O bombardeio de Israel à Síria visou destruir mísseis terra-terra Fateh-110 armazenados no aeroporto de Damasco que foram enviados do Irã para o Líbano, onde seriam entregues à milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus) que apoia a ditadura de Bachar Assad na guerra civil síria, informa a empresa de análises estratégicas americana Stratfor. O alvo foi atingido.
Entre a noite de 2 de maio e a tarde do dia seguinte, o Exército do Líbano observou um aumento da atividade da Força Aérea israelense em seu espaço aéreo.
Além de trocas de tiros e fogo de artilharia nas Colinas do Golã, território sírio ocupado em 1967 e anexado por Israel em 1981, pelo menos três vezes a aviação israelense bombardeou a Síria desde o início da guerra civil.
Com o agravamento do conflito e o papel preponderante dos extremistas muçulmanos na luta contra o regime, Israel teme o aumento de riscos à sua segurança que viriam tanto de armas químicas quanto das ações armadas de jihadistas no país vizinho.
O governo de Israel não assumiu a autoria do ataque, mas as agências de notícias citam altos funcionários israelenses não identificados para informar que foram destruídas armas "capazes de virar o jogo", reporta o jornal The Times of Israel.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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