Quatro foguetes foram disparados hoje contra o quartel-general da milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), em Beirute, aumentando o envolvimento do Líbano na guerra civil da Síria um dia depois que o líder do grupo extremista muçulmano, xeque Hassan Nasrallah, prometeu defender até o fim a ditadura de Bachar Assad. Cinco pessoas saíram feridas, entre elas três sírios.
No sábado, Nasrallah confirmou oficialmente a participação do Hesbolá na luta ao lado de Assad para impedir que um de seus maiores patrocinadores seja derrubado. Como o risco de engolfar o Líbano na guerra civil síria é enorme, a conclusão dos analistas é que Nasrallah, assim como Assad, está lutando por sua sobrevivência física e política, o que torna o conflito mais radical.
O Hesbolá se preocupa sobretudo com a expansão do fundamentalismo sunita de grupos como a Frente al-Nusra (Frente da Vitória), ligada à rede terrorista Al Caeda, um dos mais ativos e eficientes militarmente na guerra civil da Síria.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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