A possibilidade de sobreviver 10 anos depois de um diagnóstico de câncer dobrou nos últimos 30 anos, anunciou hoje em Londres a organização beneficiente Cancer Research UK.
Os índices de sobrevivência variam de acordo com o tipo de câncer. Na média, os pacientes com câncer no Reino Unido têm 46,2% de viver 10 anos ou mais depois de descobrirem a doença; há 30 anos, tinham 23,6% de chance. A taxa de sobrevivência por mais de 5 anos para todos os cânceres subiu de 28% para 49,6%.
Depois de compilar os dados coletados de 1971 a 2001, o professor Michael Coleman, da London School of Hygiene and Tropical Medicine, a Faculdade de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Londres, observou que é preciso examinar os detalhes para avaliar a evolução do tratamento dos diferentes tipos de câncer.
Enquanto os cânceres de pâncres e pulmão praticamente não apresentaram melhora, "os índices de sobrevivência para o câncer de seio melhoraram significativamente", comentou o médico. Quase dois terços das mulheres diagnosticadas com a doença sobrevivem hoje mais de 20 anos.
As taxas de sobrevivência para 5 anos variam de 2,5% para o câncer de pâncreas a 95% para o câncer nos testículos.
Para a organização não-governamental, a evolução no tratamento do câncer explica-se por vários fatores:
• diagnóstico precoce,
• novos métodos radiológicos usados em checkups,
• maior uso de cirurgias especializadas e
• avanços em quimioterapia e radioterapia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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