Sob intensa pressão dos Estados Unidos, da Europa e de Israel contra seu programa nuclear, suspeito de desenvolver armas atômicas, o Irã está se preparando para atacar o território americano, concluíram os serviços secretos dos EUA.
A suposta conspiração iraniana para matar o embaixador da Arábia Saudita em Washington, denunciada meses atrás pelo secretário da Justiça, Eric Holder, é um dos exemplos citados num depoimento ao Congresso do diretor nacional de inteligência, James Clapper.
Para o diretor de todos os serviços secretos americanos, a conspiração "mostra que altos funcionários iranianos - provavelmente até o Supremo Líder Ali Khamenei - mudaram seus cálculos de risco e estão mais inclinados a realizar ataques nos EUA em resposta a ações reais ou não dos EUA percebidas como ameaças ao regime", informa o jornal The Washington Post.
O primeiro-ministro linha-dura Benjamin Netanyahu, seu ministro da Defesa, Ehud Barak, e outros falcões do governo israelense querem bombardear as principais instalações nucleares do Irã para impedir que a república islâmica faça a bomba. Temem que reste pouco tempo, talvez apenas um ano, para fazer isso.
Há resistência do governo Barack Obama, que teme uma conflagração generalizada no Oriente Médio, com uma escalada nos preços do petróleo capaz de matar a frágil recuperação mundial. Como os EUA têm um compromisso com a segurança de Israel, inevitavelmente seriam envolvidos.
Num ano eleitoral, com todos os pré-candidatos republicanos oferecendo apoio incondicional a Israel, fica mais difícil para Obama dizer não.
Sem condições de atacar os EUA abertamente, restaria ao Irã e seus aliados a opção do terrorismo. Altos dirigentes iranianos foram denunciados na Argentina por dois atentados contra alvos israelenses em Buenos Aires nos anos 90.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Déficit dos EUA passa de US$ 1 tri pelo quarto ano
O déficit do governo federal dos Estados Unidos vai superar US$ trilhão neste ano pelo quarto ano seguido, quando deve ficar em US$ 1,1 trilhão, previu hoje o Escritório de Orçamento do Congresso. Mas será o menor dos déficits trilionarios, tanto em valor nominal quanto percentualmente, observa o jornal The Washington Post.
Preços das casas caem mais nos EUA
Pelo terceiro mês seguido, em novembro de 2011, os preços dos imóveis residenciais baixaram em quase todas as principais regiões metropolitanas dos Estados Unidos, aponta o índice Standard &Poor's/Case-Shiller, divulgado hoje. Desta vez, houve queda em 19 das 20 metrópoles analisadas na pesquisa.
Só houve aumento em Pheonix, no Arizona. As maiores baixas foram em Atlanta, na Geórgia; Chicago, em Illinois, e Detroit, em Michigan.
Na comparação anual, Detroit e Washington registraram alta. Em Atlanta, Las Vegas, Seattle e Tampa, os preços caíram ao menor nível desde o colapso do mercado imobiliário.
Desde o início da crise, os preços das casas caíram 33% nos EUA, baixando para os níveis de 2003, noticia o jornal The Washington Post.
É um sinal de que a crise está longe de acabar no setor onde começou, o setor habitacional do mercado imobiliário americano.
Só houve aumento em Pheonix, no Arizona. As maiores baixas foram em Atlanta, na Geórgia; Chicago, em Illinois, e Detroit, em Michigan.
Na comparação anual, Detroit e Washington registraram alta. Em Atlanta, Las Vegas, Seattle e Tampa, os preços caíram ao menor nível desde o colapso do mercado imobiliário.
Desde o início da crise, os preços das casas caíram 33% nos EUA, baixando para os níveis de 2003, noticia o jornal The Washington Post.
É um sinal de que a crise está longe de acabar no setor onde começou, o setor habitacional do mercado imobiliário americano.
Romney consegue grande vitória na Flórida
O ex-governador de Massachusetts Mitt Romney venceu hoje com ampla margem a eleição primária do Partido Republicano no estado da Flórida. Com boa votação entre mulheres, latinos e conservadores, ele avança para se tornar o candidato da oposição ao presidente Barack Obama na eleição presidencial de novembro de 2012.
Logo depois do fechamento das urnas, há poucos minutos, foram anunciados resultados parciais. Com 50% das urnas apuradas, Romney tem 47% dos votos, seguido pelo ex-presidente da Câmara Newt Gingrich com 31%.
O ex-senador Rick Santorum, que abandonou a campanha para cuidar de uma filha de três anos que está doente, recebeu 12% da votação, e o deputado libertário Ron Paul, que não fez campanha na Flórida, apenas 7%.
Em mais uma de suas gafes monumentais, em entrevista na manhã seguinte, Romney declarou: "Não estou preocupado com os pobres nem com os ricos. Estou preocupado com a classe média, com os aposentados e os desempregados". Desde então, tenta se explicar, mas já deu munição de sobra aos adversários.
Logo depois do fechamento das urnas, há poucos minutos, foram anunciados resultados parciais. Com 50% das urnas apuradas, Romney tem 47% dos votos, seguido pelo ex-presidente da Câmara Newt Gingrich com 31%.
O ex-senador Rick Santorum, que abandonou a campanha para cuidar de uma filha de três anos que está doente, recebeu 12% da votação, e o deputado libertário Ron Paul, que não fez campanha na Flórida, apenas 7%.
Em mais uma de suas gafes monumentais, em entrevista na manhã seguinte, Romney declarou: "Não estou preocupado com os pobres nem com os ricos. Estou preocupado com a classe média, com os aposentados e os desempregados". Desde então, tenta se explicar, mas já deu munição de sobra aos adversários.
Hollande amplia vantagem sobre Sarkozy na França
O candidato socialista François Hollande aumentou de quatro para 6,5 pontos percentuais sua vantagem sobre o presidente Nicolas Sarkozy na pesquisa sobre o primeiro turno da eleição presidencial na França, em 22 de abril de 2012.
Numa sondagem com 1,4 mil eleitores feita para a rádio Europe 1, a revista Paris Match e a TV Senat, Hollande teve 31% das preferências contra 24,5% para Sarkozy.
No segundo turno, previsto para 6 de maio, Hollande receberia 58% dos votos e Sarkozy apenas 42%. Em conversa recente com assessores, depois que o crédito da dívida pública francesa foi reduzido, o presidente admitiu pela primeira vez a possibilidade de perder.
Numa sondagem com 1,4 mil eleitores feita para a rádio Europe 1, a revista Paris Match e a TV Senat, Hollande teve 31% das preferências contra 24,5% para Sarkozy.
No segundo turno, previsto para 6 de maio, Hollande receberia 58% dos votos e Sarkozy apenas 42%. Em conversa recente com assessores, depois que o crédito da dívida pública francesa foi reduzido, o presidente admitiu pela primeira vez a possibilidade de perder.
Sarkozy e Cameron trocam farpas
Os líderes da França e do Reino Unido não perderam a chance para trocar mais alfinetadas durante a reunião de cúpula realizada ontem pela União Europeia para fazer um pacto fiscal capaz de prevenir novas crises das dívidas públicas.
Ao ironizar a decisão do presidente Nicolas Sarkozy de criar um imposto de 0,1% sobre todas as transações financeiras, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, declarou que "o Reino Unido está de portas abertas para receber bancos e empresas francesas".
Sarkozy contra-atacou na entrevista coletiva, dizendo que "o Reino Unido não tem mais indústria". Para o governo britânico, foi uma declaração eleitoreira.
O presidente francês está a apenas três da batalha pela reeleição, e o candidato da oposição socialista, François Hollande, é o favorito.
Ao ironizar a decisão do presidente Nicolas Sarkozy de criar um imposto de 0,1% sobre todas as transações financeiras, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, declarou que "o Reino Unido está de portas abertas para receber bancos e empresas francesas".
Sarkozy contra-atacou na entrevista coletiva, dizendo que "o Reino Unido não tem mais indústria". Para o governo britânico, foi uma declaração eleitoreira.
O presidente francês está a apenas três da batalha pela reeleição, e o candidato da oposição socialista, François Hollande, é o favorito.
Europa tem desemprego recorde na era do euro
Sob pressão da crise das dívidas públicas, o desemprego nos 17 países da União Europeia que usam o euro atingiu no fim de 2011 um nível recorde desde a introdução da moeda única, em 1999. Cerca de 23,8 milhões de pessoas, 10,4% das que estão em idade de trabalhar, não conseguem emprego.
A taxa de desemprego estava em 9,5% no fim de 2010. Em novembro, avançou 0,1 ponto percentual. Uma leve queda de 5,6% para 5,5% na Alemanha foi neutralizada por uma alta de 0,4 ponto para 13,6% em Portugal, informa o jornal Financial Times.
Na Espanha, o índice está em quase 23% e passa de 50% entre os jovens de menos de 25 anos. É a situação mais grave.
Outra má notícia foi a queda de 1,4% no consumo doméstico na Alemanha em dezembro e de 0,9% no ano de 2011 como um todo.
Apesar disso, as principais bolsas da Europa operam em alta, com a expectativa de que a Grécia faça um acordo com seus credores privados para reduzir sua dívida pública pela metade.
A taxa de desemprego estava em 9,5% no fim de 2010. Em novembro, avançou 0,1 ponto percentual. Uma leve queda de 5,6% para 5,5% na Alemanha foi neutralizada por uma alta de 0,4 ponto para 13,6% em Portugal, informa o jornal Financial Times.
Na Espanha, o índice está em quase 23% e passa de 50% entre os jovens de menos de 25 anos. É a situação mais grave.
Outra má notícia foi a queda de 1,4% no consumo doméstico na Alemanha em dezembro e de 0,9% no ano de 2011 como um todo.
Apesar disso, as principais bolsas da Europa operam em alta, com a expectativa de que a Grécia faça um acordo com seus credores privados para reduzir sua dívida pública pela metade.
Cobras gigantescas dominam pântano do Sul da Flórida
Pitons e anacondas importadas como animais domésticos e depois soltas na natureza por donos que se consideram incapazes de controlá-las estão disputando com os aligatores o topo da cadeia alimentar no pântano do Sul da Flórida, a região conhecida como Everglades, nos Estados Unidos.
Coelhos e outros mamíferos pequenos já correm risco de extinção, adverte hoje o jornal The Washington Post, citando uma pesquisa científica divulgada ontem. Mais de 90% desses animais foram mortos.
"Não há muitos animais nativos que as pitons não consigam engolir", admite o biólogo Robert Reed, pesquisador do Centro de Ciência Forte Collins da Sondagem Geológica dos EUA, um dos autores do estudo divulgado ontem pela Academia Nacional de Ciências. "Estamos tentando impedir que elas cheguem a outras regiões."
Uma piton fêmea põe até cem ovos. A média é 54.
O comércio de répteis movimenta US$ 2 bilhões por ano nos EUA.
Coelhos e outros mamíferos pequenos já correm risco de extinção, adverte hoje o jornal The Washington Post, citando uma pesquisa científica divulgada ontem. Mais de 90% desses animais foram mortos.
"Não há muitos animais nativos que as pitons não consigam engolir", admite o biólogo Robert Reed, pesquisador do Centro de Ciência Forte Collins da Sondagem Geológica dos EUA, um dos autores do estudo divulgado ontem pela Academia Nacional de Ciências. "Estamos tentando impedir que elas cheguem a outras regiões."
Uma piton fêmea põe até cem ovos. A média é 54.
O comércio de répteis movimenta US$ 2 bilhões por ano nos EUA.
Dassault vende 126 aviões Rafale à Índia
A companhia francesa Dassault fechou um contrato de US$ 10,4 bilhões para vender 126 aviões Rafale à Índia, derrotando o consórcio europeu Eurofighter, noticiou hoje o jornal The Times of India.
O Rafale é um dos aviões de caça que podem ser comprados para modernizar a Força Aérea Brasileira. A negociação chegou a ser dada como concluída durante o governo Lula, mas a presidente Dilma Rousseff não mostra pressa em concretizar a transação.
O Rafale é um dos aviões de caça que podem ser comprados para modernizar a Força Aérea Brasileira. A negociação chegou a ser dada como concluída durante o governo Lula, mas a presidente Dilma Rousseff não mostra pressa em concretizar a transação.
População do Japão deve diminuir em 30%
A população do Japão, que já foi de 130 milhões de habitantes, deve diminuir em 30% até 2060, caindo para pouco mais de 90 milhões de habitantes. Como 40% dos japoneses terão mais de 65 anos, o peso sobre a Previdência Social será enorme.
Em 2060, deve haver menos de 8 milhões de japoneses com até 14 anos e cerca de 35 milhões com mais de 65 anos, informa a agência de notícias Reuters.
"A tendência de envelhecimento da população vai continuar", prevê o chefe da Casa Civil do governo japonês, ministro Osamu Fujimara. "É difícil imaginar um aumento significativo na taxa de natalidade."
Com os gastos da Previdência Social aumentando em US$ 13 bilhões por anos, o ministro reconhece que "é necessária uma ampla reforma dos sistemas de impostos e da Previdência Social".
Em 2060, deve haver menos de 8 milhões de japoneses com até 14 anos e cerca de 35 milhões com mais de 65 anos, informa a agência de notícias Reuters.
"A tendência de envelhecimento da população vai continuar", prevê o chefe da Casa Civil do governo japonês, ministro Osamu Fujimara. "É difícil imaginar um aumento significativo na taxa de natalidade."
Com os gastos da Previdência Social aumentando em US$ 13 bilhões por anos, o ministro reconhece que "é necessária uma ampla reforma dos sistemas de impostos e da Previdência Social".
Romney deve obter grande vitória na Flórida
Cerca de 2 milhões de pessoas devem votar hoje na eleição primária do estado da Flórida para escolher o candidato do Partido Republicano à Casa Branca em 2012. As últimas pesquisas dão uma grande vantagem, de cerca de 15 pontos percentuais ao ex-governador de Massachusetts Mitt Romney.
Um mórmon considerado pouco conservador pela ala mais direitista do partido, Romney era franco favorito depois de vencer as convenções regionais no estado de Iowa e a prévia de Novo Hampshire. Mas contagem final de urnas espalhadas por Iowa acabou dando a vitória ao ex-senador Rick Santorum, ao contrário do que fora anunciado em 3 de janeiro.
Com a vitória do ex-presidente da Câmara Newt Gingrich, afastado por problemas éticos do cargo, na primária da Carolina do Sul, a primeira realizada no Sul dos Estados Unidos, em 21 de janeiro, a disputa republicana voltou a ficar indefinida.
Na pesquisa divulgada pela TV NBC, Romney tem 42% preferências contra 27% para Gingrich, 16% para Santorum e 11% para o deputado libertário Ron Paul.
Pelas regras das eleições primárias republicanas, é improvável que qualquer candidato consiga antes de abril os 1.144 votos de delegados à Convenção Nacional necessários para garantir a indicação oficial do partido, informa o sítio da companhia jornalística McClatchy Newspapers.
Um mórmon considerado pouco conservador pela ala mais direitista do partido, Romney era franco favorito depois de vencer as convenções regionais no estado de Iowa e a prévia de Novo Hampshire. Mas contagem final de urnas espalhadas por Iowa acabou dando a vitória ao ex-senador Rick Santorum, ao contrário do que fora anunciado em 3 de janeiro.
Com a vitória do ex-presidente da Câmara Newt Gingrich, afastado por problemas éticos do cargo, na primária da Carolina do Sul, a primeira realizada no Sul dos Estados Unidos, em 21 de janeiro, a disputa republicana voltou a ficar indefinida.
Na pesquisa divulgada pela TV NBC, Romney tem 42% preferências contra 27% para Gingrich, 16% para Santorum e 11% para o deputado libertário Ron Paul.
Pelas regras das eleições primárias republicanas, é improvável que qualquer candidato consiga antes de abril os 1.144 votos de delegados à Convenção Nacional necessários para garantir a indicação oficial do partido, informa o sítio da companhia jornalística McClatchy Newspapers.
Marcadores:
Casa Branca 2012,
Eleição presidencial,
Eleições primárias,
EUA,
Flórida,
Mitt Romney,
Newt Gingrich,
Rick Santorum,
Ron Paul
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
UE faz pacto fiscal sem Reino Unido e República Tcheca
Durante reunião de cúpula realizada hoje em Bruxelas, na Bélgica, 25 dos 27 países da União Europeia aprovaram a proposta da Alemanha de impor disciplina fiscal ao bloco e sustentar assim o euro, moeda comum adotada por 17 países-membros. Só o Reino Unido e a República Tcheca não aderiram ao acordo fiscal, considerado insuficiente para resolver a crise das dívidas públicas.
A chamada regra de ouro limita os déficits orçamentários a 0,5% do produto interno bruto do país. Quem desrespeitar a norma será penalizado.
Os líderes europeus decidiram ainda antecipar para a metade deste ano a implantação do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, de 500 bilhões de euros.
A chamada regra de ouro limita os déficits orçamentários a 0,5% do produto interno bruto do país. Quem desrespeitar a norma será penalizado.
Os líderes europeus decidiram ainda antecipar para a metade deste ano a implantação do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, de 500 bilhões de euros.
