A economia da França, a segunda maior da Europa e a quinta do mundo, recuou 0,2% no primeiro trimestre de 2013, informou hoje o Insee (Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos). Como o o cálculo da evolução do produto interno bruto no último trimestre foi revisado para uma queda de 0,2%, o país está em recessão, já que sua produção decresce há dois trimestres. É a terceira vez que isso acontece desde o agravamento da crise, em setembro de 2008.
O crescimento no ano passado como um todo ficou em praticamente zero, apesar da redução da alta do terceiro trimestre de 0,2% para 0,1% e da correção do crescimento do último trimestre de 2012 de nulo para negativo.
No início deste ano, o consumo doméstico baixou 0,1% e o investimento, 0,9%. As importações ficaram praticamente estáveis, com alta de 0,1%, enquanto as exportações caíram 0,5%.
A má notícia chegou no primeiro aniversário da posse do presidente socialista François Hollande. Suas políticas têm se mostrado incapazes de superar a crise e retomar o crescimento.
Para o ministro da Economia, Pierre Moscovici, a recessão "não é uma surpresa" e "se deve principalmente ao ambiente na Zona do Euro". Já o ex-primeiro-ministro conservador François Fillon, um dos líderes da oposição, entende que a recessão é responsabilidade do governo socialista.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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