Um navio de cruzeiro com 4.229 pessoas a bordo naufragou ontem junto à ilha de Giglio, no Mar Mediterrâneo, perto da costa da região da Toscana, na Itália. Pelo menos 70 pessoas estariam desaparecidas. Três mortes foram confirmadas, de dois turistas franceses e um marinheiro peruano.
A imprensa italiana noticia que o navio Costa Concordia encalhou num banco de areia e começou a adernar. Pequenos barcos ajudaram no resgate de passageiros e tripulantes.
A Guarda Costeira da Itália chegou a afirmar que os passageiros não correram perigo, mas muitos se jogaram na água e tentaram nadar até um local seguro.
O Itamaraty confirmou mais tarde que havia 53 brasileiros no navio. A companhia Costa, dona do navio, tinha falado inicialmente em 46. O Consulado Brasileiro em Roma acompanha a operação de resgate e se prepara para dar ajuda aos brasileiros.
Por telefone, em entrevista ao telejornal Hoje, da TV Globo, um passageiro brasileiro descreveu a situação como caótica. Depois de um baque que derrubou copos e garrafas, o navio se inclinou. No primeiro momento, a orientação da empresa foi para que todos ficassem a bordo, contou o brasileiro.
Quando os tripulantes começaram a colocar seus coletes salva-vidas, os passageiros perceberam que a situação era grave e seguiram rumo aos botes salva-vidas na maior confusão, na base de cada um por si, sem respeito a mulheres, crianças e idosos.
As autoridades italianas investigam as causas da tragédia. O navio poderia ter se desviado da rota. Algumas fotos o mostram muito próximo de um farol.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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