Alguns países árabes estão enviando armas para o Exército do Líbano enfrentar os fundamentalistas muçulmanos da Fatah al-Islam, afirmou hoje o secretário-geral da Liga Árabe, o ex-chanceler egípcio Amir Moussa. E os Estados Unidos podem fazer o mesmo. Diversos líderes mundiais apóiam o governo libanês.
Moussa não revelou que países mandaram armas para o Líbano, mas que "mais armas serão enviadas, se for necessário".
Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, confirmou que os EUA podem oferecer ajuda militar de emergência ao Líbano: "No momento, estamos examinando o pedido de ajuda adicional feito pelo goveno libanês".
A Liga Árabe condenou os "atos terroristas cometidos" pela Fatah al-Islam, um grupo dissidente palestino entrincheirado no campo de refugiados de Nahr al-Bared, em Trípoli, segunda maior cidade libanesa. disse que a Fatah al-Islam "não tem nada a ver com os palestinos nem com o Islã". A declaração manifesta "apoio total aos esforços do Exército e do governo do Líbano para garantir a segurança e a estabilidade".
Por telefone, o rei Abdullah II, de Jordânia, alertou o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, hoje por telefone que as autoridades precisam "impor o controle sobre todas as regiões do Líbano".
O Kuwait condenou duramente o conflito, descrevendo as ações da Fatah al-Islam como "irresponsáveis, uma ruptura da soberania do Líbano e uma ameaça à sua segurança, estabilidade e unidade nacional".
US officials said Tuesday that Washington may also provide emergency military aid to Siniora. "Right now, we are considering a request for additional assistance coming from the Lebanese government," State Department spokesman Sean McCormack said.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário