa a receber candidaturas presidenciais
A República Islâmica do Irã inicia hoje o período do registro de candidaturas à eleição presidencial de 14 de junho de 2013. Vários candidatos leais ao Supremo Líder Espiritual, aiatolá Ali Khamenei, devem concorrer.
Os favoritos incluem o ex-ministro do Exterior Ali Akbar Valayati, assessor de Khamenei, o prefeito de Teerã, Mohammad Bagher Kalibaf, e o ex-negociador nuclear Hassan Rowhani. Todas as candidaturas devem ser submetidas ao Conselho dos Guardiães da Revolução, de 12 membros.
Em eleições presidenciais anteriores, até mil candidatos foram vetados. O Irã realiza eleições regularmente desde a revolução de 1979, mas está longe de ser uma democracia. Há quatro anos, a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad foi contestada nas ruas pela oposição, que denunciou uma fraude generalizada.
Durante toda a apuração dos 46 milhões de votos, realizada em apenas seis horas, os percentuais dos candidatos não se alteraram significativamente como se a votação fosse uniforme em todo o país. Mehdi Karroubi, que tivera votação expressiva em 2005, ficou com menos de 0,5% em 2009.
O líder da oposição e provável vencedor, Mir Hussein Mussavi, e Karroubi estão até hoje em prisão domiciliar.
Os favoritos incluem o ex-ministro do Exterior Ali Akbar Valayati, assessor de Khamenei, o prefeito de Teerã, Mohammad Bagher Kalibaf, e o ex-negociador nuclear Hassan Rowhani. Todas as candidaturas devem ser submetidas ao Conselho dos Guardiães da Revolução, de 12 membros.
Em eleições presidenciais anteriores, até mil candidatos foram vetados. O Irã realiza eleições regularmente desde a revolução de 1979, mas está longe de ser uma democracia. Há quatro anos, a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad foi contestada nas ruas pela oposição, que denunciou uma fraude generalizada.
Durante toda a apuração dos 46 milhões de votos, realizada em apenas seis horas, os percentuais dos candidatos não se alteraram significativamente como se a votação fosse uniforme em todo o país. Mehdi Karroubi, que tivera votação expressiva em 2005, ficou com menos de 0,5% em 2009.
O líder da oposição e provável vencedor, Mir Hussein Mussavi, e Karroubi estão até hoje em prisão domiciliar.
Rebeldes sequestram quatro soldados da ONU na Síria
Pelo menos quatro soldados filipinos da missão de paz das Nações Unidas nas Colinas do Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967, foram sequestrados pelos rebeldes que lutam contra a ditadura de Bachar Assad.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, condenou o sequestro e exigiu a libertação imediata dos reféns. Uma repórter da TV árabe Al Jazira disse que eles não foram sequestrados, teriam sido detidos pelos rebeldes para por causa dos violentos combates com forças governamentais guerra civil síria.
Ainda no campo de batalha, o governo estaria negociando a entrega aos rebeldes do controle de um aeroporto e da prisão de Alepo, a segunda maior cidade do país.
Hoje o secretário de Estado americano, John Kerry, discutiu o conflito, em Moscou, com o governo da Rússia.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, condenou o sequestro e exigiu a libertação imediata dos reféns. Uma repórter da TV árabe Al Jazira disse que eles não foram sequestrados, teriam sido detidos pelos rebeldes para por causa dos violentos combates com forças governamentais guerra civil síria.
Ainda no campo de batalha, o governo estaria negociando a entrega aos rebeldes do controle de um aeroporto e da prisão de Alepo, a segunda maior cidade do país.
Hoje o secretário de Estado americano, John Kerry, discutiu o conflito, em Moscou, com o governo da Rússia.
Ivete Sangalo será embaixadora da ONU no Brasil
Por indicação do Ministério da Justiça, a cantora baiana Ivete Sangalo será nomeada embaixadora nacional da boa vontade para combater o tráfico de pessoas pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Ela receberá o título nesta quinta-feira, 9 de maio, em Brasília do diretor-executivo do UNODC, Yuri Fedatov, que está no Brasil formalizando a parceria com o governo brasileiro.