Regime sírio retoma áreas em poder de rebeldes
Com tropas e tanques, o Exército da Síria retomou hoje o controle de alguns subúrbios da periferia da capital, Damasco, que estava sob controle dos rebeldes que lutam para derrubar a ditadura de Bachar Assad.
Pelo menos mais seis pessoas foram mortas hoje, depois de mais de 60 mortes no domingo, um dia depois que a Liga Árabe decidiu retirar sua missão observadora por falta de cooperação da ditadura síria.
"Se os observadores da Liga Árabe inibiam ataques das forças governamentais a bairros residenciais, esse constrangimento desapareceu", comentou o repórter John Muir, correspondente da televisão pública britânica BBC no vizinho Líbano.
Como a BBC e os jornalistas estrangeiros estão proibidos de trabalhar na Síria, essas informações não foram confirmadas.
A revista Time conseguiu furar o bloqueio e revelar um pouco mais sobre o regime de terror de Assad, acobertado pela Rússia, que ameaça vetar uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas para aprovar um plano de paz da Liga Árabe que exige a renúncia do ditador.
Pelo menos mais seis pessoas foram mortas hoje, depois de mais de 60 mortes no domingo, um dia depois que a Liga Árabe decidiu retirar sua missão observadora por falta de cooperação da ditadura síria.
"Se os observadores da Liga Árabe inibiam ataques das forças governamentais a bairros residenciais, esse constrangimento desapareceu", comentou o repórter John Muir, correspondente da televisão pública britânica BBC no vizinho Líbano.
Como a BBC e os jornalistas estrangeiros estão proibidos de trabalhar na Síria, essas informações não foram confirmadas.
A revista Time conseguiu furar o bloqueio e revelar um pouco mais sobre o regime de terror de Assad, acobertado pela Rússia, que ameaça vetar uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas para aprovar um plano de paz da Liga Árabe que exige a renúncia do ditador.
UE discute estímulo ao crescimento e emprego
Quase um ano depois que os problemas da Grécia deflagraram a crise das dívidas públicas na Zona do Euro, os 27 líderes dos países da União Europeia estão reunidos hoje em Bruxelas, na Bélgica, na busca de uma fórmula para estimular o crescimento econômico e a geração de empregos, sufocados ainda mais pelos cortes de gastos e aumentos de impostos para equilibrar as finanças públicas.
Depois de muita hesitação e de uma ênfase tenaz da Alemanha na disciplina fiscal, os líderes europeus perceberam que medidas de austeridade não serão suficientes para debelar a crise. Trazem o risco de uma recessão e de mais desemprego, capazes de jogar as economias do continente numa espiral descendente e de minar o apoio político aos planos de ajuste.
Sem a expectativa de um estímulo fiscal que só poderia ver da Alemanha, que se recusa a fazê-lo sob a alegação de que não pode premiar a indisciplina e a incompetência de seus parceiros europeus, a UE discute reformas estruturais e um uso mais eficiente dos subsídios comunitários.
No momento em que o produto interno bruto dos Estados Unidos volta ao nível pré-recessão, a UE ainda está 2% abaixo do valor anterior à crise; a Espanha e o Reino Unido, 4%; a Itália, 5%; a Grécia, 10%; e a Irlanda, 15%.
Com o setor privado enfraquecido e mesmo a economia mais equilibrada, a Alemanha, que teve déficit de apenas 1% do PIB em 2011, cortando gastos públicos, o desafio é combinar disciplina fiscal com crescimento e geração de empregos.
Está claro que só disciplina fiscal não basta. O crescimento é fundamental para que os países consigam honrar suas dívidas. A questão, observa o jornal The New York Times, é como fazer.
O Fundo Monetário Internacional manifestou preocupação com a economia mundial, já que tantos países estão cortando gastos ao mesmo tempo, o que diminui a demanda agregada.
Depois de muita hesitação e de uma ênfase tenaz da Alemanha na disciplina fiscal, os líderes europeus perceberam que medidas de austeridade não serão suficientes para debelar a crise. Trazem o risco de uma recessão e de mais desemprego, capazes de jogar as economias do continente numa espiral descendente e de minar o apoio político aos planos de ajuste.
Sem a expectativa de um estímulo fiscal que só poderia ver da Alemanha, que se recusa a fazê-lo sob a alegação de que não pode premiar a indisciplina e a incompetência de seus parceiros europeus, a UE discute reformas estruturais e um uso mais eficiente dos subsídios comunitários.
No momento em que o produto interno bruto dos Estados Unidos volta ao nível pré-recessão, a UE ainda está 2% abaixo do valor anterior à crise; a Espanha e o Reino Unido, 4%; a Itália, 5%; a Grécia, 10%; e a Irlanda, 15%.
Com o setor privado enfraquecido e mesmo a economia mais equilibrada, a Alemanha, que teve déficit de apenas 1% do PIB em 2011, cortando gastos públicos, o desafio é combinar disciplina fiscal com crescimento e geração de empregos.
Está claro que só disciplina fiscal não basta. O crescimento é fundamental para que os países consigam honrar suas dívidas. A questão, observa o jornal The New York Times, é como fazer.
O Fundo Monetário Internacional manifestou preocupação com a economia mundial, já que tantos países estão cortando gastos ao mesmo tempo, o que diminui a demanda agregada.
Liga Árabe suspende missão na Síria
Depois de pelo menos 64 mortes no fim de semana, a Liga Árabe decidiu suspender sua missão de observação sobre a violência política na Síria, onde mais de 5 mil pessoas foram mortas nos últimos dez meses e meio com a dura repressão do governo contra um movimento inicialmente pacífico pela liberalização do regime.
Os Estados Unidos e a União Europeia pressionam o Conselho de Segurança das Nações Unidas a condenar a ditadura de Bachar Assad, mas a Rússia permanece fiel ao regime, que sustenta com apoio político, armas e munições.
Pelo menos 10 dos 15 países-membro do Conselho de Segurança, afirma a França, apoiam o plano de paz da Liga Árabe. A proposta prevê o fim imediato da violência, a renúncia do presidente Bachar Assad, um diálogo nacional, formação de um governo de união nacional e a realização de eleições violentas.
A Rússia já avisou que vai vetar o projeto em circulação entre os países-membros do Conselho.
Os Estados Unidos e a União Europeia pressionam o Conselho de Segurança das Nações Unidas a condenar a ditadura de Bachar Assad, mas a Rússia permanece fiel ao regime, que sustenta com apoio político, armas e munições.
Pelo menos 10 dos 15 países-membro do Conselho de Segurança, afirma a França, apoiam o plano de paz da Liga Árabe. A proposta prevê o fim imediato da violência, a renúncia do presidente Bachar Assad, um diálogo nacional, formação de um governo de união nacional e a realização de eleições violentas.
A Rússia já avisou que vai vetar o projeto em circulação entre os países-membros do Conselho.
França reduz expectativa de crescimento para 2012
O governo da França diminuiu sua expectativa de crescimento para este ano de 1% para apenas 0,5%, informou hoje o primeiro-ministro François Fillon.
Segunda maior economia da Zona do Euro e quinta do mundo, a França teve sua nota de crédito soberano rebaixada do nível máximo, AAA, para AA+. A oposição é favorita para a eleição presidencial de abril.
Segunda maior economia da Zona do Euro e quinta do mundo, a França teve sua nota de crédito soberano rebaixada do nível máximo, AAA, para AA+. A oposição é favorita para a eleição presidencial de abril.
Espanha cresceu 0,7% em 2011
Apesar da crise das dívidas públicas e de um desemprego que se aproxima de 23% da população ativa, mais de 5 milhões de trabalhadores, a economia da Espanha terminou 2011 com um pequeno crescimento de 0,7%, mas registrou contração de 0,3% no último trimestre.
Como a expectativa é de recuo também no primeiro trimestre de 2012, a economia espanhola voltaria a cair em recessão no início deste ano.
Mais da metade dos jovens até 24 anos está desempregada.
Como a expectativa é de recuo também no primeiro trimestre de 2012, a economia espanhola voltaria a cair em recessão no início deste ano.
Mais da metade dos jovens até 24 anos está desempregada.
Grécia rejeita controle da UE sobre seu orçamento
O ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, reagiu com indignação ontem a uma proposta da Alemanha para que a Comissão Europeia passe a controlar o orçamento do país, em troca da liberação de um novo pacote de ajuda de 130 bilhões de euros. Para o ministro, o país será obrigado a escolher entre "ajuda financeira" e "dignidade nacional".
A Grécia enfrenta ainda uma dura negociação com os credores privados para reduzir sua dívida pública para 120% do produto interno bruto até 2020. De acordo com o jornal inglês Financial Times, a última proposta implica uma perda de até 70% para os credores privados.
Também não houve acordo sobre como será coberto o déficit orçamentário grego, que cresceu com a recessão que atinge o país há três anos, reduzindo a arrecadação de impostos. Serão necessárias novas medidas de austeridade, cortes de gastos e aumentos de impostos, ou novos empréstimos dos sócios europeus ou do Banco Central da Europa.
Tudo isso precisa ser resolvido até 20 de março, quando vencem títulos gregos no valor de 14,4 bilhões de euros. Se isso acontecer, a Grécia será o primeiro país rico a calotear suas dívidas em 60 anos.
A proposta alemã, revelada pelo FT, previa que o governo grego pague todas as suas obrigações antes de realizar as despesas normais de governo.
A Grécia enfrenta ainda uma dura negociação com os credores privados para reduzir sua dívida pública para 120% do produto interno bruto até 2020. De acordo com o jornal inglês Financial Times, a última proposta implica uma perda de até 70% para os credores privados.
Também não houve acordo sobre como será coberto o déficit orçamentário grego, que cresceu com a recessão que atinge o país há três anos, reduzindo a arrecadação de impostos. Serão necessárias novas medidas de austeridade, cortes de gastos e aumentos de impostos, ou novos empréstimos dos sócios europeus ou do Banco Central da Europa.
Tudo isso precisa ser resolvido até 20 de março, quando vencem títulos gregos no valor de 14,4 bilhões de euros. Se isso acontecer, a Grécia será o primeiro país rico a calotear suas dívidas em 60 anos.
A proposta alemã, revelada pelo FT, previa que o governo grego pague todas as suas obrigações antes de realizar as despesas normais de governo.
domingo, 29 de janeiro de 2012
França aumenta imposto sobre consumo
O presidente Nicolas Sarkozy anunciou neste domingo uma série de medidas para equilibrar as contas públicas da França. Elas incluem a criação de um imposto de 0,1% sobre todas as transações financeiras e um aumento de 1,6 ponto percentual na alíquota do imposto sobre valor agregado, o euivalente ao imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) cobrado no Brasil.
A alíquota do IVA sobe para 21,2%.
Com a arrecadação, Sarkozy pretende aliviar a carga de impostos sobre as folhas de pagamentos e estimular o empresariado francês a contratar mais empregados.
A alíquota do IVA sobe para 21,2%.
Com a arrecadação, Sarkozy pretende aliviar a carga de impostos sobre as folhas de pagamentos e estimular o empresariado francês a contratar mais empregados.
Inspetores nucleares da ONU chegam ao Irã
Uma equipe de seis membros da Agência Internacional de Energia Atômica chegou hoje a Teerã para inspecionar o programa nuclear do Irã, suspeito de desenvolver armas nucleares.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Táxi-bomba mata 31 no Iraque
Um carro-bomba explodiu hoje em Bagdá, matando pelo menos 31 pessoas, numa onda de violência deflagrada pela retirada das forças dos Estados Unidos que invadiram o Iraque em 2003.
Desde o fim do ano passado, mais de 200 xiitas foram mortos. Aparentemente, é uma ofensiva da rede terrorista Al Caeda para provocar uma guerra civil entre sunitas e xiitas.
Desde o fim do ano passado, mais de 200 xiitas foram mortos. Aparentemente, é uma ofensiva da rede terrorista Al Caeda para provocar uma guerra civil entre sunitas e xiitas.
Romney supera Gingrich em debate na Flórida
Com seu desempenho mais agressivo até agora, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney foi considerado o vencedor do debate entre os pré-candidatos do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos na eleição de novembro de 2012, superando o ex-presidente Newt Gingrich, que ganhou a eleição primária na Carolina do Sul há seis dias.
Nas últimas semanas, os outros aspirantes da oposição vêm atacando a vida empresarial de Romney, um magnata que ganhou mais de US$ 40 bilhões nos últimos dois anos e pagou menos de 15% de imposto de renda, suas ligações com o mal-afamado banco de investimentos Goldman Sachs e suas contas bancárias na Suíça e nas ilhas Cayman.
Ontem à noite, o ex-governador partiu para o ataque. Acusou Gingrich de ser frouxo com imigrantes ilegais. Em debate anterior, o ex-presidente da Câmara sugeriu que os imigrantes ilegais honestos, que trabalham, pagam seus impostos e respeitam a lei devem ter o direito de ficar no país.
É um tema importante, escolhido para infligir o maior dano possível num estado como a Flórida. Em entrevista a uma rádio que transmite em espanhol, Gingrich tinha acusado Romney de ser contra os imigrantes. A resposta de Romney foi o primeiro ataque: "É indesculpável, inflamatório e inapropriado". Foi aplaudido.
Populista e manipulador como de costume, Gingrich insistiu na sua linha de raciocínio para caracterizar Romney como frio, calculista e impiedoso: "Como descrever alguém que acredita que deportar um avô ou uma avó de uma família é uma boa ideia".
Romney foi direto na resposta: "Você sabe que nosso problema não são 11 milhões de vovós".
Não foi um nocaute, mas pela primeira vez Romney levou vantagem nítida sobre seu adversário, um falastrão e pseudointelectual que seria um oponente mais fácil para o presidente Barack Obama. O partido ficou mais confiante no ex-governador, que, se vencer as primárias, terá de enfrentar um formidável debatedor como Obama.
Os outros candidatos, o deputado libertário Ron Paul e o ex-senador ultraconservador Rick Santorum, foram apenas coadjuvantes, comenta o jornal The Miami Herald.
Nas últimas semanas, os outros aspirantes da oposição vêm atacando a vida empresarial de Romney, um magnata que ganhou mais de US$ 40 bilhões nos últimos dois anos e pagou menos de 15% de imposto de renda, suas ligações com o mal-afamado banco de investimentos Goldman Sachs e suas contas bancárias na Suíça e nas ilhas Cayman.
Ontem à noite, o ex-governador partiu para o ataque. Acusou Gingrich de ser frouxo com imigrantes ilegais. Em debate anterior, o ex-presidente da Câmara sugeriu que os imigrantes ilegais honestos, que trabalham, pagam seus impostos e respeitam a lei devem ter o direito de ficar no país.
É um tema importante, escolhido para infligir o maior dano possível num estado como a Flórida. Em entrevista a uma rádio que transmite em espanhol, Gingrich tinha acusado Romney de ser contra os imigrantes. A resposta de Romney foi o primeiro ataque: "É indesculpável, inflamatório e inapropriado". Foi aplaudido.
Populista e manipulador como de costume, Gingrich insistiu na sua linha de raciocínio para caracterizar Romney como frio, calculista e impiedoso: "Como descrever alguém que acredita que deportar um avô ou uma avó de uma família é uma boa ideia".
Romney foi direto na resposta: "Você sabe que nosso problema não são 11 milhões de vovós".
Não foi um nocaute, mas pela primeira vez Romney levou vantagem nítida sobre seu adversário, um falastrão e pseudointelectual que seria um oponente mais fácil para o presidente Barack Obama. O partido ficou mais confiante no ex-governador, que, se vencer as primárias, terá de enfrentar um formidável debatedor como Obama.
Os outros candidatos, o deputado libertário Ron Paul e o ex-senador ultraconservador Rick Santorum, foram apenas coadjuvantes, comenta o jornal The Miami Herald.
EUA ameaçam suspender ajuda ao Egito
O governo Barack Obama ameaçou ontem suspender a ajuda militar ao Egito de US$ 1,3 bilhão por ano depois que o governo provisório das Forças Armadas proibiu a saída do país de meia dúzia de americanos do Instituto Republicano Internacional, que promove a democracia.
Sam LaHood, filho do secretário dos Transporte, Ray LaHood, foi impedido no sábado de pegar um voo do aeroporto do Cairo para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, revelou o jornal The New York Times.
Sam LaHood, filho do secretário dos Transporte, Ray LaHood, foi impedido no sábado de pegar um voo do aeroporto do Cairo para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, revelou o jornal The New York Times.
EUA cresceram em ritmo mais forte no fim do ano
No último trimestre de 2011, a economia dos Estados Unidos avançou no ritmo mais forte em mais de um ano e meio, projetando um crescimento anual de 2,8%. Em todo o ano passado, a expansão foi de apenas 1,7%, a menor desde a Grande Recessão de 2008-9.
É uma nítida aceleração, em contraste com 1,3% no segundo trimestre e 1,8% no terceiro trimestre, mas ficou abaixo da expectativa dos economistas, ressalva o jornal The New York Times. Há um fortalecimento da recuperação e uma melhoria do mercado de trabalho apontada por outros índices. A maior ameaça é a crise das dívidas públicas da Zona do Euro.
