Em mais um ataque contra Israel, durante reunião com líderes de grupos palestinos radicais em Damasco, na Síria, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou hoje que "o regime sionista é um insulto à humanidade" e que Israel "perdeu sua razão de existir".
O discurso foi feito durante a conferência Solidariedade Nacional e Islâmica pelo Futuro da Palestinos. Ahmadinejad culpou Israel pela instabilidade no Oriente Médio, a origem de todas as guerras, terrorismo, genocídio e crimes contra a humanidade, um país racista que não respeita os princípios fundamentais do homem.
Entre os participantes do encontro, estavam o dirigente máximo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Khaled Mechal, que vive exilado na Síria; o líder da Jihad Islâmica para a Libertação da Palestina, Abdullah Shallah; e o líder da Frente Popular para a Libertação da Palestina-Comando Geral, Ahmed Jibril.
Ahmadinejad encerrou seu discurso propondo um plebiscito sobre a destruição de Israel.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Xangai é cidade mais competitiva da China
Pelo quarto ano seguido, Xangai, a maior cidade da China, foi eleita a mais competitiva. Beijim e Jiangsu vieram a seguir.
O estudo realizado anualmente pela Academia de Ciências Sociais examinou a situação de 31 regiões do país. Entre os critérios, estão tamanho da economia, educação, ciência e tecnologia, recursos, meio ambiente, finanças, investimento, eficiência do governo e produtividade econômica.
Xangai ficou nos três primeiros lugares em quase todos os pontos. A Academia de Ciências Sociais recomenda que a cidade aproveite para se tornar um centro financeiro internacional.
Outros conselhos são que a cidade reforme seu código de obras para passar a fazer construções que economizem energia e a desenvolver o setor social, avançando nas áreas de habitação popular e saúde pública.
O estudo realizado anualmente pela Academia de Ciências Sociais examinou a situação de 31 regiões do país. Entre os critérios, estão tamanho da economia, educação, ciência e tecnologia, recursos, meio ambiente, finanças, investimento, eficiência do governo e produtividade econômica.
Xangai ficou nos três primeiros lugares em quase todos os pontos. A Academia de Ciências Sociais recomenda que a cidade aproveite para se tornar um centro financeiro internacional.
Outros conselhos são que a cidade reforme seu código de obras para passar a fazer construções que economizem energia e a desenvolver o setor social, avançando nas áreas de habitação popular e saúde pública.
Xangai fecha metrô quando estiver superlotado
Os operadores de estações de metrô de Xangai, a maior cidade da China e uma das maiores do mundo, foram autorizados a fechar as portas até que as plataformas sejam desafogadas, nos horários de pique e momentos de superlotação.
Na sexta-feira, a Rádio Nacional da China informou que a população de Beijim, a capital chinesa, considerando os residentes temporários, chegou a 22 milhões de pessoas 10 anos antes da data prevista, que era 2010.
Na sexta-feira, a Rádio Nacional da China informou que a população de Beijim, a capital chinesa, considerando os residentes temporários, chegou a 22 milhões de pessoas 10 anos antes da data prevista, que era 2010.
Mussavi acusa regime do Irã de virar ditadura
No primeiro pronunciamento desde o fracasso das manifestações de protestos marcadas para 11 de fevereiro, aniversário da Revolução Islâmica, o ex-candidato a presidente, ex-primeiro-ministro e lider da oposição, Mir Hussein Mussavi, acusou o regime fundamentalista do Irã se transformar cada vez mais numa ditadura.
Mussavi descreveu o atual governo como "uma gangue sem preocupação com os interesses do Irã".
Mussavi descreveu o atual governo como "uma gangue sem preocupação com os interesses do Irã".
Total de mortos no Chile chega a 708
O número de mortes confirmadas no terremoto de 8,8 graus na escala Richter que atingiu no sábado o centro-sul do Chile subiu na tarde de hoje para 708, confirmou a presidente Michelle Bachelet.
Nas áreas mais atingidas, como a região litorânea de Maule, onde foi registrada a maioria das mortes até agora, o governo mobilizou o Exército para impedir saques.
O Itamaraty divulgou às 16h desde domingo a seguinte nota oficial:
Nas áreas mais atingidas, como a região litorânea de Maule, onde foi registrada a maioria das mortes até agora, o governo mobilizou o Exército para impedir saques.
O Itamaraty divulgou às 16h desde domingo a seguinte nota oficial:
"O Governo brasileiro segue com preocupação o desenvolvimento dos acontecimentos após o terremoto que atingiu o Chile, na madrugada de ontem, dia 27 de fevereiro.
"Foram restabelecidas as comunicações com a Embaixada brasileira em Santiago, onde está sendo prestado o atendimento consular aos brasileiros que lá se encontram. O endereço da Embaixada é Calle Padre Alonso de Ovalle, 1665.
"As instalações do Consulado-Geral foram afetadas e o prédio está, no momento, interditado pela Defesa Civil do Chile.
"As instalações do Consulado-Geral foram afetadas e o prédio está, no momento, interditado pela Defesa Civil do Chile.
"No dia de ontem, chegou a Santiago um diplomata brasileiro com experiência em assistência consular para reforçar o apoio que já vinha sendo prestado aos brasileiros residentes ou de passagem pelo país.
"O Embaixador e a Cônsul-Geral em Santiago estão em contato permanente com as autoridades chilenas em busca de informações de interesse e tomando as providências cabíveis no sentido de melhor assistir aos brasileiros.
"Para maiores informações, segue funcionando, em Brasília, o Núcleo de Assistência a Brasileiros, que pode ser contatado pelos números (61) 3411 8804 e 3411 8805 entre 10 e 18horas e (61) 8197 2284, entre 18 e 10 horas."
Alemanha e França fazem plano de ajuda à Grécia
A Alemanha e a França estão arquitetando um plano para oferecer até 50 bilhões de euros para que a Grécia possa pagar suas dívidas neste ano.
Uma das possibilidades é que o governo desses países dê um aval a bancos que comprem títulos da dívida pública da Grécia. O governo grego sondou a possibilidade de fazer um lançamento de bônus. Adiou os planos, diante da pouca receptividade do mercado.
Como a União Europeia não quer abrir o precedente de dar ajuda direta a países em dificuldade, as garantias de crédito seriam uma maneira de estimular o mercado a comprar papéis da dívida grega.