"Ivete Sangalo é uma das artistas mais respeitadas, populares e bem-sucedidas do Brasil", declarou Fedatov. "Sua música transcende as fronteiras brasileiras. Já recebeu 14 indicações e ganhou um Grammy Latino durante sua carreira impressionante. Aguardamos com grande expectativa que ela empreste seu notável talento à luta contra o tráfico humano."
A campanha tem como símbolo um coração azul, simbolizando a tristeza das vítimas deste tipo de crime e a insensibilidade dos que compram e vendem outros seres humanos.
Cerca de 27% das vítimas de tráfico de pessoas detectado no mundo entre 2007 e 2010 eram crianças. A Secretaria dos Direitos Humanos, a Secretaria de Políticas para a Mulher e a Rede Globo são parceiras da ONU na luta contra o tráfico humano, tema da novela Salve Jorge.
"Ivete Sangalo é uma das artistas mais respeitadas, populares e bem-sucedidas do Brasil", declarou Fedatov. "Sua música transcende as fronteiras brasileiras. Já recebeu 14 indicações e ganhou um Grammy Latino durante sua carreira impressionante. Aguardamos com grande expectativa que ela empreste seu notável talento à luta contra o tráfico humano."
A campanha tem como símbolo um coração azul, simbolizando a tristeza das vítimas deste tipo de crime e a insensibilidade dos que compram e vendem outros seres humanos.
Cerca de 27% das vítimas de tráfico de pessoas detectado no mundo entre 2007 e 2010 eram crianças. A Secretaria dos Direitos Humanos, a Secretaria de Políticas para a Mulher e a Rede Globo são parceiras da ONU na luta contra o tráfico humano, tema da novela Salve Jorge.
Embaixador brasileiro é eleito diretor-geral da OMC
Com o apoio da maioria dos países em desenvolvimento, o embaixador brasileiro Roberto Azevêdo foi eleito hoje diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) por um período de quatro, vencendo o mexicano Herminio Blanco na última votação.
Azevêdo toma posse em setembro num momento de grandes desafios. Com a crise econômico-financeira internacional, o protecionismo cresceu nos últimos anos. Enquanto o mecanismo de solução de conflitos comerciais da OMC funciona razoavelmente, as negociações de liberalização comercial estão paralisadas desde o fracasso da Rodada Doha.
O novo diretor-geral pretende retomar as negociações iniciadas em Doha, no Catar, em novembro de 2001, mas há várias negociações bilaterais e multilaterais paralelas, especialmente a proposta do presidente Barack Obama de criação de uma zona de livre comércio entre os Estados Unidos e a União Europeia, maiores potências comerciais do planeta.
Azevêdo toma posse em setembro num momento de grandes desafios. Com a crise econômico-financeira internacional, o protecionismo cresceu nos últimos anos. Enquanto o mecanismo de solução de conflitos comerciais da OMC funciona razoavelmente, as negociações de liberalização comercial estão paralisadas desde o fracasso da Rodada Doha.
O novo diretor-geral pretende retomar as negociações iniciadas em Doha, no Catar, em novembro de 2001, mas há várias negociações bilaterais e multilaterais paralelas, especialmente a proposta do presidente Barack Obama de criação de uma zona de livre comércio entre os Estados Unidos e a União Europeia, maiores potências comerciais do planeta.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Presidente da China recebe israelenses e palestinos
Num sinal de que quer aumentar a influência da China nas questões internacionais, o novo presidente Xi Jinping recebeu hoje em Beijim o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. Ainda nesta semana, recebe o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Na pauta, a retomada das negociações de paz no Oriente Médio e o programa nuclear do Irã.
Na pauta, a retomada das negociações de paz no Oriente Médio e o programa nuclear do Irã.
Paraguai esnoba Brasil na OMC
O Paraguai apoia o candidato mexicano Herminio Blanco contra o embaixador brasileiro Roberto Azevêdo na votação final para escolher o próximo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a ser realizada nesta terça-feira, 7 de maio, em Genebra, na Suíça.
Mesmo que o governo brasileiro garanta ter mais do que os 80 votos necessários, a decisão revela o descontentamento paraguaio com o Brasil. Desde o golpe contra o presidente Fernando Lugo, no ano passado, o Paraguai está suspenso do Mercosul. Numa manobra oportunista, essa ausência foi usada por Brasil e Argentina para colocar a Venezuela sem a devida aprovação pelo Senado do Paraguai.
