Ao anunciar hoje uma nova política ambiental em que reconhece a responsabilidade da ação humana pelo aquecimento global, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, propôs que os 15 países que mais emitem gases que provocam o efeito estufa cheguem a um acordo até o final de 2008 para reduzir essas emissões.
Bush rejeita assim a proposta que está sendo preparada pela a Alemanha para a reunião do Grupo dos Oito (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia).
Os EUA se recusaram a ratificar o Protocolo de Quioto, de 1997, que exige que os países industrializados reduzam as emissões dos gases do efeito estufa aos níveis de 1990 até 2012. Os países em desenvolvimento foram poupados, presumindo-se que não tenham contribuído significativamente no passado para as emissões por causa de sua industrialização tardia.
A posição americana é que, se os EUA cortarem suas emissões sem que a China ou a Índia sejam obrigadas a fazer o mesmo, a economia americana ficará em desvantagem.
Para o presidente do grupo ecológico Amigos da terra, Brent Blackwelder, a proposta de Bush é "uma charada. É uma tentativa de fazer parecer que o governo Bush leva o aquecimento global a sério sem fazer nada na realidade para cortar as emissões".
Como atual presidente da União Européia e do G-8, a Alemanha está liderando a articulação do acordo que substituirá o Protocolo de Quioto em 2010. Sua proposta é fixar a meta de dois graus centígrados no máximo de aumento da temperatura média do planeta. Na prática, os cientistas calculam que seja necessário baixar até 2050 as emissões de gases à metade do nível de 1990.
No Brasil, a imposição de metas permitiria ao país cortar suas emissões simplesmente combatendo as queimadas, uma prática agrícola pré-histórica. O país poderia negociar sua cota no mercado de créditos de carbono, além de obter recursos para projetos de preservação de florestas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Bush quer metas para grandes poluidores
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Queimada
Família Bancroft vai receber News Corp.
A família Bancroft, que detém o controle acionário do grupo Dow Jones, que edita o Wall St. Journal, aceitou receber representantes da News Corporation, do magnata da mídia Rupert Murdoch.
Murdoch fez uma proposta de compra do grupo Dow Jones por US$ 5 bilhões, inicialmente rejeita pela família, que agora declara estar disposta a receber outras propostas.
Murdoch fez uma proposta de compra do grupo Dow Jones por US$ 5 bilhões, inicialmente rejeita pela família, que agora declara estar disposta a receber outras propostas.
ONU aprova tribunal para julgar morte de Hariri
Por 10 a 0, com cinco notáveis abstenções, inclusive da Rússia e da China, que têm direito de veto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou ontem a criação de um tribunal internacional para julgar os acusados pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, morto em Beirute em 14 de fevereiro de 2005. As principais suspeitas recaem sobre agentes sírios.
O problema é que o tribunal ameaça dividir ainda mais a sociedade libanesa. A oposição, liderada pela milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), apoiada pela Síria, denuncia a Resolução 1.757 como "uma violação da soberania nacional". Representantes do governo pró-ocidental do Líbano observaram que a oposição da Síria à instalação do tribunal é um indício a mais do envolvimento sírio.
A resolução foi baseada no capítulo 7 da Carta da ONU, que permite a aplicação de sanções e até o uso da força. Pelas regras do Conselho de Segurança, para ser aprovada, uma resolução precisa dos votos de pelo menos nove dos 15 países-membros e de nenhum voto contrário das cinco grandes potências com poder de veto: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.
Não houve nenhum voto contra mas cinco países se abstiveram e a resolução foi aprovada com apenas um voto além do mínimo necessário.
O problema é que o tribunal ameaça dividir ainda mais a sociedade libanesa. A oposição, liderada pela milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), apoiada pela Síria, denuncia a Resolução 1.757 como "uma violação da soberania nacional". Representantes do governo pró-ocidental do Líbano observaram que a oposição da Síria à instalação do tribunal é um indício a mais do envolvimento sírio.
A resolução foi baseada no capítulo 7 da Carta da ONU, que permite a aplicação de sanções e até o uso da força. Pelas regras do Conselho de Segurança, para ser aprovada, uma resolução precisa dos votos de pelo menos nove dos 15 países-membros e de nenhum voto contrário das cinco grandes potências com poder de veto: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.
Não houve nenhum voto contra mas cinco países se abstiveram e a resolução foi aprovada com apenas um voto além do mínimo necessário.
EUA cresceram só 0,6% no primeiro trimestre
O Departamento do Comércio revisou para baixo sua estimativa inicial para o crescimento do produto interno bruto para o primeiro trimestre do ano de 1,3% para 0,6% ao ano, responsabilizando a queda de investimentos no setor habitacional, a redução nos estoques e o aumento do déficit comercial pela virtual estagnação da maior economia do mundo, de US$ 13,6 trilhões. É o ritmo mais fraco desde o final de 2002.
Nos últimos 12 meses, os Estados Unidos cresceram 1,9%, bem abaixo dos 3%, que é considerada a taxa de crescimento sustentável por uma economia do porte da americana.
O consumo, grande motor da economia americana, permaneceu aquecido, mas as empresas investiram pouco.
Nos últimos 12 meses, os Estados Unidos cresceram 1,9%, bem abaixo dos 3%, que é considerada a taxa de crescimento sustentável por uma economia do porte da americana.
O consumo, grande motor da economia americana, permaneceu aquecido, mas as empresas investiram pouco.
Russo acusa britânicos pela morte de ex-espião
O ex-agente secreto russo denunciado à Justiça do Reino Unido pelo assassinato de seu ex-colega Alexander Litvinenko contra-atacou hoje.
Em entrevista coletiva em Moscou, Andrei Lugovoi acusou o serviço secreto britânico MI6 pela morte de Litvinenko, que sofreu uma longa agonia de mais de três semanas, morrendo em 24 de novembro num hospital de Londres, depois de ser envenenado com o elemento radioativo polônio-210 em 1º de novembro. Ambos trabalharam para o Comitê de Defesa do Estado (KGB), a temida polícia política da extinta União Soviética.
A Rússia nega-se a extraditar Lugovoi, como quer a Justiça britânica.
"O papel principal nesta história sombria foi desempenhado pelos serviços secretos britânicos, seus agentes, Boris Berezovski e Litvinenko", afirmou Lugovoi. Berezovski, um dos magnatas da Rússia pós-soviética, tornou-se inimigo político do presidente Vladimir Putin e foi morar em Londres. Litvinenko dizia ser sido designado para matar Berezovski. Acabou trabalhando para o magnata.
A morte de Litvinenko teve todas as características das guerras de espiões da Guerra Fria. Foi atraído para uma cilada por relações pessoais e assassinado com um elemento raro e indetectável normalmente em aeroportos porque ninguém investiga sua presença na bagagem de passageiros civis.
Só a Rússia teria condições de contrabandear polônio radioativo, um elemento artificial, que não existe na natureza e é frabricado pelo homem.
Lugovoi alegou que Litvinenko estava trabalhando para o serviço secreto britânico, que teria tentado contratar o próprio Lugovoi como espião na Rússia.
Em entrevista coletiva em Moscou, Andrei Lugovoi acusou o serviço secreto britânico MI6 pela morte de Litvinenko, que sofreu uma longa agonia de mais de três semanas, morrendo em 24 de novembro num hospital de Londres, depois de ser envenenado com o elemento radioativo polônio-210 em 1º de novembro. Ambos trabalharam para o Comitê de Defesa do Estado (KGB), a temida polícia política da extinta União Soviética.
A Rússia nega-se a extraditar Lugovoi, como quer a Justiça britânica.
"O papel principal nesta história sombria foi desempenhado pelos serviços secretos britânicos, seus agentes, Boris Berezovski e Litvinenko", afirmou Lugovoi. Berezovski, um dos magnatas da Rússia pós-soviética, tornou-se inimigo político do presidente Vladimir Putin e foi morar em Londres. Litvinenko dizia ser sido designado para matar Berezovski. Acabou trabalhando para o magnata.
A morte de Litvinenko teve todas as características das guerras de espiões da Guerra Fria. Foi atraído para uma cilada por relações pessoais e assassinado com um elemento raro e indetectável normalmente em aeroportos porque ninguém investiga sua presença na bagagem de passageiros civis.
Só a Rússia teria condições de contrabandear polônio radioativo, um elemento artificial, que não existe na natureza e é frabricado pelo homem.
Lugovoi alegou que Litvinenko estava trabalhando para o serviço secreto britânico, que teria tentado contratar o próprio Lugovoi como espião na Rússia.
Chávez ataca a liberdade de expressão
O presidente Hugo Chávez e o rei Roberto Carlos têm algo em comum: ambos se consideram grandes democratas por causa de sua popularidade, mas gostam de censurar quem discorda deles.
Se a obsessão de Roberto Carlos parece mania de uma celebridade alienada do mundo real, e é acima de tudo um mau exemplo de desrespeito à liberdade, ao fechar a mais antiga e popular rede de televisão da Venezuela Chávez atropela um dos princípios básicos da democracia: a liberdade de expressão. Pode ser um tiro no pé.
Depois de vencer a eleição presidencial de 3 de dezembro de 2006 no primeiro turno com 61% dos votos, o caudilho venezuelano começou a revelar a verdadeira face de sua “revolução bolivarista” e do “socialismo do século 21”.
Nacionalizou as reservas de petróleo do delta do rio Orinoco, das maiores do mundo, o setor de energia elétrica e a principal companhia de telecomunicações. Ameaçou estatizar bancos e supermercados. E não renovou a concessão da Radio Caracas Televisión (RCTV), que estava no ar desde 1953, sob a alegação de que a emissora apoiou o golpe de abril de 2002, é “golpista” e “imperialista”.
Nos últimos dias, Chávez ameaçou a Globovisión, única rede de TV independente que resta na Venezuela, e até mesmo a TV americana CNN.
À meia-noite de domingo, 27 de abril, em Caracas, 1h em Brasília, a RCTV saiu do ar. Passara o dia inteiro com um programa ao vivo marcado por depoimentos e entrevistas contra o fechamento da emissora, encerrado com os funcionários cantando o Hino Nacional da Venezuela. Imediatamente, entrou no ar a Televisora Venezolana Social (Teves), mais um canal estatal com a mensagem do chavismo.
Com a riqueza do petróleo e o declínio terminal do presidente licenciado de Cuba, Fidel Castro, Chávez assume a liderança da esquerda radical na América Latina. Reafirma o papel predominante do Estado na economia venezuelana e investe pesadamente a renda do petróleo em programas sociais na busca de legitimidade para sua ideologia anti-americana, antiliberal e anticapitalista.
Chávez ganhou nove eleições desde 1998, quando a crise asiática reduzira o preço do barril de petróleo a cerca de US$ 10, arrasando a economia venezuelana. Com seu discurso anti-americano, tornou-se ídolo da esquerda radical que defende uma “democracia participativa”, com “conselhos populares” e mais decisões tomadas por plebiscito. Os conselhos bolivaristas espalham-se pela América e até mesmo pelo resto do mundo.
A maior ameaça é à democracia venezuelana. Chávez concentra cada vez mais poder. Ele ampliou o Tribunal Supremo de Justiça, nomeando aliados para as novas vagas. Diante do boicote da oposição, governa hoje com uma Assembléia Nacional 100% chavista. Interveio abertamente em eleições em outros países latino-americanos. E, como mostra o fechamento da TV mais popular da Venezuela, não tolera a crítica.
Leia a íntegra em minha coluna no Baguete.
Se a obsessão de Roberto Carlos parece mania de uma celebridade alienada do mundo real, e é acima de tudo um mau exemplo de desrespeito à liberdade, ao fechar a mais antiga e popular rede de televisão da Venezuela Chávez atropela um dos princípios básicos da democracia: a liberdade de expressão. Pode ser um tiro no pé.
Depois de vencer a eleição presidencial de 3 de dezembro de 2006 no primeiro turno com 61% dos votos, o caudilho venezuelano começou a revelar a verdadeira face de sua “revolução bolivarista” e do “socialismo do século 21”.
Nacionalizou as reservas de petróleo do delta do rio Orinoco, das maiores do mundo, o setor de energia elétrica e a principal companhia de telecomunicações. Ameaçou estatizar bancos e supermercados. E não renovou a concessão da Radio Caracas Televisión (RCTV), que estava no ar desde 1953, sob a alegação de que a emissora apoiou o golpe de abril de 2002, é “golpista” e “imperialista”.
Nos últimos dias, Chávez ameaçou a Globovisión, única rede de TV independente que resta na Venezuela, e até mesmo a TV americana CNN.
À meia-noite de domingo, 27 de abril, em Caracas, 1h em Brasília, a RCTV saiu do ar. Passara o dia inteiro com um programa ao vivo marcado por depoimentos e entrevistas contra o fechamento da emissora, encerrado com os funcionários cantando o Hino Nacional da Venezuela. Imediatamente, entrou no ar a Televisora Venezolana Social (Teves), mais um canal estatal com a mensagem do chavismo.
Com a riqueza do petróleo e o declínio terminal do presidente licenciado de Cuba, Fidel Castro, Chávez assume a liderança da esquerda radical na América Latina. Reafirma o papel predominante do Estado na economia venezuelana e investe pesadamente a renda do petróleo em programas sociais na busca de legitimidade para sua ideologia anti-americana, antiliberal e anticapitalista.
Chávez ganhou nove eleições desde 1998, quando a crise asiática reduzira o preço do barril de petróleo a cerca de US$ 10, arrasando a economia venezuelana. Com seu discurso anti-americano, tornou-se ídolo da esquerda radical que defende uma “democracia participativa”, com “conselhos populares” e mais decisões tomadas por plebiscito. Os conselhos bolivaristas espalham-se pela América e até mesmo pelo resto do mundo.
A maior ameaça é à democracia venezuelana. Chávez concentra cada vez mais poder. Ele ampliou o Tribunal Supremo de Justiça, nomeando aliados para as novas vagas. Diante do boicote da oposição, governa hoje com uma Assembléia Nacional 100% chavista. Interveio abertamente em eleições em outros países latino-americanos. E, como mostra o fechamento da TV mais popular da Venezuela, não tolera a crítica.
Leia a íntegra em minha coluna no Baguete.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Fed espera crescimento mas teme inflação nos EUA
Os membros do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve Board (Fed), o banco central dos Estados Unidos, estão um pouco mais otimistas em relação à economia americana, apesar da crise no setor habitacional. Mas temem a inflação, que estaria "desconfortavelmente alta". É o que revela a minuta da reunião do Fed de 9 de maio, divulgada hoje.
Na interpretação do mercado, é improvável um corte na taxa básica de juros da maior economia do mundo em curto prazo.
Veja a íntegra da minuta do Fed.
Na interpretação do mercado, é improvável um corte na taxa básica de juros da maior economia do mundo em curto prazo.
Veja a íntegra da minuta do Fed.
Maio é pior mês em dois anos para EUA no Iraque
Com o anúncio ontem das mortes de mais oito soldados americanos, maio é o pior mês para os Estados Unidos no Iraque em mais de dois anos. São 112 mortes só neste mês, depois de 104 em abril.
O total de americanos mortos no Iraque desde o início da guerra, em março de 2003, aproxima de 3,5 mil. Como a situação iraquiana não melhora, aumenta o coro de vozes americanas pedindo a volta dos rapazes para casa.
Ontem, pelo menos 40 iraquianos foram mortos por dois carros-bomba. Na véspera, oito americanos tinham sido mortos por bombas de beira de estrada e a queda de um helicóptero.
Na segunda-feira, Memorial Day, o presidente George Walker Bush homenageou os americanos mortos em guerra dizendo que "o resultado [nas guerras do Iraque e do Afeganistão] justifica o sacrifício feito por aqueles que lutaram e morreram". O presidente advertiu anteriormente que o aumento do número de soldados americanos, dentro de sua nova estratégia para garantir a segurança em Bagdá, levaria a um número maior de mortes.
A opinião pública americana não confia mais no presidente. Em pesquisa da rede de TV CBS e do jornal The New York Times, 72% reprovaram a maneira como Bush conduz a guerra, 50% não vêem qualquer melhoria com o envio de mais tropas e 26% acreditam que a situação no Iraque está piorando.
O total de americanos mortos no Iraque desde o início da guerra, em março de 2003, aproxima de 3,5 mil. Como a situação iraquiana não melhora, aumenta o coro de vozes americanas pedindo a volta dos rapazes para casa.
Ontem, pelo menos 40 iraquianos foram mortos por dois carros-bomba. Na véspera, oito americanos tinham sido mortos por bombas de beira de estrada e a queda de um helicóptero.
Na segunda-feira, Memorial Day, o presidente George Walker Bush homenageou os americanos mortos em guerra dizendo que "o resultado [nas guerras do Iraque e do Afeganistão] justifica o sacrifício feito por aqueles que lutaram e morreram". O presidente advertiu anteriormente que o aumento do número de soldados americanos, dentro de sua nova estratégia para garantir a segurança em Bagdá, levaria a um número maior de mortes.
A opinião pública americana não confia mais no presidente. Em pesquisa da rede de TV CBS e do jornal The New York Times, 72% reprovaram a maneira como Bush conduz a guerra, 50% não vêem qualquer melhoria com o envio de mais tropas e 26% acreditam que a situação no Iraque está piorando.
terça-feira, 29 de maio de 2007
Zoellick é indicado para presidir Banco Mundial
O ex-representante comercial dos Estados Unidos e ex-subsecretário de Estado Robert Zoellick, que um dia o presidente Lula chamou de "sub do sub do sub", foi indicado pelo presidente George W. Bush para ser o próximo presidente do Banco Mundial. Ele substituirá o ex-secretário da Defesa Paul Wolfowitz, que deixa o cargo no final de junho, sob acusações de corrupção, tráfico de influência e favoritismo por conseguir promoção e aumento para a namorada, além de bons salários para amigos.
Tradicionalmente, os EUA indicam o presidente do Banco Mundial, deixando a direção geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) para um europeu. A Casa Branca faz hoje o anúncio oficial.
Tradicionalmente, os EUA indicam o presidente do Banco Mundial, deixando a direção geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) para um europeu. A Casa Branca faz hoje o anúncio oficial.
Aviador desmoralizou defesa aérea soviética
Há 20 anos, um jovem aventureiro alemão pilotava um avião monomotor para entrar na História da Guerra Fria.
Mathias Rust, na época com apenas 19 anos, saiu de Helsinque, na Finlândia num Cessna dizendo que ia para Estocolmo, na Suécia, alterou seu plano de vôo e invadiu a União Soviética, terminando por pousar na Praça Vermelha, junto ao Kremlin, no coração do poder soviético, em 26 de maio de 1987.
O episódio desmoralizou a defesa antiaérea da superpotência comunista, levando seu dirigente máximo, o secretário-geral do Partido Comunista, Mikhail Gorbachev, a demitir o ministro da Defesa, que resistia a seus projetos de abertura democrática (glasnost) e reestruturação econômica (perestroika).
Desapontado com o fracasso da reunião de cúpula de Gorbachev com o presidente americano Ronald Reagan em Reikjavic, na Islândia, em 1986, Rust, hoje um investidor bem-sucedido, revela suas motivações: "Estava cheio de sonhos. Acreditava que tudo era possível. Minha intenção com o vôo era estabelecer uma ponte imaginária entre o Ocidente e o Oriente", declarou Rust em entrevista ao jornal The Washington Post, por telefone, de sua casa, em Hamburgo, na Alemanha.
Rust teve sorte de sair vivo. Em 1º de setembro de 1983, a defesa aérea soviética na costa do Pacífico derrubara um Boeing 747 da companhia aérea sul-coreana Korean Air, matando todos os passageiros e tripulantes.
Reagan e Gorbachev assinariam, em 8 de dezembro de 1987, o primeiro acordo para eliminar armas nucleares, na verdade toda uma classe de armas atômicas, os mísseis nucleares de médio alcance (de 500 a 5 mil km).
Agora, diante da instalação de estações e radares do sistema de defesa antimísseis dos EUA na Europa Oriental, a Rússia acaba de tester um míssil balístico intercontinental, ameaça abandonar o Tratado sobre Forças Convencionais na Europa (1990) e voltar a produzir mísseis de médio alcance.
Mathias Rust, na época com apenas 19 anos, saiu de Helsinque, na Finlândia num Cessna dizendo que ia para Estocolmo, na Suécia, alterou seu plano de vôo e invadiu a União Soviética, terminando por pousar na Praça Vermelha, junto ao Kremlin, no coração do poder soviético, em 26 de maio de 1987.
O episódio desmoralizou a defesa antiaérea da superpotência comunista, levando seu dirigente máximo, o secretário-geral do Partido Comunista, Mikhail Gorbachev, a demitir o ministro da Defesa, que resistia a seus projetos de abertura democrática (glasnost) e reestruturação econômica (perestroika).