Os americanos gastaram mais comprando carros e outros veículos, e as empresas aumentaram seus estoques, informa o jornal The Washington Post.
É uma nítida aceleração, em contraste com 1,3% no segundo trimestre e 1,8% no terceiro trimestre, mas ficou abaixo da expectativa dos economistas, ressalva o jornal The New York Times. Há um fortalecimento da recuperação e uma melhoria do mercado de trabalho apontada por outros índices. A maior ameaça é a crise das dívidas públicas da Zona do Euro.
Os americanos gastaram mais comprando carros e outros veículos, e as empresas aumentaram seus estoques, informa o jornal The Washington Post.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Bush torturava; Obama mata
Logo depois de maio de 2004, quando foram divulgadas as fotos dos porões da prisão de Abu Ghraib, no Iraque, uma série de memorandos e documentos secretos comprovou: o governo George W. Bush estava usando tortura na sua guerra contra o terrorismo dos fundamentalistas muçulmanos responsáveis pelos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, em desrespeito a leis nacionais e internacionais.
A tortura não acabou oficialmente até a posse do presidente Barack Obama, em 20 de janeiro de 2009. Obama arquivou a expressão "guerra contra o terror" e revogou as medidas que permitiam a tortura como heranças malditas de Bush. Passou a encarar a luta contra o terrorismo com operações policiais e de comandos de elite das Forças Armadas, e bombardeios com aviões não tripulados.
Se Bush torturava, Obama mata, argumenta a professora de direito Mary Ellen O'Connel, da Universidade Notre Dame, nos EUA.
Obama adotou uma política de "assassinatos seletivos", a exemplo do que faz Israel desde 1950, escolhendo a dedo os principais inimigos para eliminar, como aconteceu com o líder histórico do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), xeque Ahmed Yassin, em março de 2004.
O serviço secreto israelense chegou a envenenar seu sucessor, Khaled Mechal. Foi obrigado a revelar qual o veneno e o antídoto sob pressão da Jordânia, que ameaçou romper o acordo de paz com Israel.
Desde a posse de Obama, os EUA mataram mais de 2,2 mil pessoas em operações policiais e de comandos na luta contra o terrorismo, inclusive seu maior inimigo, Ossama ben Laden, morto em 1º de maio de 2011 pela tropa de elite da Marinha conhecida com Seals (Focas).
A maioria morreu em ataques de aviões não tripulados, especialmente em regiões tribais do Noroeste do Paquistão e no Afeganistão. Quando Ben Laden foi morto, o governo americano alegou que era um inimigo que havia declarado guerra aos EUA. Assim, seria legítimo matá-lo em combate, sem necessidade de prendê-lo e levá a um tribunal que seria uma tribuna para pregação de sua ideologia assassina.
Nada indica que tenha havido combate na morte de Ben Laden. O debate sobre a legalidade da ação ainda está em aberto. Num bombardeio com aviões não tripulados, em 30 de setembro de 2011, morreu Anwar al-Awlaki, um americano convertido ao fundamentalismo muçulmano que liderava a rede terrorista Al Caeda no Iêmen.
Com a morte de um americano, a discussão voltou, mas Al-Awlaki era um jihadista, o inimigo execrado dos EUA. Não deve aparecer muita gente para defendê-lo na campanha eleitoral americana. Obama manteve a política de assassinatos seletivos.
Os cortes de gastos impostos pelo endividamento excessivo do governo federal americano obrigam Obama e seus sucessores a fazer uma reengenharia das Forças Armadas dos EUA. A ênfase é em alta tecnologia, comandos e aviões não tripulados, com o objetivo de fazer intervenções "cirúrgicas" para reduzir as perdas de soldados americanos.
A tortura não acabou oficialmente até a posse do presidente Barack Obama, em 20 de janeiro de 2009. Obama arquivou a expressão "guerra contra o terror" e revogou as medidas que permitiam a tortura como heranças malditas de Bush. Passou a encarar a luta contra o terrorismo com operações policiais e de comandos de elite das Forças Armadas, e bombardeios com aviões não tripulados.
Mary Ellen O'Connell |
Obama adotou uma política de "assassinatos seletivos", a exemplo do que faz Israel desde 1950, escolhendo a dedo os principais inimigos para eliminar, como aconteceu com o líder histórico do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), xeque Ahmed Yassin, em março de 2004.
O serviço secreto israelense chegou a envenenar seu sucessor, Khaled Mechal. Foi obrigado a revelar qual o veneno e o antídoto sob pressão da Jordânia, que ameaçou romper o acordo de paz com Israel.
Desde a posse de Obama, os EUA mataram mais de 2,2 mil pessoas em operações policiais e de comandos na luta contra o terrorismo, inclusive seu maior inimigo, Ossama ben Laden, morto em 1º de maio de 2011 pela tropa de elite da Marinha conhecida com Seals (Focas).
A maioria morreu em ataques de aviões não tripulados, especialmente em regiões tribais do Noroeste do Paquistão e no Afeganistão. Quando Ben Laden foi morto, o governo americano alegou que era um inimigo que havia declarado guerra aos EUA. Assim, seria legítimo matá-lo em combate, sem necessidade de prendê-lo e levá a um tribunal que seria uma tribuna para pregação de sua ideologia assassina.
Nada indica que tenha havido combate na morte de Ben Laden. O debate sobre a legalidade da ação ainda está em aberto. Num bombardeio com aviões não tripulados, em 30 de setembro de 2011, morreu Anwar al-Awlaki, um americano convertido ao fundamentalismo muçulmano que liderava a rede terrorista Al Caeda no Iêmen.
Com a morte de um americano, a discussão voltou, mas Al-Awlaki era um jihadista, o inimigo execrado dos EUA. Não deve aparecer muita gente para defendê-lo na campanha eleitoral americana. Obama manteve a política de assassinatos seletivos.
Marcadores:
Afeganistão,
assassinato seletivo,
Barack Obama,
EUA,
Fundamentalismo islâmico,
George W. Bush,
Guerra contra o Terror,
Iraque,
Jihadismo,
Mary Ellen O'Connell,
Paquistão,
Tortura
Anistia denuncia tortura na Líbia pós-Kadafi
Várias pessoas morreram depois de serem torturadas pelas milícia que tomaram o poder em agosto do ano passado na Líbia, com a queda do ditador Muamar Kadafi, acusa a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional.
Pesquisadores da Anistia viram pacientes com marcas de tortura nas cidades de Trípoli, Missurata e Gueriã, informa a TV pública britânica BBC.
Outra organização não governamental humanitária, os Médicos sem Fronteiras, suspendeu suas atividades em Missurata depois de tratar 115 vítimas de tortura.
O controle das milícias é o maior desafio da nova Líbia, que precisa integrá-las com urgência num Exército Nacional para não voltar à guerra civil.
Pesquisadores da Anistia viram pacientes com marcas de tortura nas cidades de Trípoli, Missurata e Gueriã, informa a TV pública britânica BBC.
Outra organização não governamental humanitária, os Médicos sem Fronteiras, suspendeu suas atividades em Missurata depois de tratar 115 vítimas de tortura.
O controle das milícias é o maior desafio da nova Líbia, que precisa integrá-las com urgência num Exército Nacional para não voltar à guerra civil.
Chefe do Crescente Vermelho é morto na Síria
Apesar de viajar num carro claramente identificado como de ajuda humanitária, o secretário-geral do Crescente Vermelho na Síria, Abdal Razzaq Jbeiro, foi morto ontem quando viajava de Alepo para Damasco. O Crescente Vermelho é a Cruz Vermelha dos países muçulmanos.
No segundo dia seguido da violentos combates na cidade de Hama, morreu ontem o padre Basilious Nasser, da Igreja Ortodoxa Grega. A imprensa oficial da ditadura síria atribuiu o crime a um "grupo terrorista armado", mas os rebeldes afirmam que o padre foi morto por atiradores do regime, noticia o jornal The New York Times.
Hoje os manifestantes que há mais de dez meses lutam pela liberalização do regime a um custo de mais de 5 mil mortes voltaram a enfrentar as forças de segurança nos arredores da capital síria.
Os países árabes e vários países ocidentais estão pressionando o Conselho de Segurança das Nações Unidas a endossar o plano de paz da Liga Árabe, que propõe o fim imediato da violência, o afastamento do ditador Bachar Assad, um diálogo para formar um governo de união nacional e eleições democráticas.
Em entrevista à televisão pública britânica BBC durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, acusou Assad de não atender a suas ligações telefônicas.
No segundo dia seguido da violentos combates na cidade de Hama, morreu ontem o padre Basilious Nasser, da Igreja Ortodoxa Grega. A imprensa oficial da ditadura síria atribuiu o crime a um "grupo terrorista armado", mas os rebeldes afirmam que o padre foi morto por atiradores do regime, noticia o jornal The New York Times.
Hoje os manifestantes que há mais de dez meses lutam pela liberalização do regime a um custo de mais de 5 mil mortes voltaram a enfrentar as forças de segurança nos arredores da capital síria.
Os países árabes e vários países ocidentais estão pressionando o Conselho de Segurança das Nações Unidas a endossar o plano de paz da Liga Árabe, que propõe o fim imediato da violência, o afastamento do ditador Bachar Assad, um diálogo para formar um governo de união nacional e eleições democráticas.
Em entrevista à televisão pública britânica BBC durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, acusou Assad de não atender a suas ligações telefônicas.
Umberto Eco: "cultura é nossa única identidade"
Com quase 80 anos, o escritor e intelectual italiano Umberto Eco mantém a inquietação. A exemplo de outros pensadores, como o filósofo alemão Jürgen Habermas, quer salvar o projeto de integração da Europa, abalado pela pior crise econômica do pós-guerra. Está convencido de que a salvação está na cultura.
"Somos europeus por causa da cultura, depois de o havermos sido por causa de guerras fratricidas", declarou Eco ao suplemento Europa, publicado por seis jornais do continente, inclusive o francês Le Monde.
"Diante da crise da dívida europeia", acrescentou, "devemos lembrar que só a cultura, além da guerra, constitui nossa identidade. Durante séculos, franceses, italianos, alemães, espanhóis e ingleses se atacaram. Estamos em paz há menos de 60 anos e ninguém mais presta atenção a esta obra-prima: imaginar hoje a explosão de um conflito entre Espanha e França ou entre Itália e Alemanha não provoca mais do que risos. Os Estados Unidos precisaram de uma guerra civil para se unir verdadeiramente. Espero que a cultura e o mercado nos sejam suficiente".
Na visão do historiador britânico Geoffrey Barraclough, o continente viveu a "longa guerra civil europeia" que começou em 1914, com a Primeira Guerra Mundial, e termina em 1989, com a queda do Muro de Berlim.
Para "enraizar" a cultura europeia, Eco propõe estender o programa de intercâmbio universitário Erasmus a outros setores: "É uma revolução sexual: um jovem catalão encontra uma jovem flamenga, eles se apaixonam, se casam e se tornam europeus, como seus filhos".
É uma ideia sedutora, diz a reportagem, mas jornais populares e partidos de extrema direita na França, Suécia, Finlândia, Hungria e Itália aproveitam a crise para fomentar o nacionalismo extremado e a xenofobia que quase levaram a Europa ao suicídio coletivo duas vezes durante o século 20.
"É por isso que chamo nossa identidade de rasa", argumenta. "Os pais fundadores da Europa, Konrad Adenauer, Alcide de Gasperi, Jean Monnet, podem ter viajado menos - De Gasperi só falava alemão porque nascera no Império Austro-Húngaro -, eles não tinham a Internet para ler a imprensa estrangeira. A Europa que eles construíram era uma reação à guerra, eles dividiram os recursos para construir a paz. Hoje devemos trabalhar para construir uma identidade profunda".
Em meio à pior crise do mundo globalizado, Eco é otimista: "Apesar de todos os seus defeitos, o mercado globalizado tornou a guerra mais improvável. Não haverá jamais uns Estados Unidos da Europa no modelo americano, um só país com uma única língua. (...) Eu continuo a pensar que a distância entre Lisboa e Varsóvia não é maior do que de São Francisco a Nova York. Seremos uma federação, mas indissolúvel".
"Somos europeus por causa da cultura, depois de o havermos sido por causa de guerras fratricidas", declarou Eco ao suplemento Europa, publicado por seis jornais do continente, inclusive o francês Le Monde.
"Diante da crise da dívida europeia", acrescentou, "devemos lembrar que só a cultura, além da guerra, constitui nossa identidade. Durante séculos, franceses, italianos, alemães, espanhóis e ingleses se atacaram. Estamos em paz há menos de 60 anos e ninguém mais presta atenção a esta obra-prima: imaginar hoje a explosão de um conflito entre Espanha e França ou entre Itália e Alemanha não provoca mais do que risos. Os Estados Unidos precisaram de uma guerra civil para se unir verdadeiramente. Espero que a cultura e o mercado nos sejam suficiente".
Na visão do historiador britânico Geoffrey Barraclough, o continente viveu a "longa guerra civil europeia" que começou em 1914, com a Primeira Guerra Mundial, e termina em 1989, com a queda do Muro de Berlim.
Para "enraizar" a cultura europeia, Eco propõe estender o programa de intercâmbio universitário Erasmus a outros setores: "É uma revolução sexual: um jovem catalão encontra uma jovem flamenga, eles se apaixonam, se casam e se tornam europeus, como seus filhos".
É uma ideia sedutora, diz a reportagem, mas jornais populares e partidos de extrema direita na França, Suécia, Finlândia, Hungria e Itália aproveitam a crise para fomentar o nacionalismo extremado e a xenofobia que quase levaram a Europa ao suicídio coletivo duas vezes durante o século 20.
"É por isso que chamo nossa identidade de rasa", argumenta. "Os pais fundadores da Europa, Konrad Adenauer, Alcide de Gasperi, Jean Monnet, podem ter viajado menos - De Gasperi só falava alemão porque nascera no Império Austro-Húngaro -, eles não tinham a Internet para ler a imprensa estrangeira. A Europa que eles construíram era uma reação à guerra, eles dividiram os recursos para construir a paz. Hoje devemos trabalhar para construir uma identidade profunda".
Em meio à pior crise do mundo globalizado, Eco é otimista: "Apesar de todos os seus defeitos, o mercado globalizado tornou a guerra mais improvável. Não haverá jamais uns Estados Unidos da Europa no modelo americano, um só país com uma única língua. (...) Eu continuo a pensar que a distância entre Lisboa e Varsóvia não é maior do que de São Francisco a Nova York. Seremos uma federação, mas indissolúvel".
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Apple volta a ser maior empresa privada do mundo
Com uma alta de 8% nos preços das ações hoje, 25 de janeiro de 2012, depois de bater ontem o recorde de vendas trimestral do setor de alta tecnologia, a Apple superou mais uma vez a companhia de petróleo Exxon em valor de mercado e se tornou a maior empresa de capital aberto do mundo. Vale US$ 418 bilhões contra US$ 414 bilhões da Exxon.
Em agosto de 2011, a Apple superou brevemente a Exxon, mas a alta nos preços do petróleo reverteu rapidamente a vantagem da empresa que representa a nova economia da Internet móvel sobre a companhia petrolífera, que representa a velha economia do ferro, aço, carvão e petróleo. Ambas são americanas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu hoje que o preço do petróleo pode subir até 20% por causa do boicote dos Estados Unidos e da União Europeia ao Irã. Se isso acontecer, as ações da Exxon devem subir. A Exxon voltaria a ser a maior.
A Apple, por sua vez, enfrenta o maior desafio de sua história, se manter no topo depois da morte de seu genial criador, Steve Jobs. Num setor volátil como alta tecnologia, uma inovação importante muda completamente o cenário, como mostra a própria Apple, que renasceu com o iPod, o iPhone e o iPad.
Esse duelo pela liderança marca a transição para a nova economia baseada no conhecimento, que não se mostra menos exploradora dos trabalhadores, como mostra reportagem do New York Times sobre as condições de trabalho nas fábricas chinesas do iPad.
A empresa responsável, Foxconn Technology, com sede em Taiwan, acaba de receber generosos incentivos para fabricar iPads no Brasil e honrar sua promessa de investimento de US$ 12 bilhões, feita a visita da presidente Dilma Rousseff à China.
Os produtos da Apple são projetados em Cupertino, na Califórnia, nos EUA, e fabricados na China. É uma ilusão pensar que a maior parte do dinheiro fica na China. A maior pare fica nos EUA mesmo, onde os produtos são criados.
Em seguida, vem empresas da Coreia do Sul e de Taiwan que fornecem telas e microchips. Se até as fábricas chinesas são de uma empresa taiwanesa, a China entra mesmo é com a mão de obra barata.
Em agosto de 2011, a Apple superou brevemente a Exxon, mas a alta nos preços do petróleo reverteu rapidamente a vantagem da empresa que representa a nova economia da Internet móvel sobre a companhia petrolífera, que representa a velha economia do ferro, aço, carvão e petróleo. Ambas são americanas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu hoje que o preço do petróleo pode subir até 20% por causa do boicote dos Estados Unidos e da União Europeia ao Irã. Se isso acontecer, as ações da Exxon devem subir. A Exxon voltaria a ser a maior.
