Pelo menos 50 pessoas, na maioria civis inocentes, foram mortas por forças leais à ditadura de Bachar Assad na vila de Baida, próxima ao porto de Banias, na Síria, denunciaram hoje os rebeldes que lutam há dois anos contra o regime.
Depois de acusações de que o governo usou armas químicas contra seu próprio povo, o governo dos Estados Unidos examina as possibilidades de uma intervenção militar na Síria.
Para garantir que o arsenal de armas químicas de Assad não caia em mãos de terroristas, seria necessária uma grande intervenção militar, com o envio de uma força terrestre. Muitos soldados seriam mortos.
Uma segunda opção para intervir militarmente na Síria seria impor uma zona de exclusão aérea ou de proibição de voo para impedir a ditadura de usar a Força Aérea para atacar os rebeldes e dar apoio logístico a suas tropas. Isso exige a destruição das defesas antiaéreas da Síria para que os aviões da força de intervenção possam patrulhar o espaço aéreo do país sem correr risco. Sempre haveria possibilidade de alguns aviões serem derrubados e seus pilotos mortos ou capturados.
Outra possibilidade seria armas os rebeldes com mísseis antiaéreos e antitanques para ajudá-los a enfrentar a superioridade militar da ditadura.
Mais de 70 mil pessoas foram mortas na guerra civil síria, iniciada pela violenta repressão do governo à revolta popular inicialmente pacífica contra o regime de Assad, que começou em 15 de março de 2011, na chamava Primavera Árabe.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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