O volume de negócios nas bolsas de valores da China superaram ontem todo o resto da Ásia junto, inclusive o Japão, elevando o principal índice acima de 4 mil pontos pela primeira vez. Também bateram Londres.
A Bolsa de Valores de Xangai teve um movimento recorde de US$ 33 bilhões ontem. Somada à Bolsa de Xenzen, o total chegou a US$ 49 bilhões, 21% a mais do que o recorde anterior, do final de abril. É quase duas vezes o volume de transações da Bolsa de Tóquio, que ontem foi de US$ 26,9 bilhões, e o triplo do total somado nos mercados de ações da Austrália, Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong, Índia, Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, Tailândia e Vietnã: US$ 16,5 bilhões.
É um crescimento extraordinário mesmo para os padrões chineses. Há seis meses, o volume de negócios era de US$ 5 bilhões por dia. Em 30 de março, de US$ 16,5 bilhões. Nos últimos dois anos, o mercado chinês subiu 300%, apesar das preocupações do governo comunista chinês de esfriar a economia.
As bolsas chinesas ainda estão muito atrás dos Estados Unidos, onde o movimento ontem foi de US$ 122 bilhões, mas bateram Tóquio e Londres, onde o total de negócios somou US$ 29,4 bilhões.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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