Uma das possibilidades é que o governo desses países dê um aval a bancos que comprem títulos da dívida pública da Grécia. O governo grego sondou a possibilidade de fazer um lançamento de bônus. Adiou os planos, diante da pouca receptividade do mercado.
Como a União Europeia não quer abrir o precedente de dar ajuda direta a países em dificuldade, as garantias de crédito seriam uma maneira de estimular o mercado a comprar papéis da dívida grega.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Total de mortos no Chile já passa de 300
O número oficial de mortes no terremoto de 8,8 graus na escala Richter que abalou o centro-sul do Chile na madrugada deste sábado, 27 de fevereiro de 2010, passou de 300 pessoas, anunciou a diretora do Escritório Nacional de Emergências, Carmen Fernández.
A presidente Michelle Bachelet disse que 2 milhões de pessoas foram atingidas pelo tremor. Esse é o número de desabrigados.
Na medida em que as equipes de socorro cheguem a outras áreas arrasadas, previu Carmen Fernández, o número de mortos deve continuar subindo num dos piores maiores terremotos da História.
A presidente Michelle Bachelet disse que 2 milhões de pessoas foram atingidas pelo tremor. Esse é o número de desabrigados.
Na medida em que as equipes de socorro cheguem a outras áreas arrasadas, previu Carmen Fernández, o número de mortos deve continuar subindo num dos piores maiores terremotos da História.
Ditadura iraniana ataca estudantes
Em 15 de junho de 2009, três dias depois da reeleição fraudulenta do presidente Mahmoud Ahmadinejad, a Guarda Revolucionária do Irã e a milícia aliada Bassij atacaram a Universidade de Teerã com grande brutalidade e violência.
Veja você mesmo, em imagens feitas pelos próprios agressores.
Terremoto de 8,8 graus mata 214 no Chile
Um violento terremoto, de 8,8 graus na escala aberta de Richter, abalou na madrugada de hoje, 27 de fevereiro de 2010, a região centro-sul do Chile. O epicentro foi no mar, perto da costa e da cidade de Concepción, a 325 quiômetros ao Sul de Santiago.
Mais de 200 pessoas morreram. A presidente Michelle Bachelet decretou estado de calamidade pública e advertiu que, "sem dúvida, com um terremoto desta magnitude, o número de mortos deve aumentar". O aeroporto de Santiago deve permanecer fechado por 24 horas.
Houve alerta de tsuname do Chile e Peru até a Austrália e a ilha de Tonga, do outro lado do Oceano Pacífico. A cidade chilena de Talcahuano foi atingida por uma onda de 2,3 metros.
Veja as primeiras fotos publicadas pelo jornal francês Libération e pela revista americana Time.
Um sismólogo entrevistado pela televisão americana CNN observou que, no terremoto de 12 de janeiro no Haiti, de 7 graus, viviam 2,5 milhões de pessoas na área onde o choque foi mais violento.
A escala Richter é uma escala logarítmica que mede a amplitude da oscilação da costa terrestre. Cada um ponto a mais significa uma intensidade 10 vezes maior.
Essa diferença de 7 para 8,8 graus indica um terremoto 88 vezes mais forte. Mas o especialista esclarece que na área onde o choque foi mais violento no Chile, a população é pequena. A diferença de magnitude se deve mais ao fato que a área que se movimentou no Chile é muito maior do que a abalada no Haiti.
Informações sobre brasileiros residentes no Chile podem ser obtidas junto ao Núcleo de Assistência a Brasileiros do Ministério das Relações Exteriores, no telefone 61-8197 2284.
Com 8,8 graus, este é o sétimo terremoto mais forte registrado até hoje. O maior, de 9,5 graus, também aconteceu no Chile, em 22 de maio de 1960, matando 5,7 mil pessoas.
Cerca de 150 japoneses morreram por causa da tsuname do terremoto de Valdívia, como é conhecido o grande tremor de 1960
Mais de 200 pessoas morreram. A presidente Michelle Bachelet decretou estado de calamidade pública e advertiu que, "sem dúvida, com um terremoto desta magnitude, o número de mortos deve aumentar". O aeroporto de Santiago deve permanecer fechado por 24 horas.
Houve alerta de tsuname do Chile e Peru até a Austrália e a ilha de Tonga, do outro lado do Oceano Pacífico. A cidade chilena de Talcahuano foi atingida por uma onda de 2,3 metros.
Veja as primeiras fotos publicadas pelo jornal francês Libération e pela revista americana Time.
Um sismólogo entrevistado pela televisão americana CNN observou que, no terremoto de 12 de janeiro no Haiti, de 7 graus, viviam 2,5 milhões de pessoas na área onde o choque foi mais violento.
A escala Richter é uma escala logarítmica que mede a amplitude da oscilação da costa terrestre. Cada um ponto a mais significa uma intensidade 10 vezes maior.
Essa diferença de 7 para 8,8 graus indica um terremoto 88 vezes mais forte. Mas o especialista esclarece que na área onde o choque foi mais violento no Chile, a população é pequena. A diferença de magnitude se deve mais ao fato que a área que se movimentou no Chile é muito maior do que a abalada no Haiti.
Informações sobre brasileiros residentes no Chile podem ser obtidas junto ao Núcleo de Assistência a Brasileiros do Ministério das Relações Exteriores, no telefone 61-8197 2284.
Com 8,8 graus, este é o sétimo terremoto mais forte registrado até hoje. O maior, de 9,5 graus, também aconteceu no Chile, em 22 de maio de 1960, matando 5,7 mil pessoas.
Cerca de 150 japoneses morreram por causa da tsuname do terremoto de Valdívia, como é conhecido o grande tremor de 1960
Violentas nevascas atingem o Hemisfério Norte
Novas ondas de frio polar que devem durar até este sábado causaram grandes tempestades de neve no Hemisfério Norte, onde este é o inverno mais rigoroso em décadas.
Moscou foi coberta por 67 centímetros de neve. Foi a maior nevasca na capital da Rússia em 43 anos.
No Nordeste dos Estados Unidos, centenas de milhares de casas ficaram sem energia elétrica.
Nova York foi coberta por meio metro de neve. Às cinco da madrugada, a prefeitura cancelou as aulas nas escolas públicas. Um homem morreu atingido por um galho de árvore que caiu no Central Park.
Moscou foi coberta por 67 centímetros de neve. Foi a maior nevasca na capital da Rússia em 43 anos.
