Pitons e anacondas importadas como animais domésticos e depois soltas na natureza por donos que se consideram incapazes de controlá-las estão disputando com os aligatores o topo da cadeia alimentar no pântano do Sul da Flórida, a região conhecida como Everglades, nos Estados Unidos.
Coelhos e outros mamíferos pequenos já correm risco de extinção, adverte hoje o jornal The Washington Post, citando uma pesquisa científica divulgada ontem. Mais de 90% desses animais foram mortos.
"Não há muitos animais nativos que as pitons não consigam engolir", admite o biólogo Robert Reed, pesquisador do Centro de Ciência Forte Collins da Sondagem Geológica dos EUA, um dos autores do estudo divulgado ontem pela Academia Nacional de Ciências. "Estamos tentando impedir que elas cheguem a outras regiões."
Uma piton fêmea põe até cem ovos. A média é 54.
O comércio de répteis movimenta US$ 2 bilhões por ano nos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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