terça-feira, 22 de maio de 2007

Países árabes enviam armas para Exército libanês

Alguns países árabes estão enviando armas para o Exército do Líbano enfrentar os fundamentalistas muçulmanos da Fatah al-Islam, afirmou hoje o secretário-geral da Liga Árabe, o ex-chanceler egípcio Amir Moussa. E os Estados Unidos podem fazer o mesmo. Diversos líderes mundiais apóiam o governo libanês.

Moussa não revelou que países mandaram armas para o Líbano, mas que "mais armas serão enviadas, se for necessário".

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, confirmou que os EUA podem oferecer ajuda militar de emergência ao Líbano: "No momento, estamos examinando o pedido de ajuda adicional feito pelo goveno libanês".

A Liga Árabe condenou os "atos terroristas cometidos" pela Fatah al-Islam, um grupo dissidente palestino entrincheirado no campo de refugiados de Nahr al-Bared, em Trípoli, segunda maior cidade libanesa. disse que a Fatah al-Islam "não tem nada a ver com os palestinos nem com o Islã". A declaração manifesta "apoio total aos esforços do Exército e do governo do Líbano para garantir a segurança e a estabilidade".

Por telefone, o rei Abdullah II, de Jordânia, alertou o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, hoje por telefone que as autoridades precisam "impor o controle sobre todas as regiões do Líbano".

O Kuwait condenou duramente o conflito, descrevendo as ações da Fatah al-Islam como "irresponsáveis, uma ruptura da soberania do Líbano e uma ameaça à sua segurança, estabilidade e unidade nacional".

US officials said Tuesday that Washington may also provide emergency military aid to Siniora. "Right now, we are considering a request for additional assistance coming from the Lebanese government," State Department spokesman Sean McCormack said.

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