A Apple, por sua vez, enfrenta o maior desafio de sua história, se manter no topo depois da morte de seu genial criador, Steve Jobs. Num setor volátil como alta tecnologia, uma inovação importante muda completamente o cenário, como mostra a própria Apple, que renasceu com o iPod, o iPhone e o iPad.
Esse duelo pela liderança marca a transição para a nova economia baseada no conhecimento, que não se mostra menos exploradora dos trabalhadores, como mostra reportagem do New York Times sobre as condições de trabalho nas fábricas chinesas do iPad.
A empresa responsável, Foxconn Technology, com sede em Taiwan, acaba de receber generosos incentivos para fabricar iPads no Brasil e honrar sua promessa de investimento de US$ 12 bilhões, feita a visita da presidente Dilma Rousseff à China.
Os produtos da Apple são projetados em Cupertino, na Califórnia, nos EUA, e fabricados na China. É uma ilusão pensar que a maior parte do dinheiro fica na China. A maior pare fica nos EUA mesmo, onde os produtos são criados.
Em seguida, vem empresas da Coreia do Sul e de Taiwan que fornecem telas e microchips. Se até as fábricas chinesas são de uma empresa taiwanesa, a China entra mesmo é com a mão de obra barata.
Brasil dá visto a Yoani Sánchez
O Itamaraty informou agora há pouco que o Brasil concedeu visto para a blogueira cubana Yoani Sánchez vir ao país a convite do cineasta Cláudio Galvão da Silva para participar da estreia do documentário Conexão Cuba-Honduras, em Jequié, na Bahia.
A viagem só depende agora do regime comunista cubano.
Yoani fez um apelo pessoal à presidente Dilma Rousseff para que intercedesse junto ao governo dos irmãos Fidel e Raúl Castro, que nunca a deixou sair do país. Chegou a dizer que se identificou com Dilma ao ver a foto da presidente diante de um tribunal militar, quando participava da luta armada contra a ditadura brasileira.
Principal militante na Internet na luta contra a ditadura dos irmãos Castro, Yoani, criadora do blogue Generación Y já ganhou vários prêmios no exterior, mas não pôde recebê-los pessoalmente. Por 18 vezes, o regime comunista cubano negou pedidos da blogueira para sair do país, inclusive para o lançamento de seu livro De Cuba, com Carinho no Brasil e em outros países.
A viagem só depende agora do regime comunista cubano.
Yoani fez um apelo pessoal à presidente Dilma Rousseff para que intercedesse junto ao governo dos irmãos Fidel e Raúl Castro, que nunca a deixou sair do país. Chegou a dizer que se identificou com Dilma ao ver a foto da presidente diante de um tribunal militar, quando participava da luta armada contra a ditadura brasileira.
Principal militante na Internet na luta contra a ditadura dos irmãos Castro, Yoani, criadora do blogue Generación Y já ganhou vários prêmios no exterior, mas não pôde recebê-los pessoalmente. Por 18 vezes, o regime comunista cubano negou pedidos da blogueira para sair do país, inclusive para o lançamento de seu livro De Cuba, com Carinho no Brasil e em outros países.
Fed mantém juros perto de zero até fim de 2014
No fim de mais uma reunião do Comitê de Mercado Aberto, a Reserva Federal (Fed), o banco central dos Estados Unidos, acaba de anunciar a intenção de manter sua taxa básica de juros em praticamente zero até o fim de 2014 para estimular a recuperação da maior economia do mundo, informa o jornal The Washington Post.
Além de indicar que uma recuperação plena vai levar anos, como observou o jornal The New York Times, o Fed reduziu sua expectativa de crescimento para algo entre 2,2% e 2,7% neste ano. Em novembro, a previsão era de 2,5% a 2,9%.
A taxa de desemprego deve cair dos atuais 8,5% para 8,2%. É uma má notícia para o presidente Barack Obama. Até hoje, nenhum presidente se reelegeu nos EUA com desemprego acima de 7,2%.
Além de indicar que uma recuperação plena vai levar anos, como observou o jornal The New York Times, o Fed reduziu sua expectativa de crescimento para algo entre 2,2% e 2,7% neste ano. Em novembro, a previsão era de 2,5% a 2,9%.
A taxa de desemprego deve cair dos atuais 8,5% para 8,2%. É uma má notícia para o presidente Barack Obama. Até hoje, nenhum presidente se reelegeu nos EUA com desemprego acima de 7,2%.
"Israel vai atacar o Irã em 2012", prevê estrategista
Um dos principais analistas estratégicos de Israel, Ronen Bergman, publicou artigo na revista do jornal The New York Times prevendo que seu país ataque o Irã em 2012 na expectativa de atrasar por três a cinco anos o prazo em que a república islâmica vai conseguir fazer uma bomba atômica.
Depois da falar com líderes políticos e militares israelenses, Bergman conclui que Israel vai bombardear o Irã mesmo sem a intervenção militar dos Estados Unidos, considerada improvável pela cúpula de Israel, noticia o jornal britânico The Guardian. Há uma convicção, observa ele, que tem origem no genocídio dos judeus no Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial, de que só os israelenses podem se defender.
Outro analista, Bruce Riedel, ex-especialista da CIA (Agência Central de Informações), o serviço de espionagem dos EUA, argumenta hoje no jornal libanês The Daily Star que nem com a bomba o Irã seria uma ameaça à existência de Israel.
Depois da falar com líderes políticos e militares israelenses, Bergman conclui que Israel vai bombardear o Irã mesmo sem a intervenção militar dos Estados Unidos, considerada improvável pela cúpula de Israel, noticia o jornal britânico The Guardian. Há uma convicção, observa ele, que tem origem no genocídio dos judeus no Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial, de que só os israelenses podem se defender.
Outro analista, Bruce Riedel, ex-especialista da CIA (Agência Central de Informações), o serviço de espionagem dos EUA, argumenta hoje no jornal libanês The Daily Star que nem com a bomba o Irã seria uma ameaça à existência de Israel.
Ativistas denunciam mais mortes de tibetanos na China
Mais dois tibetanos foram mortos e vários saíram feridos ontem quando a polícia da China disparou contra manifestantes no condado de Seda, na província de Sichuã, denunciou a organização não governamental Tibete Livre, com sede em Londres. O total de mortes desde segunda-feira subiu para quatro, informa a agência de notícias Reuters.
Sichuã é vizinha da região do Tibete. Faz parte do chamado Grande Tibete, uma área de 1,1 milhão de quilômetros quadrados de forte presença tibetana que o regime comunista da China tenta assimilar povoando-a com chineses da etnia han, que são mais de 90% da população do país.
Sichuã é vizinha da região do Tibete. Faz parte do chamado Grande Tibete, uma área de 1,1 milhão de quilômetros quadrados de forte presença tibetana que o regime comunista da China tenta assimilar povoando-a com chineses da etnia han, que são mais de 90% da população do país.
Comandos dos EUA libertam reféns na Somália
Uma força de elite da Marinha dos Estados Unidos, da mesma unidade que matou Ossama ben Laden, invadiu hoje a Somália e resgatou uma americana e um dinamarquês sequestrados por piratas do país da região conhecida como Chifre da África, informa a agência de notícias Reuters.
"Esta é uma nova mensagem ao mundo de que os EUA vão reagir com força diante de qualquer ameaça ao nosso povo", declarou hoje de manhã o presidente Barack Obama. Nove sequestradores teriam sido mortos na operação, relata o jornal The New York Times.
A operação foi realizada pela tropa de elite Seals (Focas), que invadiu o Paquistão e matou Ben Laden em 1º de maio de 2011. Os reféns trabalhavam para uma organização dinamarquesa que tenta remover minas deixadas por guerras.
"Esta é uma nova mensagem ao mundo de que os EUA vão reagir com força diante de qualquer ameaça ao nosso povo", declarou hoje de manhã o presidente Barack Obama. Nove sequestradores teriam sido mortos na operação, relata o jornal The New York Times.
A operação foi realizada pela tropa de elite Seals (Focas), que invadiu o Paquistão e matou Ben Laden em 1º de maio de 2011. Os reféns trabalhavam para uma organização dinamarquesa que tenta remover minas deixadas por guerras.
Egípcios festejam um ano da revolução
Dezenas de milhares de egípcios se concentram hoje na Praça da Libertação, no centro do Cairo, para marcar o primeiro aniversário do início da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak em 11 de fevereiro de 2011 num misto de ansiedade e decepção.
Ontem, o comandante do Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito, marechal Mohamed Tantawi, anunciou a suspensão parcial do estado de emergência em vigor desde o assassinato do presidente Anuar Sadat, em 6 de outubro de 1981. Disse que só será aplicado contra "criminosos agressivos", sem explicar claramente o que isso significa.
A pressão da massa é pelo fim do estado de emergência, a queda da junta militar que governa o Egito desde a saída de Mubarak e sua responsabilização por mais de 80 mortes registradas em confrontos com as forças de segurança desde outubro de 2011.
O estado de exceção foi imposto para lutar contra os extremistas que mataram Sadat. Eles estão de volta com a força do voto.
Nas primeiras eleições democráticas da História do Egito, os partidos religiosos conquistaram dois terços das cadeiras no parlamento. É um sinal de que a maioria dos 80 milhões de egípcios, que vive no interior do país, tem ideias muito diferentes sobre democracia do que os jovens ligados na Internet que lideraram a mobilização contra a ditadura.
Ontem, o comandante do Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito, marechal Mohamed Tantawi, anunciou a suspensão parcial do estado de emergência em vigor desde o assassinato do presidente Anuar Sadat, em 6 de outubro de 1981. Disse que só será aplicado contra "criminosos agressivos", sem explicar claramente o que isso significa.
A pressão da massa é pelo fim do estado de emergência, a queda da junta militar que governa o Egito desde a saída de Mubarak e sua responsabilização por mais de 80 mortes registradas em confrontos com as forças de segurança desde outubro de 2011.
O estado de exceção foi imposto para lutar contra os extremistas que mataram Sadat. Eles estão de volta com a força do voto.
Nas primeiras eleições democráticas da História do Egito, os partidos religiosos conquistaram dois terços das cadeiras no parlamento. É um sinal de que a maioria dos 80 milhões de egípcios, que vive no interior do país, tem ideias muito diferentes sobre democracia do que os jovens ligados na Internet que lideraram a mobilização contra a ditadura.
Economia britânica recuou no fim do ano passado
A economia do Reino Unido sofreu uma contração de 0,2% no último trimestre de 2011, em linha com a expectativa dos analistas, que esperam novo recuo no início de 2012, o que caracterizaria uma recessão.
Foi a primeira queda no produto interno bruto do país desde o último trimestre de 2010. No ano passado como um todo, houve crescimento de 0,9%.
Ontem, o governo britânico anunciou que a dívida pública do Reino Unido chegou a 1 trilhão de libras, 64% do PIB.
Foi a primeira queda no produto interno bruto do país desde o último trimestre de 2010. No ano passado como um todo, houve crescimento de 0,9%.
Ontem, o governo britânico anunciou que a dívida pública do Reino Unido chegou a 1 trilhão de libras, 64% do PIB.
Japão tem primeiro déficit comercial desde 1980
Sob o impacto da crise das dívidas públicas na Europa, do iene sobrevalorizado e dos desastres naturais, o Japão teve em 2011 seu primeiro déficit comercial em mais de 30 anos, de US$ 32 bilhões. As importações cresceram 12%, enquanto as exportações caíram 2,7% no ano passado, informa o jornal inglês Financial Times.
Os analistas temem que seja uma mudança estrutural, com o esgotamento do modelo exportador que promoveu o o milagre econômico japonês na segunda metade do século passado, observa The Wall St. Journal.
Sob pressão das forças da globalização econômica e dos altos custos internos, as companhias transnacionais japonesas transferem cada vez sua produção para o exterior, especialmente para outros países da Ásia.
Os analistas temem que seja uma mudança estrutural, com o esgotamento do modelo exportador que promoveu o o milagre econômico japonês na segunda metade do século passado, observa The Wall St. Journal.
Sob pressão das forças da globalização econômica e dos altos custos internos, as companhias transnacionais japonesas transferem cada vez sua produção para o exterior, especialmente para outros países da Ásia.
Obama anuncia agência para comércio desleal
Ao lançar suas ideias para o debate político e econômico deste ano eleitoral no Discurso sobre o Estado da União no Congresso dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama prometeu criar uma agência para para monitorar "práticas de comércio desleais de países como a China", e advertiu o Irã mais uma vez de que não poderá fazer armas nucleares.
No plano econômico interno, Obama defendeu sua atuação no combate à crise e um país com "oportunidades iguais para todos", criticando a postura da oposição republicana, que se recusa a aumentar impostos para os ricos.
O presidente começou lembrando que não há mais soldados americanos em guerra no Iraque e que, "depois de duas décadas, Ossama ben Laden não é mais uma ameaça a este país". Elogiou as Forças Armadas como exemplo de americanos que conquistam vitórias trabalhando juntos, em contraste com um Congresso profundamente dividido.
Ao falar da crise, alegou que seu Programa de Recuperação e Reinvestimento de US$ 787 bilhões ajudou a evitar um desemprego ainda maior e rejeitou as políticas neoliberais causadoras da Grande Recessão de 2008-9.
"Quero uma recuperação baseada na indústria manufatureira", disse Obama, citando como exemplo a General Motors, que voltou a ser a maior fábrica de automóveis do mundo no ano passado. "Quando cheguei ao governo, a indústria automobilística estava falida. Muita gente achava que deveria fechar. Mas não podia aceitar a perda de um milhão de empregos. Hoje, a GM está de volta".
Mais uma vez, o presidente desafiou a oposição a aprovar uma redução dos impostos sobre a folha de pagamento para estimular as empresas a criar mais empregos. Pediu também uma reforma fiscal no dia em que o candidato favorito da oposição, Mitt Romney revelou ganhar mais de US$ 20 bilhões por ano e pagar 15% de imposto de renda.
"Se alguém ganha mais de US$ 1 milhão por ano, deve pagar 30% de imposto de renda", argumentou, "e não menos do que sua secretária". O bilionário Warren Buffet escreveu artigo recente no jornal The New York Times dizendo que os ricos deveriam pagar mais impostos porque ele paga apenas 17% de sua renda, enquanto sua secretária paga 41%.
Outra promessa repetida foi trabalhar pela autossuficiência energética, cortando subsídios para as companhias de petróleo para investir em fontes alternativas para o futuro.
Em resposta, o governador de Indiana, Mitch Daniels, acusou o presidente de dividir o país entre pobres e ricos para mascarar seu fracasso: "Ele não é o responsável pela crise, mas foi eleito sob a promessa de resolver os problemas e não conseguiu".
Para o senador Jim deMint, um dos direitistas mais radicais do Congresso, "o presidente foi desonesto ao não reconhecer o péssimo Estado da União. Fala em criar empregos, mas impôs novas regulamentações que destroem empregos. Fala em autossuficiência energética, mas vetou a construção de um oleoduto".
No plano econômico interno, Obama defendeu sua atuação no combate à crise e um país com "oportunidades iguais para todos", criticando a postura da oposição republicana, que se recusa a aumentar impostos para os ricos.
O presidente começou lembrando que não há mais soldados americanos em guerra no Iraque e que, "depois de duas décadas, Ossama ben Laden não é mais uma ameaça a este país". Elogiou as Forças Armadas como exemplo de americanos que conquistam vitórias trabalhando juntos, em contraste com um Congresso profundamente dividido.
Ao falar da crise, alegou que seu Programa de Recuperação e Reinvestimento de US$ 787 bilhões ajudou a evitar um desemprego ainda maior e rejeitou as políticas neoliberais causadoras da Grande Recessão de 2008-9.
"Quero uma recuperação baseada na indústria manufatureira", disse Obama, citando como exemplo a General Motors, que voltou a ser a maior fábrica de automóveis do mundo no ano passado. "Quando cheguei ao governo, a indústria automobilística estava falida. Muita gente achava que deveria fechar. Mas não podia aceitar a perda de um milhão de empregos. Hoje, a GM está de volta".
Mais uma vez, o presidente desafiou a oposição a aprovar uma redução dos impostos sobre a folha de pagamento para estimular as empresas a criar mais empregos. Pediu também uma reforma fiscal no dia em que o candidato favorito da oposição, Mitt Romney revelou ganhar mais de US$ 20 bilhões por ano e pagar 15% de imposto de renda.
"Se alguém ganha mais de US$ 1 milhão por ano, deve pagar 30% de imposto de renda", argumentou, "e não menos do que sua secretária". O bilionário Warren Buffet escreveu artigo recente no jornal The New York Times dizendo que os ricos deveriam pagar mais impostos porque ele paga apenas 17% de sua renda, enquanto sua secretária paga 41%.
Outra promessa repetida foi trabalhar pela autossuficiência energética, cortando subsídios para as companhias de petróleo para investir em fontes alternativas para o futuro.
Em resposta, o governador de Indiana, Mitch Daniels, acusou o presidente de dividir o país entre pobres e ricos para mascarar seu fracasso: "Ele não é o responsável pela crise, mas foi eleito sob a promessa de resolver os problemas e não conseguiu".