No Nordeste dos Estados Unidos, centenas de milhares de casas ficaram sem energia elétrica.
Nova York foi coberta por meio metro de neve. Às cinco da madrugada, a prefeitura cancelou as aulas nas escolas públicas. Um homem morreu atingido por um galho de árvore que caiu no Central Park.
Apagão cala o presidente Hugo Chávez
Um apagão calou ontem o presidente da Venezuela. A luz se apagou quando Hugo Chávez dava uma entrevista no Palácio Miraflores em Caracas. O país enfrenta uma séria crise energética causada pela falta de energia hidrelétrica por causa de uma seca.
Durante 30 segundos, Chávez ficou no escuro. Como o palácio tem gerador próprio, logo a luz voltou. O caudilho se desculpa: "Estava aqui tomando um café. Já mandei investigar o que aconteceu. Não foi um apagão".
Durante 30 segundos, Chávez ficou no escuro. Como o palácio tem gerador próprio, logo a luz voltou. O caudilho se desculpa: "Estava aqui tomando um café. Já mandei investigar o que aconteceu. Não foi um apagão".
Crianças estão expostas demais a imagens sexuais
As crianças estão expostas demais a imagens sexualizadas, concluiu um relatório divulgado hoje em Londres, na Inglaterra.
Entre as recomendações, só vender revistas masculinas ensacadas e para maiores de 15 anos, e só permitir a exibição de videoclipes de música com imagens com mensagem sexualizada.
"A sexualização está em toda parte", afirma a psicóloga responsável pelo estudo, Linda Papadopoulos. "Está nas roupas para crianças, nos videogames, nas letras das músicas, na propaganda, na televisão e numa grande variedade de representações dos gêneros masculino e feminino na cultura ocidental."
Assim, as crianças são pressionadas a assumir papéis sexuais muito antes da maturidade sexual. Isso afeta o comportamento e a saúde física e mental.
Os principais alvos das recomendações são a propaganda, os meios de comunicação e o setor educacional.
Entre as recomendações, só vender revistas masculinas ensacadas e para maiores de 15 anos, e só permitir a exibição de videoclipes de música com imagens com mensagem sexualizada.
"A sexualização está em toda parte", afirma a psicóloga responsável pelo estudo, Linda Papadopoulos. "Está nas roupas para crianças, nos videogames, nas letras das músicas, na propaganda, na televisão e numa grande variedade de representações dos gêneros masculino e feminino na cultura ocidental."
Assim, as crianças são pressionadas a assumir papéis sexuais muito antes da maturidade sexual. Isso afeta o comportamento e a saúde física e mental.
Os principais alvos das recomendações são a propaganda, os meios de comunicação e o setor educacional.
Escolas do Haiti só reabrem em outubro
Barracas precárias, montanhas de lixo, esgoto correndo a céu aberto... Este é o ambiente onde a maioria das da capital do Haiti sobrevive desde o terremoto de 12 de janeiro de 2010.
Como a maioria das escolas públicos só será reaberta depois das férias de verão do Hemisfério Norte, em outubro, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) organiza atividades recreativas para a garotada.
As crianças de Porto Príncipe fazem fila para receber um kit com brinquedos de agência da ONU.
"Sem uma proteção adequada e sem se divertir", alerta Catherina Maternowska, da divisão de proteção à criança do Unicef, "os menores haitianos podem virar delinquentes nos próximos seis meses. Muitos perderam a casa e os pais. Estão num momento de transição muito delicado e precisam de educação informal".
Como a maioria das escolas públicos só será reaberta depois das férias de verão do Hemisfério Norte, em outubro, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) organiza atividades recreativas para a garotada.
As crianças de Porto Príncipe fazem fila para receber um kit com brinquedos de agência da ONU.
"Sem uma proteção adequada e sem se divertir", alerta Catherina Maternowska, da divisão de proteção à criança do Unicef, "os menores haitianos podem virar delinquentes nos próximos seis meses. Muitos perderam a casa e os pais. Estão num momento de transição muito delicado e precisam de educação informal".
Supremo veta terceiro mandato para Uribe
Por 7 a 2, o Supremo Tribunal da Colômbia rejeitou ontem a convocação de um plebiscito para que o presidente Álvaro Uribe pudesse concorrer a um terceiro mandato consecutivo.
Uribe terá de entregar o poder em 7 de agosto. Começa imediatamente a campanha para a eleição presidencial de 30 de maio de 2010.
Com 80% de aprovação, Uribe era considerado o grande favorito.
A ex-ministra do Exterior Noemí Sanín de Rubio e o atual ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, já manifestaram a intenção de se candidatar.
Santos pode ser o candidato do presidente Uribe, que conquistou uma enorme popularidade ao reduzir em 90% por cento o número de sequestros e mortes atribuídos aos grupos guerrilheiros de esquerda.
Rafael Partido deve ser o candidato do Partido Liberal, de onde saiu Uribe, um conservador. Noemí Sanín e Andrés Felipe Arias disputam a candidatura do Partido Conservador. Sergio Fajardo concorre como independente, Gustavo Petro pelo Polo e Germán Vargas pelo Cambio Radical.
Uribe terá de entregar o poder em 7 de agosto. Começa imediatamente a campanha para a eleição presidencial de 30 de maio de 2010.
Com 80% de aprovação, Uribe era considerado o grande favorito.
A ex-ministra do Exterior Noemí Sanín de Rubio e o atual ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, já manifestaram a intenção de se candidatar.
Santos pode ser o candidato do presidente Uribe, que conquistou uma enorme popularidade ao reduzir em 90% por cento o número de sequestros e mortes atribuídos aos grupos guerrilheiros de esquerda.
Rafael Partido deve ser o candidato do Partido Liberal, de onde saiu Uribe, um conservador. Noemí Sanín e Andrés Felipe Arias disputam a candidatura do Partido Conservador. Sergio Fajardo concorre como independente, Gustavo Petro pelo Polo e Germán Vargas pelo Cambio Radical.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Mais presos políticos fazem greve de fome em Cuba
Com a morte do pedreiro Orlando Zapata Tamayo na terça-feira, depois de 85 dias de sem comer, outros dissidentes cubanos presos entraram em greve de fome.
Eles exigem a libertação de todos os presos políticos em Cuba. A ditadura dos irmãos Raúl e Fidel Castro alega que o país não tem presos políticos e que eles são "mercenários a serviços dos Estados Unidos".
