O ex-ministro François Fillon, chefe da campanha do presidente Nicolas Sarkozy, foi nomeado primeiro-ministro da França na quinta-feira de manhã, quando correu com o presidente.
Sua primeira missão será garantir a vitória do novo governo nas eleições parlamentares de 10 e 17 de junho. Ex-seguidor de Philippe Séguin, Edouard Balladur e Jacques Chirac, é considerado a "face menos detestável" do grupo mais chegado ao presidente. Em janeiro, Sarkozy lhe avisou que iria indicá-lo chefe de governo se fosse eleito presidente.
Há dois anos, conta o jornal Le Monde, ele se instalou no número 10 da Downing Street, em Londres, residência oficial do primeiro-ministro britânico para ver como funcionava o governo Tony Blair. Foram dois dias de observações.
"Eles não apenas são mais simples e informais do que o governo francês", comentou Fillon. "Também havia uma paridade extraordinária entre tecnocratas clássicos e formuladores de políticas, freqüentemente universitários brilhantes. Temos de chegar lá na França."
Com a personalidade hiperativa e dominadora de Sarkozy, Fillon sabe de onde virá a luz do governo francês. A União por um Movimento Popular, partido do presidente, fez campanha prometendo uma "ruptura tranqüila": "a ruptura é Nicolas; a tranqüilidade, François", disse o deputado Dominique Paillé.
Uma frase freqüente nos seus discursos: "Não há vitória política sem vitória ideológica". Mais importante é a batalha de idéias.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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