Desapontado com o fracasso da reunião de cúpula de Gorbachev com o presidente americano Ronald Reagan em Reikjavic, na Islândia, em 1986, Rust, hoje um investidor bem-sucedido, revela suas motivações: "Estava cheio de sonhos. Acreditava que tudo era possível. Minha intenção com o vôo era estabelecer uma ponte imaginária entre o Ocidente e o Oriente", declarou Rust em entrevista ao jornal The Washington Post, por telefone, de sua casa, em Hamburgo, na Alemanha.
Rust teve sorte de sair vivo. Em 1º de setembro de 1983, a defesa aérea soviética na costa do Pacífico derrubara um Boeing 747 da companhia aérea sul-coreana Korean Air, matando todos os passageiros e tripulantes.
Reagan e Gorbachev assinariam, em 8 de dezembro de 1987, o primeiro acordo para eliminar armas nucleares, na verdade toda uma classe de armas atômicas, os mísseis nucleares de médio alcance (de 500 a 5 mil km).
Agora, diante da instalação de estações e radares do sistema de defesa antimísseis dos EUA na Europa Oriental, a Rússia acaba de tester um míssil balístico intercontinental, ameaça abandonar o Tratado sobre Forças Convencionais na Europa (1990) e voltar a produzir mísseis de médio alcance.
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Desemprego no Japão é o menor em nove anos
A taxa de desemprego no Japão caiu em abril ao nível mais baixo em nove anos, 3,8%, com a oferta de emprego melhorando pela primeira vez em nove meses. O aquecimento do mercado de trabalho pode levar o Banco do Japão a aumentar a taxa básica de juros da segunda maior economia do mundo, hoje em 0,5%.
Outros dados indicam que o consumo doméstico aumentou 1,1% em abril, acima da expectativa, depois de um crescimento robusto no primeiro trimestre do ano. Mas as vendas no varejo caíram 0,6% em relação ao ano passado.
A expectativa de alta dos juros ajudou a valorizar os bônus de dois anos do governo japonês, que atingiram sua melhor cotação em 10 anos.
Outros dados indicam que o consumo doméstico aumentou 1,1% em abril, acima da expectativa, depois de um crescimento robusto no primeiro trimestre do ano. Mas as vendas no varejo caíram 0,6% em relação ao ano passado.
A expectativa de alta dos juros ajudou a valorizar os bônus de dois anos do governo japonês, que atingiram sua melhor cotação em 10 anos.
Confiança do consumidor americano bate expectativa
O consumidor americano recuperou a confiança em maio, afirmou hoje o Conference Board.
O índice de confiança do consumidor cresceu de 106,3 em abril para 108 em maio, acima da expectativa média do mercado.
O índice da situação atual subiu de 133,5 em abril para 136,1 em maio, enquanto o índice de expectativas passou de 88,2 para 89,2.
O índice de confiança do consumidor cresceu de 106,3 em abril para 108 em maio, acima da expectativa média do mercado.
O índice da situação atual subiu de 133,5 em abril para 136,1 em maio, enquanto o índice de expectativas passou de 88,2 para 89,2.
Bush impõe novas sanções ao Sudão
O presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, impôs novas sanções econômicas ao Sudão, numa tentativa de combater o genocídio cometido pelo regime fundamentalista sudanês na província de Darfur, no Oeste do país, onde pelo menos 200 mil pessoas foram mortas desde 2003. Outros 2 milhões fugiram de suas casas.
As sanções atingem empresas públicas ligadas ao setor petrolífero e três indivíduos, inclusive o líder da milícia Janjaweed, principal responsável pela matança.
"Por muito tempo, o povo de Darfur está sofrendo nas mãos de um governo que é cúmplice com bombardeios, assassinatos e violência sexual contra civis inocentes", afirmou Bush. "Meu governo chama estas ações pelo nome correto: genocídio. O mundo tem a responsabilidade de acabar com isso".
As sanções atingem empresas públicas ligadas ao setor petrolífero e três indivíduos, inclusive o líder da milícia Janjaweed, principal responsável pela matança.
"Por muito tempo, o povo de Darfur está sofrendo nas mãos de um governo que é cúmplice com bombardeios, assassinatos e violência sexual contra civis inocentes", afirmou Bush. "Meu governo chama estas ações pelo nome correto: genocídio. O mundo tem a responsabilidade de acabar com isso".
Preço das casas cai nos EUA
O preço dos imóveis residenciais caiu 1,4% no primeiro semestre de 2007 nos Estados Unidos, a primeira queda em bases anuais desde 1991, de acordo com o índice S&P/Case-Shiller. Há um ano os preços cresciam a uma média anual de 11,5%.
O índice para 10 cidades caiu 1,9% de março do ano passado até março deste ano, enquanto o índice para 20 cidades baixou 1,4%. Das 20 cidades analisadas, houve quadro de preços em 13, a começar por Detroit e San Diego. Em Seattle, as casas subiram 10%.
"A queda reafirma a retração no mercado residencial nos EUA", observou Robert Shiller, um dos criadores do índice.
O índice para 10 cidades caiu 1,9% de março do ano passado até março deste ano, enquanto o índice para 20 cidades baixou 1,4%. Das 20 cidades analisadas, houve quadro de preços em 13, a começar por Detroit e San Diego. Em Seattle, as casas subiram 10%.
"A queda reafirma a retração no mercado residencial nos EUA", observou Robert Shiller, um dos criadores do índice.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Siniora: solução pacífica exige fim do Fatah al-Islam
A solução pacífica da crise no campo de refugiados de Nahr al-Bared, em Trípoli, no Norte do Líbano, exige a erradicação do grupo armado Fatah al-Islam, afirmou o hoje o primeiro-ministro Fouad Siniora. Seus integrantes precisam se render e enfrentar a Justiça, disse ele. Isto é altamente improvável.
Durante um encontro com embaixadores em Beirute de países árabes e das potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidos, Siniora defendeu a ofensiva contra os militantes fundamentalistas, dizendo que o Exército "é plenamente apoiado por toda a população, continua sendo a única entidade com o direito de usar a força legitimamente, como último recurso, na defesa de segurança de seus cidadãos".
"O Líbano não será uma terra sem lei, de impunidade", acrescentou o primeiro-ministro. "Seremos firmes para que nosso país continue sendo uma terra de liberdade, soberania e estabilidade. Estamos combatendo terroristas para proteger o Líbano e a segurança de todos os que vivem aqui".
Na sua opinião, "esta não é uma guerra entre o Líbano e os palestinos, uma guerra lançada tanto contra libaneses quanto palestinos. Os povos libanês e palestinos são vítimas dos atos maliciosos e da ideologia da Fatah al-Islam, que não tem nada a ver nem com o Islã nem com a Palestina".
Durante um encontro com embaixadores em Beirute de países árabes e das potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidos, Siniora defendeu a ofensiva contra os militantes fundamentalistas, dizendo que o Exército "é plenamente apoiado por toda a população, continua sendo a única entidade com o direito de usar a força legitimamente, como último recurso, na defesa de segurança de seus cidadãos".
"O Líbano não será uma terra sem lei, de impunidade", acrescentou o primeiro-ministro. "Seremos firmes para que nosso país continue sendo uma terra de liberdade, soberania e estabilidade. Estamos combatendo terroristas para proteger o Líbano e a segurança de todos os que vivem aqui".
Na sua opinião, "esta não é uma guerra entre o Líbano e os palestinos, uma guerra lançada tanto contra libaneses quanto palestinos. Os povos libanês e palestinos são vítimas dos atos maliciosos e da ideologia da Fatah al-Islam, que não tem nada a ver nem com o Islã nem com a Palestina".
Caminhão-bomba mata pelo menos 18 em Bagdá
Um caminhão-bomba explodiu hoje junto a uma das mais importantes mesquitas sunitas da capital do Iraque, matando pelo menos 18 pessoas num dia onde foram registradas mais 30 mortes no país. A menos de um quilômetro de distância, diplomatas dos Estados Unidos e do Irã discutiam a pacificação do Iraque.
Com a explosão, mais de 20 carros pegaram fogo. O muro externo da mesquita de Cadiria e a base de um minarete foram danificados. Várias casas desabaram.
Com a explosão, mais de 20 carros pegaram fogo. O muro externo da mesquita de Cadiria e a base de um minarete foram danificados. Várias casas desabaram.
Ministro acusado de corrupção se mata no Japão
O ministro da Agricultura do Japão, Toshikatsu Matsuoka, acusado de corrupção num escândalo de financiamento de campanhas, se matou hoje, agravando os problemas do primeiro-ministro Shinzo Abe nas eleições para o Senado em julho. Foi o primeiro suicídio de um ministro japonês desde a derrota na Segunda Guerra Mundial.
"Isto terá sérias conseqüências políticas, mas neste momento é difícil dizer quanto", observou um alto funcionário japonês.
Com o suicídio de Matsuoka, agrava-se a situação do governo Abe, cuja popularidade está no nível mais baixo desde que chegou ao poder, em setembro de 2006, por causa do mau gerenciamento de fundos de pensão.
Matsuoka, de 62 anos, enforcou-se em casa e deixou várias mensagens pedindo desculpas. Ele negara qualquer envolvimento em escândalo. Deveria depor hoje na Dieta, a Câmara do Parlamento do Japão.
O Partido Liberal-Democrata, que governa o Japão desde 1955, com breve interrupção nos anos 90, e seu aliado o Komeito (Partido do Governo Limpo) precisam eleger 64 das 121 cadeiras que estarão em jogo, a metade do total, 242 senadores. Nas pesquisas 42% manifestaram preferência pelo Partido Democrata, de oposição, e 33% querem a vitória do PLD.
A posição do primeiro-ministro não está diretamente ameaçada porque depende da Câmara para a qual só precisam ser realizadas eleições em 2009. Mas se a oposição fizer maioria no Senado e começar a fazer obstrução, o governo pode ser forçado a antecipar as eleições gerais.
"Isto terá sérias conseqüências políticas, mas neste momento é difícil dizer quanto", observou um alto funcionário japonês.
Com o suicídio de Matsuoka, agrava-se a situação do governo Abe, cuja popularidade está no nível mais baixo desde que chegou ao poder, em setembro de 2006, por causa do mau gerenciamento de fundos de pensão.
Matsuoka, de 62 anos, enforcou-se em casa e deixou várias mensagens pedindo desculpas. Ele negara qualquer envolvimento em escândalo. Deveria depor hoje na Dieta, a Câmara do Parlamento do Japão.
O Partido Liberal-Democrata, que governa o Japão desde 1955, com breve interrupção nos anos 90, e seu aliado o Komeito (Partido do Governo Limpo) precisam eleger 64 das 121 cadeiras que estarão em jogo, a metade do total, 242 senadores. Nas pesquisas 42% manifestaram preferência pelo Partido Democrata, de oposição, e 33% querem a vitória do PLD.
A posição do primeiro-ministro não está diretamente ameaçada porque depende da Câmara para a qual só precisam ser realizadas eleições em 2009. Mas se a oposição fizer maioria no Senado e começar a fazer obstrução, o governo pode ser forçado a antecipar as eleições gerais.
Filme romeno ganha Palma de Ouro em Cannes
Quatro Meses, Três Semanas e Dois Dias, dirigido por Cristian Mungiu, o favorito da crítica, foi o grande vencedor do 60º Festival de Cinema de Cannes, na França, o mais charmoso do mundo.
O filme conta a história sombria de duas amigas, Otília e Gabita, nos últimos anos da terrível ditadura comunista de Nicolae Ceausescu, e como elas são barbaramente exploradas quando uma delas faz um aborto ilegal.
"Espero que este prêmio seja uma boa notícia para pequenos cineastas de pequenos países porque parece que nãop é necessário ter um grande orçamento e um monte de estrelas", declarou Mundiu ao agradecer a cobiçada Palma de Ouro de Cannes.
O filme conta a história sombria de duas amigas, Otília e Gabita, nos últimos anos da terrível ditadura comunista de Nicolae Ceausescu, e como elas são barbaramente exploradas quando uma delas faz um aborto ilegal.
"Espero que este prêmio seja uma boa notícia para pequenos cineastas de pequenos países porque parece que nãop é necessário ter um grande orçamento e um monte de estrelas", declarou Mundiu ao agradecer a cobiçada Palma de Ouro de Cannes.
TV cassada por Chávez sai do ar
Saiu do ar agora há pouco, à uma hora da madrugada pelo horário de Brasília, a Radio Caracas Televisión (RCTV), canal de televisão de maior audiência de Venezuela, que não teve sua concessão renovada pelo governo Hugo Chávez sob a acusação de "golpismo".
O último dia de transmissão teve um programa ao vivo em que diversas pessoas se manifestaram sobre a atitude do presidente venezuelano. Terminou, à meia-noite, hora local, com funcionários e participantes do programa cantando o Hino Nacional da Venezuela de mãos dados.
Houve protesto nas ruas de Caracas, dispersados pela polícia chavista com jatos d'água.
Com o fechamento da RCTV, entra em seu lugar o canal estatal Televisora Venezuelana Social para transmitir a mensagem oficial do governo, de sua "revolução bolivarista" e de seu "socialismo do século 21".
O Tribunal Supremo de Justiça cedeu a infra-estrutura e o equipamento da TV fechada à nova emissora chavista, mas os donos da RCTV prometem recorrer.
O último dia de transmissão teve um programa ao vivo em que diversas pessoas se manifestaram sobre a atitude do presidente venezuelano. Terminou, à meia-noite, hora local, com funcionários e participantes do programa cantando o Hino Nacional da Venezuela de mãos dados.
Houve protesto nas ruas de Caracas, dispersados pela polícia chavista com jatos d'água.
Com o fechamento da RCTV, entra em seu lugar o canal estatal Televisora Venezuelana Social para transmitir a mensagem oficial do governo, de sua "revolução bolivarista" e de seu "socialismo do século 21".
O Tribunal Supremo de Justiça cedeu a infra-estrutura e o equipamento da TV fechada à nova emissora chavista, mas os donos da RCTV prometem recorrer.
PP bate PSOE em votos em eleições na Espanha
O Partido Popular (PP), da oposição de direita, superou quase 160 mil sufrágios a votação do governante Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) nas eleições municipais deste domingo na Espanha. Mas o PSOE, do primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, ganhou em número de vereadores eleitos, com 679 a mais.
Apurados 100% dos votos, o PP teve 7.909.939 (35,64%) votos contra 7.752.635 (34,94%). Os socialistas conservaram as prefeituras de Barcelona e Sevilha, mas o PP obteve grandes vitórias em Madri e Valência.
"Somos o maior partido da Espanha", festejou o líder da oposição, Mariano Rajoy, citado pelo jornal El País.
Apurados 100% dos votos, o PP teve 7.909.939 (35,64%) votos contra 7.752.635 (34,94%). Os socialistas conservaram as prefeituras de Barcelona e Sevilha, mas o PP obteve grandes vitórias em Madri e Valência.
"Somos o maior partido da Espanha", festejou o líder da oposição, Mariano Rajoy, citado pelo jornal El País.
domingo, 27 de maio de 2007
EUA e Irã se reúnem pela primeira vez em 27 anos
Diplomatas dos Estados Unidos e do Irã reúnem-se nesta segunda-feira em Bagdá para discutir a segurança do Iraque. Será o primeiro encontro oficial entre representantes dos dois países em 27 anos, desde que Washington rompeu com Teerã por causa da ocupação da Embaixada dos EUA, após a vitória da revolução islâmica.
Os maiores problemas das relações bilaterais EUA-Irã, o programa nuclear iraniano e a detenção da americanos acusados de espionagem no Irã, não devem ser discutidos neste primeiro encontro. Mas sua simples realização já abre a possibilidade de que estas questões venham a ser discutidas mais tarde, se o diálogo evoluir.
"Não estamos esperando nenhum milagre", declarou Hoshyar Zebari, porta-voz do Ministério do Exterior do Irã, "mas é do nosso interesse iniciar um diálogo".
O governo Bush ameaça atacar o Irã, alertando que não vai permitir que a república islâmica tenha armas nucleares.
Já o Irã afirma que descobriu uma rede de espionagem americana e promete mais detalhes em breve. Foram detidos quatro iraniano-americanos acusados de estar desenvolvendo atividades contra o regime dos aiatolás. Como os americanos prenderam cinco agentes iranianos em janeiro, Teerã estaria propondo uma troca de prisioneiros que os EUA rejeitam.
Os maiores problemas das relações bilaterais EUA-Irã, o programa nuclear iraniano e a detenção da americanos acusados de espionagem no Irã, não devem ser discutidos neste primeiro encontro. Mas sua simples realização já abre a possibilidade de que estas questões venham a ser discutidas mais tarde, se o diálogo evoluir.
"Não estamos esperando nenhum milagre", declarou Hoshyar Zebari, porta-voz do Ministério do Exterior do Irã, "mas é do nosso interesse iniciar um diálogo".
O governo Bush ameaça atacar o Irã, alertando que não vai permitir que a república islâmica tenha armas nucleares.
Já o Irã afirma que descobriu uma rede de espionagem americana e promete mais detalhes em breve. Foram detidos quatro iraniano-americanos acusados de estar desenvolvendo atividades contra o regime dos aiatolás. Como os americanos prenderam cinco agentes iranianos em janeiro, Teerã estaria propondo uma troca de prisioneiros que os EUA rejeitam.
Bush estuda retirar metade das tropas do Iraque
O governo dos Estados Unidos está examinando a possibilidade de retirar a metade do contingente americano no Iraque, hoje de cerca de 170 mil soldados, em 2008.
É a primeira indicação de que a Casa Branca está sentindo a pressão política da opinião pública e do Congresso, onde a oposição democrata tem maioria na Câmara e no Senado, como revelou ontem o jornal The New York Times.
Em 2008, haverá eleições presidenciais nos EUA. Como os democratas insistem na idéia de fixar um cronograma para a retirada das forças americanas do Iraque, com apoio da opinião pública, os candidatos republicanos ficarão em desvantagem na corrida à Casa Branca.
A retirada parcial faria parte da estratégia eleitoral do governo mais do que de qualquer plano para ganhar a guerra.
É a primeira indicação de que a Casa Branca está sentindo a pressão política da opinião pública e do Congresso, onde a oposição democrata tem maioria na Câmara e no Senado, como revelou ontem o jornal The New York Times.
Em 2008, haverá eleições presidenciais nos EUA. Como os democratas insistem na idéia de fixar um cronograma para a retirada das forças americanas do Iraque, com apoio da opinião pública, os candidatos republicanos ficarão em desvantagem na corrida à Casa Branca.
A retirada parcial faria parte da estratégia eleitoral do governo mais do que de qualquer plano para ganhar a guerra.
Israel ameaça matar dirigentes do Hamas
Depois da segunda morte causada por um foguete palestino em uma semana em Israel, o primeiro-ministro Ehud Olmert ameaçou hoje atacar os dirigentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), inclusive o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh.
Em reunião do governo israelense, Olmert alertou que "ninguém está imune", a mais séria advertência até agora.
Em reunião do governo israelense, Olmert alertou que "ninguém está imune", a mais séria advertência até agora.
sábado, 26 de maio de 2007
Vote e escolha as novas sete maravilhas do mundo
Na escola, aprendemos que havia sete construções maravilhosas na Idade Antiga (até 476 DC): as pirâmides do Egito, os jardins suspensos da Babilônia, o templo de Diana em Éfeso, a estátua de Júpiter em Olímpia, o túmulo de Mausolo em Halicarnasso, o farol de Alexandria e o Colosso de Rodes. Só restaram as pirâmides do Egito.
Como as comunicações na Antigüidade eram precárias, a muralha da China, única obra do homem visível da Lua, não foi incluída. Mas agora pode ser e todo o mundo pode votar para escolhar as sete novas maravilhas do mundo.
Até 6 de julho de 2007, é possível fazer sua escolha no site New 7 Wonders of the World
Entre as finalistas, estão:
• a muralha da China;
• as ruínas da cidade inca de Machu Picchu, no Peru;
• a Torre Eiffell, em Paris;
• a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque;
• o Cristo Redentor do Corcovado, no Rio de Janeiro;
• o Taj Mahal, na Índia;
• o templo de Angkor, no Camboja;
• a Acrópole, em Atenas, na Grécia;
• o Coliseu, em Roma;
• a cidade de Tombuctu, no Máli;
• o sítio arqueológico de Petra, na Jordânia, uma cidade escavada na rocha;
• o Alhambra, de Granada, na Espanha;
• as estátuas da Ilha de Páscoa, no Chile;
• o templo de Quiomizu, no Japão;
• a Ópera de Sídnei, na Austrália;
• a Basílica de Santa Sofia, em Istambul, na Turquia;
• o Kremlin e a Catedral de São Basílio na Praça Vermelha, em Moscou, na Rússia;
• o castelo de Neuschwanstein, na Alemanha;
• o sítio arqueológico de Stonehenge, na Inglaterra;
• e as ruínas maias de Chichén-Itzá, no México.
