As reservas cambiais do Japão (moedas fortes, ouro e direitos especiais de saque do Fundo Monetário Internacional) atingiram nível recorde pelo terceiro mês consecutivo em abril, crescendo US$ 6,67 bilhões para chegar a US$ 915,62 bilhões, informou hoje em Tóquio o Ministério das Finanças.
Com a queda do dólar, os eurobônus comprados pelo Japão passaram a valer mais.
Pelos dados do FMI, o Japão tem as segundas maiores reservas do mundo. Em fevereiro, quando o Japão tinha US$ 890 bilhões, a China, em primeiríssimo lugar, acumulava US$ 1,16 trilhão. A Rússia, beneficiada pela alta do petróleo e da energia, é o terceiro, com US$ 306,55 bilhões, seguida de Taiwan com US$ 268,7 milhões.
O Brasil, com as recentes compras de dólares pelo Banco Central para tentar controlar a desvalorização da moeda americana, tinha, em 2 de maio, US$ 122,389 bilhões de reservas, o suficiente para proteger o país de crises externas.
Desde a crise da Ásia, em 1997-98, os países asiáticos acumulam reservas e discutem até a possibilidade de ter seu próprio mecanismo de assistência financeira, afastando-se do FMI.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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