Israel advertiu os Estados Unidos de que a Rússia está prestes a vender à Síria sistemas de defesa antiaérea avançados que aumentariam a capacidade de resistência da ditadura de Bachar Assad diante de uma intervenção militar.
Mais de 70 mil pessoas desde o início do movimento inicialmente pacífico contra o regime sírio, em 15 de março de 2011. Até agora, a sociedade internacional não conseguiu negociar uma solução para o conflito.
As resoluções apresentadas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas foram vetadas pela China e a Rússia, descontentes com a intervenção militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Líbia.
O presidente Barack Obama alertou várias vezes que o uso de armas químicas pelo governo sírio seria o sinal vermelho para o regime, capaz de deflagrar uma ação militar internacional de apoio aos rebeldes.
Para não colocar soldados em risco, os Estados Unidos estudam a possibilidade de armar os rebeldes e lhes dar apoio aéreo. Isto exigiria a destruição das defesas antiaéreas da Síria, que estariam prestes a ser significativamente reforçadas com equipamento russo de última geração.
A Rússia tem na Síria sua única base militar no Oriente Médio. O primeiro-ministro Vladimir Putin não quer perder o aliado nem a oportunidade de fazer uma guerrinha fria com os EUA e de vender e testar novas armas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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