Um novo presidente paraguaio, Horacio Cartes, sobre o qual pesam pesadas denúncias de tráfico e contrabando, foi eleito em 21 de abril de 2013. Quando tomar posse, uma normalização da democracia permitiria a volta do país ao bloco. Mas o que se discute é o ingresso do Equador, governado por Rafael Correa, ligado ao grupo bolivarista criado pelo falecido presidente venezuelano Hugo Chávez.
No momento, Bolívia, Chile, Colômbia e Equador são membros associados do Mercosul. Fazem parte da zona de livre comércio, mas não são membros plenos, não participando das decisões mais importantes do bloco.
Mesmo que o governo brasileiro garanta ter mais do que os 80 votos necessários, a decisão revela o descontentamento paraguaio com o Brasil. Desde o golpe contra o presidente Fernando Lugo, no ano passado, o Paraguai está suspenso do Mercosul. Numa manobra oportunista, essa ausência foi usada por Brasil e Argentina para colocar a Venezuela sem a devida aprovação pelo Senado do Paraguai.
Um novo presidente paraguaio, Horacio Cartes, sobre o qual pesam pesadas denúncias de tráfico e contrabando, foi eleito em 21 de abril de 2013. Quando tomar posse, uma normalização da democracia permitiria a volta do país ao bloco. Mas o que se discute é o ingresso do Equador, governado por Rafael Correa, ligado ao grupo bolivarista criado pelo falecido presidente venezuelano Hugo Chávez.
No momento, Bolívia, Chile, Colômbia e Equador são membros associados do Mercosul. Fazem parte da zona de livre comércio, mas não são membros plenos, não participando das decisões mais importantes do bloco.
Coreia do Norte tira mísseis de base de lançamento
A Coreia do Norte tirou dois mísseis balísticos de médio alcance Musudan de uma base de lançamento no Leste do país e os levaram para outro local onde não devem ser disparados, disseram hoje altos funcionários dos Estados Unidos à agência de notícias Reuters.
Os EUA não acreditam que os mísseis Musudam, que ainda não foram testados, tenham sido levados para outra base de lançamento. Mais do que a eficiência, a mobilidade dos mísseis é o que mais preocupa a Coreia do Sul, por medo de um ataque de surpresa.
Os EUA não acreditam que os mísseis Musudam, que ainda não foram testados, tenham sido levados para outra base de lançamento. Mais do que a eficiência, a mobilidade dos mísseis é o que mais preocupa a Coreia do Sul, por medo de um ataque de surpresa.
Síria adverte Israel de que pode usar "todas opções"
Depois do segundo ataque aéreo em dois dias, a Síria acusou ontem Israel de se alinhar aos rebeldes na guerra civil síria e advertiu que "todas opções" de retaliação estão sob exame. A ditadura de Bachar Assad considerou os bombardeios israelenses "uma declaração de guerra". Pelo menos 42 militares sírios teriam morrido no ataque.
A ação de Israel pressiona os Estados Unidos a tomarem uma decisão sobre uma possível intervenção militar na Síria.
O presidente Barack Obama sempre afirmou que o uso de armas químicas pela ditadura de Bachar Assad seria um limite além do qual os EUA poderiam recorrer à força armada. Depois de denúncias da França, da Grã-Bretanha e de Israel, em 25 de abril de 2013, Washington admitiu ter provas do uso de armas químicas pelo regime sírio, mas pediu uma investigação das Nações Unidas.
Em entrevista à televisão suíça ontem, a chefe da comissão de investigação da ONU, Carla del Ponte, ex-procuradora-geral dos tribunais da ONU para a Antiga Iugoslávia e Ruanda, declarou que os rebeldes também "podem ter usado" usado o gás venenoso sarin, reporta TV pública britânica BBC.
Hoje, os rebeldes negaram, dizendo não ter condições técnicas de manipular armas químicas, enquanto o governo americano afirmou não ter provas contra eles, só contra o regime. A comissão da ONU, presidida pelo sociólogo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, disse não ter "provas conclusivas", desmentido a alegação de Carla del Ponte.
Israel não sabe se será melhor conviver com Assad ou com seus inimigos. Apesar da ocupação das Colinas do Golã em 1967 e sua anexação por Israel em 1981, a fronteira entre os dois países se manteve relativamente calma havia quase 40 anos, desde a Guerra do Yom Kippur, em outubro de 1973. Uma vitória da oposição aumentaria o peso político dos islamitas na Síria e no Oriente Médio como um todo.