O resultado será anunciado em 7 de julho de 2007, em Portugal.
Como as comunicações na Antigüidade eram precárias, a muralha da China, única obra do homem visível da Lua, não foi incluída. Mas agora pode ser e todo o mundo pode votar para escolhar as sete novas maravilhas do mundo.
Até 6 de julho de 2007, é possível fazer sua escolha no site New 7 Wonders of the World
Entre as finalistas, estão:
• a muralha da China;
• as ruínas da cidade inca de Machu Picchu, no Peru;
• a Torre Eiffell, em Paris;
• a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque;
• o Cristo Redentor do Corcovado, no Rio de Janeiro;
• o Taj Mahal, na Índia;
• o templo de Angkor, no Camboja;
• a Acrópole, em Atenas, na Grécia;
• o Coliseu, em Roma;
• a cidade de Tombuctu, no Máli;
• o sítio arqueológico de Petra, na Jordânia, uma cidade escavada na rocha;
• o Alhambra, de Granada, na Espanha;
• as estátuas da Ilha de Páscoa, no Chile;
• o templo de Quiomizu, no Japão;
• a Ópera de Sídnei, na Austrália;
• a Basílica de Santa Sofia, em Istambul, na Turquia;
• o Kremlin e a Catedral de São Basílio na Praça Vermelha, em Moscou, na Rússia;
• o castelo de Neuschwanstein, na Alemanha;
• o sítio arqueológico de Stonehenge, na Inglaterra;
• e as ruínas maias de Chichén-Itzá, no México.
O resultado será anunciado em 7 de julho de 2007, em Portugal.
Analistas advertiram sobre caos no Iraque
Meses antes da guerra, os serviços secretos dos Estados Unidos alertaram que a invasão do Iraque provavelmente provocaria a violência sectária entre os diferentes grupos étnicos e religiosos que vivem no país, e criaria novas oportunidades para a rede terrorista Al Caeda no Iraque e no Afeganistão, revela um relatório divulgado ontem pelo Comissão de Inteligência do Senado. Também advertiram que a guerra no Iraque levaria o Irã a tentar reafirmar sua influência regional.
O resultado mais provável da invasão seria "um crescimento do islamismo político e do financiamento para grupos terroristas" muçulmanos.
Leia mais no Washington Post.
O resultado mais provável da invasão seria "um crescimento do islamismo político e do financiamento para grupos terroristas" muçulmanos.
Leia mais no Washington Post.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
Muktada reaparece atacando "diabo americano"
O aiatolá xiita rebelde Muktada al-Sader reapareceu hoje no Iraque para fazer o sermão da sexta-feira na cidade sagrada de Kufa. Diante de 6 mil fiéis, atacou o "diabo americano" e exigiu mais uma vez a retirada total dos soldados dos Estados Unidos que ocupam o Iraque.
"Não ao diabo! Não à América! Não à ocupação! Não a Israel!", bradou o jovem aiatolá, considerado o homem mais poderoso do Iraque pela revista americano Foreign Policy. O clérigo xiita, que seus seguidores acreditam que seja descendente direto do profeta Maomé, estava refugiado no Irã. Teria voltado ao Iraque há uma semana.
Há poucos dias, o jornal inglês The Independent revelou uma conspiração americana para assassinar Muktada em 2004. Chefe do Exército Mehdi, uma milícia de dezenas de milhares de homens, é a voz mais forte dentro do Iraque exigindo a retirada americana.
"Não ao diabo! Não à América! Não à ocupação! Não a Israel!", bradou o jovem aiatolá, considerado o homem mais poderoso do Iraque pela revista americano Foreign Policy. O clérigo xiita, que seus seguidores acreditam que seja descendente direto do profeta Maomé, estava refugiado no Irã. Teria voltado ao Iraque há uma semana.
Há poucos dias, o jornal inglês The Independent revelou uma conspiração americana para assassinar Muktada em 2004. Chefe do Exército Mehdi, uma milícia de dezenas de milhares de homens, é a voz mais forte dentro do Iraque exigindo a retirada americana.
Venda de casas usadas é a menor em quatro anos nos EUA
Mais um sinal contraditório da economia dos Estados Unidos; em abril, enquanto a venda de casas novas subiu 16%, os negócios com imóveis residenciais usados caíram 2,6% para 5,99 milhões, o nível mais baixo em quatro anos, informou hoje a Associação Nacional das Empresas do Mercado Imobiliário.
A queda foi maior do que esperado. Os economistas previam uma baixa de 0,2% para 6,11 milhões de unidades. Em bases anuais, a queda foi de 10,7%. A média nacional de preços caiu 0,8% para US$ 220,9 mil. O estoque de casas a venda cresceu 10,4%, para 4,2 milhões, o mais alto em 15 anos, suficiente para atender à demanda durante oito meses e meio.
A queda foi maior do que esperado. Os economistas previam uma baixa de 0,2% para 6,11 milhões de unidades. Em bases anuais, a queda foi de 10,7%. A média nacional de preços caiu 0,8% para US$ 220,9 mil. O estoque de casas a venda cresceu 10,4%, para 4,2 milhões, o mais alto em 15 anos, suficiente para atender à demanda durante oito meses e meio.
Venda de casas novas sobe 16% nos EUA
Em outro sinal contraditório do maior economia do mundo, a venda de imóveis residenciais novos cresceu 16% em abril nos Estados Unidos, projetando um nível anual de venda de 981 mil moradias, anunciou ontem o Departamento do Comércio.
As encomendas de bens duráveis também surpreenderam mas menos, aumentando 0,6%, impulsionadas pelos setores metalúrgico e de bems de capital.
Com a crise no setor residencial, a queda de preços estimulou as vendas. O preço médio de uma casa nova em abril foi de US$ 229,1 mil, 10,9% abaixo do ano passado.
O estoque de imóveis à venda caiu 1,5% para 538 mil, que representa no ritmo atual seis meses e meio de vendas. Em março, o estoque dava para mais de oito meses.
As encomendas de bens duráveis também surpreenderam mas menos, aumentando 0,6%, impulsionadas pelos setores metalúrgico e de bems de capital.
Com a crise no setor residencial, a queda de preços estimulou as vendas. O preço médio de uma casa nova em abril foi de US$ 229,1 mil, 10,9% abaixo do ano passado.
O estoque de imóveis à venda caiu 1,5% para 538 mil, que representa no ritmo atual seis meses e meio de vendas. Em março, o estoque dava para mais de oito meses.
Supremo da Venezuela rejeita recurso da RCTV
O canal de TV Radio Caracas Televisão (RCTV) sai do ar domingo, depois que o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela rejeitou o último recurso dos donos da emissora contra a não-renovação de sua licença pelo governo Hugo Chávez, que a considera porta-voz da oposição golpista.
Em nota oficial, a RCTV protestou alegando que a decisão foi contraditória porque não impede o fechamento da emissora, embora admita que "há razões fundadas para afirmar que o fechamento decretado pelo governo é ilegal".
Ao saudar o resultado, o ministro das Comunicações, Jesse Chacón, declarou que a RCTV pode continuar operando a cabo. Em seu lugar, entrará uma TV pública.
Em nota oficial, a RCTV protestou alegando que a decisão foi contraditória porque não impede o fechamento da emissora, embora admita que "há razões fundadas para afirmar que o fechamento decretado pelo governo é ilegal".
Ao saudar o resultado, o ministro das Comunicações, Jesse Chacón, declarou que a RCTV pode continuar operando a cabo. Em seu lugar, entrará uma TV pública.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Anistia denuncia políticas do medo
Em seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos no mundo, divulgado ontem, a organização não-governamental Anistia Internacional acusa as políticas de segurança baseada no medo pela erosão dos direitos e garantias individuais. Estava falando dos Estados Unidos na guerra contra o terror. Mas o mesmo raciocínio vale para as políticas de segurança pública no Brasil.
No Brasil, observa a Anistia, algumas autoridades e polícias parecem estar em guerra contra o próprio povo.
No Brasil, observa a Anistia, algumas autoridades e polícias parecem estar em guerra contra o próprio povo.
Câmara aprova verba extra para guerra no Iraque
Sem fixar prazo para a retirada das tropas, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou hoje uma verba suplementar de US$ 120 bilhões para financiar a guerra no Iraque até o final de setembro, quando termina o ano fiscal americano. O Senado deve aprovar logo o projeto para que o presidente o sancione.
Uma proposta anterior, vetada pelo presidente George W. Bush, estabelecia que as tropas de combate dos EUA sairiam do Iraque até março de 2008.
Uma proposta anterior, vetada pelo presidente George W. Bush, estabelecia que as tropas de combate dos EUA sairiam do Iraque até março de 2008.
Bush: guerra no Iraque combate o terror
O presidente George W. Bush voltou a insistir hoje em que, se os Estados Unidos se retirarem do Iraque, terão de enfrentar os terroristas no território americano.
"Al Caeda vai lutar contra nós onde estivermos", declarou Bush em entrevista coletiva no Jardim de Rosas da Casa Branca. "Veja, esta é a estratégia deles. É nos expulsar do Oriente Médio. E a questão fundamental é: vamos lutar contra eles? Tomei a decisão de fazer isso. Acredito que a melhor maneira de nos proteger nessa guerra contra o terror é lutar contra eles".
Um repórter perguntou se não era mais uma mentira para justificar mais um erro do governo Bush no Iraque. Não havia terrorismo no Iraque, a não ser o terrorismo do Estado laico e secularista, antes da queda de Saddam Hussein. Foi a invasão americana que provocou a total anarquia no Iraque onde se abrigam diferentes grupos terroristas.
Bush manteve o discurso: "Se nos retirarmos, seremos atacados. Acredito firmemente nisso. O fracasso no Iraque provocará o sofrimento de gerações. Al Caeda vai se sentir vencedora, terá um refúgio seguro e tentará atacar os EUA".
"Al Caeda vai lutar contra nós onde estivermos", declarou Bush em entrevista coletiva no Jardim de Rosas da Casa Branca. "Veja, esta é a estratégia deles. É nos expulsar do Oriente Médio. E a questão fundamental é: vamos lutar contra eles? Tomei a decisão de fazer isso. Acredito que a melhor maneira de nos proteger nessa guerra contra o terror é lutar contra eles".
Um repórter perguntou se não era mais uma mentira para justificar mais um erro do governo Bush no Iraque. Não havia terrorismo no Iraque, a não ser o terrorismo do Estado laico e secularista, antes da queda de Saddam Hussein. Foi a invasão americana que provocou a total anarquia no Iraque onde se abrigam diferentes grupos terroristas.
Bush manteve o discurso: "Se nos retirarmos, seremos atacados. Acredito firmemente nisso. O fracasso no Iraque provocará o sofrimento de gerações. Al Caeda vai se sentir vencedora, terá um refúgio seguro e tentará atacar os EUA".
EUA temem mísseis chineses de longo alcance
Há o risco de uma nova guerra fria no ar. Os Estados Unidos estão preocupados com o desenvolvimento pela China de mísseis intercontinentais baseados em terra ou no mar com capacidade de atingir o território americano, diz um novo relatório que está sendo preparado pelo Departamento da Defesa.
O relatório anual de 2007 do Pentágono sobre o poderio militar chinês vai destacar o desenvolvimento de uma nova classe de submarinos Jin capazes de carregar mísseis nucleares balísticos com mais de 8 mil quilômetros de alcance. Serão cinco ao todo. Um está em testes e pode entrar em operação no próximo ano.
Outra preocupação é com as implicações estratégicas da instalação pela China ainda este ano de mísseis balísticos intercontinentais terrestres móveis DF-31A. Eles também podem atingir os EUA.
Para o secretário da Defesa, Robert Gates, o relatório não exagera a ameaça chinesa: "Pinta um quadro em que um país está dedicando recursos substanciais às Forças Armadas e desenvolvendo algumas capacidades muito sofisticadas".
Os analistas americanos assinalam o fortalecimento da China junto ao Estreito de Taiwan, que o regime comunista considera uma província rebelde, o recente teste chinês com um míssil anti-satélite e o desenvolvimento de tecnologias para impedir acesso ao espaço.
A China acusou relatórios anteriores do Pentágono de fomentar uma nova guerra fria, e insiste sempre em que o orçamento militar chinês é uma fração do americano.
Em 2005, o general Zhu Chenghu disse que a China teria de usar armas nucleares se fosse atacada pelos EUA numa guerra com Taiwan. O governo chinês resistiu. Insiste em que sua política é de não ser o primeiro a usar armas atômicas. Mas os analistas militares acreditam que a China pode desenvolver uma força nuclear mais flexível e muito mais poderosa.
Com seu extraordinário crescimento, a China já é uma superpotência econômica. Tem dinheiro e capacidade tecnológica para se tornar uma superpotência militar, desafiando a supremacia americana.
Uma nova guerra fria depende do grau de hostilidade entre essas superpotências: elas vão cooperar, reforçando a interdependência econômica, ou disputar a supremacia mundial numa nova corrida armamentista.
O relatório anual de 2007 do Pentágono sobre o poderio militar chinês vai destacar o desenvolvimento de uma nova classe de submarinos Jin capazes de carregar mísseis nucleares balísticos com mais de 8 mil quilômetros de alcance. Serão cinco ao todo. Um está em testes e pode entrar em operação no próximo ano.
Outra preocupação é com as implicações estratégicas da instalação pela China ainda este ano de mísseis balísticos intercontinentais terrestres móveis DF-31A. Eles também podem atingir os EUA.
Para o secretário da Defesa, Robert Gates, o relatório não exagera a ameaça chinesa: "Pinta um quadro em que um país está dedicando recursos substanciais às Forças Armadas e desenvolvendo algumas capacidades muito sofisticadas".
Os analistas americanos assinalam o fortalecimento da China junto ao Estreito de Taiwan, que o regime comunista considera uma província rebelde, o recente teste chinês com um míssil anti-satélite e o desenvolvimento de tecnologias para impedir acesso ao espaço.
A China acusou relatórios anteriores do Pentágono de fomentar uma nova guerra fria, e insiste sempre em que o orçamento militar chinês é uma fração do americano.
Em 2005, o general Zhu Chenghu disse que a China teria de usar armas nucleares se fosse atacada pelos EUA numa guerra com Taiwan. O governo chinês resistiu. Insiste em que sua política é de não ser o primeiro a usar armas atômicas. Mas os analistas militares acreditam que a China pode desenvolver uma força nuclear mais flexível e muito mais poderosa.
Com seu extraordinário crescimento, a China já é uma superpotência econômica. Tem dinheiro e capacidade tecnológica para se tornar uma superpotência militar, desafiando a supremacia americana.
Uma nova guerra fria depende do grau de hostilidade entre essas superpotências: elas vão cooperar, reforçando a interdependência econômica, ou disputar a supremacia mundial numa nova corrida armamentista.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Programa nuclear do Irã desafia a ONU, diz AIEA
A República Islâmica do Irã não apenas ignorou o ultimato do Conselho de Segurança das Nações Unidas para suspender o enriquecimento de urânio, mas ampliou seu programa nuclear, diz um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão da ONU, divulgado hoje.
O Irã acaba de ignorar o segundo ultimato do Conselho de Segurança da ONU, que aprovou em 24 de março novas sanções contra o regime dos aiatolás, dando prazo de 60 dias para o país parar de enriquecer urânio.
"O Irã não suspendeu suas atividades relacionadas ao enriquecimento", diz o relatório. "O Irã continuou a operação de sua fábrica-piloto de enriquecimento e a construção de uma unidade de enriquecimento em escala industrial. Começou a alimentar cascatas de centrífugas com gás de UF6 [gás de urânio]. O Irã também continuou seus projetos com água pesada".
A quantidade de gás de urânio que as cascatas de centrífugas podem receber ainda é insuficiente para enriquecer urânio a 80%-90% de urânio-235, teor necessário para a fabricação de bombas atômicas. Mas o diretor-geral da AIEA, o diplomata egípcio Mohamed ElBaradei, já admitiu que o Irã já rompeu a barreira tecnológica. A capacidade nuclear é uma questão de tempo.
"A menos que o Irã resolva os problemas de fiscalização e implemente as medidas de transparência requeridas, a Agência não será capaz de reconstruir completamente a história do programa nuclear do Irã nem fornecer garantias de ausência de material ou atividades nucleares não-declaradas no Irã ou sobre a natureza pacífica do programa", conclui o relatório.
Simplesmente a AIEA está dizendo que não tem condições de inspecionar o programa nuclear iraniano, reforçando a suspeita de que seu objetivo final é a produção de armas nucleares.
Ao mesmo tempo, o novo presidente da França, Nicolas Sarkozy, reproduz a mensagem americana de que "não será permitido que o Irã tenha armas nucleares". Os Estados Unidos têm dois grupos de combate naval liderados por porta-aviões no Golfo Pérsico. Enquanto negociam, mantêm a opção de uso da força.
O Irã acaba de ignorar o segundo ultimato do Conselho de Segurança da ONU, que aprovou em 24 de março novas sanções contra o regime dos aiatolás, dando prazo de 60 dias para o país parar de enriquecer urânio.
"O Irã não suspendeu suas atividades relacionadas ao enriquecimento", diz o relatório. "O Irã continuou a operação de sua fábrica-piloto de enriquecimento e a construção de uma unidade de enriquecimento em escala industrial. Começou a alimentar cascatas de centrífugas com gás de UF6 [gás de urânio]. O Irã também continuou seus projetos com água pesada".
A quantidade de gás de urânio que as cascatas de centrífugas podem receber ainda é insuficiente para enriquecer urânio a 80%-90% de urânio-235, teor necessário para a fabricação de bombas atômicas. Mas o diretor-geral da AIEA, o diplomata egípcio Mohamed ElBaradei, já admitiu que o Irã já rompeu a barreira tecnológica. A capacidade nuclear é uma questão de tempo.
"A menos que o Irã resolva os problemas de fiscalização e implemente as medidas de transparência requeridas, a Agência não será capaz de reconstruir completamente a história do programa nuclear do Irã nem fornecer garantias de ausência de material ou atividades nucleares não-declaradas no Irã ou sobre a natureza pacífica do programa", conclui o relatório.
Simplesmente a AIEA está dizendo que não tem condições de inspecionar o programa nuclear iraniano, reforçando a suspeita de que seu objetivo final é a produção de armas nucleares.
Ao mesmo tempo, o novo presidente da França, Nicolas Sarkozy, reproduz a mensagem americana de que "não será permitido que o Irã tenha armas nucleares". Os Estados Unidos têm dois grupos de combate naval liderados por porta-aviões no Golfo Pérsico. Enquanto negociam, mantêm a opção de uso da força.
Sérvia condena assassinos de ex-primeiro-ministro
A Justiça da Sérvia condenou hoje em Belgrado 12 pessoas a penas de oito a 40 anos de cadeia pelo assassinato do primeiro-ministro Zoran Djinjic. Reformista, Djindjic foi o primeiro chefe de governo eleito após a queda do ditador Slobodan Milosevic em 5 de outubro de 2000.
No poder, enviou Milosevic para ser julgado em Haia, na Holanda, pelo Tribunal Internacional para os Crimes de Guerra na Antiga Iugoslávia. Sua morte, em 12 de março de 2003, quando ele saía do carro oficial diante da sede do governo, foi uma vingança dos aliados do ex-ditador. Meio milhão de sérvios acompanharam o enterro.
Os principais acusados foram sentenciados a 40 anos de reclusão. São eles o ex-chefe de uma unidade de comandos de elite, Milorad Ulemek, apontado como mandante, e Zvezdan Jovanovic, membro destacado da unidade policial, autor dos disparos.
No poder, enviou Milosevic para ser julgado em Haia, na Holanda, pelo Tribunal Internacional para os Crimes de Guerra na Antiga Iugoslávia. Sua morte, em 12 de março de 2003, quando ele saía do carro oficial diante da sede do governo, foi uma vingança dos aliados do ex-ditador. Meio milhão de sérvios acompanharam o enterro.
Os principais acusados foram sentenciados a 40 anos de reclusão. São eles o ex-chefe de uma unidade de comandos de elite, Milorad Ulemek, apontado como mandante, e Zvezdan Jovanovic, membro destacado da unidade policial, autor dos disparos.
Rádio Grateful Dead vem aí
A empresa americana Sirius Satellite Radio Inc. vai lançar neste verão no Hemisfério Norte um canal de som dedicado exclusivamente à lendária banda de rock de San Francisco The Grateful Dead.
A Rádio Grateful Dead vai tocar a música do grupo 24 horas por dia, das menos famosas gravações em estúdio aos concertos dos arquivos oficiais do Dead e gravações-piratas dos fanáticos seguidores da banda, os dead heads.
Os sobreviventes do grupo, como o guitarrista Bob Weir e o baterista Mickey Hart, devem fazer participações. Seu líder, Jerry Garcia, o Capitão Barato, morreu em 1995 de problemas de saúde causados pela dependência de heroína.