Eles exigem a libertação de todos os presos políticos em Cuba. A ditadura dos irmãos Raúl e Fidel Castro alega que o país não tem presos políticos e que eles são "mercenários a serviços dos Estados Unidos".
População de Beijim chega a 22 milhões
A população da capital da China, incluindo residentes temporários, chegou ao nível esperado para 2020, 22 milhões de habitantes, informou a Rádio Nacional da China, citada no jornal China Daily.
O cálculo incluiu 8 a 9 milhões de "residentes temporários", trabalhadores migrantes que trabalham em Beijim mas oficialmente estão domiciliados em zonas rurais do interior do país. Portanto, se refere à conurbação.
Com 38 milhões de pessoas, Tóquio é o centro da maior aglomeração urbana do mundo. Seguem-lhe Nova York, Xangai, Beijim, Seul, Mumbai, Jacarta, Cidade do México e São Paulo, mas não encontrei fontes confiáveis para estabelecer uma ordem.
O cálculo incluiu 8 a 9 milhões de "residentes temporários", trabalhadores migrantes que trabalham em Beijim mas oficialmente estão domiciliados em zonas rurais do interior do país. Portanto, se refere à conurbação.
Com 38 milhões de pessoas, Tóquio é o centro da maior aglomeração urbana do mundo. Seguem-lhe Nova York, Xangai, Beijim, Seul, Mumbai, Jacarta, Cidade do México e São Paulo, mas não encontrei fontes confiáveis para estabelecer uma ordem.
Kadafi prega guerra santa contra Suíça
O ditador líbio, Muamar Kadafi, no poder desde 1969, prega a guerra santa contra a Suíça por causa do plebiscito que proibiu a construção de mesquitas no país.
É improvável que muitos jiahdistas atendam ao apelo direto de Kadafi. Ele é considerado inimigo do fundamentalismo muçulmano. Mas a União Europeia e diversos países protestaram contra a proposta incendiária do coronel.
É improvável que muitos jiahdistas atendam ao apelo direto de Kadafi. Ele é considerado inimigo do fundamentalismo muçulmano. Mas a União Europeia e diversos países protestaram contra a proposta incendiária do coronel.
Tailândia confisca fortuna de Shinawatra
A Justiça da Tailândia confiscou US$ 1,4 bilhão do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra.
Homem mais rico do país, ele é acusado de vender a ex-estatal telefônica para Cingapura por US$ 1,9 bilhão e não pagar imposto de renda. Ele está exilado em Dubai e teria mais de US$ 2 bilhões congelados pelo governo tailandês.
Homem mais rico do país, ele é acusado de vender a ex-estatal telefônica para Cingapura por US$ 1,9 bilhão e não pagar imposto de renda. Ele está exilado em Dubai e teria mais de US$ 2 bilhões congelados pelo governo tailandês.
Produção industrial do Japão cresce 2,5%
A produção industrial do Japão cresceu 2,5% em janeiro, acumulando uma alta anual de 18,2%.
As vendas no varejo avançaram 2,6%, na comparação com janeiro do ano passado, na primeira alta em 17 meses, mas a deflação ainda preocupa as autoridades econômicas.
George Soros lidera ataque especulativo ao euro
O megaespeculador George Soros, connhecido como o homem que quebrou o Banco da Inglaterra, estaria liderando um grupo de hedge funds no ataque ao euro, acusa o tablóide inglês Daily Mail.
Em setembro de 1992, Soros ganhou US$ 1 bilhão apostando US$ 18 bilhões na desvalorização da libra esterlina. O Reino Unido foi obrigado a deixar o mecanismo integrado de câmbio do Sistema Monetário Europeu.
Em setembro de 1992, Soros ganhou US$ 1 bilhão apostando US$ 18 bilhões na desvalorização da libra esterlina. O Reino Unido foi obrigado a deixar o mecanismo integrado de câmbio do Sistema Monetário Europeu.
Grécia suspende lançamento de bônus
Diante do pessimismo do mercado, a Grécia anunciou ter adiado o lançamento de títulos da dívida pública com prazo de resgate de 10 anos. O objetivo era levantar pelo menos 2 bilhões de euros, pouco menos de R$ 5 bilhões.
O governo grego quer arrecadar pelo menos dois bilhões de euros, mas as condições são desfavoráveis. Um grupo de bancos alemães teria sido sondado e rejeitado a oferta.
A União Europeia advertiu a Grécia de que o atual programa de ajuste não é suficiente e pediu uma economia de mais 4 bilhões de euros (US$ 5,4 bilhões).
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, admite que a crise confirma seus maiores medos. Com alta de 16% na arrecadação, as contas gregas melhoraram em janeiro. Em discurso ao Parlamento, prometeu tomar todas as medidas necessárias por mais drásticas que sejam.
"Se não cortamos os gastos agora", apelou, "amanhã a crise estará pior e teremos de cortar mais ainda", advertiu.
O governo grego quer arrecadar pelo menos dois bilhões de euros, mas as condições são desfavoráveis. Um grupo de bancos alemães teria sido sondado e rejeitado a oferta.
A União Europeia advertiu a Grécia de que o atual programa de ajuste não é suficiente e pediu uma economia de mais 4 bilhões de euros (US$ 5,4 bilhões).
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, admite que a crise confirma seus maiores medos. Com alta de 16% na arrecadação, as contas gregas melhoraram em janeiro. Em discurso ao Parlamento, prometeu tomar todas as medidas necessárias por mais drásticas que sejam.
"Se não cortamos os gastos agora", apelou, "amanhã a crise estará pior e teremos de cortar mais ainda", advertiu.
EUA cresceram acima do cálculo inicial
A revisão do cálculo do produto interno (PIB) do 4º trimestre de 2009 aponta um crescimento maior da economia dos EUA no período, num ritmo anual de 5,9%, o mais forte em seis anos.
A estimativa anterior era de uma expansão de 5,7%. Mas a venda de casas usadas caiu 7,2% em janeiro, em mais sinais contraditórios de crise e recuperação da maior economia do mundo.
A estimativa anterior era de uma expansão de 5,7%. Mas a venda de casas usadas caiu 7,2% em janeiro, em mais sinais contraditórios de crise e recuperação da maior economia do mundo.
FMI quer supervisionar finanças internacionais
O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera assumir funções de supervisão do sistema financeiro internacional, anunciou o diretor-geral, Dominique Strauss-Kahn.