A ação de Israel pressiona os Estados Unidos a tomarem uma decisão sobre uma possível intervenção militar na Síria.
O presidente Barack Obama sempre afirmou que o uso de armas químicas pela ditadura de Bachar Assad seria um limite além do qual os EUA poderiam recorrer à força armada. Depois de denúncias da França, da Grã-Bretanha e de Israel, em 25 de abril de 2013, Washington admitiu ter provas do uso de armas químicas pelo regime sírio, mas pediu uma investigação das Nações Unidas.
Em entrevista à televisão suíça ontem, a chefe da comissão de investigação da ONU, Carla del Ponte, ex-procuradora-geral dos tribunais da ONU para a Antiga Iugoslávia e Ruanda, declarou que os rebeldes também "podem ter usado" usado o gás venenoso sarin, reporta TV pública britânica BBC.
Hoje, os rebeldes negaram, dizendo não ter condições técnicas de manipular armas químicas, enquanto o governo americano afirmou não ter provas contra eles, só contra o regime. A comissão da ONU, presidida pelo sociólogo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, disse não ter "provas conclusivas", desmentido a alegação de Carla del Ponte.
Israel não sabe se será melhor conviver com Assad ou com seus inimigos. Apesar da ocupação das Colinas do Golã em 1967 e sua anexação por Israel em 1981, a fronteira entre os dois países se manteve relativamente calma havia quase 40 anos, desde a Guerra do Yom Kippur, em outubro de 1973. Uma vitória da oposição aumentaria o peso político dos islamitas na Síria e no Oriente Médio como um todo.
domingo, 5 de maio de 2013
Líbia bane ex-altos funcionários de Kadafi da vida pública
O Congresso Nacional Geral da Líbia aprovou hoje uma lei proibindo qualquer um que tenha ocupado um cargo importante durante a ditadura do coronel Muamar Kadafi de trabalhar no novo regime.
A Lei de Isolamento foi foco de um grande debate na Líbia, onde as várias milícias que ajudaram a derrubar o ditador competem por influência no governo.
A Lei de Isolamento foi foco de um grande debate na Líbia, onde as várias milícias que ajudaram a derrubar o ditador competem por influência no governo.
Governo vence eleições na Malásia
A Frente Nacional, no poder há 56 anos, ganhou hoje as eleições parlamentares na Malásia. Com quase todas as urnas apuradas, a coalizão governista do primeiro-ministro Najib Razak terá pelo menos 133 deputados contra 88 da aliança oposicionista liderada pelo ex-vice-primeiro-ministro Anwar Ibrahim no Parlamento, de 222 cadeiras.
Foi a eleição mais disputada desde a independência da Federação Malaia do Império Britânico, em 1957. A Malásia foi criada em 1963, quando Sabah, Sarawak e Cingapura aderiram. Anwar Ibrahim ainda não reconheceu a derrota.
Sob a liderança do primeiro-ministro Mahathir Mohamed (1981-2003), de quem Anwar foi vice, a Malásia cresceu rapidamente e se tornou um dos tigres do Sudeste Asiático. Na crise econômica asiática, seguiu o conselho do economista americano Paul Krugman e impôs controle à entrada e saída de capital do país.
Com produto interno bruto de US$ 360 bilhões, é o 29º país mais rico do mundo e o 57% em renda per capita, de US$ 14,4 mil.
Foi a eleição mais disputada desde a independência da Federação Malaia do Império Britânico, em 1957. A Malásia foi criada em 1963, quando Sabah, Sarawak e Cingapura aderiram. Anwar Ibrahim ainda não reconheceu a derrota.
Sob a liderança do primeiro-ministro Mahathir Mohamed (1981-2003), de quem Anwar foi vice, a Malásia cresceu rapidamente e se tornou um dos tigres do Sudeste Asiático. Na crise econômica asiática, seguiu o conselho do economista americano Paul Krugman e impôs controle à entrada e saída de capital do país.