Com mais de 130 canais de som, a Sirius tem meia dúzia de canais dedicados a artistas individuais, como Elvis Presley, os Rolling Stones, Bruce Springsteen e Frank Sinatra.
A Rádio Grateful Dead vai tocar a música do grupo 24 horas por dia, das menos famosas gravações em estúdio aos concertos dos arquivos oficiais do Dead e gravações-piratas dos fanáticos seguidores da banda, os dead heads.
Os sobreviventes do grupo, como o guitarrista Bob Weir e o baterista Mickey Hart, devem fazer participações. Seu líder, Jerry Garcia, o Capitão Barato, morreu em 1995 de problemas de saúde causados pela dependência de heroína.
Com mais de 130 canais de som, a Sirius tem meia dúzia de canais dedicados a artistas individuais, como Elvis Presley, os Rolling Stones, Bruce Springsteen e Frank Sinatra.
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Sindicatos entram na era da globalização
A era dos sindicatos globalizados para responder à internacionalização das grandes empresas está começando. Uma delegação de sete sindicatos americanos da aliança Mudar para Vencer, que representa 6 milhões de trabalhadores, concluiu ontem uma visita de cinco dias à China dizendo ter encontrado muitos pontos em comuns com a Federação dos Sindicato da China, a única autorizada pelo regime comunista chinês, com 150 milhões de trabalhadores afiliados.
Os sindicalistas americanos concluíram que a única maneira de barganhar com empresas transnacionais que operam internacionalmente é organizar os trabalhadores na mesma escala: "Acredito que haverá sindicatos globais dentro de cinco a dez anos", previu o presidente do Sindicato Internacional dos Empregados em Serviços, Andy Stern, falando a The Wall St. Journal.
Com as diferenças salariais, a lógica do mercado faz as empresas saírem dos países ricos e procurarem países como a China. Os trabalhadores da fábrica da General Motors em Xangai precisam mais ou menos do mesmo número de horas para fazer um automóvel do que os das melhores fábricas nos EUA. Ou seja: a produtividade é mais ou menos a mesma. Só que em Xangai a GM paga US$ 9 por hora, enquanto cada operário americano custa mais de US$ 60 por hora, entre salário e encargos sociais.
Os sindicalistas americanos concluíram que a única maneira de barganhar com empresas transnacionais que operam internacionalmente é organizar os trabalhadores na mesma escala: "Acredito que haverá sindicatos globais dentro de cinco a dez anos", previu o presidente do Sindicato Internacional dos Empregados em Serviços, Andy Stern, falando a The Wall St. Journal.
Com as diferenças salariais, a lógica do mercado faz as empresas saírem dos países ricos e procurarem países como a China. Os trabalhadores da fábrica da General Motors em Xangai precisam mais ou menos do mesmo número de horas para fazer um automóvel do que os das melhores fábricas nos EUA. Ou seja: a produtividade é mais ou menos a mesma. Só que em Xangai a GM paga US$ 9 por hora, enquanto cada operário americano custa mais de US$ 60 por hora, entre salário e encargos sociais.
EUA estão "impacientes" com a China
Ao iniciar uma nova rodada de negociações com a China para tentar reduzir o déficit no comércio bilateral entre os dois países, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que os Estados Unidos estão ficando "impacientes" com o ritmo da conversa: "Há um crescente ceticismo nos dois países sobre as intenções do outro".
Nos EUA, "isto se manifesta com um crescimento sentimento antichinês", acrescentou o secretário. "A China se tornou um símbolo dos efeitos perversos reais e imaginários da concorrência global".
O governo americano pressiona a China a valorizar sua moeda, o iuã, e abrir mais seu mercado, especialmente no setor de serviços, para reduzir o déficit dos EUA no comércio bilateral. No ano passado, o saldo chinês foi de US$ 232 bilhões.
"Devemos resistir a tentativas de politizar questões comerciais", declarou a vice-primeira-ministra Wu Yi.
Não se deve esperar grandes novidades. Os EUA ameaçam abrir vários casos contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC); os chineses não estão dispostos a ceder. Afinal, seu modelo de capitalismo gerenciado por um Estado forte é um sucesso.
Nos EUA, "isto se manifesta com um crescimento sentimento antichinês", acrescentou o secretário. "A China se tornou um símbolo dos efeitos perversos reais e imaginários da concorrência global".
O governo americano pressiona a China a valorizar sua moeda, o iuã, e abrir mais seu mercado, especialmente no setor de serviços, para reduzir o déficit dos EUA no comércio bilateral. No ano passado, o saldo chinês foi de US$ 232 bilhões.
"Devemos resistir a tentativas de politizar questões comerciais", declarou a vice-primeira-ministra Wu Yi.
Não se deve esperar grandes novidades. Os EUA ameaçam abrir vários casos contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC); os chineses não estão dispostos a ceder. Afinal, seu modelo de capitalismo gerenciado por um Estado forte é um sucesso.
terça-feira, 22 de maio de 2007
Atentado terrorista mata cinco na Turquia
Uma bomba explodiu hoje no centro comercial de Ancara, a capital da Turquia, matando pelo menos cinco pessoas e deixando outras 60 feridas. O esquadrão antiterrorista descobriu no local traços do explosivo plástico A4. Este tipo de explosivo costuma ser usado pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que luta pela independência de um país curdo.
A polícia turca ainda tem dúvidas se foi um atentado suicida ou uma bomba. O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan lamentou o "evento desafortunado" que aconteceu apesar de "fortes precauções": "Estamos unidos contra o terrorismo. Temos de criar uma plataforma global contra o terrorismo".
O ataque ocorreu na entrada de um shopping center de sete andares. Em frente, há um terminal de ônibus. A área é conhecida pelos seus bazares e atrações turísticas. Rapidamente, ficou coberta de corpos e sangue, com feridos sendo removidos em macas e destroços por toda parte.
Inicialmente as autoridades pensaram em acidente. Depois os peritos encontraram vestígios de bomba.
Dezenas de pessoas morreram em atentados terroristas atribuídos a grupos fundamentalistas na Turquia em 2003, quando islamitas radicais atacaram com bombas duas sinagogas, o Consulado Britânico e um banco em Istambul (ex-Constantinopla), a maior cidade do país.
A República da Turquia, fundada em 1923 por Mustafa Kemal Ataturk, é um país secular mas os islamitas venceram as últimas eleições e governam o país. Diante da possibilidade de eleição indireta de um presidente do mesmo partido do primeiro-ministro Erdogan, Justiça e Desenvolvimento, islamita moderado, a oposição negou quórum no Parlamento e organizou uma série de manifestações de protesto.
Para superar a crise, o governo convocou eleições parlamentares e propôs a eleição direta do presidente. Mas a batalha sobre o futuro da Turquia está em marcha.
A polícia turca ainda tem dúvidas se foi um atentado suicida ou uma bomba. O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan lamentou o "evento desafortunado" que aconteceu apesar de "fortes precauções": "Estamos unidos contra o terrorismo. Temos de criar uma plataforma global contra o terrorismo".
O ataque ocorreu na entrada de um shopping center de sete andares. Em frente, há um terminal de ônibus. A área é conhecida pelos seus bazares e atrações turísticas. Rapidamente, ficou coberta de corpos e sangue, com feridos sendo removidos em macas e destroços por toda parte.
Inicialmente as autoridades pensaram em acidente. Depois os peritos encontraram vestígios de bomba.
Dezenas de pessoas morreram em atentados terroristas atribuídos a grupos fundamentalistas na Turquia em 2003, quando islamitas radicais atacaram com bombas duas sinagogas, o Consulado Britânico e um banco em Istambul (ex-Constantinopla), a maior cidade do país.
A República da Turquia, fundada em 1923 por Mustafa Kemal Ataturk, é um país secular mas os islamitas venceram as últimas eleições e governam o país. Diante da possibilidade de eleição indireta de um presidente do mesmo partido do primeiro-ministro Erdogan, Justiça e Desenvolvimento, islamita moderado, a oposição negou quórum no Parlamento e organizou uma série de manifestações de protesto.
Para superar a crise, o governo convocou eleições parlamentares e propôs a eleição direta do presidente. Mas a batalha sobre o futuro da Turquia está em marcha.
Países árabes enviam armas para Exército libanês
Alguns países árabes estão enviando armas para o Exército do Líbano enfrentar os fundamentalistas muçulmanos da Fatah al-Islam, afirmou hoje o secretário-geral da Liga Árabe, o ex-chanceler egípcio Amir Moussa. E os Estados Unidos podem fazer o mesmo. Diversos líderes mundiais apóiam o governo libanês.
Moussa não revelou que países mandaram armas para o Líbano, mas que "mais armas serão enviadas, se for necessário".
Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, confirmou que os EUA podem oferecer ajuda militar de emergência ao Líbano: "No momento, estamos examinando o pedido de ajuda adicional feito pelo goveno libanês".
A Liga Árabe condenou os "atos terroristas cometidos" pela Fatah al-Islam, um grupo dissidente palestino entrincheirado no campo de refugiados de Nahr al-Bared, em Trípoli, segunda maior cidade libanesa. disse que a Fatah al-Islam "não tem nada a ver com os palestinos nem com o Islã". A declaração manifesta "apoio total aos esforços do Exército e do governo do Líbano para garantir a segurança e a estabilidade".
Por telefone, o rei Abdullah II, de Jordânia, alertou o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, hoje por telefone que as autoridades precisam "impor o controle sobre todas as regiões do Líbano".
O Kuwait condenou duramente o conflito, descrevendo as ações da Fatah al-Islam como "irresponsáveis, uma ruptura da soberania do Líbano e uma ameaça à sua segurança, estabilidade e unidade nacional".
US officials said Tuesday that Washington may also provide emergency military aid to Siniora. "Right now, we are considering a request for additional assistance coming from the Lebanese government," State Department spokesman Sean McCormack said.
Moussa não revelou que países mandaram armas para o Líbano, mas que "mais armas serão enviadas, se for necessário".
Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, confirmou que os EUA podem oferecer ajuda militar de emergência ao Líbano: "No momento, estamos examinando o pedido de ajuda adicional feito pelo goveno libanês".
A Liga Árabe condenou os "atos terroristas cometidos" pela Fatah al-Islam, um grupo dissidente palestino entrincheirado no campo de refugiados de Nahr al-Bared, em Trípoli, segunda maior cidade libanesa. disse que a Fatah al-Islam "não tem nada a ver com os palestinos nem com o Islã". A declaração manifesta "apoio total aos esforços do Exército e do governo do Líbano para garantir a segurança e a estabilidade".
Por telefone, o rei Abdullah II, de Jordânia, alertou o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, hoje por telefone que as autoridades precisam "impor o controle sobre todas as regiões do Líbano".
O Kuwait condenou duramente o conflito, descrevendo as ações da Fatah al-Islam como "irresponsáveis, uma ruptura da soberania do Líbano e uma ameaça à sua segurança, estabilidade e unidade nacional".
US officials said Tuesday that Washington may also provide emergency military aid to Siniora. "Right now, we are considering a request for additional assistance coming from the Lebanese government," State Department spokesman Sean McCormack said.
Rússia não entrega suspeito da morte de Litvinenko
A Rússia vai rejeitar o pedido de extradição do ex-agente secreto Andrei Lugovoi, denunciado pela Procuradoria da Coroa do Reino Unido pela morte de outro ex-espião, Alexander Litvinenko, envenenado em Londres com polônio-210, um elemento químico artificial radioativo, em novembro do ano passado. Ambos trabalharam para o KGB (Comitê de Defesa do Estado), a poderosa e temida polícia política da União Soviética, que virou o Birô de Segurança Federal (FSB, do inglês). O presidente Vladimir Putin era chefe do FSB antes de ser nomeado primeiro-ministro e presidente por Boris Yeltsin.
Em Londres, amigos de Litvinenko alegaram que a Justiça britânica deveria acusar diretamente o governo russo pelo assassinato. Eles argumentam que seria praticamente impossível conseguir e contrabandear polônio-210 sem o conhecimento das autoridades em Moscou.
Em Londres, amigos de Litvinenko alegaram que a Justiça britânica deveria acusar diretamente o governo russo pelo assassinato. Eles argumentam que seria praticamente impossível conseguir e contrabandear polônio-210 sem o conhecimento das autoridades em Moscou.
Menem: Kirchner está "totalmente pirado"
O ex-presidente e senador Carlos Menem declarou que o atual presidente da Argentina, Néstor Kirchner "totalmente pirado" e previu que "vai terminar muito mal, na cadeia ou no hospício".
Em entrevista ao jornal diário Perfil, Menem negou que será candidato a governador da província de La Rioja, afirmando que será candidato a presidente nas eleições de outubro deste ano. Na sua opinião, o candidato do governo será o próprio Kirchner e não sua mulher, a senadora Cristina Fernández de Kirchner.
Entre as duas críticas a seu adversário na eleição presidencial de 2003, o ex-presidente Menem (1989-99) acusou Kirchner de ter enriquecido fazendo agiotagem durante a última ditadura militar argentina (1976-83): "Ele utilizou a ditadura para ir para o Sul trabalhar com a usura, sob a asa dos militares. Em nenhum momento, criticou os indultos".
Para acabar com a ameaça permanente de golpe de Estado, em 1990, Menem deu indulto aos comandantes militares condenados por violações dos direitos humanos durante a ditadura. Kirchner anulou o indulto e reabriu os processos.
Menem acusou o rival dentro do Partido Justicialista (peronista) de ter declarado na época que Menem fez o melhor governo da História da Argentina e de ter se beneficiado da privatização da companhia estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF). Disse que seu ministério era muito superior, apesar de nomes em comum, como o chefe da Casa Civil, Alberto Fernández, e do atual chanceler, Jorge Taiana, e que "Kirchner é um mal educado. Quando prestei juramento como senador, os gestos que fez não foram de presidente mas de um ordinário".
Em 2003, diante da certeza da derrota no segundo turno, Menem retirou-se da eleição presidencial, negando legitimidade à vitória de Kirchner.
Em entrevista ao jornal diário Perfil, Menem negou que será candidato a governador da província de La Rioja, afirmando que será candidato a presidente nas eleições de outubro deste ano. Na sua opinião, o candidato do governo será o próprio Kirchner e não sua mulher, a senadora Cristina Fernández de Kirchner.
Entre as duas críticas a seu adversário na eleição presidencial de 2003, o ex-presidente Menem (1989-99) acusou Kirchner de ter enriquecido fazendo agiotagem durante a última ditadura militar argentina (1976-83): "Ele utilizou a ditadura para ir para o Sul trabalhar com a usura, sob a asa dos militares. Em nenhum momento, criticou os indultos".
Para acabar com a ameaça permanente de golpe de Estado, em 1990, Menem deu indulto aos comandantes militares condenados por violações dos direitos humanos durante a ditadura. Kirchner anulou o indulto e reabriu os processos.
Menem acusou o rival dentro do Partido Justicialista (peronista) de ter declarado na época que Menem fez o melhor governo da História da Argentina e de ter se beneficiado da privatização da companhia estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF). Disse que seu ministério era muito superior, apesar de nomes em comum, como o chefe da Casa Civil, Alberto Fernández, e do atual chanceler, Jorge Taiana, e que "Kirchner é um mal educado. Quando prestei juramento como senador, os gestos que fez não foram de presidente mas de um ordinário".
Em 2003, diante da certeza da derrota no segundo turno, Menem retirou-se da eleição presidencial, negando legitimidade à vitória de Kirchner.
Futuro do Líbano arde em chamas
Mais uma vez o Líbano está à beira da guerra civil.
Pelo menos 80 pessoas morreram no domingo e na segunda-feira, 20 e 21 de maio, quando o Exército cercou e atacou com tanques e artilharia o campo de refugiados palestinos de Nahr al-Bared, perto de Trípoli, a segunda maior cidade do país, onde se entrincheirou o grupo fundamentalista Fatah al-Islam, ligado à rede terrorista Al Caeda.
Por trás de mais este conflito no Líbano, está a votação nesta semana pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas de uma resolução criando um tribunal internacional para julgar os acusados pela morte do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, assassinado em 14 de fevereiro de 2005. A proposta tem o apoio do governo pró-ocidental do primeiro-ministro Fouad Siniora. Mas a Síria e a oposição muçulmana, liderada pela milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), são contra.
A violência explodiu quando as forças de segurança revistaram esconderijos da Fatah al-Islam domingo na busca de assaltantes de banco.
O grupo Fatah al-Islam surgiu em novembro passado como dissidência da Fatah al-Intifada. Esta por sua vez é uma dissidência da Fatah (Luta), partido do presidente palestino, Mahmoud Abbas, criada em 1983 com o apoio da Síria. O palestino Chaker al Absi, saiu de uma prisão síria em 2006 e fundou a Fatah al-Islam.
Entre os mortos nos combates de domingo, estava um acusado de um atentado fracassado contra um trem na Alemanha, levantando a suspeita de que o campo seja um centro de treinamento de terroristas.
Já é o pior conflito no Norte do Líbano desde a Guerra Civil Libanesa (1975-1990) e a maior onda de violência no país desde a guerra de Israel contra o Hesbolá em julho e agosto do ano passado. É mais um golpe num país em crise permanente.
Há duas grandes linhas de ruptura da sociedade libanesa, dentro do clima de conflagração generalizada no Oriente Médio provocado pela invasão do Iraque pelos Estados Unidos: uma divisão entre o governo apoiado pelo Ocidente, de um lado, e a oposição majoritariamente liderada pelo Hesbolá, do outro; e o problema histórico com a Síria, que não aceita a independência libanesa.
Leia a íntegra na minha coluna no Baguete.
Pelo menos 80 pessoas morreram no domingo e na segunda-feira, 20 e 21 de maio, quando o Exército cercou e atacou com tanques e artilharia o campo de refugiados palestinos de Nahr al-Bared, perto de Trípoli, a segunda maior cidade do país, onde se entrincheirou o grupo fundamentalista Fatah al-Islam, ligado à rede terrorista Al Caeda.
Por trás de mais este conflito no Líbano, está a votação nesta semana pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas de uma resolução criando um tribunal internacional para julgar os acusados pela morte do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, assassinado em 14 de fevereiro de 2005. A proposta tem o apoio do governo pró-ocidental do primeiro-ministro Fouad Siniora. Mas a Síria e a oposição muçulmana, liderada pela milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), são contra.
A violência explodiu quando as forças de segurança revistaram esconderijos da Fatah al-Islam domingo na busca de assaltantes de banco.
O grupo Fatah al-Islam surgiu em novembro passado como dissidência da Fatah al-Intifada. Esta por sua vez é uma dissidência da Fatah (Luta), partido do presidente palestino, Mahmoud Abbas, criada em 1983 com o apoio da Síria. O palestino Chaker al Absi, saiu de uma prisão síria em 2006 e fundou a Fatah al-Islam.
Entre os mortos nos combates de domingo, estava um acusado de um atentado fracassado contra um trem na Alemanha, levantando a suspeita de que o campo seja um centro de treinamento de terroristas.
Já é o pior conflito no Norte do Líbano desde a Guerra Civil Libanesa (1975-1990) e a maior onda de violência no país desde a guerra de Israel contra o Hesbolá em julho e agosto do ano passado. É mais um golpe num país em crise permanente.
Há duas grandes linhas de ruptura da sociedade libanesa, dentro do clima de conflagração generalizada no Oriente Médio provocado pela invasão do Iraque pelos Estados Unidos: uma divisão entre o governo apoiado pelo Ocidente, de um lado, e a oposição majoritariamente liderada pelo Hesbolá, do outro; e o problema histórico com a Síria, que não aceita a independência libanesa.
Leia a íntegra na minha coluna no Baguete.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Bush descarta Blair para Banco Mundial
O presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, descartou hoje a possibilidade de convidar o demissionário primeiro-ministro britânico Tony Blair para a Presidência do Banco Mundial, substituindo Paul Wolfowitz, ex-subsecretário da Defesa de Bush, que renunciou diante de denúncias de favorecimento da namorada.
"Não falei com Tony Blair sobre este assunto, mas penso que é melhor ter um americano à frente do banco", declarou Bush. Por uma tradição, os EUA indicam o presidente do Banco Mundial e a Europa o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Além de Blair, já foram citados como possíveis candidatos o ex-representante comercial dos EUA, Robert Zoellick; o ex-presidente do banco central americano Paul Volcker; o ex-presidente do México Ernesto Zedillo; o presidente do Banco de Israel, Stanley Fischer; o atual secretário do Tesouro, Henry Paulson; e até o ex-secretário de Estado Colin Powell.
"Não falei com Tony Blair sobre este assunto, mas penso que é melhor ter um americano à frente do banco", declarou Bush. Por uma tradição, os EUA indicam o presidente do Banco Mundial e a Europa o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Além de Blair, já foram citados como possíveis candidatos o ex-representante comercial dos EUA, Robert Zoellick; o ex-presidente do banco central americano Paul Volcker; o ex-presidente do México Ernesto Zedillo; o presidente do Banco de Israel, Stanley Fischer; o atual secretário do Tesouro, Henry Paulson; e até o ex-secretário de Estado Colin Powell.
