A China, segunda maior economia do mundo, cresceu nos últimos três meses do ano passado num ritmo que projeta uma expansão anual de 8,9%, abaixo dos 9,1% do terceiro trimestre mas um pouco acima da expectativa dos analistas, que previam 8,7%. Foi o ritmo mais fraco em dois anos e meio.
No ano de 2011 como um todo, a China cresceu 9,2%. A taxa anualizada foi caindo de 9,7% no primeiro trimestre para 9,5% no segundo, 9,1% no terceiro e 8,9% no quarto, acima da meta oficial de expansão de 8% ao ano.
O governo atribuiu a desaceleração no crescimento à inflação e à queda da demanda externa por causa da crise econômica mundial. Com o estímulo ao consumo interno para compensar a situação internacional, as vendas no varejo subiram 17%.
A inflação recuou, abrindo espaço para maiores estímulos creditícios e fiscais. Pela primeira vez, a população urbana chinesa superou a população rural.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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