Com produto interno bruto de US$ 360 bilhões, é o 29º país mais rico do mundo e o 57% em renda per capita, de US$ 14,4 mil.
sábado, 4 de maio de 2013
Ataque de Israel à Síria visou mísseis iranianos
O bombardeio de Israel à Síria visou destruir mísseis terra-terra Fateh-110 armazenados no aeroporto de Damasco que foram enviados do Irã para o Líbano, onde seriam entregues à milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus) que apoia a ditadura de Bachar Assad na guerra civil síria, informa a empresa de análises estratégicas americana Stratfor. O alvo foi atingido.
Entre a noite de 2 de maio e a tarde do dia seguinte, o Exército do Líbano observou um aumento da atividade da Força Aérea israelense em seu espaço aéreo.
Além de trocas de tiros e fogo de artilharia nas Colinas do Golã, território sírio ocupado em 1967 e anexado por Israel em 1981, pelo menos três vezes a aviação israelense bombardeou a Síria desde o início da guerra civil.
Com o agravamento do conflito e o papel preponderante dos extremistas muçulmanos na luta contra o regime, Israel teme o aumento de riscos à sua segurança que viriam tanto de armas químicas quanto das ações armadas de jihadistas no país vizinho.
O governo de Israel não assumiu a autoria do ataque, mas as agências de notícias citam altos funcionários israelenses não identificados para informar que foram destruídas armas "capazes de virar o jogo", reporta o jornal The Times of Israel.
Entre a noite de 2 de maio e a tarde do dia seguinte, o Exército do Líbano observou um aumento da atividade da Força Aérea israelense em seu espaço aéreo.
Além de trocas de tiros e fogo de artilharia nas Colinas do Golã, território sírio ocupado em 1967 e anexado por Israel em 1981, pelo menos três vezes a aviação israelense bombardeou a Síria desde o início da guerra civil.
Com o agravamento do conflito e o papel preponderante dos extremistas muçulmanos na luta contra o regime, Israel teme o aumento de riscos à sua segurança que viriam tanto de armas químicas quanto das ações armadas de jihadistas no país vizinho.
O governo de Israel não assumiu a autoria do ataque, mas as agências de notícias citam altos funcionários israelenses não identificados para informar que foram destruídas armas "capazes de virar o jogo", reporta o jornal The Times of Israel.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Procurador do caso Benazir Bhutto é morto
O procurador do processo sobre o assassinato da ex-primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto foi morto por pistoleiros hoje em Islamabade, a capital do país. Chaudhry Zulfiqar também estava encarregado do caso contra o ex-ditador Pervez Musharraf e da ação terrorista que terminou com a morte de 166 pessoas em Bombaim, na Índia, em 28 de novembro de 2008.
Benazir Bhutto voltou ao Paquistão no fim de 2007, depois de passar vários anos no exílio por causa de acusações de corrupção. Sua comitiva foi atacada quando ela saiu do aeroporto, mas Benazir escapou ilesa.
Primeira mulher a governar um país muçulmano, ela era a política mais popular do país. Favorita para voltar ao cargo de primeira-ministra, Benazir foi morta num atentado terrorista em 27 de dezembro de 2007 em Rawalpindi durante um comício do Partido Popular Paquistanês.
Seis anos depois, o caso continua sem solução. Os principais suspeitos são extremistas muçulmanos ligados à milícia dos talebã paquistaneses.
Na terça-feira passada, o Tribunal de Justiça de Peshawar considerou o general Musharraf inelegível até o fim da vida, entre outras acusações, por ter destituído ministros do Supremo Tribunal. O comandante do Exército, general Ashfaq Kayani, tido como o homem mais poderoso do Paquistão, teria ficado furioso com a decisão.
Benazir Bhutto voltou ao Paquistão no fim de 2007, depois de passar vários anos no exílio por causa de acusações de corrupção. Sua comitiva foi atacada quando ela saiu do aeroporto, mas Benazir escapou ilesa.
Primeira mulher a governar um país muçulmano, ela era a política mais popular do país. Favorita para voltar ao cargo de primeira-ministra, Benazir foi morta num atentado terrorista em 27 de dezembro de 2007 em Rawalpindi durante um comício do Partido Popular Paquistanês.
Seis anos depois, o caso continua sem solução. Os principais suspeitos são extremistas muçulmanos ligados à milícia dos talebã paquistaneses.