Em entrevista na sede do Fundo, em Washington", Strauss-Kahn, ex-ministro das Finanças da França, voltou a oferecer ajuda à Grécia, mas reconheceu que a União Europeia quer uma solução interna para não afetar a confiabilidade do euro como moeda forte e estável.
Em entrevista na sede do Fundo, em Washington", Strauss-Kahn, ex-ministro das Finanças da França, voltou a oferecer ajuda à Grécia, mas reconheceu que a União Europeia quer uma solução interna para não afetar a confiabilidade do euro como moeda forte e estável.
Terror mata 18 no centro de Cabul
Pelo menos 18 pessoas morreram nesta noite numa onda de atentados e tiroteios em Cabul, a capital do Afeganistão. Os alvos foram estrangeiros.
A milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes) assumiu a responsabilidade pela ação.
Na província de Helmand, no Sul do país, a milícia rebelde está sendo atacada. É alvo de uma ofensiva dos Estados Unidos e de alguns aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
A milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes) assumiu a responsabilidade pela ação.
Na província de Helmand, no Sul do país, a milícia rebelde está sendo atacada. É alvo de uma ofensiva dos Estados Unidos e de alguns aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Reino Unido envia submarino para Malvinas
Diante dos protestos da Argentina contra a exploração de petróleo, o Reino Unido enviou um submarino para reforçar a segurança das Ilhas Malvinas, revelaram hoje os jornais ingleses The Times e Daily Telegraph.
Ontem à noite, o ministro do Exterior da Argentina, Jorge Taiana, protestou pessoalmente junto ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, em Nova York.
A Argentina invoca uma resolução da ONU que exigiria um acordo para a exploração econômica das ilhas, mas o governo britânico alega que a soberania das Malvinas, que chama de Falklands, não está em questão.
A plataforma da discórdia está estacionada a 240 quilômetros das ilhas. Na segunda-feira, começou a perfurar o fundo do mar em busca de petróleo.
Em reunião de cúpula no México, os países latino-americanos deram apoio à reivindicação argentina de soberania sobre as ilhas. A imprensa britânica atribui a crise ao "desespero político" da presidente Cristina Kirchner, que hoje só tem o apoio de 20% do eleitorado.
Ontem à noite, o ministro do Exterior da Argentina, Jorge Taiana, protestou pessoalmente junto ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, em Nova York.
A Argentina invoca uma resolução da ONU que exigiria um acordo para a exploração econômica das ilhas, mas o governo britânico alega que a soberania das Malvinas, que chama de Falklands, não está em questão.
A plataforma da discórdia está estacionada a 240 quilômetros das ilhas. Na segunda-feira, começou a perfurar o fundo do mar em busca de petróleo.
Em reunião de cúpula no México, os países latino-americanos deram apoio à reivindicação argentina de soberania sobre as ilhas. A imprensa britânica atribui a crise ao "desespero político" da presidente Cristina Kirchner, que hoje só tem o apoio de 20% do eleitorado.
Síria e Irã reafirmam aliança
O presidente Mahmoud Ahmadinejad chegou hoje a Damasco e a Síria reafirma a aliança entre os dois países, ignorando os apelos dos Estados Unidos e da França para se aproximar do Ocidente e ajudar a isolar o regime fundamentalista iraniano, suspeito de desenvolver armas nucleares.
Ahmadinejad foi recebido pelo presidente sírio, Bachar Assad, um dia depois que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, fez um apelo direto à Síria para se afastar do Irã.
Mas o líder sírio acusou os EUA de colonialismo. Assad declarou que "as pressões que estão sendo aplicadas hoje sobre o Irã amanhã pode ser usadas contra outros países".
Em mais uma ameaça a Israel, o dirigente iraniano falou num "novo Oriente Médio sem sionistas". Ahmadinejad afirmou recentemente que, se Israel atacar outro país, deve ser exterminado.
O primeiro-ministro pró-ocidental do Líbano, Saad Hariri, tem acusado o governo direitista israelense de planejar uma nova ofensiva contra seu país.
Como estaria desenvolvendo armas nucleares, o Irã está sob a ameaça de um bombardeio aéreo dos EUA ou de Israel. Se isto acontecer, o Irã vai recorrer a todos os seus aliados para retaliar.
Também teriam participado da reunião em Damasco os líderes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Khaled Mechal, e da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbola (Partido de Deus), xeque Hassan Nasrallah.
Ahmadinejad foi recebido pelo presidente sírio, Bachar Assad, um dia depois que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, fez um apelo direto à Síria para se afastar do Irã.
Mas o líder sírio acusou os EUA de colonialismo. Assad declarou que "as pressões que estão sendo aplicadas hoje sobre o Irã amanhã pode ser usadas contra outros países".
Em mais uma ameaça a Israel, o dirigente iraniano falou num "novo Oriente Médio sem sionistas". Ahmadinejad afirmou recentemente que, se Israel atacar outro país, deve ser exterminado.
O primeiro-ministro pró-ocidental do Líbano, Saad Hariri, tem acusado o governo direitista israelense de planejar uma nova ofensiva contra seu país.
Como estaria desenvolvendo armas nucleares, o Irã está sob a ameaça de um bombardeio aéreo dos EUA ou de Israel. Se isto acontecer, o Irã vai recorrer a todos os seus aliados para retaliar.
Também teriam participado da reunião em Damasco os líderes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Khaled Mechal, e da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbola (Partido de Deus), xeque Hassan Nasrallah.
Encomendas à indústria sobem nos EUA
As encomendas de bens duráveis à indústria dos EUA aumentaram em 3% em janeiro. Foi a maior alta desde julho.
O número de novos pedidos de seguro-desemprego nos EUA teve na semana passada a maior alta em três meses, mostrando que a maior economia do mundo continua dando sinais contraditórios de crise e recuperação.
O número de novos pedidos de seguro-desemprego nos EUA teve na semana passada a maior alta em três meses, mostrando que a maior economia do mundo continua dando sinais contraditórios de crise e recuperação.
Mercado teme problemas com bônus da Grécia
A Grécia planeja lançar bônus de 10 anos na semana que vem, na expectativa de levantar 2 a 2,5 bilhões de euros, mas o mercado de títulos da dívida grega caiu hoje, depois que as agências de classificação de risco S&P e a Moody’s rebaixaram o crédito do país.