Para o senador Jim deMint, um dos direitistas mais radicais do Congresso, "o presidente foi desonesto ao não reconhecer o péssimo Estado da União. Fala em criar empregos, mas impôs novas regulamentações que destroem empregos. Fala em autossuficiência energética, mas vetou a construção de um oleoduto".
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Obama defende um país mais justo
Em seu terceiro Discurso sobre o Estado da União, que começa daqui a 40 minutos no Congresso dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama vai lançar sua plataforma para as eleições de novembro, a defesa de um país mais justo em que todos tenham oportunidades econômicas.
Com desemprego em 8,5%, fraca recuperação econômica e bloqueio da maioria republicana na Câmara a seu plano para gerar empregos, o presidente pretende caracterizar o Partido Republicano como defensor dos ricos, do grande capital e do centro financeiro de Wall St.
Com desemprego em 8,5%, fraca recuperação econômica e bloqueio da maioria republicana na Câmara a seu plano para gerar empregos, o presidente pretende caracterizar o Partido Republicano como defensor dos ricos, do grande capital e do centro financeiro de Wall St.
Apple bate recorde e lucra US$ 13 bi no trimestre
Depois do fechamento das bolsas de valores em Nova York, a Apple divulgou o balancete dos último trimestre de 2011, batendo todas as expectativas dos analistas de Wall St.
Com a venda de 37 milhões de iPhones, 15,4 milhões de iPods, 15,4 milhões de iPads e 5,2 milhões de Macs, a empresa faturou US$ 46,33 bilhões, novo recorde para o setor de alta tecnologia. Teve um lucro líquido de US$ 13 bilhões ou US$ 13,87 por ação, mais do que o dobro do mesmo trimestre no ano anterior.
É o segundo melhor resultado trimestral da História para uma empresa americana, superado apenas pelo lucro de US$ 14,8 bilhões da Exxon Mobil em 2008, quando o barril de petróleo atingiu seu preço recorde, de US$ 147,50.
Com a venda de 37 milhões de iPhones, 15,4 milhões de iPods, 15,4 milhões de iPads e 5,2 milhões de Macs, a empresa faturou US$ 46,33 bilhões, novo recorde para o setor de alta tecnologia. Teve um lucro líquido de US$ 13 bilhões ou US$ 13,87 por ação, mais do que o dobro do mesmo trimestre no ano anterior.
É o segundo melhor resultado trimestral da História para uma empresa americana, superado apenas pelo lucro de US$ 14,8 bilhões da Exxon Mobil em 2008, quando o barril de petróleo atingiu seu preço recorde, de US$ 147,50.
China atira contra protesto de tibetanos
No maior confronto entre o regime comunista da China e tibetanos desde 2008, policiais chineses atiraram na segunda-feira contra manifestantes que protestavam em Luhuo, na província de Sichuã, contra as políticas de Beijim para assimilar a minoria étnica, que consideram uma ameaça à sua cultura e sua religião. Pelo menos uma pessoa morreu e outras 32 saíram feridas, denunciam grupos de defesa dos direitos humanos e da liberdade no Tibete.
Foi a segunda vez em pouco mais de uma semana em que a polícia da China atirou em tibetanos. Em 14 de janeiro, pelo menos duas pessoas foram feridas em Aba, também na província de Sichuã, noticia o jornal The New York Times.
Foi a segunda vez em pouco mais de uma semana em que a polícia da China atirou em tibetanos. Em 14 de janeiro, pelo menos duas pessoas foram feridas em Aba, também na província de Sichuã, noticia o jornal The New York Times.
FMI vê desaceleração mundial e recessão na Europa
O Fundo Monetário Internacional reduziu hoje de 4% para 3,25% sua previsão para o crescimento da economia mundial em 2012, observando que há uma forte desaceleração e que a Europa caminha para a recessão, sob o peso da crise das dívidas públicas.
Na visão do FMI, a China vai continuar liderando o crescimento das grandes economias mundiais, com 8,2%, e a Índia vai avançar 7%. A previsão para os Estados Unidos, de uma expansão de 1,8% neste ano, não foi reduzida, informa o jornal The Washington Post.
Para o Brasil, a expectativa do Fundo é de um crescimento de 3% em 2012, em vez dos 3,6% da previsão anterior, e de 4% em 2013, um pouco abaixo dos 4,2% da Perspectiva Econômica Mundial anterior, divulgada em setembro de 2011.
Na visão do FMI, a China vai continuar liderando o crescimento das grandes economias mundiais, com 8,2%, e a Índia vai avançar 7%. A previsão para os Estados Unidos, de uma expansão de 1,8% neste ano, não foi reduzida, informa o jornal The Washington Post.
Para o Brasil, a expectativa do Fundo é de um crescimento de 3% em 2012, em vez dos 3,6% da previsão anterior, e de 4% em 2013, um pouco abaixo dos 4,2% da Perspectiva Econômica Mundial anterior, divulgada em setembro de 2011.
Romney ganhou US$ 42,5 milhões em dois anos
Sob pressão de seus rivais na luta pela candidatura do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos em novembro de 2012, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney divulgou hoje suas declarações de imposto de renda dos últimos dois anos, confirmando que pagou numa alíquota de apenas 15% de sua renda bruta.
Em 2010, ele ganhou US$ 21,65 milhões e pagou US$ 3 milhões de imposto de renda, cerca de 13,9%. Em 2011, faturou US$ 20,9 milhões e pagou US$ 3,2 milhões ou 15,4% disso à Receita Federal americana.
Essa renda vem principalmente de juros e dividendos. Romney se beneficiou de deduções e doou US$ 7 milhões para instituições de caridade, inclusive US$ 4,1 milhões para a Igreja dos Santos dos Últimos Dias, que é mórmon, revela o sítio da companhia jornalística americana McClatchy Newspapers, editora do jornal Miami Herald.
Em 2010, ele ganhou US$ 21,65 milhões e pagou US$ 3 milhões de imposto de renda, cerca de 13,9%. Em 2011, faturou US$ 20,9 milhões e pagou US$ 3,2 milhões ou 15,4% disso à Receita Federal americana.
Essa renda vem principalmente de juros e dividendos. Romney se beneficiou de deduções e doou US$ 7 milhões para instituições de caridade, inclusive US$ 4,1 milhões para a Igreja dos Santos dos Últimos Dias, que é mórmon, revela o sítio da companhia jornalística americana McClatchy Newspapers, editora do jornal Miami Herald.
Países do Golfo retiram observadores da Síria
A exemplo da Arábia Saudita, outras monarquias petroleiras do Golfo Pérsico anunciaram hoje a decisão de retirar seus observadores integrantes da missão da Liga Árabe encarregada de monitorar a violência política na Síria.
Durante reunião ministerial da Liga Árabe realizada no fim de semana, o ministro do Exterior saudita revelou que iria retirar seus representantes por causa da falta de cooperação da ditadura síria, que há dez meses reprime violentamente uma revolta popular, com mais de 5 mil mortes.
O regime sírio rejeitou a proposta de paz da Liga Árabe, que exige um diálogo nacional, o afastamento do ditador Bachar Assad, a formação de um governo de união nacional e a realização de eleições democráticas.
Durante reunião ministerial da Liga Árabe realizada no fim de semana, o ministro do Exterior saudita revelou que iria retirar seus representantes por causa da falta de cooperação da ditadura síria, que há dez meses reprime violentamente uma revolta popular, com mais de 5 mil mortes.
O regime sírio rejeitou a proposta de paz da Liga Árabe, que exige um diálogo nacional, o afastamento do ditador Bachar Assad, a formação de um governo de união nacional e a realização de eleições democráticas.
França torna crime negar genocídios
Apesar dos protestos da Turquia, por 127 a 86, o Senado da França aprovou ontem uma lei que considera crime negar a ocorrência de genocídios, inclusive o dos armênios, massacrados pelos turcos em 1915-16, durante a Primeira Guerra Mundial.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que a decisão é "incompreensível" e prometeu "tomar medidas" contra, da anunciada suspensão da cooperação militar entre os dois países ao rompimento total das relações diplomáticas, informa o jornal francês Le Monde.
Na Turquia, a simples menção de que houve um genocídio é considerada crime. O escritor Orhan Pamuk, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, foi multado em março passado em US$ 3.670 por acusar o país de "matar 30 mil curdos e um milhão de armênios".
A Turquia alega que menos de 500 mil armênios morreram por causa da guerra e da fome, uma de suas consequências. Estima-se que pelo menos 1,5 milhão tenham sido mortos pelo Império Otomano.
Para o ministro do Exterior turco, Ahmet Davutoglu, citado pelo jornal The New York Times, "se cada parlamento tomar decisões com base em sua visão da História, uma nova era de Inquisição será aberta na Europa".
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que a decisão é "incompreensível" e prometeu "tomar medidas" contra, da anunciada suspensão da cooperação militar entre os dois países ao rompimento total das relações diplomáticas, informa o jornal francês Le Monde.
Na Turquia, a simples menção de que houve um genocídio é considerada crime. O escritor Orhan Pamuk, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, foi multado em março passado em US$ 3.670 por acusar o país de "matar 30 mil curdos e um milhão de armênios".
A Turquia alega que menos de 500 mil armênios morreram por causa da guerra e da fome, uma de suas consequências. Estima-se que pelo menos 1,5 milhão tenham sido mortos pelo Império Otomano.
Para o ministro do Exterior turco, Ahmet Davutoglu, citado pelo jornal The New York Times, "se cada parlamento tomar decisões com base em sua visão da História, uma nova era de Inquisição será aberta na Europa".
TPI denuncia candidatos à Presidência do Quênia
O Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, na Holanda, denunciou dois possíveis candidatos à Presidência do Quênia por crimes contra a humanidade cometidos depois das eleições de dezembro de 2007, quando mais de 1,2 mil pessoas foram mortas numa onda de violência política.
Ao todo, quatro quenianos foram denunciados, entre eles o ministro das Finanças, Uhuru Kenyatta, filho de Jomo Kenyatta, o herói da independência do país, e o ex-ministro William Ruto.
"Nossa grande nação tem enfrentado vários desafios", declarou o presidente Mwai Kibaki, pedindo calma à população. Ele se beneficiou de uma fraude eleitoral e seus aliados da tribo kikuyo estão entre os principais acusados pela violência, mas acabou dividindo o poder com o primeiro-ministro Raila Odinga, da tribo luo, a mesma do pai do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Um dos homens mais do Quênia, Kenyatta será processado por perseguição e assassinato junto com o chefe da Casa Civil, Francis Mutaura. Antes das eleições de 2007, ele teria se reunido com a milícia Mungiki num centro comercial de Nairóbi para planejar a onda de violência.
O ex-ministro da Educação William Ruto e o locutor de rádio Joshua arap Sang serão julgados em outro caso. Eles faziam oposição a Kibaki em 2007, informa a televisão pública britânica BBC.
Ao todo, quatro quenianos foram denunciados, entre eles o ministro das Finanças, Uhuru Kenyatta, filho de Jomo Kenyatta, o herói da independência do país, e o ex-ministro William Ruto.
"Nossa grande nação tem enfrentado vários desafios", declarou o presidente Mwai Kibaki, pedindo calma à população. Ele se beneficiou de uma fraude eleitoral e seus aliados da tribo kikuyo estão entre os principais acusados pela violência, mas acabou dividindo o poder com o primeiro-ministro Raila Odinga, da tribo luo, a mesma do pai do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Um dos homens mais do Quênia, Kenyatta será processado por perseguição e assassinato junto com o chefe da Casa Civil, Francis Mutaura. Antes das eleições de 2007, ele teria se reunido com a milícia Mungiki num centro comercial de Nairóbi para planejar a onda de violência.
O ex-ministro da Educação William Ruto e o locutor de rádio Joshua arap Sang serão julgados em outro caso. Eles faziam oposição a Kibaki em 2007, informa a televisão pública britânica BBC.
Marcadores:
Crimes contra a Humanidade,
Eleições,
Mwai Kibaki,
Quênia,
Raila Odinga,
TPI,
Uhuru Kenyatta,
Violência política,
William Ruto
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Bush dava mais cupons de alimentação
Em suas acusações ao presidente Barack Obama, o aspirante a candidato da oposição republicana Newt Gingrich o chama de "melhor presidente da História dos Estados Unidos na distribuição de cupons de alimentação", que o governo distribui para evitar a fome. Errou: o número um foi George W. Bush.
Newt, o ex-presidente da Câmara que se apresenta como historiador, alega que "mais pessoas dependem hoje de cupons de alimentação por causa das políticas de Obama do que em qualquer outro período da nossa história".
A TV WXIA 11, de Atlanta, na Geórgia, foi conferir: o recordista foi George W. Bush, o mesmo que jogou o país na pior crise econômica de sua história desde a Grande Depressão (1929-39), o que os republicanos insistem em ignorar.
Bush deu auxílio-alimentação a 14,7 milhões de americanos, 500 mil a mais do que o pico no governo Obama.
Newt, o ex-presidente da Câmara que se apresenta como historiador, alega que "mais pessoas dependem hoje de cupons de alimentação por causa das políticas de Obama do que em qualquer outro período da nossa história".
A TV WXIA 11, de Atlanta, na Geórgia, foi conferir: o recordista foi George W. Bush, o mesmo que jogou o país na pior crise econômica de sua história desde a Grande Depressão (1929-39), o que os republicanos insistem em ignorar.
Bush deu auxílio-alimentação a 14,7 milhões de americanos, 500 mil a mais do que o pico no governo Obama.
Gingrich lidera pesquisa na Flórida
A vitória na Carolina do Sul ressuscitou a candidatura do ex-presidente da Câmara Newt Gingrich para ser o adversário do presidente Barack Obama na eleição de novembro de 2012.
Uma nova pesquisa lhe dá hoje vantagem de 47% a 26% sobre o ex-governador Mitt Romney no estado da Flórida, um dos mais importantes na disputa pela Casa Branca, onde o então vice-presidente Al Gore perdeu a eleição de 2000 para George W. Bush.
A eleição primária da Flórida será realizada em 31 de janeiro.
Uma nova pesquisa lhe dá hoje vantagem de 47% a 26% sobre o ex-governador Mitt Romney no estado da Flórida, um dos mais importantes na disputa pela Casa Branca, onde o então vice-presidente Al Gore perdeu a eleição de 2000 para George W. Bush.
A eleição primária da Flórida será realizada em 31 de janeiro.
Croatas aprovam adesão à UE
Apesar da crise das dívidas públicas, a pior da história da União Europeia, a Croácia aprovou ontem em plebiscito a adesão ao bloco, com cerca de 66% de votos a favor, 33% contra e 1% de brancos e nulos. Cerca de 44% dos eleitores participaram da consulta.
De uma rota segura para a democracia e a prosperidade, a UE tem sua reputação manchada pelos problemas que Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha e Itália enfrentam para honrar suas dívidas.
Em princípio, a entrada da Croácia na UE está marcada para 1º de julho de 2013, mas isso não deve ocorrer enquanto país de 4,5 milhões de habitantes não atender a todas as exigências econômicas do bloco europeu. O primeiro-ministro Zoran Milanovic espera que aconteça em 2015 ou 2016, noticia o jornal The New York Times.
De uma rota segura para a democracia e a prosperidade, a UE tem sua reputação manchada pelos problemas que Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha e Itália enfrentam para honrar suas dívidas.
Em princípio, a entrada da Croácia na UE está marcada para 1º de julho de 2013, mas isso não deve ocorrer enquanto país de 4,5 milhões de habitantes não atender a todas as exigências econômicas do bloco europeu. O primeiro-ministro Zoran Milanovic espera que aconteça em 2015 ou 2016, noticia o jornal The New York Times.
UE boicota petróleo do Irã
O Conselho de Ministros do Exterior da União Europeia decidiu hoje impor um embargo à compra de petróleo do Irã. A comissária europeia para relações exteriores, Catherine Ashton, declarou que o objetivo é pressionar a república islâmica a voltar a negociar a questão nuclear e a não fabricar armas atômicas.
As sanções se aplicam imediatamente para novos contratos. Os já existentes serão mantidos até 1º de julho. A UE compra hoje cerca de 20% do petróleo iraniano, noticia a televisão pública britânica BBC.
Essas novas medidas europeias são aprovadas no momento em que os Estados Unidos apertam o boicote financeiro ao Irã, penalizando empresas que façam negócios com o banco central do país. Na prática, isso impede transações com a ditadura teocrática de Teerã. Os EUA e a Europa também pressionam os países asiáticos para que comprem menos petróleo iraniano.
O porta-aviões americano Abraham Lincoln, uma fragata britânica e um navio de guerra francês cruzaram o Estreito de Ormuz e entraram no Golfo Pérsico, apesar da ameaça do Irã de reagir à movimentação de forças perto de seu território, inclusive de fechar a via marítima por onde passam 20% do petróleo mundial.
As sanções se aplicam imediatamente para novos contratos. Os já existentes serão mantidos até 1º de julho. A UE compra hoje cerca de 20% do petróleo iraniano, noticia a televisão pública britânica BBC.
