Na quinta noite seguida de violentos protestos depois de morte de um imigrantes, jovens de origem estrangeira tocaram fogo em pelo menos nove carros, duas escolas e uma delegacia de polícia de Estocolmo, a capital da Suécia.
A revolta na periferia da capital sueca reflete o descontentamento com a situação socioeconômica dos imigrantes e seus descendentes, que sofrem muito mais com a crise mundial. Cerca de 15% dos 9,5 milhões de habitantes suecos nasceram no exterior ou são descendentes de imigrantes ou refugiados de guerras na Somália, Etiópia, Irã, Iraque e Afeganistão.
Nos anos 70, durante a ditadura militar brasileira, muitos adversários do regime se exilaram na Suécia.
O problema agora é que a maioria dos suecos étnicos foi poupada pela crise. Seu desemprego está em torno de 6%, enquanto entre os imigrantes e seus descendentes chega a 15%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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