Hoje o jornal mais influente dos Estados Unidos, The New York Times, confirmou uma acusação da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, de que bancos que ajudaram a esconder a dívida da Grécia e receberam dinheiro do Tesouro americano para escapar da crise agora apostam numa moratória grega. Entre eles, está o banco Goldman Sachs.
O presidente do banco central dos EUA, Ben Bernanke, ordenou a abertura de inquérito para investigar o caso.
Hoje o jornal mais influente dos Estados Unidos, The New York Times, confirmou uma acusação da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, de que bancos que ajudaram a esconder a dívida da Grécia e receberam dinheiro do Tesouro americano para escapar da crise agora apostam numa moratória grega. Entre eles, está o banco Goldman Sachs.
O presidente do banco central dos EUA, Ben Bernanke, ordenou a abertura de inquérito para investigar o caso.
Toyota promete ouvir mais os consumidores
Ao depor no Congresso dos Estados Unidos ontem, o presidente mundial da Toyota, Akio Toyoda, neto do fundador da empresa, declarou que a crise provocada pelo recolhimento de 8,5 milhões de carros com defeito de fábrica o ensinou a dar mais atenção às reclamações dos consumidores e a compartilhar mais essas informações com todos os setores
Em uma tentativa de restaurar a credibilidade da companhia, Toyoda tinha admitido, em carta aos congressistas divulgada na terça-feira, que na ânsia de se tornar a maior fabricante de automóveis do mundo, a Toyota tinha se descuidado da segurança e da qualidade, que sempre foram as prioridades da empresa.
Em uma tentativa de restaurar a credibilidade da companhia, Toyoda tinha admitido, em carta aos congressistas divulgada na terça-feira, que na ânsia de se tornar a maior fabricante de automóveis do mundo, a Toyota tinha se descuidado da segurança e da qualidade, que sempre foram as prioridades da empresa.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Crise das dívidas pública pode durar 20 anos
O ajuste nas contas públicas dos países ricos deve durar 10 a 20 anos, estima o diretor de pesquisas econômicas do Fundo Monetário Internacional, Olivier Blanchard.
Em entrevista ao jornal italiano La Reppublica, ele previu que serão necessários cortes de salários e gastos públicos, e aumentos de impostos.
Em entrevista ao jornal italiano La Reppublica, ele previu que serão necessários cortes de salários e gastos públicos, e aumentos de impostos.
Exportações evitaram contração na Alemanha
O aumento de 3% nas exportações evitou o crescimento negativo da economia no 4º trimestre. O consumo doméstico diminuiu 1%, os gastos públicos caíram em 0,6% e os investimentos 0,5%.
A maior economia da Europa e quarta do mundo ficou estagnada no fim do ano passado e teve uma queda de 5% no produto interno bruto do ano de 2009.
Bernanke: "juros vão continuar ultrabaixos"
A recuperação nascente ainda exige que os juros continuem ultrabaixos por um longo tempo, afirmou agora há pouco o presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, em depoimento ao Congresso.
Bernanke tentou acalmar o mercado, que interpretou o aumento da taxa de redesconto de 0,5% para 0,75% como um prenúncia de alta na taxa básicas de juros, hoje entre 0 e 0,25%. A taxa de redesconto é a cobrada pelo Fed nos empréstimos de emergência para os bancos.
É o início do desmonte das medidas excepcionais adotadas pelo banco central dos EUA para evitar que a recessão levasse a uma depressão, como nos anos 30.
Como a economia ainda se recente do elevado desemprego e subemprego, que atingem 20% dos trabalhadores americanos, cerca de 30 milhões de pessoas, o mercado ainda considera prematuro retirar as medidas de estímulo.
O debate mostrou claramente a diferença de posições entre os partidos Republicano e Democrata. Enquanto os republicanos estão preocupados com o déficit público federal, que chegou a 10% do produto interno bruto, e da dívida pública, superior a US$ 12 trilhões, os democratas entendem que só será possível cortar gastos quando o mercado de trabalho se recuperar.
Bernanke tentou acalmar o mercado, que interpretou o aumento da taxa de redesconto de 0,5% para 0,75% como um prenúncia de alta na taxa básicas de juros, hoje entre 0 e 0,25%. A taxa de redesconto é a cobrada pelo Fed nos empréstimos de emergência para os bancos.
É o início do desmonte das medidas excepcionais adotadas pelo banco central dos EUA para evitar que a recessão levasse a uma depressão, como nos anos 30.
Como a economia ainda se recente do elevado desemprego e subemprego, que atingem 20% dos trabalhadores americanos, cerca de 30 milhões de pessoas, o mercado ainda considera prematuro retirar as medidas de estímulo.
O debate mostrou claramente a diferença de posições entre os partidos Republicano e Democrata. Enquanto os republicanos estão preocupados com o déficit público federal, que chegou a 10% do produto interno bruto, e da dívida pública, superior a US$ 12 trilhões, os democratas entendem que só será possível cortar gastos quando o mercado de trabalho se recuperar.
Polícia sul-africana: "Violência no Brasil é pior"
O chefe de polícia da África do Sul, Bheki Cel, diz que a violência no Brasil é pior: "Eu diria que o crime no Brasil é pior... acho que lá é o único país do mundo onde um helicóptero foi derrubado por criminosos", declarou ele à agência Reuters.
Cel foi questionado sobre a capacidade de manter a segurança durante a Copa do Mundo deste ano, que será realizada na África do Sul. A situação do Brasil é muito pior, argumentou ele, "e o Brasil vai organizar a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 vai ser no Rio".
Cel foi questionado sobre a capacidade de manter a segurança durante a Copa do Mundo deste ano, que será realizada na África do Sul. A situação do Brasil é muito pior, argumentou ele, "e o Brasil vai organizar a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 vai ser no Rio".
Grécia tem greve geral violenta
Manifestantes atacam lojas e bancos, e enfrentaram a polícia hoje nas ruas de Atenas na greve geral contra o ajuste fiscal para evitar um calote na dívida pública da Grécia.
Comércio mundial foi 12% menor em 2009
O comércio internacional caiu 12% em 2009, anunciou hoje o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, o ex-ministro francês Pascal Lamy.
Foi a maior queda depois da Segunda Guerra Mundial.
A recuperação começou no ano passado, mas Lamy não quis arriscar um palpite sobre o crescimento neste ano.
A recuperação começou no ano passado, mas Lamy não quis arriscar um palpite sobre o crescimento neste ano.