EUA tentaram matar Muktada al-Sader
Os Estados Unidos tentaram matar o aiatolá rebelde Muktada al-Sader, considerado o mais mais poderoso do Iraque pela revista americana Foreign Policy, atraindo-o para negociações numa casa que depois foi atacada na cidade sagrada de Najaf, revela hoje o jornal inglês The Independent.
Se a conspiração tivesse tido sucesso, a morte de Al Sader provavelmente provocaria uma sublevação xiita. Sua revelação tornou-o num dos maiores inimigos da ocupação americana: "Acredito que aquele incidente fez Muktada perder totalmente a confiança na coalizão liderada pelos EUA e o tornou realmente selvagem", admite o assessor de Segurança Nacional do Iraque, Mowaffaq Rubaie.
A tentativa de assassinato aconteceu há dois anos e meio, em agosto de 2004, quando Muktada e seu Exército Mehdi, uma milícia que contaria hoje com dezenas de milhares de homens, estavam cercados por fuzileiros navais americanos em Najaf.
Rubaie agiu como mediador, passando todas as informações ao comando militar americano e ao governo iraquiano. Elas foram usadas para atrair o líder xiita para um lugar onde pudesse ser morto ou preso. Muktada escapou na última hora. Salvo por uma articulação do grão-aiatolá Ali al Sistani, tornou-se um líder político e chefe de milícia com 32 deputados leais na Assembléia Nacional do Iraque. Mas desapareceu desde que o presidente George W. Bush lançou sua nova estratégia para conter a violência em Bagdá, o que exige atacar milícias como o Exército Mehdi.
Muktada, de 33 anos, foi o nome que os algozes de Saddam Hussein gritaram para fustigá-lo na hora de sua morte. Ele é filho de Mohammed Sadek al-Sader, assassinado pela ditadura de Saddam em 1999. Com um discurso radical, nacionalista, fundamentalista e antiamericano, Muktada é o líder da Cidade de Sader, um bairro pobre xiita da periferia de Bagdá com cerca de 2 milhões de habitantes.
Se a conspiração tivesse tido sucesso, a morte de Al Sader provavelmente provocaria uma sublevação xiita. Sua revelação tornou-o num dos maiores inimigos da ocupação americana: "Acredito que aquele incidente fez Muktada perder totalmente a confiança na coalizão liderada pelos EUA e o tornou realmente selvagem", admite o assessor de Segurança Nacional do Iraque, Mowaffaq Rubaie.
A tentativa de assassinato aconteceu há dois anos e meio, em agosto de 2004, quando Muktada e seu Exército Mehdi, uma milícia que contaria hoje com dezenas de milhares de homens, estavam cercados por fuzileiros navais americanos em Najaf.
Rubaie agiu como mediador, passando todas as informações ao comando militar americano e ao governo iraquiano. Elas foram usadas para atrair o líder xiita para um lugar onde pudesse ser morto ou preso. Muktada escapou na última hora. Salvo por uma articulação do grão-aiatolá Ali al Sistani, tornou-se um líder político e chefe de milícia com 32 deputados leais na Assembléia Nacional do Iraque. Mas desapareceu desde que o presidente George W. Bush lançou sua nova estratégia para conter a violência em Bagdá, o que exige atacar milícias como o Exército Mehdi.
Muktada, de 33 anos, foi o nome que os algozes de Saddam Hussein gritaram para fustigá-lo na hora de sua morte. Ele é filho de Mohammed Sadek al-Sader, assassinado pela ditadura de Saddam em 1999. Com um discurso radical, nacionalista, fundamentalista e antiamericano, Muktada é o líder da Cidade de Sader, um bairro pobre xiita da periferia de Bagdá com cerca de 2 milhões de habitantes.
Islamitas resistem ao Exército do Líbano
Grandes explosões e o rajar das metralhadoras atormentam os moradores da cidade de Trípoli, no Norte do Líbano, onde militantes do grupo fundamentalista muçulmano Fatah al-Islam, entrincheirado num campo de refugiados palestinos, resiste a uma ofensiva do Exército. Mais de 70 pessoas morreram desde ontem.
Tropas do Exército cercaram o campo de Nahr al-Bared. Os islamitas, ligados à rede terrorista Al Caeda, podem ser somente algumas centenas, mas estão bem armados e determinados a resistir.
A Cruz Vermelha pediu uma trégua para remover os feridos.
Por trás de mais este conflito no Líbano, está a votação nesta semana pelo Conselho de Segurança das Nações de uma resolução criando um tribunal internacional para julgar os acusados pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri. A proposta tem o apoio do governo pró-ocidental do primeiro-ministro Fouad Siniora. Mas a Síria e a oposição muçulmana, liderada pela milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), são contra.
Tropas do Exército cercaram o campo de Nahr al-Bared. Os islamitas, ligados à rede terrorista Al Caeda, podem ser somente algumas centenas, mas estão bem armados e determinados a resistir.
A Cruz Vermelha pediu uma trégua para remover os feridos.
Por trás de mais este conflito no Líbano, está a votação nesta semana pelo Conselho de Segurança das Nações de uma resolução criando um tribunal internacional para julgar os acusados pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri. A proposta tem o apoio do governo pró-ocidental do primeiro-ministro Fouad Siniora. Mas a Síria e a oposição muçulmana, liderada pela milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), são contra.
domingo, 20 de maio de 2007
Luta entre soldados e islamitas mata 48 no Líbano
Pelo menos 48 pessoas morreram, sendo 23 soldados, em choques do Exército do Líbano com militantes fundamentalistas muçulmanos na cidade de Trípoli, no Norte do país. É o pior conflito na região desde o fim da guerra civil libanesa (1975-90).
É também mais um sinal de instabilidade num país abalado por uma crise política permanente, tensões sectárias e violência desde o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, em 14 de fevereiro de 2005. A situação se agravou com a operação militar de Israel contra a milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), em julho e agosto de 2006.
O grupo radical envolvido, Fatah al-Islam, é uma dissidência do grupo pró-sírio Fatah Intifada. Tem bases no campo de refugiados palestinos de Nahr al-Bared, próximo a Trípoli, que foi bombardeado pelos tanques do Exército. Diplomatas ocidentais acreditam que Fatah al-Islam tenha ligações com os serviços secretos sírios, enquanto o primeiro-ministro Fouad Siniora justificava a ação do Exército como necessária para conter "uma tentativa perigosa de atingir a segurança do Líbano".
Altos funcionários libaneses sugeriram que Fatah al-Islam tem ligações com al Caeda, aumentando o temor ocidental de que a rede terrorista aproveite a crise no Líbano para se instalar no país.
O Exército do Líbano é proibido de entrar nos campos de refugiados palestinos, o que os tornou refúgios seguros tanto para grupos militantes como para gangues de criminosos.
A confrontação começou depois que a polícia fez uma operação de busca e apreensão num apartamento de Trípoli atrás de suspeitos de um assalto a banco.
Um dos motivos da tensão é o apoio do governo pró-ocidental a que o assassinato do ex-primeiro-ministro seja julgado por um tribunal internacional criado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Meses após a morte de Hariri, em 2005, as tropas sírios que ocupavam o Líbano desde 1976 saíram do país. Mas suspeita-se do envolvimento dos serviços secretos sírios no atentado, e estes continuam ativos no Líbano
Tanto a Síria quanto a oposição liderada pelo Hesbolá são contra o tribunal internacional.
É também mais um sinal de instabilidade num país abalado por uma crise política permanente, tensões sectárias e violência desde o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, em 14 de fevereiro de 2005. A situação se agravou com a operação militar de Israel contra a milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), em julho e agosto de 2006.
O grupo radical envolvido, Fatah al-Islam, é uma dissidência do grupo pró-sírio Fatah Intifada. Tem bases no campo de refugiados palestinos de Nahr al-Bared, próximo a Trípoli, que foi bombardeado pelos tanques do Exército. Diplomatas ocidentais acreditam que Fatah al-Islam tenha ligações com os serviços secretos sírios, enquanto o primeiro-ministro Fouad Siniora justificava a ação do Exército como necessária para conter "uma tentativa perigosa de atingir a segurança do Líbano".
Altos funcionários libaneses sugeriram que Fatah al-Islam tem ligações com al Caeda, aumentando o temor ocidental de que a rede terrorista aproveite a crise no Líbano para se instalar no país.
O Exército do Líbano é proibido de entrar nos campos de refugiados palestinos, o que os tornou refúgios seguros tanto para grupos militantes como para gangues de criminosos.
A confrontação começou depois que a polícia fez uma operação de busca e apreensão num apartamento de Trípoli atrás de suspeitos de um assalto a banco.
Um dos motivos da tensão é o apoio do governo pró-ocidental a que o assassinato do ex-primeiro-ministro seja julgado por um tribunal internacional criado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Meses após a morte de Hariri, em 2005, as tropas sírios que ocupavam o Líbano desde 1976 saíram do país. Mas suspeita-se do envolvimento dos serviços secretos sírios no atentado, e estes continuam ativos no Líbano
Tanto a Síria quanto a oposição liderada pelo Hesbolá são contra o tribunal internacional.
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Carter: Bush faz pior governo da História
Do ponto de vista das relações internacionais, o governo George W. Bush foi o pior da História dos Estados Unidos, afirmou o ex-presidente Jimmy Carter em entrevista divulgada neste fim de semana, como reporta o jornalThe New York Times neste domingo.
"Penso que pelo impacto adverso sobre a nação ao redor do mundo, este governo tem sido o pior da História", declarou Carter, de 82 anos, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, ao jornal The Arkansas Democrat-Gazette. "A inversão aberta dos valores básicos dos EUA seguidos por governos anteriores, incluindo os de Richard Nixon, Ronald Reagan e George H. W. Bush, é o mais perturbador para mim".
Carter também criticou o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, por seu apoio incondicional a Bush na guerra do Iraque: "Abominável. Leal, cego e aparentemente subserviente."
"Penso que pelo impacto adverso sobre a nação ao redor do mundo, este governo tem sido o pior da História", declarou Carter, de 82 anos, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, ao jornal The Arkansas Democrat-Gazette. "A inversão aberta dos valores básicos dos EUA seguidos por governos anteriores, incluindo os de Richard Nixon, Ronald Reagan e George H. W. Bush, é o mais perturbador para mim".
Carter também criticou o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, por seu apoio incondicional a Bush na guerra do Iraque: "Abominável. Leal, cego e aparentemente subserviente."
sábado, 19 de maio de 2007
Censura à Internet aumenta
A censura à Internet cresce no mundo inteiro e toma formas cada vez mais sofisticadas, indica uma pesquisa realizada pela OpenNet Initiative (Iniciativa Rede Aberta), formada por quatro universidades. Dos 41 países estudados, 26 filtram ou bloqueiam conteúdos oferecidos na rede mundial de computadores, especialmente informações sobre política, hábitos sociais, religião, segurança nacional e os sites de grupos separatistas ou radicais
Pela pesquisa realizada pelas universidades de Cambridge e Oxford, na Inglaterra; de Harvard, nos Estados Unidos; e de Toronto, no Canadá, os países investigados que mais censuram a Internet são China, Irã, Mianmar (Birmânia), Síria, Tunísia e Vietnã.
Pela pesquisa realizada pelas universidades de Cambridge e Oxford, na Inglaterra; de Harvard, nos Estados Unidos; e de Toronto, no Canadá, os países investigados que mais censuram a Internet são China, Irã, Mianmar (Birmânia), Síria, Tunísia e Vietnã.
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Vietnã
Kouchner defende sua nomeação para chanceler
Sob ameaça de expulsão do Partido Socialista, o novo ministro do Exterior da França, Bernard Kouchner, defendeu sua participação no governo do presidente conservador Nicolas Sarkozy.
Em artigo no jornal Le Monde, o chanceler francês lembra sua história pessoal de defesa de causas humanitárias: "Desde 1968, em Biafra, na ONU e no Kossovo, passando pelos Médicos sem Fronteiras, os Médicos do Mundo e outras organizações da sociedade civil, agi na defesa dos mesmos ideais de solidariedade e progresso. Ministro, elevarei ainda mais estes valores da diplomacia francesa".
Depois de quase 40 anos de ação humanitária e luta pelos direitos humanos, seus objetivos são "uma mundialização mais justa e uma Europa mais forte, recuperando para a França a ambição que lhe deu a História".
Ao justificar sua adesão depois de ter sido um dos líder da candidata socialista derrotada, Ségolène Royal, Kouchner declarou ser "um homem livre, militante de uma esquerda aberta, audaciosa, moderna e, em uma palavra, social-democrata".
No governo, o chanceler pretende ser um representante da social-democracia francesa.
"A política externa não é de direita nem de esquerda. Defende os interesses da França num mundo que se reinventa a cada dia.
Deve ser determinada e inovadora", argumentou Kouchner. Ao me honrar com o convite para chefiar a diplomacia francesa, o presidente da República não imaginou que eu me tornaria um sarkozista".
O ministro concluiu prometendo respeitar sua convicções e pedindo aos amigos que o acordem se agir contra seus princípios.
Em artigo no jornal Le Monde, o chanceler francês lembra sua história pessoal de defesa de causas humanitárias: "Desde 1968, em Biafra, na ONU e no Kossovo, passando pelos Médicos sem Fronteiras, os Médicos do Mundo e outras organizações da sociedade civil, agi na defesa dos mesmos ideais de solidariedade e progresso. Ministro, elevarei ainda mais estes valores da diplomacia francesa".
Depois de quase 40 anos de ação humanitária e luta pelos direitos humanos, seus objetivos são "uma mundialização mais justa e uma Europa mais forte, recuperando para a França a ambição que lhe deu a História".
Ao justificar sua adesão depois de ter sido um dos líder da candidata socialista derrotada, Ségolène Royal, Kouchner declarou ser "um homem livre, militante de uma esquerda aberta, audaciosa, moderna e, em uma palavra, social-democrata".
No governo, o chanceler pretende ser um representante da social-democracia francesa.
"A política externa não é de direita nem de esquerda. Defende os interesses da França num mundo que se reinventa a cada dia.
Deve ser determinada e inovadora", argumentou Kouchner. Ao me honrar com o convite para chefiar a diplomacia francesa, o presidente da República não imaginou que eu me tornaria um sarkozista".
O ministro concluiu prometendo respeitar sua convicções e pedindo aos amigos que o acordem se agir contra seus princípios.
Sarkozy apresenta seu governo
O novo presidente da França, Nicolas Sarkozy, apresentou ontem no Palácio do Eliseu seu governo, reduzido para 15 ministros, sendo oito homens e sete mulheres.
Entre os destaques, estão o ministro do Exterior, Bernard Kouchner, do Partido Socialista, ex-ministro de Ação Humanitária e fundador da organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras; o ex-primeiro ministro Alain Juppé, que fica com o superministério do Meio Ambiente, Desenvolvimento e Energia; e a ministra da Justiça, Rachida Dati, de origem marroquina.
O Partido Socialista, o maior da oposição, anunciou a expulsão de Kouchner.
Entre os destaques, estão o ministro do Exterior, Bernard Kouchner, do Partido Socialista, ex-ministro de Ação Humanitária e fundador da organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras; o ex-primeiro ministro Alain Juppé, que fica com o superministério do Meio Ambiente, Desenvolvimento e Energia; e a ministra da Justiça, Rachida Dati, de origem marroquina.
O Partido Socialista, o maior da oposição, anunciou a expulsão de Kouchner.
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Governo chinês alivia pressão sobre blogs
Depois de meses tentando controlar os blogueiros, o regime comunista da China recuou, o que indica que tem dificuldade para controlar a Internet.
Desde setembro, governo chinês tenta registrar os cerca de 20 milhões de blogueiros do país pelos seus nomes verdadeiros, impedindo o uso de pseudônimos que mascaram a real identidade, mesmo que os blogueiros sempre possam ser identificados pelo IP (Protocolo de Internet) do seu computador.
A ditadura militar chinesa ainda vê a Internet como um ambiente promíscuo, de pornografia e propaganda subversiva. Mas recuou da exigência de que todos os blogueiros sejam registrados.
Por um lado, a Internet criou enormes oportunidades para a florescente economia chinesa. De outro, abalou a rígida censura que o regime comunista exerce sobre seus cidadãos. A Star TV, do magnata da mídia Rupert Murdoch, já foi acusado de censurar o conteúdo de suas TVs a cabo para não melindrar a China.
Em 2005, sob pressão das autoridades, a Microsoft fechou o blog do jornalista Zhao Jing. O Yahoo também foi acusado de ceder às pressões da ditadura chinesa.
Se está recuando agora, estimulando os provedores a registrar os blogueiros, é sinal de que começa a entender que a censura tem limites tecnológicos.
Desde setembro, governo chinês tenta registrar os cerca de 20 milhões de blogueiros do país pelos seus nomes verdadeiros, impedindo o uso de pseudônimos que mascaram a real identidade, mesmo que os blogueiros sempre possam ser identificados pelo IP (Protocolo de Internet) do seu computador.
A ditadura militar chinesa ainda vê a Internet como um ambiente promíscuo, de pornografia e propaganda subversiva. Mas recuou da exigência de que todos os blogueiros sejam registrados.
Por um lado, a Internet criou enormes oportunidades para a florescente economia chinesa. De outro, abalou a rígida censura que o regime comunista exerce sobre seus cidadãos. A Star TV, do magnata da mídia Rupert Murdoch, já foi acusado de censurar o conteúdo de suas TVs a cabo para não melindrar a China.
Em 2005, sob pressão das autoridades, a Microsoft fechou o blog do jornalista Zhao Jing. O Yahoo também foi acusado de ceder às pressões da ditadura chinesa.
Se está recuando agora, estimulando os provedores a registrar os blogueiros, é sinal de que começa a entender que a censura tem limites tecnológicos.
China aumenta juros e banda de flutuação do iuã
Numa tentativa de esfriar a economia e o mercado financeiro, o Banco Popular da China aumentou sua taxa básica de juros em 0,18 ponto percentual para 6,57% ao ano, a banda de flutuação da moeda e o percentual dos depósitos que os bancos devem manter como reserva. A nova taxa de juros vale a partir deste sábado.
A banda de flutuação da moeda chinesa em relação ao dólar passou de mais ou menos 0,3% para mais ou menos 0,5%. Embora o governo chinês diga que sua moeda flutua ao sabor do mercado, o iuã ainda está longe disso.
Desde que abandonou a paridade fixa em relação ao dólar, em julho de 2005, a moeda chinesa valorizou-se 7% em relação ao dólar. Sua cotação é de 7,6636 por dólar.
Como o regime comunista chinês manipula o câmbio, é cada vez maior a pressão sobre o Congresso dos Estados Unidos para adotar medidas protecionistas contra as importações da China.
O Brasil também perde com esta manipulação do câmbio porque o real se valorizou muito nos últimos anos, enquanto os países asiáticos, que têm saldos comerciais maiores, lutam para manter sua competitividade através de uma taxa de câmbio subvalorizada.
Para estimular a poupança e esfriar as bolsas de valores, os depósitos a prazo fixo na China passam a render 3,06%, um aumento de 0,27 ponto percentual.
A banda de flutuação da moeda chinesa em relação ao dólar passou de mais ou menos 0,3% para mais ou menos 0,5%. Embora o governo chinês diga que sua moeda flutua ao sabor do mercado, o iuã ainda está longe disso.
Desde que abandonou a paridade fixa em relação ao dólar, em julho de 2005, a moeda chinesa valorizou-se 7% em relação ao dólar. Sua cotação é de 7,6636 por dólar.
Como o regime comunista chinês manipula o câmbio, é cada vez maior a pressão sobre o Congresso dos Estados Unidos para adotar medidas protecionistas contra as importações da China.
O Brasil também perde com esta manipulação do câmbio porque o real se valorizou muito nos últimos anos, enquanto os países asiáticos, que têm saldos comerciais maiores, lutam para manter sua competitividade através de uma taxa de câmbio subvalorizada.
Para estimular a poupança e esfriar as bolsas de valores, os depósitos a prazo fixo na China passam a render 3,06%, um aumento de 0,27 ponto percentual.
Faça sua parte contra o aquecimento global
Desde que o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima advertiu para os efeitos potencialmente catastróficos do aquecimento global, países, empresas e pessoas buscam maneira de dar sua contribuição para reduzir as emissões dos gases que provocam o efeito estufa.
A seguir, 10 dicas do site americano MarketWatch:
1. Compre comida produzida na sua região: cerca de 10% da energia consumida nos Estados Unidos, campeão mundial do consumismo, é usada para produzir, processar e transportar alimentos. Coma menos carne vermelha, que consome muito mais energia para ser produzida.
