O procurador do processo sobre o assassinato da ex-primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto foi morto por pistoleiros hoje em Islamabade, a capital do país. Chaudhry Zulfiqar também estava encarregado do caso contra o ex-ditador Pervez Musharraf e da ação terrorista que terminou com a morte de 166 pessoas em Bombaim, na Índia, em 28 de novembro de 2008.
Benazir Bhutto voltou ao Paquistão no fim de 2007, depois de passar vários anos no exílio por causa de acusações de corrupção. Sua comitiva foi atacada quando ela saiu do aeroporto, mas Benazir escapou ilesa.
Primeira mulher a governar um país muçulmano, ela era a política mais popular do país. Favorita para voltar ao cargo de primeira-ministra, Benazir foi morta num atentado terrorista em 27 de dezembro de 2007 em Rawalpindi durante um comício do Partido Popular Paquistanês.
Seis anos depois, o caso continua sem solução. Os principais suspeitos são extremistas muçulmanos ligados à milícia dos talebã paquistaneses.
Na terça-feira passada, o Tribunal de Justiça de Peshawar considerou o general Musharraf inelegível até o fim da vida, entre outras acusações, por ter destituído ministros do Supremo Tribunal. O comandante do Exército, general Ashfaq Kayani, tido como o homem mais poderoso do Paquistão, teria ficado furioso com a decisão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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