A solução pacífica da crise no campo de refugiados de Nahr al-Bared, em Trípoli, no Norte do Líbano, exige a erradicação do grupo armado Fatah al-Islam, afirmou o hoje o primeiro-ministro Fouad Siniora. Seus integrantes precisam se render e enfrentar a Justiça, disse ele. Isto é altamente improvável.
Durante um encontro com embaixadores em Beirute de países árabes e das potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidos, Siniora defendeu a ofensiva contra os militantes fundamentalistas, dizendo que o Exército "é plenamente apoiado por toda a população, continua sendo a única entidade com o direito de usar a força legitimamente, como último recurso, na defesa de segurança de seus cidadãos".
"O Líbano não será uma terra sem lei, de impunidade", acrescentou o primeiro-ministro. "Seremos firmes para que nosso país continue sendo uma terra de liberdade, soberania e estabilidade. Estamos combatendo terroristas para proteger o Líbano e a segurança de todos os que vivem aqui".
Na sua opinião, "esta não é uma guerra entre o Líbano e os palestinos, uma guerra lançada tanto contra libaneses quanto palestinos. Os povos libanês e palestinos são vítimas dos atos maliciosos e da ideologia da Fatah al-Islam, que não tem nada a ver nem com o Islã nem com a Palestina".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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