2. Tire férias num lugar mais próximo: os aviões são grandes poluidores. Se tiver de viajar de avião, prefira vôos diretos. O consumo de combustível é muito maior na decolagem e na aterrissagem. Evite a primeira classe. Tendo mais espaço, sua contribuição para o efeito estufa será cinco vezes maior. Alugue um carro mais econômico e prefira o turismo ecológico.
3. Economize no trabalho: convença sua empresa a usar papel reciclável e só imprima o que for absolutamente necessário.
Desligue o monitor quando sair de sua mesa de trabalho e desligue o computador no fim do dia. Na próxima vez em que comprar computador, fax, scanner, impressora ou copiadora, certifique-se de que tenham selo de poupança de energia. Programe-os para entrarem em repouso quando não estiver usando-os. Em vez de viajar, veja se consegue resolver os problemas por teleconferência.
4. Faça uma auditoria sobre o consumo de energia na sua casa: a eficiência energética pode aumentar em até 25%, especialmente em climas frios onde a casa é aquecida. Uma casa menor é mais econômica. O site do Departamento de Energia dos EUA dá vários conselhos.
5. Prefira sempre a última tecnologia: um laptop gasta muito menos do que um desktop. Um monitor de tela plana consome metade da energia. O microondas gasta bem menos do que um forno a gás ou lenha.
6. Desligue os aparelhos elétricos da tomada: cerca de 5% da eletricidade usada nos EUA é desperdiçada com equipamentos plugados que não estão em uso. Quando ficam em 'standby', eles continuam gastando energia. Antes de viajar, desplugue tudo. Use lâmpadas fluorescentes compactas e instale potenciômetros para adequar o nível de luz.
7. Compre carros mais econômicos dentro da faixa de suas necessidades: prefira os carros híbridos, que aceitam mais de um combustível. Se todos optassem pelo carro mais econômico em sua categoria, os americanos continuariam andando de carro mas economizariam o equivalente ao que importam do Oriente Médio. Andar e pé ou de bicicleta é o ecologicamente correto. use transporte solidário, dando e oferecendo carona a colega e amigos.
8. Prefira energias alternativas: o ideal num país tropical com grande insolação como o Brasil é o uso de energia solar para aquecimento doméstico. O vento e as marés também são fontes alternativas. Não vão mudar a matriz energética mas permitem reduzir a produção de energia a partir de combustíveis fósseis, principal causa do aquecimento global. Nos EUA e na Europa, há companhias de eletricidade que oferecem energia de fontes mais limpas.
9. Corte os excessos: consuma menos. Prefira produtos com menos embalagens. Dispense o saco plástico e use sua própria sacola de compras, de preferência de pano. Separe seu lixo. Reutilize e recicle tudo o que puder. Não jogue óleo de cozinha usado na pia da cozinha. Tenha cuidado especial com pilhas elétricas e baterias usadas. Toda poluição tem um elevado custo energético.
10. Use menos água: tome banhos mais curtos, feche a torneira ao escovar os dentes ou lavar a louça, não lave o carro nem regue o jardim com mangueira. A água será um dos recursos escassos neste século, especialmente se a temperatura média do planeta ficar mais quente.
A seguir, 10 dicas do site americano MarketWatch:
1. Compre comida produzida na sua região: cerca de 10% da energia consumida nos Estados Unidos, campeão mundial do consumismo, é usada para produzir, processar e transportar alimentos. Coma menos carne vermelha, que consome muito mais energia para ser produzida.
2. Tire férias num lugar mais próximo: os aviões são grandes poluidores. Se tiver de viajar de avião, prefira vôos diretos. O consumo de combustível é muito maior na decolagem e na aterrissagem. Evite a primeira classe. Tendo mais espaço, sua contribuição para o efeito estufa será cinco vezes maior. Alugue um carro mais econômico e prefira o turismo ecológico.
3. Economize no trabalho: convença sua empresa a usar papel reciclável e só imprima o que for absolutamente necessário.
Desligue o monitor quando sair de sua mesa de trabalho e desligue o computador no fim do dia. Na próxima vez em que comprar computador, fax, scanner, impressora ou copiadora, certifique-se de que tenham selo de poupança de energia. Programe-os para entrarem em repouso quando não estiver usando-os. Em vez de viajar, veja se consegue resolver os problemas por teleconferência.
4. Faça uma auditoria sobre o consumo de energia na sua casa: a eficiência energética pode aumentar em até 25%, especialmente em climas frios onde a casa é aquecida. Uma casa menor é mais econômica. O site do Departamento de Energia dos EUA dá vários conselhos.
5. Prefira sempre a última tecnologia: um laptop gasta muito menos do que um desktop. Um monitor de tela plana consome metade da energia. O microondas gasta bem menos do que um forno a gás ou lenha.
6. Desligue os aparelhos elétricos da tomada: cerca de 5% da eletricidade usada nos EUA é desperdiçada com equipamentos plugados que não estão em uso. Quando ficam em 'standby', eles continuam gastando energia. Antes de viajar, desplugue tudo. Use lâmpadas fluorescentes compactas e instale potenciômetros para adequar o nível de luz.
7. Compre carros mais econômicos dentro da faixa de suas necessidades: prefira os carros híbridos, que aceitam mais de um combustível. Se todos optassem pelo carro mais econômico em sua categoria, os americanos continuariam andando de carro mas economizariam o equivalente ao que importam do Oriente Médio. Andar e pé ou de bicicleta é o ecologicamente correto. use transporte solidário, dando e oferecendo carona a colega e amigos.
8. Prefira energias alternativas: o ideal num país tropical com grande insolação como o Brasil é o uso de energia solar para aquecimento doméstico. O vento e as marés também são fontes alternativas. Não vão mudar a matriz energética mas permitem reduzir a produção de energia a partir de combustíveis fósseis, principal causa do aquecimento global. Nos EUA e na Europa, há companhias de eletricidade que oferecem energia de fontes mais limpas.
9. Corte os excessos: consuma menos. Prefira produtos com menos embalagens. Dispense o saco plástico e use sua própria sacola de compras, de preferência de pano. Separe seu lixo. Reutilize e recicle tudo o que puder. Não jogue óleo de cozinha usado na pia da cozinha. Tenha cuidado especial com pilhas elétricas e baterias usadas. Toda poluição tem um elevado custo energético.
10. Use menos água: tome banhos mais curtos, feche a torneira ao escovar os dentes ou lavar a louça, não lave o carro nem regue o jardim com mangueira. A água será um dos recursos escassos neste século, especialmente se a temperatura média do planeta ficar mais quente.
Wolfowitz deixa Banco Mundial em 30 de junho
Depois de mais de um mês de resistência, sob a acusação de corrupção e tráfico de influência por conseguir aumenta de salário e transferência para a namorada, o presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, concordou em deixar o cargo em 30 de junho.
Subsecretário da Defesa dos Estados Unidos no primeiro governo George W. Bush (2001-05), Wolfowitz foi um dos principais articulares da invasão do Iraque, que defendera nos anos 90, muito antes dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os EUA. Com o fracasso da ocupação, foi indicado pelos EUA em 2005 para a Presidência do Banco Mundial, onde chegou com um discurso de combate à corrupção, alegando que boa parte dos empréstimos e da ajuda aos países pobres é desviada por dirigentes políticos corruptos.
O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) foi criado em 1944, na Conferência de Bretton Woods, nos EUA, para financiar a reconstrução dos países atingidos pela guerra, ao lado do Fundo Monetário Internacional (FMI). Eram as organizações internacionais responsáveis pela ordem econômica internacional do pós-guerra.
Com a recuperação da Europa e a descolonização da África e da Ásia, o BIRD se transformou numa agência de desenvolvimento internacional e passou a ser conhecido como Banco Mundial.
Wolfowitz não chegou a propor um modelo de desenvolvimento. Seu programa era combater a corrupção. Precisava dar o bom exemplo, com uma conduta irretocável.
Quando estourou o escândalo de que teria favorecido sua namorada, Shaha Riza, que foi transferida para o Departamento de Estado, o Ministério das Relações Exteriores dos EUA, com aumento de US$ 50 mil na renda anual, o que lhe dá um salário superior ao da secretária Condoleezza Rice, alegou estar sendo perseguido por sua defesa da guerra no Iraque.
Mas os países europeus não cederam. Não se pode pregar a correção, a probidade administrativa, a transparência e a boa governança, e fazer exatamente o contrário.
Tradicionalmente os EUA indicam o presidente do Banco Mundial. O presidente Bush estaria pensando no ex-representante comercial americano Robert Zoellick, aquele que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "sub do sub do sub"; o ex-presidente do Federal Reserve Board (Fed), o banco central americano, Paul Volcker; o atual secretário do Tesouro, Henry Paulson; e até mesmo o demissionário primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Por causa de seu apoio incondicional a Bush no Iraque, Blair ficou contra as posições da Alemanha, da França e da opinião pública européia ao ir à guerra sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Isto reduz a possibilidade de que venha a ocupar um cargo como a Presidência da União Européia (UE).
Se Blair for mesmo para o Banco Mundial, isto sinalizará um fortalecimento da instituição. Nos últimos anos, o primeiro-ministro britânico foi um dos líderes mundiais que mais defendeu a promoção do desenvolvimento da África e o combate ao aquecimento global.
Subsecretário da Defesa dos Estados Unidos no primeiro governo George W. Bush (2001-05), Wolfowitz foi um dos principais articulares da invasão do Iraque, que defendera nos anos 90, muito antes dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os EUA. Com o fracasso da ocupação, foi indicado pelos EUA em 2005 para a Presidência do Banco Mundial, onde chegou com um discurso de combate à corrupção, alegando que boa parte dos empréstimos e da ajuda aos países pobres é desviada por dirigentes políticos corruptos.
O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) foi criado em 1944, na Conferência de Bretton Woods, nos EUA, para financiar a reconstrução dos países atingidos pela guerra, ao lado do Fundo Monetário Internacional (FMI). Eram as organizações internacionais responsáveis pela ordem econômica internacional do pós-guerra.
Com a recuperação da Europa e a descolonização da África e da Ásia, o BIRD se transformou numa agência de desenvolvimento internacional e passou a ser conhecido como Banco Mundial.
Wolfowitz não chegou a propor um modelo de desenvolvimento. Seu programa era combater a corrupção. Precisava dar o bom exemplo, com uma conduta irretocável.
Quando estourou o escândalo de que teria favorecido sua namorada, Shaha Riza, que foi transferida para o Departamento de Estado, o Ministério das Relações Exteriores dos EUA, com aumento de US$ 50 mil na renda anual, o que lhe dá um salário superior ao da secretária Condoleezza Rice, alegou estar sendo perseguido por sua defesa da guerra no Iraque.
Mas os países europeus não cederam. Não se pode pregar a correção, a probidade administrativa, a transparência e a boa governança, e fazer exatamente o contrário.
Tradicionalmente os EUA indicam o presidente do Banco Mundial. O presidente Bush estaria pensando no ex-representante comercial americano Robert Zoellick, aquele que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "sub do sub do sub"; o ex-presidente do Federal Reserve Board (Fed), o banco central americano, Paul Volcker; o atual secretário do Tesouro, Henry Paulson; e até mesmo o demissionário primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Por causa de seu apoio incondicional a Bush no Iraque, Blair ficou contra as posições da Alemanha, da França e da opinião pública européia ao ir à guerra sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Isto reduz a possibilidade de que venha a ocupar um cargo como a Presidência da União Européia (UE).
Se Blair for mesmo para o Banco Mundial, isto sinalizará um fortalecimento da instituição. Nos últimos anos, o primeiro-ministro britânico foi um dos líderes mundiais que mais defendeu a promoção do desenvolvimento da África e o combate ao aquecimento global.
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Indicadores apontam crescimento menor nos EUA
O índice dos principais indicadores econômicos dos Estados Unidos caiu 0,5% em abril, abaixo da expectativa do mercado, que era de 0,2%, sinalizando um crescimento econômico ainda mais baixo na maior economia do mundo, que cresceu apenas a um ritmo anual de 1,3% no primeiro trimestre do ano, anunciou ontem o Conference Board, a organização privada que calcula o índice.
"Com o núcleo industrial da economia já devagar e o setor residencial ainda em queda, essas debilidades estão começando a arrefecer os gastos dos consumidores e diminuir as constratações neste verão", analisa o economista Ken Goldstein. Isto significa menor crescimento no verão do Hemifério Norte, época de férias e normalmente de maior consumo.
Sete dos dez indicadores usados no cálculo caíram em abril. O índice dos principais indicadores econômicos, que tenta captar o momento da virada da economia, está em queda há seis meses.
"Com o núcleo industrial da economia já devagar e o setor residencial ainda em queda, essas debilidades estão começando a arrefecer os gastos dos consumidores e diminuir as constratações neste verão", analisa o economista Ken Goldstein. Isto significa menor crescimento no verão do Hemifério Norte, época de férias e normalmente de maior consumo.
Sete dos dez indicadores usados no cálculo caíram em abril. O índice dos principais indicadores econômicos, que tenta captar o momento da virada da economia, está em queda há seis meses.
François Fillon será primeiro-ministro da França
O ex-ministro François Fillon, chefe da campanha do presidente Nicolas Sarkozy, foi nomeado primeiro-ministro da França na quinta-feira de manhã, quando correu com o presidente.
Sua primeira missão será garantir a vitória do novo governo nas eleições parlamentares de 10 e 17 de junho. Ex-seguidor de Philippe Séguin, Edouard Balladur e Jacques Chirac, é considerado a "face menos detestável" do grupo mais chegado ao presidente. Em janeiro, Sarkozy lhe avisou que iria indicá-lo chefe de governo se fosse eleito presidente.
Há dois anos, conta o jornal Le Monde, ele se instalou no número 10 da Downing Street, em Londres, residência oficial do primeiro-ministro britânico para ver como funcionava o governo Tony Blair. Foram dois dias de observações.
"Eles não apenas são mais simples e informais do que o governo francês", comentou Fillon. "Também havia uma paridade extraordinária entre tecnocratas clássicos e formuladores de políticas, freqüentemente universitários brilhantes. Temos de chegar lá na França."
Com a personalidade hiperativa e dominadora de Sarkozy, Fillon sabe de onde virá a luz do governo francês. A União por um Movimento Popular, partido do presidente, fez campanha prometendo uma "ruptura tranqüila": "a ruptura é Nicolas; a tranqüilidade, François", disse o deputado Dominique Paillé.
Uma frase freqüente nos seus discursos: "Não há vitória política sem vitória ideológica". Mais importante é a batalha de idéias.
Sua primeira missão será garantir a vitória do novo governo nas eleições parlamentares de 10 e 17 de junho. Ex-seguidor de Philippe Séguin, Edouard Balladur e Jacques Chirac, é considerado a "face menos detestável" do grupo mais chegado ao presidente. Em janeiro, Sarkozy lhe avisou que iria indicá-lo chefe de governo se fosse eleito presidente.
Há dois anos, conta o jornal Le Monde, ele se instalou no número 10 da Downing Street, em Londres, residência oficial do primeiro-ministro britânico para ver como funcionava o governo Tony Blair. Foram dois dias de observações.
"Eles não apenas são mais simples e informais do que o governo francês", comentou Fillon. "Também havia uma paridade extraordinária entre tecnocratas clássicos e formuladores de políticas, freqüentemente universitários brilhantes. Temos de chegar lá na França."
Com a personalidade hiperativa e dominadora de Sarkozy, Fillon sabe de onde virá a luz do governo francês. A União por um Movimento Popular, partido do presidente, fez campanha prometendo uma "ruptura tranqüila": "a ruptura é Nicolas; a tranqüilidade, François", disse o deputado Dominique Paillé.
Uma frase freqüente nos seus discursos: "Não há vitória política sem vitória ideológica". Mais importante é a batalha de idéias.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Bush admite culpa por queda de Blair
Ao receber Tony Blair pela última vez na Casa Branca como primeiro-ministro britânico, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, admitiu que Blair foi vítima da lealdade ao próprio Bush. Blair pediu demissão por causa da rejeição do eleitorado britânico à guerra no Iraque. Diante da pergunta, Bush hesitou mas reconheceu sua responsabilidade.
Para tentar se recuperar, Bush contou que, quando chegou ao poder, em 2001, Blair lhe ajudou entender melhor diversos problemas e a focar melhor sua visão, e se ofereceu para fazer o mesmo com Gordon Brown. Só que isso é tudo o que o futuro primeiro-ministro britânico não quer.
Durante sua campanha para conquistar a liderança trabalhista, Brown declarou que naturalmente pretende construir uma relação construtiva com o presidente dos EUA, sem mencionar nunca o nome de Bush.
Para tentar se recuperar, Bush contou que, quando chegou ao poder, em 2001, Blair lhe ajudou entender melhor diversos problemas e a focar melhor sua visão, e se ofereceu para fazer o mesmo com Gordon Brown. Só que isso é tudo o que o futuro primeiro-ministro britânico não quer.
Durante sua campanha para conquistar a liderança trabalhista, Brown declarou que naturalmente pretende construir uma relação construtiva com o presidente dos EUA, sem mencionar nunca o nome de Bush.
Brown garante liderança do Partido Trabalhista
Sem adversários, o ministro das Finanças do Reino Unido, Gordon Brown, garantiu ontem a vitória na disputa da liderança do partido e da sucessão de Tony Blair também como primeiro-ministro.
O jornal inglês The Independent sugere hoje que a transferência do poder seja imediata para que a Grã-Bretanha não tenha de esperar até 27 de junho para a saída de Blair, agora que a transição está em andamento.
O jornal inglês The Independent sugere hoje que a transferência do poder seja imediata para que a Grã-Bretanha não tenha de esperar até 27 de junho para a saída de Blair, agora que a transição está em andamento.
Israel ataca em meio à guerra civil palestina
Pelo menos 25 palestinos foram mortos nesta quarta-feira e 44 desde sexta-feira passada no confronto entre o Fatah (Luta), do presidente Mahmoud Abbas, e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, pelo controle da Faixa de Gaza. Neste clima de guerra civil, Israel aproveitou para atacar células e bases de lançamento de mísseis do Hamas.
O maior bombardeio aéreo israelense desde que foi declarada uma trégua em novembro alvejou um prédio usado pela Força Executiva do Hamas na cidade de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, matando quatro militantes. Israel declarou que o ataque nada teve a ver com o conflito interno palestino. Grupos radicais teriam disparados foguetes contra Israel, talvez com a intenção de atrair os israelenses para a luta.
Para os analistas, o risco é de uma guerra civil generalizada, do colapso do governo de união nacional formado há dois meses e da própria Autoridade Nacional Palestina.
O maior bombardeio aéreo israelense desde que foi declarada uma trégua em novembro alvejou um prédio usado pela Força Executiva do Hamas na cidade de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, matando quatro militantes. Israel declarou que o ataque nada teve a ver com o conflito interno palestino. Grupos radicais teriam disparados foguetes contra Israel, talvez com a intenção de atrair os israelenses para a luta.
Para os analistas, o risco é de uma guerra civil generalizada, do colapso do governo de união nacional formado há dois meses e da própria Autoridade Nacional Palestina.
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Príncipe Harry não vai mais à guerra
Por causa de "uma série de ameaças específicas" contra ele, o príncipe Harry, terceiro na linha de sucessão ao trono do Reino Unido, não será mais enviado para a guerra no Iraque, anunciou hoje em Londres o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas britânicas, general Richard Dannatt. Um porta-voz declarou que o jovem príncipe de 22 anos, filho mais moço de Charles e Diana, está "muito desapontado".
"As ameaças submeteriam o príncipe e quem estivesse com ele a um grau de risco que considerei inaceitável", explicou o mais alto general britânico.
Harry graduou-se no ano passado na prestigiada Academia Militar Real de Sandhurst e quis ir para a guerra no Iraque. Ele comandaria uma tropa de 12 soldados distribuídos em quatro blindados de reconhecimento na cidade de Bássora, no Sul do Iraque, região sob o controle do Exército Real.
Um ataque terrorista contra o príncipe seria desastroso para o Reino Unido, onde o primeiro-ministro Tony Blair acaba de cair por causa da impopularidade da guerra.
"As ameaças submeteriam o príncipe e quem estivesse com ele a um grau de risco que considerei inaceitável", explicou o mais alto general britânico.
Harry graduou-se no ano passado na prestigiada Academia Militar Real de Sandhurst e quis ir para a guerra no Iraque. Ele comandaria uma tropa de 12 soldados distribuídos em quatro blindados de reconhecimento na cidade de Bássora, no Sul do Iraque, região sob o controle do Exército Real.
Um ataque terrorista contra o príncipe seria desastroso para o Reino Unido, onde o primeiro-ministro Tony Blair acaba de cair por causa da impopularidade da guerra.
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Reino Unido
Wolfowitz já negocia sua demissão
Depois de muita resistência, o presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, acusado de corrupção, nepotismo e tráfico de influência por ter conseguido um grande aumento de salário para a namorada, está negociando os termos de sua demissão. Sua sorte seria decidida hoje mas, a pedido dos Estados Unidos, a reunião do Conselho Diretor do banco foi adiada para amanhã.