Na terça-feira passada, o Tribunal de Justiça de Peshawar considerou o general Musharraf inelegível até o fim da vida, entre outras acusações, por ter destituído ministros do Supremo Tribunal. O comandante do Exército, general Ashfaq Kayani, tido como o homem mais poderoso do Paquistão, teria ficado furioso com a decisão.
EUA criam mais 165 mil empregos
A economia dos Estados Unidos criou em abril 165 mil postos de trabalho a mais do que fechou, um pouco acima da previsão dos economistas, mas abaixo da média de 168 mil dos primeiros três meses do ano, informou hoje o Departamento do Trabalho em seu relatório mensal sobre emprego.
O índice de desemprego caiu para 7,5%.
Com a desaceleração da economia americana a partir de março, havia expectativa de um resultado mais fraco no emprego, mas a redução no número de novos pedidos de seguro-desemprego, que caiu para o nível anterior à crise de 2008, já prenunciava ontem uma geração de empregos razoável.
No último trimestre de 2012, o saldo mensal indicou um ganho mensal de 209 mil vagas de emprego.
O índice de desemprego caiu para 7,5%.
Com a desaceleração da economia americana a partir de março, havia expectativa de um resultado mais fraco no emprego, mas a redução no número de novos pedidos de seguro-desemprego, que caiu para o nível anterior à crise de 2008, já prenunciava ontem uma geração de empregos razoável.
No último trimestre de 2012, o saldo mensal indicou um ganho mensal de 209 mil vagas de emprego.
Oposição denuncia novo massacre na Síria
Pelo menos 50 pessoas, na maioria civis inocentes, foram mortas por forças leais à ditadura de Bachar Assad na vila de Baida, próxima ao porto de Banias, na Síria, denunciaram hoje os rebeldes que lutam há dois anos contra o regime.
Depois de acusações de que o governo usou armas químicas contra seu próprio povo, o governo dos Estados Unidos examina as possibilidades de uma intervenção militar na Síria.
Para garantir que o arsenal de armas químicas de Assad não caia em mãos de terroristas, seria necessária uma grande intervenção militar, com o envio de uma força terrestre. Muitos soldados seriam mortos.
Uma segunda opção para intervir militarmente na Síria seria impor uma zona de exclusão aérea ou de proibição de voo para impedir a ditadura de usar a Força Aérea para atacar os rebeldes e dar apoio logístico a suas tropas. Isso exige a destruição das defesas antiaéreas da Síria para que os aviões da força de intervenção possam patrulhar o espaço aéreo do país sem correr risco. Sempre haveria possibilidade de alguns aviões serem derrubados e seus pilotos mortos ou capturados.
Outra possibilidade seria armas os rebeldes com mísseis antiaéreos e antitanques para ajudá-los a enfrentar a superioridade militar da ditadura.
Mais de 70 mil pessoas foram mortas na guerra civil síria, iniciada pela violenta repressão do governo à revolta popular inicialmente pacífica contra o regime de Assad, que começou em 15 de março de 2011, na chamava Primavera Árabe.
Depois de acusações de que o governo usou armas químicas contra seu próprio povo, o governo dos Estados Unidos examina as possibilidades de uma intervenção militar na Síria.
Para garantir que o arsenal de armas químicas de Assad não caia em mãos de terroristas, seria necessária uma grande intervenção militar, com o envio de uma força terrestre. Muitos soldados seriam mortos.
Uma segunda opção para intervir militarmente na Síria seria impor uma zona de exclusão aérea ou de proibição de voo para impedir a ditadura de usar a Força Aérea para atacar os rebeldes e dar apoio logístico a suas tropas. Isso exige a destruição das defesas antiaéreas da Síria para que os aviões da força de intervenção possam patrulhar o espaço aéreo do país sem correr risco. Sempre haveria possibilidade de alguns aviões serem derrubados e seus pilotos mortos ou capturados.
Outra possibilidade seria armas os rebeldes com mísseis antiaéreos e antitanques para ajudá-los a enfrentar a superioridade militar da ditadura.
Mais de 70 mil pessoas foram mortas na guerra civil síria, iniciada pela violenta repressão do governo à revolta popular inicialmente pacífica contra o regime de Assad, que começou em 15 de março de 2011, na chamava Primavera Árabe.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
BCE reduz juro básico para 0,5% ao ano
Para estimular a economia da Zona do Euro a sair da recessão, o Banco Central Europeu (BCE) baixou hoje sua taxa básica de juros de 0,75% para 0,5%, a mais baixa até hoje, reporta a agência Reuters.