Essas novas medidas europeias são aprovadas no momento em que os Estados Unidos apertam o boicote financeiro ao Irã, penalizando empresas que façam negócios com o banco central do país. Na prática, isso impede transações com a ditadura teocrática de Teerã. Os EUA e a Europa também pressionam os países asiáticos para que comprem menos petróleo iraniano.
O porta-aviões americano Abraham Lincoln, uma fragata britânica e um navio de guerra francês cruzaram o Estreito de Ormuz e entraram no Golfo Pérsico, apesar da ameaça do Irã de reagir à movimentação de forças perto de seu território, inclusive de fechar a via marítima por onde passam 20% do petróleo mundial.
Síria rejeita pressão pela saída de Assad
A Síria rejeitou oficialmente hoje as pressões da Liga Árabe pela renúncia do ditador Bachar Assad num plano de paz que incluiria ainda um diálogo nacional, a formação de um governo de união e a realização de eleições.
Para um alto funcionário sírio ouvido pela agência estatal Sana, o novo plano de paz é "uma conspiração contra a Síria".
Assad enfrenta há dez meses uma rebelião em que pelo menos 5 mil pessoas foram mortas, estimam as Nações Unidas. O governo sírio alega estar combatendo "terroristas" apoiados do exterior que teriam matado 2 mil soldados e policiais.
O regime sírio não revelou se vai aceitar a prorrogação por um mês do mandato de observadores da Liga Árabe, mas sofreu um golpe com a retirada dos sauditas, que alegaram que a Síria não coopera com a missão, informa a agência de notícias Reuters.
Para um alto funcionário sírio ouvido pela agência estatal Sana, o novo plano de paz é "uma conspiração contra a Síria".
Assad enfrenta há dez meses uma rebelião em que pelo menos 5 mil pessoas foram mortas, estimam as Nações Unidas. O governo sírio alega estar combatendo "terroristas" apoiados do exterior que teriam matado 2 mil soldados e policiais.
O regime sírio não revelou se vai aceitar a prorrogação por um mês do mandato de observadores da Liga Árabe, mas sofreu um golpe com a retirada dos sauditas, que alegaram que a Síria não coopera com a missão, informa a agência de notícias Reuters.
Liga Árabe quer eleições sem Assad na Síria
Em reunião ministerial realizado no Cairo, a Liga Árabe exigiu mais uma vez o fim da violência e o início de um diálogo para formar um governo de união nacional e realizar eleições na Síria sem a participação do ditador Bachar Assad, que seria substituído por seu vice-presidente durante a transição.
A proposta tem poucas chances de ser aplicada pelo regime sírio, que se declara vítima de uma conspiração externa.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Gingrich vence eleição primária na Carolina do Sul
O ex-presidente da Câmara New Gingrich venceu hoje a eleição primária do estado da Carolina do Sul para escolher o candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos com 44% dos votos contra 22% para o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, garantindo que a disputa se estenda por mais algumas semanas ou meses, informam o jornal digital Huffington Post e a televisão americana CBS.
Desde 1980, o vencedor da prévia da Carolina do Sul é indicado candidato republicano à Casa Branca, lembra o jornal The Washington Post.
Romney era o franco favorito. Venceu em Novo Hampshire e perdeu por pequena margem em Iowa depois de ser declarado ganhador por apenas oito votos. É visto o mais elegível e o melhor adversário para bater o presidente Barack Obama, mas não é considerado suficientemente conservador pela direita do partido.
Quem ganha com isso é Obama. Enquanto os republicanos ficarem brigando entre si, darão munição à Casa Branca para a eleição de novembro de 2012.
No discurso da vitória, Gingrich disse que "Obama é um presidente tão fraco que faz Jimmy Carter parecer forte".
Desde 1980, o vencedor da prévia da Carolina do Sul é indicado candidato republicano à Casa Branca, lembra o jornal The Washington Post.
Romney era o franco favorito. Venceu em Novo Hampshire e perdeu por pequena margem em Iowa depois de ser declarado ganhador por apenas oito votos. É visto o mais elegível e o melhor adversário para bater o presidente Barack Obama, mas não é considerado suficientemente conservador pela direita do partido.
Quem ganha com isso é Obama. Enquanto os republicanos ficarem brigando entre si, darão munição à Casa Branca para a eleição de novembro de 2012.
No discurso da vitória, Gingrich disse que "Obama é um presidente tão fraco que faz Jimmy Carter parecer forte".
sábado, 21 de janeiro de 2012
Islamitas confirmam vitória no Egito
Os partidos religiosos conquistaram uma maioria de dois terços dos deputados eleitos pelo sistema de voto em lista partidárias nas primeiras eleições democráticas da História do Egito, informou agora há pouco a agência de notícias Reuters.
Pelos resultados oficiais divulgados hoje, a Irmandade Muçulmana, mais antigo grupo fundamentalista muçulmano do mundo, fundada em 1929 e hoje considerada moderada, elegeu 38% dos deputados, seguidas pelo partido salafistas Nour com 29%.
Em terceiro, ficou o partido secularista Nova Wafd (Delegação) e, em quarto lugar, a coalizão Bloco Egípcio.
Num sistema eleitoral complexo, dois terços das 498 cadeiras da Câmara do parlamento egípcio são eleitos por listas partidárias. O eleitor vota num partido ou coalizão. O outro terço é preenchido por candidatos que se apresentam individualmente.
Pelos resultados oficiais divulgados hoje, a Irmandade Muçulmana, mais antigo grupo fundamentalista muçulmano do mundo, fundada em 1929 e hoje considerada moderada, elegeu 38% dos deputados, seguidas pelo partido salafistas Nour com 29%.
Em terceiro, ficou o partido secularista Nova Wafd (Delegação) e, em quarto lugar, a coalizão Bloco Egípcio.
Num sistema eleitoral complexo, dois terços das 498 cadeiras da Câmara do parlamento egípcio são eleitos por listas partidárias. O eleitor vota num partido ou coalizão. O outro terço é preenchido por candidatos que se apresentam individualmente.
China é contra Irã com armas nucleares
Em mais um sinal do isolamento crescente da república islâmica, durante visita ao Oriente Médio em que não foi a Teerã, o primeiro-ministro Wen Jiabao declarou que a China "se opõe decididamente ao desenvolvimento e posse de armas nucleares pelo Irã". É uma linguagem dura raramente usada por dirigentes chineses para falar de questões externas.
O primeiro-ministro chinês também advertiu explicitamente a ditadura teocrática iraniana a não fechar o Estreito de Ormuz, entrada do Golfo Pérsico, por onde passam cerca de 20% do petróleo consumido no mundo.
Na viagem, Wen foi apenas à Arábia Saudita, ao Catar e aos Emiradores Árabes Unidos, monarquias petroleiras sunitas adversárias do regime fundamentalista xiita dos aiatolás iranianos. Afastou-se do Irã e se aproximou de países capazes de fornecer o petróleo que a China pode parar de comprar em Teerã, se aceitar as pressões dos Estados Unidos contra o programa nuclear iraniano.
Como as empresas chinesas têm investimentos de mais de US$ 1 bilhão no Irã, Wen insistiu que é preciso separar as questões diplomáticas de sanções econômicas capazes de prejudicar outros países.
Na visão de Michal Maydan, analista do Eurasia Group em Londres, citado pelo jornal The New York Times, a mensagem chinesa é clara: "Não apoiamos o programa nuclear do Irã, mas negócios são negócios".
Os chineses são contra a bomba iraniana e contra uma guerra capaz de desestabilizar profundamente o Oriente Médio, com sérias consequências para o mundo inteiro.
O primeiro-ministro chinês também advertiu explicitamente a ditadura teocrática iraniana a não fechar o Estreito de Ormuz, entrada do Golfo Pérsico, por onde passam cerca de 20% do petróleo consumido no mundo.
Na viagem, Wen foi apenas à Arábia Saudita, ao Catar e aos Emiradores Árabes Unidos, monarquias petroleiras sunitas adversárias do regime fundamentalista xiita dos aiatolás iranianos. Afastou-se do Irã e se aproximou de países capazes de fornecer o petróleo que a China pode parar de comprar em Teerã, se aceitar as pressões dos Estados Unidos contra o programa nuclear iraniano.
Como as empresas chinesas têm investimentos de mais de US$ 1 bilhão no Irã, Wen insistiu que é preciso separar as questões diplomáticas de sanções econômicas capazes de prejudicar outros países.
Na visão de Michal Maydan, analista do Eurasia Group em Londres, citado pelo jornal The New York Times, a mensagem chinesa é clara: "Não apoiamos o programa nuclear do Irã, mas negócios são negócios".
Os chineses são contra a bomba iraniana e contra uma guerra capaz de desestabilizar profundamente o Oriente Médio, com sérias consequências para o mundo inteiro.
Atentados matam mais de 150 na Nigéria
Mais de 150 pessoas foram mortas desde sexta-feira em uma série de atentados na cidade de Kano, no Norte de Nigéria, reivindicados pela milícia extremista muçulmana Boko Haram, que luta para implantar um Estado islâmico no país mais populoso da África.
A seita, que lançou ataques contra igrejas no Natal, intensificou os ataques nos últimos meses, num desafio direto ao governo central nigeriano.
A seita, que lançou ataques contra igrejas no Natal, intensificou os ataques nos últimos meses, num desafio direto ao governo central nigeriano.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Dissidente cubano em greve de fome morre
Depois de 50 dias de greve de fome em protesto contra sua prisão por participar de uma manifestação, o dissidente cubano Wilmar Villar morreu, informou a Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional de Cuba, citada pela televisão pública britânica BBC.
Villar se tornou um jovem ativista desde que se filiou à União Patriótica Cubana, um grupo dissente. Preso em novembro, estava condenado a quatro anos de prisão por "desacato à autoridade" e "resistência à prisão".
Villar se tornou um jovem ativista desde que se filiou à União Patriótica Cubana, um grupo dissente. Preso em novembro, estava condenado a quatro anos de prisão por "desacato à autoridade" e "resistência à prisão".
Etta James morre de leucemia aos 73 anos
A cantora americana de soul e blues Etta James, dona de uma voz poderosa, versátil e emocional, nas palavras do jornal The New York Times, morreu hoje de manhã de leucemia aos 73 anos na cidade de Riverside, na Califórnia, nos Estados Unidos, informou seu agente, Lupe de Leon.
Entre seus grandes sucessos disponíveis no YouTube, At Last e I'd Rather Go Blind.
Entre seus grandes sucessos disponíveis no YouTube, At Last e I'd Rather Go Blind.
GM volta a ser maior fabricante mundial de carros
Com venda de mais de 9 milhões de carros, uma alta de 7,6% em relação a 2010, a companhia americana General Motors voltou a ser a maior fábrica de automóveis do mundo, superando a japonesa Toyota, que a havia superado em 2009, quando a GM entrou em concordata.
Só nos Estados Unidos, a GM teve um aumento de 11,4% nas vendas para 2,9 milhões de carros, ficando com 18,4% do mercado.
A empresa alemã Volkswagen foi a segunda que mais vendeu carros no mundo no ano passado, mais de 8 milhões, seguida pela Toyota em terceiro lugar, com 7,9 milhões.
Só nos Estados Unidos, a GM teve um aumento de 11,4% nas vendas para 2,9 milhões de carros, ficando com 18,4% do mercado.
A empresa alemã Volkswagen foi a segunda que mais vendeu carros no mundo no ano passado, mais de 8 milhões, seguida pela Toyota em terceiro lugar, com 7,9 milhões.
China condena terceiro dissidente num mês
O defensor dos direitos humanos Li Tie se tornou o terceiro dissidente chinês condenado em menos de um mês por subversão contra o poder do Estado. É mais um sinal de aumento da repressão política para evitar revolta no estilo da Primavera Árabe num ano de troca de liderança na China.
Li, um escritor e ativista político de 52 anos, foi condenado a dez anos de prisão em 18 de janeiro de 2012 pelo Tribunal Popular Intermediário de Wuhan, capital da província de Hubei, por subverter o poder do Estado, uma acusação mais grave do que a denúncia inicial de incitar à subversão.
Ele foi preso em setembro de 2010. Seu julgamento começou em abril do ano passado. As acusações incluíram pertencer ao Partido Social-Democrata, que é ilegal, noticia o jornal The New York Times.
No fim de dezembro de 2011, Chen Wei, um ativista da província de Sichuã, foi sentenciado a nove anos de cadeia por subversão. Na província de Guizhou, Chen Xi pegou dez anos pelo mesmo motivo.
Outro escritor e ativista, Zhu Yufu, foi denunciado por subversão por escrever um poema conclamando as autoridades chinesas a se reunir para promover a liberdade.
Li, um escritor e ativista político de 52 anos, foi condenado a dez anos de prisão em 18 de janeiro de 2012 pelo Tribunal Popular Intermediário de Wuhan, capital da província de Hubei, por subverter o poder do Estado, uma acusação mais grave do que a denúncia inicial de incitar à subversão.
Ele foi preso em setembro de 2010. Seu julgamento começou em abril do ano passado. As acusações incluíram pertencer ao Partido Social-Democrata, que é ilegal, noticia o jornal The New York Times.
No fim de dezembro de 2011, Chen Wei, um ativista da província de Sichuã, foi sentenciado a nove anos de cadeia por subversão. Na província de Guizhou, Chen Xi pegou dez anos pelo mesmo motivo.
Outro escritor e ativista, Zhu Yufu, foi denunciado por subversão por escrever um poema conclamando as autoridades chinesas a se reunir para promover a liberdade.
Quatro franceses são mortos no Afeganistão
Quatro soldados franceses da força internacional da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Afeganistão foram mortos por um soldado afegão rebelado.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, suspendeu as operações da França e já cogita a possibilidade de uma retirada antecipada. As tropas francesas estão treinando o Exército do Afeganistão.
Em princípio, os soldados franceses devem ficar no país até o fim de 2014, ao lado das outras forças internacionais.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, suspendeu as operações da França e já cogita a possibilidade de uma retirada antecipada. As tropas francesas estão treinando o Exército do Afeganistão.
Em princípio, os soldados franceses devem ficar no país até o fim de 2014, ao lado das outras forças internacionais.
Vendas no varejo sobem no Reino Unido
As vendas do varejo no Reino Unido, excluindo combustíveis, avançaram 0,6% em dezembro de 2011 em relação a novembro, quando houve queda de 0,5%.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Ex-prisioneiro revela pesadelo de Guantânamo
Há dez anos, Moazzam Begg foi sequestrado em casa no Paquistão por agentes secretos americanos e paquistaneses e levado para a base naval de Guantânamo, um enclave dos Estados Unidos em Cuba onde o governo George W. Bush instalou um centro de detenção ilegal para negar aos presos na sua "guerra contra o terror" os direitos garantidos pela Convenção de Genebra sobre Prisioneiros de Guerra.
Em 31 de janeiro de 2002, a polícia invadiu sua casa. Begg foi preso diante da família. Antes de chegar a Cuba, passou por várias prisões clandestinas e militares, inclusive em Kandahar e na base de Bagram, no Afeganistão.
"Você agora é propriedade dos Estados Unidos e não tem direitos", anunciou o carcereiro de Guantânamo. Dez anos depois, nada mudou.
Durante a campanha eleitoral, o presidente Barack Obama prometeu fechar o centro de detenção. Em seu primeiro dia de governo, assinou uma ordem autorizando isso. Mas, no único caso julgado até agora de um suspeito de terrorismo na Justiça civil dos EUA, o juiz rejeitou 384 acusações porque as provas teriam sido obtidas por métodos ilegais, inclusive tortura.
"Depois de três anos de uma saga que incluiu ser espancado e chutado, despido à força, depilado, violado, cuspido; de suportar abusos raciais e religiosos, preso incomunicável numa cela menor do que o banheiro de uma casa comum; de ser submetido a mais de 300 interrogatórios - algumas vezes com os pulsos algemados nas costas por baixo dos joelhos; de ver o Corão ser profanado; de ser ameaçado de tortura no Egito ou na Síria; de ser submetido ao barulho de gritos que me disseram ser da minha família e de ver dois prisioneiros serem espancados até a morte, fui finalmente devolvido ao Reino Unido e à minha família - que tinha um novo membro, meu filho de três anos, que eu nunca tinha visto", conta ele no sítio da televisão árabe Al Jazira.
Moazzam Begg é hoje porta-voz da organização humanitária Cageprisioners. Nunca foi denunciado formalmente por nenhum crime.
Em 31 de janeiro de 2002, a polícia invadiu sua casa. Begg foi preso diante da família. Antes de chegar a Cuba, passou por várias prisões clandestinas e militares, inclusive em Kandahar e na base de Bagram, no Afeganistão.
"Você agora é propriedade dos Estados Unidos e não tem direitos", anunciou o carcereiro de Guantânamo. Dez anos depois, nada mudou.
Durante a campanha eleitoral, o presidente Barack Obama prometeu fechar o centro de detenção. Em seu primeiro dia de governo, assinou uma ordem autorizando isso. Mas, no único caso julgado até agora de um suspeito de terrorismo na Justiça civil dos EUA, o juiz rejeitou 384 acusações porque as provas teriam sido obtidas por métodos ilegais, inclusive tortura.