Ex-subsecretário da Defesa dos Estados Unidos no primeiro governo George W. Bush, Wolfowitz foi um dos principais arquitetos da invasão do Iraque. Com o fracasso da ocupação, em janeiro de 2005 foi nomeado para a Presidência do Banco Mundial, onde chegou prometendo combater a corrupção.
Agora, alega estar sendo perseguido por causa de seu papel na guerra. Várias vezes, ele tentou "passar adiante deste conflito de interesses" dizendo que queria discutir suas políticas. Mas os países europeus não aceitam que o homem que chegou ao Banco Mundial para combater a corrupção nos países pobres que desviam os empréstimos e ajudas externas que recebem seja pego em flagrante e finja não ter feito nada de errado.
Para sair, Wolfowitz estaria exigindo o reconhecimento dos supostos méritos de seu trabalho à frente do banco.
Pela tradição, os EUA indicam o presidente do Banco Mundial e a Europa o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional.
Ex-subsecretário da Defesa dos Estados Unidos no primeiro governo George W. Bush, Wolfowitz foi um dos principais arquitetos da invasão do Iraque. Com o fracasso da ocupação, em janeiro de 2005 foi nomeado para a Presidência do Banco Mundial, onde chegou prometendo combater a corrupção.
Agora, alega estar sendo perseguido por causa de seu papel na guerra. Várias vezes, ele tentou "passar adiante deste conflito de interesses" dizendo que queria discutir suas políticas. Mas os países europeus não aceitam que o homem que chegou ao Banco Mundial para combater a corrupção nos países pobres que desviam os empréstimos e ajudas externas que recebem seja pego em flagrante e finja não ter feito nada de errado.
Para sair, Wolfowitz estaria exigindo o reconhecimento dos supostos méritos de seu trabalho à frente do banco.
Pela tradição, os EUA indicam o presidente do Banco Mundial e a Europa o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional.
Vacas produzem mais ao som de Mozart
A música romântica do Concerto para Flauta e Harpa em Ré Maior de Mozart está aumentando a produção de leite numa fazenda na Espanha. Além da obra do compositor austríaco, o rebanho de 700 vacas do suíço Hans-Pieter Sieber em Villanueva del Pardillo, perto de Madri, tem direito a banho relaxante, camas de água, temperatura ambiente de 29ºC e a atenção de um psicólogo para animais.
Agora essas vacas produzem 30 a 35 litros de leite por dia, acima de média de 29 litros nas outras fazendas.
"Se você dá mais conforto às vacas, elas rendem mais", justificou Sieber, que é casado com uma espanhola. "O leite comum não tem muito gosto nem cheiro. Por isso, lançamos este método".
Os médicos do Hospital Alcorcón, na capital espanhola, estão estudando para ver se o método produziu uma melhora na qualidade leite. Eles acreditam que um leite de melhor qualidade pode acelerar a recuperação de pacientes com problemas digestivos.
Agora essas vacas produzem 30 a 35 litros de leite por dia, acima de média de 29 litros nas outras fazendas.
"Se você dá mais conforto às vacas, elas rendem mais", justificou Sieber, que é casado com uma espanhola. "O leite comum não tem muito gosto nem cheiro. Por isso, lançamos este método".
Os médicos do Hospital Alcorcón, na capital espanhola, estão estudando para ver se o método produziu uma melhora na qualidade leite. Eles acreditam que um leite de melhor qualidade pode acelerar a recuperação de pacientes com problemas digestivos.
Sarkozy toma posse prometendo pleno emprego
O novo presidente da França, Nicolas Sarkozy, tomou posse hoje para cumprir um mandato de cinco anos, prometendo pleno emprego. Acusado de ser um direitista radical, Sarko sondou dois socialistas para o cargo do ministro das Relações Exteriores, o que desgostou parte de sua equipe.
Gordon Brown sai da sombra de Tony Blair
O Partido Trabalhista britânico reage nas pesquisas. Desde o anúncio oficial da saída do primeiro-ministro Tony Blair e do lançamento da candidatura do ministro das Finanças, Gordon Brown, como sucessor na liderança trabalhista e do governo, o partido subiu quatro pontos percentuais. Com 33% das preferências contra 37% da oposição conservadora, está praticamente empatado, considerando-se a margem de erro da pesquisa.
Pelo sistema político do Reino Unido, como os trabalhistas tem ampla maioria, 354 dos 645 deputados da Câmara dos Comuns do Parlamento Britânico, Brown não precisa convocar eleições gerais para assumir a chefia do governo. Dias depois de Blair pedir demissão à rainha, em 27 de junho, Elizabeth II deve pedir ao novo líder trabalhista que forme um governo.
Numa escala de 0 a 10, os eleitores entrevistados na pesquisa deram nota 5 para Brown, logo acima de Cameron, com 4,95, mas abaixo de Blair, que ficou em primeiro com 5,22.
Seu desafio é reconquistar o eleitorado para dar legitimidade a seu governo e retomar a liderança nas pesquisas sobre as próximas eleições gerais. Sua tendência seria convocar eleições antecipadas para 2009, um ano antes do final do mandato dos atuais deputados.
Primeiro, ele se dedica à disputa interna trabalhista. Até o momento, não tem oposição. Brown recebeu o apoio de 282 dos 354 deputados do partidos. O esquerdista John McDonell tem 27 indicações. Precisa de pelo menos 45 para entrar na cédula.
Como as candidaturas precisam ser registradas até quinta-feira, 17 de maio, Brown pode ser coroado sucessor de Blair ainda nesta semana.
Na disputa pela vice-liderança, o ministro da Educação, Alan Johnson, tem 64 indicações, seguido pela secretária de Justiça, Harriet Harman, com 60, o secretário para a Irlanda do Norte, Peter Hain, com 49, e o presidente do partido, Hazel Bleares, com 48. Com 44, John Cruddas só precisa de mais um deputado, enquanto o secretário para o Desenvolvimento Internacional, Hillary Benn, tido inicialmente como favorito, tinha apenas 34 votos.
James Gordon Brown, o futuro primeiro-ministro britânico, nasceu na Escócia em 20 de janeiro de 1951. Seu pai era ministro da Igreja da Escócia. Aos 16 anos, foi aceito para estudar História na Universidade de Edimburgo. Um descolamento da retina, provavelmente causado por um jogo de rúgbi, o deixou cego do olho esquerdo, apesar de várias cirurgias.
Brown graduou-se com distinção e louvor e ficou na faculdade até completar seu doutorado, com tese sobre O Partido Trabalhista e a Mudança Política na Escócia de 1918-29. Seu plano inicial era falar do movimento trabalhista desde o século 17 mas moderou suas ambições.
Antes de entrar na política, Brown foi professor universitário e jornalista de televisão. Em 1979, perdeu a eleição para Michael Ancram. Em 1983, chegou ao Palácio de Westminster, onde dividia o gabinete com o jovem Tony Blair.
Leia a íntegra na minha coluna internacional no Baguete.
Pelo sistema político do Reino Unido, como os trabalhistas tem ampla maioria, 354 dos 645 deputados da Câmara dos Comuns do Parlamento Britânico, Brown não precisa convocar eleições gerais para assumir a chefia do governo. Dias depois de Blair pedir demissão à rainha, em 27 de junho, Elizabeth II deve pedir ao novo líder trabalhista que forme um governo.
Numa escala de 0 a 10, os eleitores entrevistados na pesquisa deram nota 5 para Brown, logo acima de Cameron, com 4,95, mas abaixo de Blair, que ficou em primeiro com 5,22.
Seu desafio é reconquistar o eleitorado para dar legitimidade a seu governo e retomar a liderança nas pesquisas sobre as próximas eleições gerais. Sua tendência seria convocar eleições antecipadas para 2009, um ano antes do final do mandato dos atuais deputados.
Primeiro, ele se dedica à disputa interna trabalhista. Até o momento, não tem oposição. Brown recebeu o apoio de 282 dos 354 deputados do partidos. O esquerdista John McDonell tem 27 indicações. Precisa de pelo menos 45 para entrar na cédula.
Como as candidaturas precisam ser registradas até quinta-feira, 17 de maio, Brown pode ser coroado sucessor de Blair ainda nesta semana.
Na disputa pela vice-liderança, o ministro da Educação, Alan Johnson, tem 64 indicações, seguido pela secretária de Justiça, Harriet Harman, com 60, o secretário para a Irlanda do Norte, Peter Hain, com 49, e o presidente do partido, Hazel Bleares, com 48. Com 44, John Cruddas só precisa de mais um deputado, enquanto o secretário para o Desenvolvimento Internacional, Hillary Benn, tido inicialmente como favorito, tinha apenas 34 votos.
James Gordon Brown, o futuro primeiro-ministro britânico, nasceu na Escócia em 20 de janeiro de 1951. Seu pai era ministro da Igreja da Escócia. Aos 16 anos, foi aceito para estudar História na Universidade de Edimburgo. Um descolamento da retina, provavelmente causado por um jogo de rúgbi, o deixou cego do olho esquerdo, apesar de várias cirurgias.
Brown graduou-se com distinção e louvor e ficou na faculdade até completar seu doutorado, com tese sobre O Partido Trabalhista e a Mudança Política na Escócia de 1918-29. Seu plano inicial era falar do movimento trabalhista desde o século 17 mas moderou suas ambições.
Antes de entrar na política, Brown foi professor universitário e jornalista de televisão. Em 1979, perdeu a eleição para Michael Ancram. Em 1983, chegou ao Palácio de Westminster, onde dividia o gabinete com o jovem Tony Blair.
Leia a íntegra na minha coluna internacional no Baguete.
Reuters aceita oferta de US$ 17 bilhões da Thomson
O grupo Reuters, que incuiu uma das principais agências de notícias do mundo, aceitou uma proposta de compra do grupo canadense Thomson no valor de US$ 17,2 bilhões.
terça-feira, 15 de maio de 2007
Morre líder fundamentalista americano
O pastor Jerry Falwell, um dos televangelistas que levou a direita cristã a se tornar uma força política nos Estados Unidos ao fundar a Maioria Moral, morreu do coração hoje aos 73 anos. Ele foi encontrado inconsciente em seu gabinete na Liberty University, em Lynchburg, no estado da Virgínia.
Fundamentalista cristão, defendia o criacionismo em vez da Teoria da Evolução das Espécies, de Darwin, para explicar a origem da vida. Chegou a descrever a Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida (Aids) como um castigo de Deus para os homossexuais e a afirmar que a causa profunda dos atentados de 11 de setembro de 2001 foi a suposta decadência moral da sociedade americana.
Fundamentalista cristão, defendia o criacionismo em vez da Teoria da Evolução das Espécies, de Darwin, para explicar a origem da vida. Chegou a descrever a Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida (Aids) como um castigo de Deus para os homossexuais e a afirmar que a causa profunda dos atentados de 11 de setembro de 2001 foi a suposta decadência moral da sociedade americana.
Irã expande programa nuclear
Em uma inspeção de supresa, técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) descobriram que o Irã superou problemas técnicos de seu programa nuclear e está expandindo rapidamente o enriquecimento de urânio, revela hoje o jornal The New York Times.
De acordo com diplomatas e especialistas, a central nuclear iraniana de Natanz já está usando 1,3 mil centrífugas para produzir combustível nuclear para reatores e 164 novas centrífugas são agregadas por semana. Neste ritmo, o Irã pode ter 3 mil centrífugas em operação em junho. É o suficiente, se o urânio for enriquecido a um teor mais elevado, superior a 90%, para fabricar uma bomba atômica por ano.
"Acredito que eles já tem o conhecimento sobrer como enriquecer" urânio, admitiu o diretor-geral da AIEA, Mohammed ElBaradei, do Egito, que há quatro anos negou que o Iraque tivesse retomado seu programa nuclear, como acusavam os Estados Unidos antes da queda de Saddam Hussein. "Daqui em diante, é só uma questão de aperfeiçoar esse conhecimento. Há quem não goste de ouvir isso, mas é a realidade".
O Irã nega que esteja desenvolvendo armas nucleares, mas foi submetido a sanções pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas por se negar a parar de enriquecer urânio. Na semana passada, o vice-presidente americanos, Dick Cheney, advertiu mais uma vez que os EUA não permitirão que a república islâmica do Iraque tenha armas atômicas.
Já em 1998, quando visitei a sede da AIEA, em Viena, seus funcionários diziam não ter indícios de que o Iraque teria retomado suas atividades nucleares, enquanto o Irã estaria desenvolvendo a bomba.
De acordo com diplomatas e especialistas, a central nuclear iraniana de Natanz já está usando 1,3 mil centrífugas para produzir combustível nuclear para reatores e 164 novas centrífugas são agregadas por semana. Neste ritmo, o Irã pode ter 3 mil centrífugas em operação em junho. É o suficiente, se o urânio for enriquecido a um teor mais elevado, superior a 90%, para fabricar uma bomba atômica por ano.
"Acredito que eles já tem o conhecimento sobrer como enriquecer" urânio, admitiu o diretor-geral da AIEA, Mohammed ElBaradei, do Egito, que há quatro anos negou que o Iraque tivesse retomado seu programa nuclear, como acusavam os Estados Unidos antes da queda de Saddam Hussein. "Daqui em diante, é só uma questão de aperfeiçoar esse conhecimento. Há quem não goste de ouvir isso, mas é a realidade".
O Irã nega que esteja desenvolvendo armas nucleares, mas foi submetido a sanções pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas por se negar a parar de enriquecer urânio. Na semana passada, o vice-presidente americanos, Dick Cheney, advertiu mais uma vez que os EUA não permitirão que a república islâmica do Iraque tenha armas atômicas.
Já em 1998, quando visitei a sede da AIEA, em Viena, seus funcionários diziam não ter indícios de que o Iraque teria retomado suas atividades nucleares, enquanto o Irã estaria desenvolvendo a bomba.
DaimlerChrysler dobra lucro
Apesar da crise no seu braço americano, vendido ontem, a indústria automobilística DaimlerChrysler mais do que dobrou seus lucros no primeiro trimestre do ano para US$ 2,64 bilhões, com os ganhos da divisão alemã Mercedes-Benz superando o prejuízo de US$ 1,99 bilhão da americana Chrysler.
A empresa anunciou ontem a venda da Chrysler por US$ 7,4 bilhões para o fundo de investimentos Cerberus, nove anos depois de comprar a terceira maior fábrica de automóveis americana por US$ 36 bilhões. Na prática, vai pagar US$ 650 milhões para se ver livre de um passivo de US$ 18 bilhões com planos de saúde e de previdência de seus empregados.
A empresa anunciou ontem a venda da Chrysler por US$ 7,4 bilhões para o fundo de investimentos Cerberus, nove anos depois de comprar a terceira maior fábrica de automóveis americana por US$ 36 bilhões. Na prática, vai pagar US$ 650 milhões para se ver livre de um passivo de US$ 18 bilhões com planos de saúde e de previdência de seus empregados.
Inflação americana fica dentro do esperado
Com quedas nos preços de cigarros, roupas e passagens aéreas, o núcleo do índice de inflação para o consumidor nos Estados Unidos, excluídos alimentos e energia, foi de 0,2% em abril, dentro da expectativa do mercado, projetando uma taxa anual de 2,3%, a menor em 12 meses mas ainda um pouco acima da meta não-oficial do Federal Reserve Board (Fed), banco central americano, que é de 1% a 2% ao ano. O núcleo do índice pleno ficou em 0,4% e a inflação anual, sem expurgos, em 2,6%.
Diante da crise no mercado imobiliário, diante do número de imóveis desocupados, os preçós dos aluguéis tiveram o menor aumento em mais de um ano. A confiança dos construtores de casas é a menor em 16 anos.
Esses dados reforçam a expectativa da maioria dos economistas de que o Fed vai manter sua taxa básica de juros inalterada em 5,25% ao ano na próxima reunião do Comitê do Mercado Aberto.
Diante da crise no mercado imobiliário, diante do número de imóveis desocupados, os preçós dos aluguéis tiveram o menor aumento em mais de um ano. A confiança dos construtores de casas é a menor em 16 anos.
Esses dados reforçam a expectativa da maioria dos economistas de que o Fed vai manter sua taxa básica de juros inalterada em 5,25% ao ano na próxima reunião do Comitê do Mercado Aberto.
Sobrevivência de cancerosos dobrou em 30 anos
A possibilidade de sobreviver 10 anos depois de um diagnóstico de câncer dobrou nos últimos 30 anos, anunciou hoje em Londres a organização beneficiente Cancer Research UK.
Os índices de sobrevivência variam de acordo com o tipo de câncer. Na média, os pacientes com câncer no Reino Unido têm 46,2% de viver 10 anos ou mais depois de descobrirem a doença; há 30 anos, tinham 23,6% de chance. A taxa de sobrevivência por mais de 5 anos para todos os cânceres subiu de 28% para 49,6%.
Depois de compilar os dados coletados de 1971 a 2001, o professor Michael Coleman, da London School of Hygiene and Tropical Medicine, a Faculdade de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Londres, observou que é preciso examinar os detalhes para avaliar a evolução do tratamento dos diferentes tipos de câncer.
Enquanto os cânceres de pâncres e pulmão praticamente não apresentaram melhora, "os índices de sobrevivência para o câncer de seio melhoraram significativamente", comentou o médico. Quase dois terços das mulheres diagnosticadas com a doença sobrevivem hoje mais de 20 anos.
As taxas de sobrevivência para 5 anos variam de 2,5% para o câncer de pâncreas a 95% para o câncer nos testículos.
Para a organização não-governamental, a evolução no tratamento do câncer explica-se por vários fatores:
• diagnóstico precoce,
• novos métodos radiológicos usados em checkups,
• maior uso de cirurgias especializadas e
• avanços em quimioterapia e radioterapia.
Os índices de sobrevivência variam de acordo com o tipo de câncer. Na média, os pacientes com câncer no Reino Unido têm 46,2% de viver 10 anos ou mais depois de descobrirem a doença; há 30 anos, tinham 23,6% de chance. A taxa de sobrevivência por mais de 5 anos para todos os cânceres subiu de 28% para 49,6%.
Depois de compilar os dados coletados de 1971 a 2001, o professor Michael Coleman, da London School of Hygiene and Tropical Medicine, a Faculdade de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Londres, observou que é preciso examinar os detalhes para avaliar a evolução do tratamento dos diferentes tipos de câncer.
Enquanto os cânceres de pâncres e pulmão praticamente não apresentaram melhora, "os índices de sobrevivência para o câncer de seio melhoraram significativamente", comentou o médico. Quase dois terços das mulheres diagnosticadas com a doença sobrevivem hoje mais de 20 anos.
As taxas de sobrevivência para 5 anos variam de 2,5% para o câncer de pâncreas a 95% para o câncer nos testículos.
Para a organização não-governamental, a evolução no tratamento do câncer explica-se por vários fatores:
• diagnóstico precoce,
• novos métodos radiológicos usados em checkups,
• maior uso de cirurgias especializadas e
• avanços em quimioterapia e radioterapia.
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Gordon Brown recupera prestígio dos trabalhistas
O anúncio da demissão do primeiro-ministro Tony Blair e o lançamento da candidatura do ministro das Finanças, Gordon Brown, para sucedê-lo na chefia do partido e do governo melhorou a posição dos trabalhistas nas pesquisas sobre as próximas eleições gerais, que não precisam ser convocadas até 2010. Em pesquisa divulgada hoje pelo jornal The Times, de Londres, Brown foi considerado melhor primeiro-ministro em potencial do que o líder conservador, David Cameron.
Com quatro pontos percentuais a mais do que no mês passado, os trabalhistas têm hoje 33% contra 37% para os conservadores, ou seja, estão praticamente empatados, levando-se em conta a margem de erro da pesquisa.
Numa escala de 0 a 10, os eleitores entrevistados na pesquisa deram nota 5 para Brown, logo acima de Cameron, com 4,95, mas abaixo de Blair, que ficou em primeiro com 5,22.
Brown deve suceder Blair em 27 de junho, depois de uma eleição interna no Partido Trabalhista. Como o partido tem maioria na Câmara dos Comuns do Parlamento Britânico, será automaticamente indicado para ser o novo primeiro-ministro, sem necessidade de realização de eleições gerais.
Seu desafio é conquistar o eleitorado para que o partido retome a liderança nas pesquisas. Neste caso, a tendência de Brown seria convocar eleições antecipadas para 2009, um ano antes do final do mandato dos atuais deputados.
Com quatro pontos percentuais a mais do que no mês passado, os trabalhistas têm hoje 33% contra 37% para os conservadores, ou seja, estão praticamente empatados, levando-se em conta a margem de erro da pesquisa.
Numa escala de 0 a 10, os eleitores entrevistados na pesquisa deram nota 5 para Brown, logo acima de Cameron, com 4,95, mas abaixo de Blair, que ficou em primeiro com 5,22.
