Para superar uma crise constitucional, depois que o Supremo Tribunal anulou a primeira votação da eleição presidencial indireta, o Parlamento da Turquia aprovou ontem uma série de reformas, inclusive a eleição direta do presidente.
Na primeira votação no Parlamento, ganhara o ministro do Exterior, Abdullah Gul, do mesmo partido islamita Justiça e Desenvolvimento, do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.
A oposição secularista luta pela tradição laica da República da Turquia, fundada em 1923 por Mustafa Kemal Ataturk depois da dissolução do Império Otomano no fim de Primeira Guerra Mundial (1914-18). Boicotou a votação e recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, que anulou a eleição indireta, sob pressão das Forças Armadas.
"Foi um tiro na democracia", protestou Erdogan na ocasião. A solução foi aprovar a eleição direta do presidente.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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