Ao receber Tony Blair pela última vez na Casa Branca como primeiro-ministro britânico, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, admitiu que Blair foi vítima da lealdade ao próprio Bush. Blair pediu demissão por causa da rejeição do eleitorado britânico à guerra no Iraque. Diante da pergunta, Bush hesitou mas reconheceu sua responsabilidade.
Para tentar se recuperar, Bush contou que, quando chegou ao poder, em 2001, Blair lhe ajudou entender melhor diversos problemas e a focar melhor sua visão, e se ofereceu para fazer o mesmo com Gordon Brown. Só que isso é tudo o que o futuro primeiro-ministro britânico não quer.
Durante sua campanha para conquistar a liderança trabalhista, Brown declarou que naturalmente pretende construir uma relação construtiva com o presidente dos EUA, sem mencionar nunca o nome de Bush.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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