A Europa enfrenta a mais longa recessão dos últimos 40 anos.
A Europa enfrenta a mais longa recessão dos últimos 40 anos.
Americano pega 15 anos prisão na Coreia do Norte
O turista americano Kenneth Bae, preso há seis meses na Coreia do Norte, foi condenado anteontem a 15 anos de trabalhos forçados por crimes não especificados contra o regime comunista.
Bae foi julgado no Supremo Tribunal norte-coreano sob a acusação de conspiração para derrubar o governo. A imprensa dos Estados Unidos disse que teriam sido encontradas com ele fotos de menores norte-coreanos abandonados.
O ex-presidente americano Jimmy Carter, que em 1994 conseguiu manter contato direto com a cúpula do regime norte-coreano, admitiu hoje ir a Pionguiangue para tentar interceder pela libertação de Bae.
A Coreia do Norte é a última ditadura stalinista. Desde o colapso da União Soviética, em 1991, faz um chantagem nuclear com os EUA e aliados, desenvolvendo armas atômicas para negociar em troca ajuda em energia e alimentos.
Desde que Carter se encontrou pessoalmente com o fundador do país, Kim Il Sung, avô do atual ditador, Kim Jong Un, foram anunciados 33 acordos - todos abandonado pelo regime comunista de Pionguiangue.
Bae foi julgado no Supremo Tribunal norte-coreano sob a acusação de conspiração para derrubar o governo. A imprensa dos Estados Unidos disse que teriam sido encontradas com ele fotos de menores norte-coreanos abandonados.
O ex-presidente americano Jimmy Carter, que em 1994 conseguiu manter contato direto com a cúpula do regime norte-coreano, admitiu hoje ir a Pionguiangue para tentar interceder pela libertação de Bae.
A Coreia do Norte é a última ditadura stalinista. Desde o colapso da União Soviética, em 1991, faz um chantagem nuclear com os EUA e aliados, desenvolvendo armas atômicas para negociar em troca ajuda em energia e alimentos.
Desde que Carter se encontrou pessoalmente com o fundador do país, Kim Il Sung, avô do atual ditador, Kim Jong Un, foram anunciados 33 acordos - todos abandonado pelo regime comunista de Pionguiangue.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Terror matou pelo menos 460 no Iraque em abril
A violência política matou pelo menos 460 pessoas no Iraque no mês passado, reportou hoje a agência de notícias France Presse citando como fontes médicos e policiais. Pelo menos mais 13 pessoas foram mortas hoje.
Com a guerra civil na vizinha Síria, o conflito entre árabes sunitas e árabes xiitas se agravou. Grupos militantes sunitas descontentes com o primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki voltaram a formar milícias.
Com a guerra civil na vizinha Síria, o conflito entre árabes sunitas e árabes xiitas se agravou. Grupos militantes sunitas descontentes com o primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki voltaram a formar milícias.
Polícia prende mais três suspeitos do ataque a Boston
Dois estudantes do Casaquistão e um americano que eram colegas de Djokhar Tsarnaev na Universidade de Massachusetts em Darmouth foram presos hoje como implicados no atentado à Maratona de Boston. Eles são acusados de mentir para as autoridades e de obstrução de Justiça.
Depois do ataque em 15 de abril, quando três pessoas foram mortas e mais de 260 feridas, os três suspeitos teriam destruídos provas, jogando fora objetos que pudessem comprometer Djokhar. Eles não são suspeitos de participar do atentado, mas de tentar encobrir o crime.
Os dois casaques estiveram com Djokhar no ano passado na Times Square, a famosa praça do centro de Nova York que também pretendiam atacar.
Depois do ataque em 15 de abril, quando três pessoas foram mortas e mais de 260 feridas, os três suspeitos teriam destruídos provas, jogando fora objetos que pudessem comprometer Djokhar. Eles não são suspeitos de participar do atentado, mas de tentar encobrir o crime.
Os dois casaques estiveram com Djokhar no ano passado na Times Square, a famosa praça do centro de Nova York que também pretendiam atacar.
Assinar:
Postagens (Atom)