Brown deve suceder Blair em 27 de junho, depois de uma eleição interna no Partido Trabalhista. Como o partido tem maioria na Câmara dos Comuns do Parlamento Britânico, será automaticamente indicado para ser o novo primeiro-ministro, sem necessidade de realização de eleições gerais.
Seu desafio é conquistar o eleitorado para que o partido retome a liderança nas pesquisas. Neste caso, a tendência de Brown seria convocar eleições antecipadas para 2009, um ano antes do final do mandato dos atuais deputados.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Islamitas ameaçam matar soldados americanos
O Estado Islâmico do Iraque - uma aliança de grupos rebeldes xiitas que inclui Al Caeda no Iraque - divulgou uma declaração nesta segunda-feira dizendo que tem em seu poder três soldados americanos e advertindo que as forças dos Estados Unidos devem suspender as operações de busca.
"Seus soldados estão em nossas mãos", diz a nota publicada hoje na Internet. "Se vocês quiserem a segurança de seus soldados, não os procurem".
Os soldados estão desaparecidos desde que foram alvo de uma emboscada quando viajavam num comboio militar ao sul de Bagdá. Quatro militares americanos e um iraquiano foram mortos nos arredores de Mahmoudia.
Na declaração, que prevê que "a batalha entre vocês e nós será longa", o Estado Islâmico do Iraque considera o ataque uma vingança pelas "mortes, detenções, as prisões de Abu Ghraib e Bucca".
Em Bagdá e Bacuba, pelo menos 12 pessoas foram mortas e outras 24 saíram feridas hoje em outros ataques.
"Seus soldados estão em nossas mãos", diz a nota publicada hoje na Internet. "Se vocês quiserem a segurança de seus soldados, não os procurem".
Os soldados estão desaparecidos desde que foram alvo de uma emboscada quando viajavam num comboio militar ao sul de Bagdá. Quatro militares americanos e um iraquiano foram mortos nos arredores de Mahmoudia.
Na declaração, que prevê que "a batalha entre vocês e nós será longa", o Estado Islâmico do Iraque considera o ataque uma vingança pelas "mortes, detenções, as prisões de Abu Ghraib e Bucca".
Em Bagdá e Bacuba, pelo menos 12 pessoas foram mortas e outras 24 saíram feridas hoje em outros ataques.
Daimler-Benz vende a Chrysler por US$ 7,4 bilhões
A DaimlerChrysler concordou hoje em vender 80% de sua participação na Chrysler, terceira maior fábrica de automóveis dos Estados Unidos, para o fundo de investimentos Cerberus Capital Management por US$ 7,4 bilhões.
Há nove anos, a Daimler-Benz pagou US$ 36 milhões pela Chrysler. A aquisição criou a quinta maior indústria automobilística do mundo. Mas o casamento não deu certo.
É a primeira vez que um fundo de investimentos dá um salto desses no escuro, notou o jornal The New York Times. O mercado se pergunta agora se o Cerberus será capaz de salvar uma das três grandes fábricas de automóveis dos Estados Unidos, no momento em que a japonesa Toyota acaba de ultrapassar a General Motors para se tornar a maior do mundo no setor.
Há nove anos, a Daimler-Benz pagou US$ 36 milhões pela Chrysler. A aquisição criou a quinta maior indústria automobilística do mundo. Mas o casamento não deu certo.
É a primeira vez que um fundo de investimentos dá um salto desses no escuro, notou o jornal The New York Times. O mercado se pergunta agora se o Cerberus será capaz de salvar uma das três grandes fábricas de automóveis dos Estados Unidos, no momento em que a japonesa Toyota acaba de ultrapassar a General Motors para se tornar a maior do mundo no setor.
Guerra civil derruba ministro palestino
O ministro do Interior da Autoridade Nacional Palestina, Hani Kawasmeh, pediu demissão hoje, acusando os líderes da Fatah (Luta) e do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) de minarem os esforços para conter a onda de violência. Desde ontem, pelo menos seis palestinos foram mortos e outros 50 feridos em choques entre militantes dos dois principais partidos políticos palestinos.
Kawasmeh, um funcionário público de carreira indicado pelo Hamas como ministro independente, já havia ameaçado renunciar por causa da violência na Faixa de Gaza.
Essa nova onda de violência política recria o clima de guerra civil entre o Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, e o Hamas, do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, depois da paz mediada em fevereiro na cidade sagrada de Meca pelo rei da Arábia Saudita, que levou à formação de um governo de união nacional em março.
As duas facções anunciaram um cessar-fogo a partir da manhã de hoje, mas não durou uma hora.
Kawasmeh, um funcionário público de carreira indicado pelo Hamas como ministro independente, já havia ameaçado renunciar por causa da violência na Faixa de Gaza.
Essa nova onda de violência política recria o clima de guerra civil entre o Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, e o Hamas, do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, depois da paz mediada em fevereiro na cidade sagrada de Meca pelo rei da Arábia Saudita, que levou à formação de um governo de união nacional em março.
As duas facções anunciaram um cessar-fogo a partir da manhã de hoje, mas não durou uma hora.
Reservas do Japão chegam a US$ 915 bilhões
As reservas cambiais do Japão (moedas fortes, ouro e direitos especiais de saque do Fundo Monetário Internacional) atingiram nível recorde pelo terceiro mês consecutivo em abril, crescendo US$ 6,67 bilhões para chegar a US$ 915,62 bilhões, informou hoje em Tóquio o Ministério das Finanças.
Com a queda do dólar, os eurobônus comprados pelo Japão passaram a valer mais.
Pelos dados do FMI, o Japão tem as segundas maiores reservas do mundo. Em fevereiro, quando o Japão tinha US$ 890 bilhões, a China, em primeiríssimo lugar, acumulava US$ 1,16 trilhão. A Rússia, beneficiada pela alta do petróleo e da energia, é o terceiro, com US$ 306,55 bilhões, seguida de Taiwan com US$ 268,7 milhões.
O Brasil, com as recentes compras de dólares pelo Banco Central para tentar controlar a desvalorização da moeda americana, tinha, em 2 de maio, US$ 122,389 bilhões de reservas, o suficiente para proteger o país de crises externas.
Desde a crise da Ásia, em 1997-98, os países asiáticos acumulam reservas e discutem até a possibilidade de ter seu próprio mecanismo de assistência financeira, afastando-se do FMI.
Com a queda do dólar, os eurobônus comprados pelo Japão passaram a valer mais.
Pelos dados do FMI, o Japão tem as segundas maiores reservas do mundo. Em fevereiro, quando o Japão tinha US$ 890 bilhões, a China, em primeiríssimo lugar, acumulava US$ 1,16 trilhão. A Rússia, beneficiada pela alta do petróleo e da energia, é o terceiro, com US$ 306,55 bilhões, seguida de Taiwan com US$ 268,7 milhões.
O Brasil, com as recentes compras de dólares pelo Banco Central para tentar controlar a desvalorização da moeda americana, tinha, em 2 de maio, US$ 122,389 bilhões de reservas, o suficiente para proteger o país de crises externas.
Desde a crise da Ásia, em 1997-98, os países asiáticos acumulam reservas e discutem até a possibilidade de ter seu próprio mecanismo de assistência financeira, afastando-se do FMI.
domingo, 13 de maio de 2007
EUA abrirão diálogo com o Irã
No início de uma visita histórica do presidente Mahmoud Ahmadinejad aos Emirados Árabes Unidos, o Irã confirmou que vai iniciar um diálogo com os Estados Unidos nas próximas semanas através de seus representantes em Bagdá. O porta-voz da Casa Branca Gordon Johndroe confirmou a notícia a bordo do avião presidencial, o Air Force One.
Os dois países não mantêm relações diplomáticas desde a invasão da Embaixada dos EUA em Teerã, em 1979, depois da Revolução Islâmica no Irã. "Com o objetivo de reduzir o sofrimento do povo iraquiano, apoiar o governo iraquiano e fortalecer a segurança no Iraque, o Irã vai conversar com o representante americano em Bagdá", declarou Mohammad Ali Husseini, porta-voz do Ministério do Exterior iraniano, citado pela Agência de Notícias República Islâmica.
Espera-se que o diálogo evolua para incluir negociações sobre o programa nuclear do Irã, suspeito de desenvolver armas nucleares.
Os dois países não mantêm relações diplomáticas desde a invasão da Embaixada dos EUA em Teerã, em 1979, depois da Revolução Islâmica no Irã. "Com o objetivo de reduzir o sofrimento do povo iraquiano, apoiar o governo iraquiano e fortalecer a segurança no Iraque, o Irã vai conversar com o representante americano em Bagdá", declarou Mohammad Ali Husseini, porta-voz do Ministério do Exterior iraniano, citado pela Agência de Notícias República Islâmica.
Espera-se que o diálogo evolua para incluir negociações sobre o programa nuclear do Irã, suspeito de desenvolver armas nucleares.
Ségolène não será candidata à Assembléia Nacional
A candidata derrotada à Presidência da França, Ségolène Royal, não vai concorrer nas eleições parlamentares de 10 e 17 de junho. Não será assim líder da oposição ao presidente eleito, Nicolas Sarkozy.
Quem se apresenta liderar a bancada do Partido Socialista na nova Assembléia Nacional é o ex-ministro das Finanças Dominique Strauss-Kahn, derrotado por Ségolène nas eleições prévias do PS, em novembro do ano passado. Ele pretende trazer o partido mais para o centro, transformando-o de socialista em social-democrata. Promete uma oposição "ancorada na realidade".
Quem se apresenta liderar a bancada do Partido Socialista na nova Assembléia Nacional é o ex-ministro das Finanças Dominique Strauss-Kahn, derrotado por Ségolène nas eleições prévias do PS, em novembro do ano passado. Ele pretende trazer o partido mais para o centro, transformando-o de socialista em social-democrata. Promete uma oposição "ancorada na realidade".
sábado, 12 de maio de 2007
Conflitos de rua matam 27 no Paquistão
Pelo menos 27 pessoas foram mortas e outras 100 feridas na principal cidade do Paquistão, Caráchi, em choques entre manifestantes contra e a favor do governo do general Pervez Musharraf, enquanto o presidente do Supremo Tribunal, afastado por Musharraf, organizou um protesto apoiado por seus partidários.
O afastamento do ministro Iftikhar Chaudhry, em 9 de março, provocou revolta no Poder Judiciário e na oposição, Transformou-se no mais sério desafio à autoridade do ditador paquistanês, que tomou o poder num golpe de Estado em 1999.
Nos piores conflitos de rua no Paquistão em anos, houve disparos de metralhadoras em várias partes de Caráchi. Mais de 100 veículos foram incendiados.
De trás de um vidro a prova de bala, Musharraf falou para uma multidão de dezenas de milhares de pessoas na capital, Islamabad. Ele condenou a violência mas disse que não vai decretar estado de emergência porque conta com o apoio popular.
O afastamento do ministro Iftikhar Chaudhry, em 9 de março, provocou revolta no Poder Judiciário e na oposição, Transformou-se no mais sério desafio à autoridade do ditador paquistanês, que tomou o poder num golpe de Estado em 1999.
Nos piores conflitos de rua no Paquistão em anos, houve disparos de metralhadoras em várias partes de Caráchi. Mais de 100 veículos foram incendiados.
De trás de um vidro a prova de bala, Musharraf falou para uma multidão de dezenas de milhares de pessoas na capital, Islamabad. Ele condenou a violência mas disse que não vai decretar estado de emergência porque conta com o apoio popular.
Cheney ameaça atacar o Irã
A bordo de um porta-aviões, a menos de 250 quilômetros do Irã, o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, fez ontem nova ameaça de atacar a república islâmica para garantir as rotas marítimas de suprimento de petróleo, evitar que o país "tenha armas nucleares e domine a região".
Cheney foi direto em sua advertência: "Com dois grupos de combate naval liderados por porta-aviões no Golfo [Pérsico], estamos enviando mensagens claras a amigos e adversários. Vamos manter as rotas marítimas abertas. Vamos, junto com nossos amigos, nos opor ao extremismo e a ameaças estratégicas. Vamos desarmar ataques contra nossas próprias forças.Vamos continuar trazendo alívio aos que sofrem e aplicando justiça aos inimigos da liberdade. E vamos, com outros, impedir que o Irã tenha armas nucleares e domine esta região."
Para David Sanger, do jornal The New York Times, a ofensiva verbal de Cheney faz parte da estratégia dos EUA de pressionar fortemente o Irã enquanto deixa a porta aberta para negociações.
Cheney foi direto em sua advertência: "Com dois grupos de combate naval liderados por porta-aviões no Golfo [Pérsico], estamos enviando mensagens claras a amigos e adversários. Vamos manter as rotas marítimas abertas. Vamos, junto com nossos amigos, nos opor ao extremismo e a ameaças estratégicas. Vamos desarmar ataques contra nossas próprias forças.Vamos continuar trazendo alívio aos que sofrem e aplicando justiça aos inimigos da liberdade. E vamos, com outros, impedir que o Irã tenha armas nucleares e domine esta região."
Para David Sanger, do jornal The New York Times, a ofensiva verbal de Cheney faz parte da estratégia dos EUA de pressionar fortemente o Irã enquanto deixa a porta aberta para negociações.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Vendas caem mas bolsa sobe nos EUA
As vendas no varejo caíram 0,2% em abril nos Estados Unidos e o núcleo da inflação no atacado ficou estável, o que provocou uma expectativa no mercado financeiro de que o Federal Reserve Board (Fed) corte sua taxa básica de juros, há meses parada em 5,25% ao ano.
Resultado: o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova Iorque, subiu hoje 111,09 pontos (0,8%), fechando em 13.326,22 pontos.
Resultado: o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova Iorque, subiu hoje 111,09 pontos (0,8%), fechando em 13.326,22 pontos.
Saldo comercial chinês em abril: US$ 17 bilhões
A China anunciou hoje que seu saldo comercial praticamente dobrou em abril, chegando a US$ 16,88 bilhões, com exportações de US$ 97 bilhões e importações de US$ 81 bilhões. Em março, o saldo comercial tinha encolhido porque os exportadores haviam se antecipado a um aumento de impostos.
Assassinos de Jean Charles não serão punidos
Os 11 policiais que participaram da operação que terminou na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes em Londres em 22 de julho de 2005, 15 dias depois dos atentados terroristas contra o sistema de transportes da capital britânica, não serão punidos, anunciou hoje a Comissão de Reclamações contra a Polícia do Reino Unido, um órgão independente.
Jean Charles tinha 27 anos. Foi baleado sete vezes na cabeça por um comando antiterrorista da Scotland Yard dentro de um trem do metrô de Londres. Quinze dias antes, em 7 de julho de 2005, quatro terroristas suicidas tinham cometido uma série de atentados que mataram 52 pessoas em três trens do metrô e num ônibus.
Na véspera, outra série de atentados fracassara. Jean Charles foi erradamente identificado como suspeito. Ele saiu de casa com uma jaqueta de brim, em pleno verão britânico. Isso foi considerado suspeito. O brasileiro poderia estar escondendo explosivos debaixo da roupa. Mas é normal que um brasileiro sinta frio à noite no verão londrino.
No ano passado, a Procuradoria da Coroa decidiu não processar criminalmente os policiais. Agora, a comissão declara que eles não serão submetidos a nenhuma ação disciplinar.
Jean Charles tinha 27 anos. Foi baleado sete vezes na cabeça por um comando antiterrorista da Scotland Yard dentro de um trem do metrô de Londres. Quinze dias antes, em 7 de julho de 2005, quatro terroristas suicidas tinham cometido uma série de atentados que mataram 52 pessoas em três trens do metrô e num ônibus.
Na véspera, outra série de atentados fracassara. Jean Charles foi erradamente identificado como suspeito. Ele saiu de casa com uma jaqueta de brim, em pleno verão britânico. Isso foi considerado suspeito. O brasileiro poderia estar escondendo explosivos debaixo da roupa. Mas é normal que um brasileiro sinta frio à noite no verão londrino.
No ano passado, a Procuradoria da Coroa decidiu não processar criminalmente os policiais. Agora, a comissão declara que eles não serão submetidos a nenhuma ação disciplinar.
Brown lança campanha para liderar Reino Unido
O ministro das Finanças, Gordon Brown, lança hoje sua campanha para substituir Tony Blair na liderança do Partido Trabalhista e na chefia do governo britânico, a partir de 27 de junho. Blair anunciou publicamente sua demissão ontem, abrindo o processo sucessório interno que conduzirá Brown ao poder sem necessidade de novas eleições gerais.
De segunda a quinta-feira da próxima semana, os candidatos a líder do partido podem se inscrever. Até agora, a esquerda ainda não conseguiu reunir assinaturas de 40 deputados para apresentar candidato próprio. Se não conseguir, será a consagração de Brown dentro do partido.
Seu maior desafio será convencer a opinião pública que ele traz algo de novo e diferente depois de 10 anos de neotrabalhismo no poder, num momento em que o Partido Conservador lidera as pesquisas para as próximas eleições, que Brown não precisa convocar antes de 2010.
De segunda a quinta-feira da próxima semana, os candidatos a líder do partido podem se inscrever. Até agora, a esquerda ainda não conseguiu reunir assinaturas de 40 deputados para apresentar candidato próprio. Se não conseguir, será a consagração de Brown dentro do partido.
Seu maior desafio será convencer a opinião pública que ele traz algo de novo e diferente depois de 10 anos de neotrabalhismo no poder, num momento em que o Partido Conservador lidera as pesquisas para as próximas eleições, que Brown não precisa convocar antes de 2010.
Blair faz balanço de 10 anos para YouTube
O primeiro-ministro demissionário Tony Blair fez um balanço de seus 10 anos no poder no Reino Unido, em entrevista produzida pelo Partido Trabalhista para divulgação no YouTube.
Vendas fracas derrubam Bolsa de Nova Iorque
A Bolsa de Valores de Nova Iorque fechou ontem com o índice Dow Jones em queda de 147,74 pontos (1,1%) para 13.215,13. Foi a primeira queda superior a 100 pontos desde meados de março.
Além da deterioração na balança comercial dos Estados Unidos em março depois de seis meses de melhora, os grandes varejistas anunciaram queda de vendas em abril, inclusive o Wal-Mart (-3,5%).
Dos 85 grupos varejistas que anunciaram seus resultados, 51 ficaram aquém da expectativa. Em média, a queda de vendas foi de 1,8%.
A balança comercial preocupa porque esperava-se que a desvalorização do dólar ajudasse a reduzir o déficit de comércio exterior dos EUA. Mas a conta petróleo aumentou muito, como diz outra nota abaixo.
Já as vendas no varejo são um termômetro importante porque o consumo privado é responsável por dois terços do produto interno bruto dos EUA, de US$ 13,3 trilhões.
Além da deterioração na balança comercial dos Estados Unidos em março depois de seis meses de melhora, os grandes varejistas anunciaram queda de vendas em abril, inclusive o Wal-Mart (-3,5%).
Dos 85 grupos varejistas que anunciaram seus resultados, 51 ficaram aquém da expectativa. Em média, a queda de vendas foi de 1,8%.
A balança comercial preocupa porque esperava-se que a desvalorização do dólar ajudasse a reduzir o déficit de comércio exterior dos EUA. Mas a conta petróleo aumentou muito, como diz outra nota abaixo.
Já as vendas no varejo são um termômetro importante porque o consumo privado é responsável por dois terços do produto interno bruto dos EUA, de US$ 13,3 trilhões.
Turquia aprova eleição presidencial direta
Para superar uma crise constitucional, depois que o Supremo Tribunal anulou a primeira votação da eleição presidencial indireta, o Parlamento da Turquia aprovou ontem uma série de reformas, inclusive a eleição direta do presidente.
Na primeira votação no Parlamento, ganhara o ministro do Exterior, Abdullah Gul, do mesmo partido islamita Justiça e Desenvolvimento, do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.
A oposição secularista luta pela tradição laica da República da Turquia, fundada em 1923 por Mustafa Kemal Ataturk depois da dissolução do Império Otomano no fim de Primeira Guerra Mundial (1914-18). Boicotou a votação e recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, que anulou a eleição indireta, sob pressão das Forças Armadas.
"Foi um tiro na democracia", protestou Erdogan na ocasião. A solução foi aprovar a eleição direta do presidente.
Na primeira votação no Parlamento, ganhara o ministro do Exterior, Abdullah Gul, do mesmo partido islamita Justiça e Desenvolvimento, do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.
A oposição secularista luta pela tradição laica da República da Turquia, fundada em 1923 por Mustafa Kemal Ataturk depois da dissolução do Império Otomano no fim de Primeira Guerra Mundial (1914-18). Boicotou a votação e recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, que anulou a eleição indireta, sob pressão das Forças Armadas.
"Foi um tiro na democracia", protestou Erdogan na ocasião. A solução foi aprovar a eleição direta do presidente.
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