Venda de casas novas desaba nos EUA
A venda de casas novas caiu 11% em janeiro nos Estados Unidos, projetando vendas anuais de 309 mil, o menor nível desde que a pesquisa começou em 1963. Os analistas esperavam alta de 3,8%. Em dezembro, houve queda de 3,9%.
Os pedidos de crédito para compra de casas caíram ao menor nível desde 1997.
Preso político cubano em greve de fome morre
O pedreiro Orlando Zapata Tamayo morreu ontem em Cuba depois de 85 dias de greve de fome, horas antes chegada ao país do presidente Lula, em visita oficial.
Preso desde 2003, Zapata queria ser reconhecido como prisioneiro político.
"Sua morte era totalmente evitável", protestou o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, Elizardo Sánchez.
Em carta ao presidente Lula, os dissidentes cubanos do Grupo dos 75 pediram ao presidente Lula que interceda junto aos irmãos Castro durante sua atual visita a Cuba, afirmou o jornal espanhol El País.
Lula foi descrito como um "magnífico interlocutor para convencer o governo cubano a fazer "as reformas econômicas, políticas e sociais urgentemente requeridas" e "avançar com respeito aos direitos humanos, lograr a ansiada reconciliação nacional e tirar a nação da crise profunda em que se encontra".
Mas El País observa que o objetivo da visita é "dar apoio político e econômico ao regime castrista: o presidente brasileiro ignora os pedidos de mediação dos dissidentes".
Os dissidentes dizem que a embaixada se negou a recebê-los. Lula declarou em Havana não ter recebido carta nenhuma.
Preso desde 2003, Zapata queria ser reconhecido como prisioneiro político.
"Sua morte era totalmente evitável", protestou o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, Elizardo Sánchez.
Em carta ao presidente Lula, os dissidentes cubanos do Grupo dos 75 pediram ao presidente Lula que interceda junto aos irmãos Castro durante sua atual visita a Cuba, afirmou o jornal espanhol El País.
Lula foi descrito como um "magnífico interlocutor para convencer o governo cubano a fazer "as reformas econômicas, políticas e sociais urgentemente requeridas" e "avançar com respeito aos direitos humanos, lograr a ansiada reconciliação nacional e tirar a nação da crise profunda em que se encontra".
Mas El País observa que o objetivo da visita é "dar apoio político e econômico ao regime castrista: o presidente brasileiro ignora os pedidos de mediação dos dissidentes".
Os dissidentes dizem que a embaixada se negou a recebê-los. Lula declarou em Havana não ter recebido carta nenhuma.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Artistas chineses protestam em Pequim
Um pequeno grupo de 10 artistas plásticos chineses protestaram hoje contra a censura na Praça da Paz Celestial, em Pequim, a capital da China.
O pequeno grupo se reuniu na Avenida da Paz Eterna e marchou até a Praça da Paz Celestial com três faixas pedindo respeito aos direitos civis. Outro manifestante filmava tudo e dois jogavam as imagens no Twitter.
Quem organizou a manifestação foi Ai Weiwei, em protesto contra a demolição de um quarteirão com casas que eram usadas como estúdio e contra a censura na Internet, que se tornou ainda mais dura.
Agora, para abrir um sítio de Internet na China é preciso se apresentar as autoridades com documentos de identificação.
A Praça da Paz Celestial é um lugar especialmente sensível para o regime comunista chinês. Lá, em 4 de junho de 1989, o Exército Popular de Libertação massacrou o movimento estudantil pela liberdade e democracia.
O pequeno grupo se reuniu na Avenida da Paz Eterna e marchou até a Praça da Paz Celestial com três faixas pedindo respeito aos direitos civis. Outro manifestante filmava tudo e dois jogavam as imagens no Twitter.
Quem organizou a manifestação foi Ai Weiwei, em protesto contra a demolição de um quarteirão com casas que eram usadas como estúdio e contra a censura na Internet, que se tornou ainda mais dura.
Agora, para abrir um sítio de Internet na China é preciso se apresentar as autoridades com documentos de identificação.
A Praça da Paz Celestial é um lugar especialmente sensível para o regime comunista chinês. Lá, em 4 de junho de 1989, o Exército Popular de Libertação massacrou o movimento estudantil pela liberdade e democracia.
Um quinto dos americanos não ganha o suficiente
A economia dos Estados Unidos retomou seu ritmo de crescimento histórico, mas não é suficiente para neutralizar os estragos da recessão, especialmente no mercado de trabalho.
Cerca de 20% dos trabalhadores dos EUA estão desempregados ou num emprego sem perspectivas de melhora em que lutam para pagar suas contas, conclui pesquisa do Instituto Gallup.
Em consequência, a confiança do consumidor americano caiu em fevereiro ao menor nível desde abril de 2009.
Wall St. pagou US$ 20 bilhões em bônus em 2009
Apesar da Grande Recessão, o pagamento de bônus em Wall St., o centro financeiro de Nova York, nos EUA, aumentou 17% em 2009 para US$ 20,3 bilhões.
China aumenta controle sobre a Internet
A partir de agora, quem quiser criar um sítio de Internet na China terá de se apresentar pessoalmente às autoridades para ser identificado.
A desculpa oficial é o combate à pornografia. Na verdade, é mais uma forma de censura do regime comunista chinês, que não tolera qualquer tipo de oposição.
A desculpa oficial é o combate à pornografia. Na verdade, é mais uma forma de censura do regime comunista chinês, que não tolera qualquer tipo de oposição.
Controladores de voo fazem greve na França
Os controladores de voo da França iniciaram hoje uma greve de cinco dias. Metade dos voos do Aeroporto de Orly e 25% do Aeroporto Charles de Gaulle foram cancelados.
Eles protestam contra a fusão dos sistemas de controle aérea da Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Suíça, que deve provocar demissões.
Total de americanos mortos no Afeganistão chega a mil
Nesta terça-feira, o total de soldados americanos mortos em pouco mais de oito anos de invasão do Afeganistão chegou a mil.
O chefe do Comando Central dos EUA, general Stanley McChrystal, advertiu para o risco de "pesadas baixas" na ofensiva em andamento contra a milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes).
Mais sete civis morreram hoje com a explosão de uma bomba colocada numa bicicleta. Em 2009, morreram 2.412 civis no afeganistão. Cerca de 25% foram mortos pelas forças estrangeiras.
