quarta-feira, 23 de maio de 2007

EUA estão "impacientes" com a China

Ao iniciar uma nova rodada de negociações com a China para tentar reduzir o déficit no comércio bilateral entre os dois países, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que os Estados Unidos estão ficando "impacientes" com o ritmo da conversa: "Há um crescente ceticismo nos dois países sobre as intenções do outro".

Nos EUA, "isto se manifesta com um crescimento sentimento antichinês", acrescentou o secretário. "A China se tornou um símbolo dos efeitos perversos reais e imaginários da concorrência global".

O governo americano pressiona a China a valorizar sua moeda, o iuã, e abrir mais seu mercado, especialmente no setor de serviços, para reduzir o déficit dos EUA no comércio bilateral. No ano passado, o saldo chinês foi de US$ 232 bilhões.

"Devemos resistir a tentativas de politizar questões comerciais", declarou a vice-primeira-ministra Wu Yi.

Não se deve esperar grandes novidades. Os EUA ameaçam abrir vários casos contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC); os chineses não estão dispostos a ceder. Afinal, seu modelo de capitalismo gerenciado por um Estado forte é um sucesso.

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