"Depois de três anos de uma saga que incluiu ser espancado e chutado, despido à força, depilado, violado, cuspido; de suportar abusos raciais e religiosos, preso incomunicável numa cela menor do que o banheiro de uma casa comum; de ser submetido a mais de 300 interrogatórios - algumas vezes com os pulsos algemados nas costas por baixo dos joelhos; de ver o Corão ser profanado; de ser ameaçado de tortura no Egito ou na Síria; de ser submetido ao barulho de gritos que me disseram ser da minha família e de ver dois prisioneiros serem espancados até a morte, fui finalmente devolvido ao Reino Unido e à minha família - que tinha um novo membro, meu filho de três anos, que eu nunca tinha visto", conta ele no sítio da televisão árabe Al Jazira.
Moazzam Begg é hoje porta-voz da organização humanitária Cageprisioners. Nunca foi denunciado formalmente por nenhum crime.
Gingrich queria "casamento aberto"
No dia em que recebeu o apoio do governador do Texas, Rick Perry, o ex-presidente da Câmara Newt Gingrich sofreu um golpe vindo de sua ex-mulher. Marianne Gingrich revelou que Newt não lhe propôs o divórcio, mas que mantivessem um "casamento aberto" para que ele não precisasse se afastar de sua amante e atual mulher, Callista Bisek.
Até agora, a versão mais aceita era que Gingrich tinha proposto o divórcio no dia do aniversário de Marianne. Em entrevista ao jornal The Washington Post, ela corrigiu esse ponto: era aniversário da mãe dela e não da própria Marianne.
O chamado casamento aberto, em que marido e mulher se dão a liberdade de manter relações sexuais com outras pessoas pode ser popular em alguns círculos urbanos ultraliberais, mas são repudiados como pecado pela direita religiosa, uma fatia do eleitorado essencial para Gingrich sonhar com a Casa Branca.
Até agora, a versão mais aceita era que Gingrich tinha proposto o divórcio no dia do aniversário de Marianne. Em entrevista ao jornal The Washington Post, ela corrigiu esse ponto: era aniversário da mãe dela e não da própria Marianne.
O chamado casamento aberto, em que marido e mulher se dão a liberdade de manter relações sexuais com outras pessoas pode ser popular em alguns círculos urbanos ultraliberais, mas são repudiados como pecado pela direita religiosa, uma fatia do eleitorado essencial para Gingrich sonhar com a Casa Branca.
Espanha e França vendem bônus com sucesso
Apesar do rebaixamento de suas notas de crédito pela agência de classificação de risco Standard & Poor's há seis dias, a Espanha e a França não tiveram dificuldades para vender hoje títulos de suas dívidas públicas, com a procura superando a oferta.
O Tesouro da Espanha levantou um total de 6,6 bilhões de euros com bônus com vencimento em 2012, 2019 e 2022 pagando juros de 5,4% ao ano para os papéis de dez anos de prazo, de acordo com a expectativa do mercado.
Já a França vendeu 7,965 bilhões de euros em títulos de médio prazo, informa a agência de notícias Reuters.
O Tesouro da Espanha levantou um total de 6,6 bilhões de euros com bônus com vencimento em 2012, 2019 e 2022 pagando juros de 5,4% ao ano para os papéis de dez anos de prazo, de acordo com a expectativa do mercado.
Já a França vendeu 7,965 bilhões de euros em títulos de médio prazo, informa a agência de notícias Reuters.
Crimes financeiros são 10% do PIB da Rússia
Os crimes financeiros geraram no ano passado negócios de 5 trilhões de rublos, cerca de US$ 158 bilhões de dólares em 2011 na Rússia, cerca de 10% de toda a riqueza que o país produz num ano, estimam o Ministério do Interior e o Banco Central russos.
De janeiro a novembro de 2011, houve 56,7 mil crimes no mercado financeiro russo.
De janeiro a novembro de 2011, houve 56,7 mil crimes no mercado financeiro russo.
Perry apoia Gingrich para a Casa Branca
Ao anunciar sua saída da disputa pela candidatura do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, o governador do Texas, Rick Perry, acaba de dar apoio ao ex-presidente da Câmara Newt Gingrich, que descreveu como um verdadeiro conservador capaz de reformar o país e restabelecer sua glória.
Em tom sombrio, cabisbaixo, Perry disse que volta para casa de cabeça erguida para reavaliar sua campanha. A imagem indicava o contrário.
Nas duas eleições prévias realizadas até agora, Perry teve menos de 10% dos votos. Como o custo das campanhas eleitorais nos EUA é muito alto, especialmente para a Casa Branca, ele resolveu desistir.
Ex-piloto da Força Aérea, declarou que o importante é cumprir a missão e indicou Gingrich como o mais indicado para derrotar o presidente Barack Obama e recuperar a economia dos EUA.
Antes da decisiva eleição primária da Carolina do Sul, em 21 de janeiro, o ex-presidente da Câmara também recebeu o apoio da ex-governadora do Alasca Sarah Palin, candidata a vice na chapa derrotada por Obama em 2008.
Palin é outra grande decepção da campanha republicana. Depois de flertar com a opinião pública e fazer fortuna com livros e programas de televisão, ela decidiu não lançar sua candidatura. Ironicamente, era a favorita da direita republicana e do governo Obama, que a vê como uma radical com problemas com o eleitorado centrista.
O bom trânsito junto aos independentes é o grande trunfo do favorito entre os republicanos, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney. Dos atuais nomes republicanos, é o mais temido pelo Partido Democrata.
Em tom sombrio, cabisbaixo, Perry disse que volta para casa de cabeça erguida para reavaliar sua campanha. A imagem indicava o contrário.
Nas duas eleições prévias realizadas até agora, Perry teve menos de 10% dos votos. Como o custo das campanhas eleitorais nos EUA é muito alto, especialmente para a Casa Branca, ele resolveu desistir.
Ex-piloto da Força Aérea, declarou que o importante é cumprir a missão e indicou Gingrich como o mais indicado para derrotar o presidente Barack Obama e recuperar a economia dos EUA.
Antes da decisiva eleição primária da Carolina do Sul, em 21 de janeiro, o ex-presidente da Câmara também recebeu o apoio da ex-governadora do Alasca Sarah Palin, candidata a vice na chapa derrotada por Obama em 2008.
Palin é outra grande decepção da campanha republicana. Depois de flertar com a opinião pública e fazer fortuna com livros e programas de televisão, ela decidiu não lançar sua candidatura. Ironicamente, era a favorita da direita republicana e do governo Obama, que a vê como uma radical com problemas com o eleitorado centrista.
O bom trânsito junto aos independentes é o grande trunfo do favorito entre os republicanos, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney. Dos atuais nomes republicanos, é o mais temido pelo Partido Democrata.
Marcadores:
Barack Obama,
Casa Branca 2012,
Eleição presidencial,
eleições prévias,
Eleições primárias,
EUA,
Mitt Romney,
Partido Republicano,
Rick Perry
Kodak pede concordata
A empresa criada pelo inventor do filme de rolo não resistiu à era digital. Depois de uma longa batalha para se reinventar, a Eastman Kodak pediu concordata hoje à Justiça de Nova York, nos Estados Unidos. Com dívidas de US$ 6,7 bilhões, quer proteção contra seus credores com base no capítulo 11 da Lei de Falência e Concordatas do país.
A Kodak é filha de George Eastman, que criou o filme de rolo e a máquina fotográfica portátil, acabando com a era da fotografia em chapa. O filme de rolo levou à invenção do cinema.
Durante a era do filme fotográfico, reinou soberana. Tinha 90% do mercado. Quando as câmeras digitais chegaram, a Kodak demorou a fazer sua reengenharia. Investiu em impressoras, mas muita gente não imprime fotos digitais.
Com a superação do filme pela fotografia digital, desde 2003, a empresa demitiu 47 mil empregados, fechou 13 fábricas e 130 laboratórios, noticia o jornal britânico Financial Times.
A Kodak é filha de George Eastman, que criou o filme de rolo e a máquina fotográfica portátil, acabando com a era da fotografia em chapa. O filme de rolo levou à invenção do cinema.
Durante a era do filme fotográfico, reinou soberana. Tinha 90% do mercado. Quando as câmeras digitais chegaram, a Kodak demorou a fazer sua reengenharia. Investiu em impressoras, mas muita gente não imprime fotos digitais.
Com a superação do filme pela fotografia digital, desde 2003, a empresa demitiu 47 mil empregados, fechou 13 fábricas e 130 laboratórios, noticia o jornal britânico Financial Times.
Santorum foi o real vencedor em Iowa
A contagem final dos votos das convenções regionais do estado de Iowa para indicar o candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos em 2012 levou a um resultado diferente do anunciado em 3 de janeiro: em vez de uma vitória do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney por oito votos, o ganhador foi o ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum, com uma vantagem de 34 votos.
Com duas vitórias e a liderança nas pesquisas nacionais e no estado da Carolina do Sul, que faz sua eleição prévia em 21 de janeiro, Romney parece prestes a consolidar sua candidatura, mas Santorum, eleito pela direita religiosa para enfrentá-lo, está vivo na disputa, por enquanto. Precisa de um bom resultado daqui a dois dias.
Com duas vitórias e a liderança nas pesquisas nacionais e no estado da Carolina do Sul, que faz sua eleição prévia em 21 de janeiro, Romney parece prestes a consolidar sua candidatura, mas Santorum, eleito pela direita religiosa para enfrentá-lo, está vivo na disputa, por enquanto. Precisa de um bom resultado daqui a dois dias.
Rick Perry deixa corrida à Casa Branca
A grande decepção da disputa pela candidatura do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, o governador do Texas, Rick Perry, convocou uma entrevista coletiva para daqui a pouco mais de uma hora em que deve anunciar sua desistência.
Quando entrou na disputa, Perry foi apontado como o favorito da direita religiosa, formada por evangélicos que vem com suspeita o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, um mórmon que não é considerado suficientemente conservador.
Perry decepcionou nos debates, cometendo inúmeras gafes. Não conseguiu, por exemplo, citar as três agências do governo americano que fecharia para reduzir o gasto público: "O Departamento da Educação, a Agência de Proteção Ambiental e... não me lembro".
O governador do Texas também chamou a Previdência Social de ser uma pirâmide financeira do governo federal dos EUA. Foi acusado pela deputada Michele Bachmann de impor uma vacinação obrigatória contra o vírus do papiloma humano (HPV) a todas as meninas do Texas a partir de 12 anos para favorecer uma empresa farmacêutica que financiou suas campanhas.
Quando entrou na disputa, Perry foi apontado como o favorito da direita religiosa, formada por evangélicos que vem com suspeita o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, um mórmon que não é considerado suficientemente conservador.
Perry decepcionou nos debates, cometendo inúmeras gafes. Não conseguiu, por exemplo, citar as três agências do governo americano que fecharia para reduzir o gasto público: "O Departamento da Educação, a Agência de Proteção Ambiental e... não me lembro".
O governador do Texas também chamou a Previdência Social de ser uma pirâmide financeira do governo federal dos EUA. Foi acusado pela deputada Michele Bachmann de impor uma vacinação obrigatória contra o vírus do papiloma humano (HPV) a todas as meninas do Texas a partir de 12 anos para favorecer uma empresa farmacêutica que financiou suas campanhas.
Pedidos de seguro-desemprego tem queda nos EUA
O número de novos pedidos de seguro-desemprego caiu 52 mil na semana passada para 352 mil, o menor desde abril de 2008, antes do colapso do banco Lehman Brothers, que agravou a crise internacional levando o mundo à recessão, informa o sítio Market Watch, do grupo Dow Jones.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
FMI pede mais US$ 500 bilhões a países-membros
O Fundo Monetário Internacional pediu hoje a seus países-membros mais US$ 500 bilhões para oferecer empréstimos de emergência a países em dificuldades para honrar suas dívidas, prevendo que eles precisem de US$ 1 trilhão nos próximos dois anos.
A estimativa foi apresentada pela diretora-geral do FMI, a francesa Christine Lagarde, durante reunião do conselho diretor do Fundo nesta semana, informa o jornal inglês Financial Times.
Na semana passada, os países da Zona do Euro prometeram engordar o caixa do FMI com US$ 200 bilhões, mas os Estados Unidos não pretendem dar mais dinheiro à instituição e o Reino Unido reluta. Restariam assim Japão e os grandes emergentes para fechar a conta.
A China, por exemplo, exigiria concessões além do setor econômico, como o fim do embargo à venda de armas imposto depois do massacre na Praça da Paz Celestial, em Beijim, em 4 de junho de 1989.
A estimativa foi apresentada pela diretora-geral do FMI, a francesa Christine Lagarde, durante reunião do conselho diretor do Fundo nesta semana, informa o jornal inglês Financial Times.
Na semana passada, os países da Zona do Euro prometeram engordar o caixa do FMI com US$ 200 bilhões, mas os Estados Unidos não pretendem dar mais dinheiro à instituição e o Reino Unido reluta. Restariam assim Japão e os grandes emergentes para fechar a conta.
A China, por exemplo, exigiria concessões além do setor econômico, como o fim do embargo à venda de armas imposto depois do massacre na Praça da Paz Celestial, em Beijim, em 4 de junho de 1989.
Claro é acusada de censurar usuários na Nicarágua
A companhia de telefonia celular Claro Nicarágua, subsidiária da América Móvel, do magnata mexicano Carlos Slim Helú, considerado o homem mais rico do mundo, está sendo acusada de censura por bloquear acesso a um blogue criado por seus consumidores para denunciar a má qualidade do serviço.
Em 29 de novembro, um grupo de clientes insatisfeitos criou o blogue Claro que No! (Claro que não!) para reclamar da insensibilidade e do mau atendimento da empresa. Três dias depois, a companhia bloqueou o acesso ao blogue.
Em 29 de novembro, um grupo de clientes insatisfeitos criou o blogue Claro que No! (Claro que não!) para reclamar da insensibilidade e do mau atendimento da empresa. Três dias depois, a companhia bloqueou o acesso ao blogue.
Alemanha e Reino Unido pagam juros menores
A Alemanha pagou hoje juros baixos recordistas para rolar sua dívida pública. Vendeu 3,44 bilhões de euros em títulos de dois anos de prazo a juros de 0,17% ao ano, abaixo do 0,29% do leilão anterior, realizado em 14 de dezembro de 2011. A procura foi 2,2 vezes maior do que a oferta.
No Reino Unido, o rendimento dos bônus da dívidas pública com 10 anos de prazo bateu seu próprio recorde, caindo de 1,93% no fim de dezembro para 1,917%. Com a economia estagnada, o desemprego em alta e a inflação em queda, a expectativa é que o Banco da Inglaterra amplie seu programa de compra de títulos públicos para aumentar a quantidade de dinheiro em circulação.
Os dois países se beneficiaram da perda da nota máxima de crédito pela França e a Áustria, que diminuiu a oferta de títulos AAA.
Apesar do rebaixamento de seus títulos para lixo pela agência de classificação de risco Standard & Poor's na última sexta-feira, Portugal vendeu bônus com três, seis e 11 meses de prazo no valor total de 2,5 bilhões de euros, com procura três vezes superior à oferta.
No Reino Unido, o rendimento dos bônus da dívidas pública com 10 anos de prazo bateu seu próprio recorde, caindo de 1,93% no fim de dezembro para 1,917%. Com a economia estagnada, o desemprego em alta e a inflação em queda, a expectativa é que o Banco da Inglaterra amplie seu programa de compra de títulos públicos para aumentar a quantidade de dinheiro em circulação.
Os dois países se beneficiaram da perda da nota máxima de crédito pela França e a Áustria, que diminuiu a oferta de títulos AAA.
Apesar do rebaixamento de seus títulos para lixo pela agência de classificação de risco Standard & Poor's na última sexta-feira, Portugal vendeu bônus com três, seis e 11 meses de prazo no valor total de 2,5 bilhões de euros, com procura três vezes superior à oferta.
Banco Mundial reduz previsão de crescimento
A economia mundial deve crescer 2,5% em 2012 e não 3,6% como previsto em junho de 2011, anunciou hoje o Banco Mundial, atribuindo a deterioração das expectativas sobretudo à crise das dívidas públicas dos países da Zona do Euro.
Com a crise nos países ricos, os países em desenvolvimento devem crescer 5,4%, em vez de 6,2% da previsão anterior, informa o jornal francês Le Monde.
O Banco Mundial aconselha "os países em desenvolvimento a avaliar suas vulnerabilidades e se preparar para futuros choques enquanto ainda há tempo", advertindo que "a possibilidade de uma escalada na crise da Europa não pode ser descartada".
Na análise do banco, os países em desenvolvimento tem hoje menos margem de manobra para adotar medidas monetárias e fiscais para estimular o crescimento.
Com a crise nos países ricos, os países em desenvolvimento devem crescer 5,4%, em vez de 6,2% da previsão anterior, informa o jornal francês Le Monde.
O Banco Mundial aconselha "os países em desenvolvimento a avaliar suas vulnerabilidades e se preparar para futuros choques enquanto ainda há tempo", advertindo que "a possibilidade de uma escalada na crise da Europa não pode ser descartada".
Na análise do banco, os países em desenvolvimento tem hoje menos margem de manobra para adotar medidas monetárias e fiscais para estimular o crescimento.
Desemprego no Reino Unido sobe para 8,4%
Sob o impacto do programa de cortes nos gastos públicos para reduzir o déficit fiscal, a taxa de desemprego subiu de 8,3% para 8,4% em novembro no Reino Unido.
Mais 118 mil pessoas foram demitidas, elevando o total de desempregados para 2,68 milhões de pessoas.
Mais 118 mil pessoas foram demitidas, elevando o total de desempregados para 2,68 milhões de pessoas.
Consumo de petróleo cai pela primeira vez desde 2009
Com o inverno suave, o preço do barril em torno de US$ 100 e a crise das dívidas públicas da Zona do Euro, o consumo mundial de petróleo caiu pela primeira vez desde a Grande Recessão de 2008-9, estima a Agência Internacional de Energia, que reúne os grandes países consumidores.
No último trimestre de 2011, o consumo diminuiu em 300 mil barris por dia para 89,5 milhões de barris por dia. É uma queda rara, observa o jornal inglês Financial Times, num momento de ascensão econômica dos países com mais de 1 bilhão de habitantes, China e Índia.
Na última década, a única baixa foi a de 2008-9.
Os preços subiram no início do ano, diante da ameaça do Irã de bloquear o Estreito de Ormuz, entrada do Golfo Pérsico, em resposta ao aumento do boicote econômico liderado pelos Estados Unidos para pressionar a república islâmica a desistir de fazer armas nucleares.
No último trimestre de 2011, o consumo diminuiu em 300 mil barris por dia para 89,5 milhões de barris por dia. É uma queda rara, observa o jornal inglês Financial Times, num momento de ascensão econômica dos países com mais de 1 bilhão de habitantes, China e Índia.
Na última década, a única baixa foi a de 2008-9.
Os preços subiram no início do ano, diante da ameaça do Irã de bloquear o Estreito de Ormuz, entrada do Golfo Pérsico, em resposta ao aumento do boicote econômico liderado pelos Estados Unidos para pressionar a república islâmica a desistir de fazer armas nucleares.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Romney tem 23 pontos de vantagem sobre rivais
O ex-governador de Massachusetts Mitt Romney abriu uma vantagem de 23 pontos percentuais sobre seus principais rivais na disputa pela candidatura do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos em novembro de 2012, indica uma pesquisa nacional realizada pelo Instituto Gallup de 11 a 15 de janeiro.
Romney tem 37% das preferências, seguido pelo ex-presidente da Câmara Newt Gingrich e o ex-senador pela Pensilvânia Rick Santorum, ambos com 14%, pelo deputado libertário Ron Paul com 12% e pelo decepcionante governador do Texas, Rick Perry, que chegou a ser apontado como favorito.
Nem o baixo nível dos anúncios e dos ataques dos rivais nos debate tem sido capaz de abalar a liderança de Romney.
Romney tem 37% das preferências, seguido pelo ex-presidente da Câmara Newt Gingrich e o ex-senador pela Pensilvânia Rick Santorum, ambos com 14%, pelo deputado libertário Ron Paul com 12% e pelo decepcionante governador do Texas, Rick Perry, que chegou a ser apontado como favorito.
Nem o baixo nível dos anúncios e dos ataques dos rivais nos debate tem sido capaz de abalar a liderança de Romney.
Maioria dos chineses vive em cidades
Pela primeira vez na História da China, a população urbana supera a rural. Mais de 690 milhões, cerca de 51% dos 1,347 bilhão de chineses, moram em cidades.
Tribunal europeu proíbe extradição de radical islâmico
A Corte Europeia de Direitos Humanos proibiu hoje o Reino Unido de extraditar para a Jordânia o clérigo extremista muçulmano Abu Katada sob a alegação de que ele poderia ser torturado.
Mais cinco corpos são encontrados no Costa Concordia
As equipes de resgate retiraram hoje mais cinco corpos do semissubmergido navio de cruzeiro Costa Concordia, que naufragou na sexta-feira à noite perto da Ilha de Giglio, na costa da região italiana da Toscana. O total de mortos chega assim a 11. Pelo menos 24 pessoas continuam desaparecidas.
Os mortos encontrados nesta terça-feira eram quatro homens e uma mulher. Aparentemente, estariam num ponto de encontro esperando socorro.
Aumentam as críticas ao despreparo da tripulação e a incúria do comandante Francesco Schettino, que está em prisão domiciliar.
Uma gravação divulgada pela imprensa italiana e pelo jornal francês Libération revela que ele não foi o último a abandonar o navio, como mandam as regras da navegação e como ele afirmou ter feito em depoimento à polícia. Ao contrário.
Schettino recebeu ordens expressas da capitania dos portos, que já sabia de uma morte, para voltar ao navio e chefiar a operação de salvamento. Não fez isso.
As autoridades italianas temem o vazamento de 2,3 mil toneladas de óleo combustível do navio de cruzeiro, que era um dos maiores e mais luxuosos do mundo.
Os mortos encontrados nesta terça-feira eram quatro homens e uma mulher. Aparentemente, estariam num ponto de encontro esperando socorro.
Aumentam as críticas ao despreparo da tripulação e a incúria do comandante Francesco Schettino, que está em prisão domiciliar.
Uma gravação divulgada pela imprensa italiana e pelo jornal francês Libération revela que ele não foi o último a abandonar o navio, como mandam as regras da navegação e como ele afirmou ter feito em depoimento à polícia. Ao contrário.
Schettino recebeu ordens expressas da capitania dos portos, que já sabia de uma morte, para voltar ao navio e chefiar a operação de salvamento. Não fez isso.
As autoridades italianas temem o vazamento de 2,3 mil toneladas de óleo combustível do navio de cruzeiro, que era um dos maiores e mais luxuosos do mundo.
China cresce em ritmo de 8,9% ao ano
A China, segunda maior economia do mundo, cresceu nos últimos três meses do ano passado num ritmo que projeta uma expansão anual de 8,9%, abaixo dos 9,1% do terceiro trimestre mas um pouco acima da expectativa dos analistas, que previam 8,7%. Foi o ritmo mais fraco em dois anos e meio.
No ano de 2011 como um todo, a China cresceu 9,2%. A taxa anualizada foi caindo de 9,7% no primeiro trimestre para 9,5% no segundo, 9,1% no terceiro e 8,9% no quarto, acima da meta oficial de expansão de 8% ao ano.
O governo atribuiu a desaceleração no crescimento à inflação e à queda da demanda externa por causa da crise econômica mundial. Com o estímulo ao consumo interno para compensar a situação internacional, as vendas no varejo subiram 17%.
A inflação recuou, abrindo espaço para maiores estímulos creditícios e fiscais. Pela primeira vez, a população urbana chinesa superou a população rural.
No ano de 2011 como um todo, a China cresceu 9,2%. A taxa anualizada foi caindo de 9,7% no primeiro trimestre para 9,5% no segundo, 9,1% no terceiro e 8,9% no quarto, acima da meta oficial de expansão de 8% ao ano.
O governo atribuiu a desaceleração no crescimento à inflação e à queda da demanda externa por causa da crise econômica mundial. Com o estímulo ao consumo interno para compensar a situação internacional, as vendas no varejo subiram 17%.
A inflação recuou, abrindo espaço para maiores estímulos creditícios e fiscais. Pela primeira vez, a população urbana chinesa superou a população rural.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Acordo nuclear sela parceria China-Arábia Saudita
A China e a Arábia Saudita assinaram ontem um acordo nuclear selando uma parceria estratégica no fim da primeira visita de um primeiro-ministro chinês ao reino em duas décadas.
Os dois países acertaram uma cooperação econômica, científica e tecnológica que inclui o desenvolvimento e a manutenção de usinas nucleares, pesquisa de reatores, combustíveis e equipamento nuclear.
Diante da ameaça do programa nuclear do Irã, capaz de deflagrar uma corrida armamentista no Oriente Médio, a Arábia Saudita fez acordos com a Argentina, Coreia do Sul e França. Além da China, uma grande potência nuclear com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, negocia a cooperação nuclear com os Estados Unidos, o Reino Unido, a Rússia e a República Tcheca.
Dona das maiores reservas de petróleo do mundo, de cerca de 265 bilhões de barris, a Arábia Saudita enfrenta um aumento no consumo de energia de 7% ao ano, capaz de chegar dentro de 20 anos a dois terços de sua atual produção, de 12,5 milhões de barris por dia, da qual a maior parte é exportada.
Até 2030, o reino pretende construir 16 usinas nucleares, a um custo de US$ 100 bilhões.
Os dois países acertaram uma cooperação econômica, científica e tecnológica que inclui o desenvolvimento e a manutenção de usinas nucleares, pesquisa de reatores, combustíveis e equipamento nuclear.
Diante da ameaça do programa nuclear do Irã, capaz de deflagrar uma corrida armamentista no Oriente Médio, a Arábia Saudita fez acordos com a Argentina, Coreia do Sul e França. Além da China, uma grande potência nuclear com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, negocia a cooperação nuclear com os Estados Unidos, o Reino Unido, a Rússia e a República Tcheca.
Dona das maiores reservas de petróleo do mundo, de cerca de 265 bilhões de barris, a Arábia Saudita enfrenta um aumento no consumo de energia de 7% ao ano, capaz de chegar dentro de 20 anos a dois terços de sua atual produção, de 12,5 milhões de barris por dia, da qual a maior parte é exportada.
Até 2030, o reino pretende construir 16 usinas nucleares, a um custo de US$ 100 bilhões.
Mais de 80% dos americanos reprovam Congresso
Cerca de 84% dos americanos desaprovam o trabalho do atual Congresso dos Estados Unidos e quase dois terços "desaprovam fortemente". Só 13% estão satisfeitos com o trabalho dos atuais deputados e senadores, indica uma pesquisa do jornal The Washington Post e da rede de televisão ABC.
Se o presidente Barack Obama enfrenta sérios problemas para se reeleger em novembro de 2012, com o desemprego em 8,5%, os congressistas não gozam de maior popularidade.
Se o presidente Barack Obama enfrenta sérios problemas para se reeleger em novembro de 2012, com o desemprego em 8,5%, os congressistas não gozam de maior popularidade.
Encomendas de máquinas aumentam no Japão
As encomendas de máquinas pesadas ao Japão tiveram uma alta inesperada de 14,8% em novembro de 2011 em relação ao mês anterior. Os economistas esperavam um avanço de apenas 6%.
Essas encomendas são vistas como um indicador da atividade industrial dentro de seis a nove meses, mas os analistas consideram esse ritmo insustentável por causa da crise das dívidas públicas na Europa e da valorização da moeda japonesa, o iene. O país é o maior fabricante mundial de robôs para a indústria
A maioria das encomendas não veio de fábricas, mas de empresas de energia, transportes e construção civil.
O Banco do Japão acredita que a economia tenha estagnado no fim do ano passado e início deste. Espera a retomada de um crescimento moderado, informa a televisão americana especializada em noticiário econômico CNBC.
Essas encomendas são vistas como um indicador da atividade industrial dentro de seis a nove meses, mas os analistas consideram esse ritmo insustentável por causa da crise das dívidas públicas na Europa e da valorização da moeda japonesa, o iene. O país é o maior fabricante mundial de robôs para a indústria
A maioria das encomendas não veio de fábricas, mas de empresas de energia, transportes e construção civil.
O Banco do Japão acredita que a economia tenha estagnado no fim do ano passado e início deste. Espera a retomada de um crescimento moderado, informa a televisão americana especializada em noticiário econômico CNBC.
Naufrágio na Itália custa mais de US$ 100 milhões
A companhia de cruzeiros marítimos Costa estimou hoje em pelo menos US$ 100 milhões o prejuízo causado pelo naufrágio do navio Costa Concordia no sábado passado junto à Ilha de Giglio, na costa da região da Toscana, na Itália.
Mais um corpo foi retirado do navio semissubmergido, elevando o total de mortes para seis. Pelo menos 15 pessoas ainda estão desaparecidas.
As autoridades italianas suspenderam as buscas depois que a embarcação se mexeu. Há o risco de que deslize para águas profundas.
Mais um corpo foi retirado do navio semissubmergido, elevando o total de mortes para seis. Pelo menos 15 pessoas ainda estão desaparecidas.
As autoridades italianas suspenderam as buscas depois que a embarcação se mexeu. Há o risco de que deslize para águas profundas.
China deve ter crescido em ritmo de 8,7% ao ano
A China anuncia nesta terça-feira a taxa de crescimento da economia no quarto trimestre de 2011. A expectativa é que fique em 8,7% ao ano, o menor ritmo desde o auge da recessão mundial, em meados de 2009.
Os economistas se perguntam se a desaceleração do crescimento chinês se deve à queda na demanda externa por suas exportações ou a um enfraquecimento do consumo interno. Se os chineses estiveram gastando menor, isso terá um impacto sobre os países ricos da América do Norte e da Europa.
Em novembro, as exportações dos Estados Unidos para a China cresceram 2,1%, mas dezembro registrou uma baixa de 2,7% nas importações chinesas dos EUA.
Uma forte desaceleração da China terá impacto sobre exportadores de matérias-primas como a Austrália e o Brasil. O mercado internacional espera um corte nesta semana da taxa básica de juros do Banco Central do Brasil para 10,5%, a quinta desde agosto, com o objetivo de baratear o custo do dinheiro e estimular o crescimento, informa a agência Reuters, citada no sítio da TV americana especializada em notícias CNBC.
Os economistas se perguntam se a desaceleração do crescimento chinês se deve à queda na demanda externa por suas exportações ou a um enfraquecimento do consumo interno. Se os chineses estiveram gastando menor, isso terá um impacto sobre os países ricos da América do Norte e da Europa.
Em novembro, as exportações dos Estados Unidos para a China cresceram 2,1%, mas dezembro registrou uma baixa de 2,7% nas importações chinesas dos EUA.
Uma forte desaceleração da China terá impacto sobre exportadores de matérias-primas como a Austrália e o Brasil. O mercado internacional espera um corte nesta semana da taxa básica de juros do Banco Central do Brasil para 10,5%, a quinta desde agosto, com o objetivo de baratear o custo do dinheiro e estimular o crescimento, informa a agência Reuters, citada no sítio da TV americana especializada em notícias CNBC.
Iuperj oferece cursos de pós-graduação
O Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro (Iuperj) divulgou hoje a seguinte nota sobre seus cursos de mestrado e doutorado:
MESTRADO E DOUTORADO EM CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Conceito 7 (Capes, Avaliação Trienal 2010)
MESTRADO E DOUTORADO EM SOCIOLOGIA
Conceito 7 (Capes, Avaliação Trienal 2010)
MESTRADO E DOUTORADO EM CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Conceito 7 (Capes, Avaliação Trienal 2010)
MESTRADO E DOUTORADO EM SOCIOLOGIA
Conceito 7 (Capes, Avaliação Trienal 2010)
VAGAS
Serão oferecidas 16 (dezesseis) vagas para o curso de Mestrado e 16 (dezesseis) vagas para o curso de doutorado em Ciência Política e Relações Internacionais.
Serão oferecidas 20 (vinte) vagas para o curso de Mestrado e 16 (dezesseis) vagas para o curso de doutorado em Sociologia.
BOLSAS
Professores da Universidade Cândido Mendes farão jus a bolsas parciais
Candidatos com excelente desempenho no processo seletivo e que comprovem insuficiência de recursos serão contemplados com bolsas parciais
Candidatos com excelente desempenho no processo seletivo e que comprovem insuficiência de recursos serão contemplados com bolsas parciais
INSCRIÇÕES
As pré-inscrições serão realizadas exclusivamente pela Internet no período de 08/11/2011 a 20 de janeiro de 2012.
As pré-inscrições serão realizadas exclusivamente pela Internet no período de 08/11/2011 a 20 de janeiro de 2012.
O(a) candidato(a) ao Doutorado deve encaminhar projeto de tese de acordo com as normas estipuladas no Edital
PROCESSO SELETIVO
O processo seletivo consiste em prova de conhecimentos (apenas para candidatos ao Mestrado e ao Doutorado Direto), análise de currículo, análise do projeto , entrevista e prova de línguas estrangeiras.
As etapas do processo seletivo serão realizadas entre os dias 23 e 26/01/2012 e a matrícula entre os dias 31/01/2012 e 04/02/2012
As etapas do processo seletivo serão realizadas entre os dias 23 e 26/01/2012 e a matrícula entre os dias 31/01/2012 e 04/02/2012
INÍCIO DAS AULAS
O início das aulas será no dia 07/02/2012
O início das aulas será no dia 07/02/2012
INFORMAÇÕES
Maiores informações pelo e-mail secretaria.iuperj@gmail.com ou pelo telefone 21-2233-9294 ramal 230 com Fatima Fernandes, Secretária Geral do Iuperj.
Mais informações: http://www.novoiuperj.com.br/site/Maiores informações pelo e-mail secretaria.iuperj@gmail.com ou pelo telefone 21-2233-9294 ramal 230 com Fatima Fernandes, Secretária Geral do Iuperj.
Assinar:
Postagens (Atom)