O chefe do Comando Central dos EUA, general Stanley McChrystal, advertiu para o risco de "pesadas baixas" na ofensiva em andamento contra a milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes).
Mais sete civis morreram hoje com a explosão de uma bomba colocada numa bicicleta. Em 2009, morreram 2.412 civis no afeganistão. Cerca de 25% foram mortos pelas forças estrangeiras.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Obama apresenta nova proposta para a saúde
Na tentativa de romper o impasse no Congresso com a reforma da saúde, o presidente Barack Obama apresentou a proposta que promete defender na reunião bipartidária que convocou para quinta-feira na Casa Branca. Seu objetivo é ampliar a cobertura de saúde para incluir 31 dos 46 milhões de americanos atualmente excluídos.
O presidente combinou os projetos em andamento na Câmara e no Senado. Sua nova proposta:
• exclui a opção de um seguro-saúde público, sustentado pelo governo federal:
• proíbe as empresas de excluírem o tratamento de doenças preexistentes; e
• dá poder ao governo federal para limitar os aumentos nos prêmios dos planos de saúde.
Em dez anos, a reforma custaria US$ 950 bilhões. Aí está o problema. A classe média não quer pagar pela inclusão dos que hoje não têm nenhuma cobertura de saúde.
Resultado: a oposição republicana rejeitou a nova proposa de Obama.
O presidente combinou os projetos em andamento na Câmara e no Senado. Sua nova proposta:
• exclui a opção de um seguro-saúde público, sustentado pelo governo federal:
• proíbe as empresas de excluírem o tratamento de doenças preexistentes; e
• dá poder ao governo federal para limitar os aumentos nos prêmios dos planos de saúde.
Em dez anos, a reforma custaria US$ 950 bilhões. Aí está o problema. A classe média não quer pagar pela inclusão dos que hoje não têm nenhuma cobertura de saúde.
Resultado: a oposição republicana rejeitou a nova proposa de Obama.
Turquia prende militares nacionalistas
Mais de 40 oficiais militares nacionalistas turcos foram presos sob a acusação de planejar um golpe de Estado contra o partido islâmico moderado que governa o país, em mais um round da luta entre islamitas e secularistas que marca a história recente da Turquia.
OTAN mata 27 civis afegãos
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ataca alvo errado e mata 27 civis no Afeganistão, prejudicando a nova estratégia do governo Barack Obama de se apresentar como aliado da população local.
Um comando especial que operava no solo pediu apoio aéreo indicando que um comboio levava um grupo de talebã. Em vez de rebeldes, os Estados Unidos e aliados mataram famílias inteiras
Um comando especial que operava no solo pediu apoio aéreo indicando que um comboio levava um grupo de talebã. Em vez de rebeldes, os Estados Unidos e aliados mataram famílias inteiras
O comandante militar dos Estados Unidos no país, general Stanley McChrystal, pediu perdão, mas o estrago está feito.
Em Washington, o secretário da Defesa, Robert Gates, e o comandante-chefe do Estado-Maior, almirante Mike Mullen, afirmaram que a maior ofensiva contra os Talebã em oito anos de guerra ia muito bem, lamentaram o episódio e disseram que os comandantes dos EUA e da OTAN ligaram imediatamente para o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, pedindo desculpas.
Em Washington, o secretário da Defesa, Robert Gates, e o comandante-chefe do Estado-Maior, almirante Mike Mullen, afirmaram que a maior ofensiva contra os Talebã em oito anos de guerra ia muito bem, lamentaram o episódio e disseram que os comandantes dos EUA e da OTAN ligaram imediatamente para o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, pedindo desculpas.
Citi: bancos europes precisam 720 bilhões de euros
O Citigroup estima que os 24 maiores bancos europeus vão precisar levanter 720 bilhões de euros nos próximos três anos.
Justiça dos EUA pode processar Toyota
A Justiça dos EUA pede à Toyota a documentação sobre os defeitos de fábrica que levaram ao recohimento de mais de 8 milhões de veículos. Podem servir de base para processos criminais.
Bônus da Grécia sobem antes de lançamento
Os bônus da dívida soberana da Grécia subiram hoje, três dias antes de uma greve geral de protesto convocada pelos sindicatos, na expectativa de que o país consiga levantar até 3 bilhões de euros lançando títulos no mercado ainda nesta semana.
Maior partido sunita boicota eleições no Iraque
O maior partido sunita do Iraque decidiu boicotar as eleições parlamentares de 7 de março depois que dois de seus líderes foram vetados por ligações com o proscrito partido Baath, base da ditadura de Saddam Hussein (1979-2003).
Centenas de candidatos foram vetados, na maioria ex-baathistas. A decisão revoltou a comunidade sunita, que acusa o governo do primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki.
Em 2005, os sunitas boicotaram as eleições parlamentares iraquianas e ficaram subrepresentados na Assembleia Nacional.
Os xiitas são cerca de 60% da população do Iraque e foram discriminados e atacados durante a ditadura de Saddam.
Os sunitas mandavam no país desde que o Império Otomano derrotou o Império Persa e assumiu o controle da região, em 1638. Perderam poder com a queda de Saddam e ainda não se adaptaram à nova ordem. Sua inclusão é fundamental para evitar uma guerra civil.
Centenas de candidatos foram vetados, na maioria ex-baathistas. A decisão revoltou a comunidade sunita, que acusa o governo do primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki.
Em 2005, os sunitas boicotaram as eleições parlamentares iraquianas e ficaram subrepresentados na Assembleia Nacional.
Os xiitas são cerca de 60% da população do Iraque e foram discriminados e atacados durante a ditadura de Saddam.
Os sunitas mandavam no país desde que o Império Otomano derrotou o Império Persa e assumiu o controle da região, em 1638. Perderam poder com a queda de Saddam e ainda não se adaptaram à nova ordem. Sua inclusão é fundamental para evitar uma guerra civil.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Obama quer limitar aumentos de planos de saúde
O presidente Barack Obama quer aumentar o poder do governo federal dos Estados Unidos de controlar os aumentos nos pagamentos cobrados por planos de saúde, revela o jornal The New York Times.
A proposta será apresentada na segunda-feira por Obama, que tenta romper o impasse com o Congresso e a oposição republicana em torno da reforma da saúde.
Obama convocou uma reunião bipartidária para a próxima quinta-feira. Hoje, revela os pontos principais da nova proposta do governo. Deve combinar os projetos já aprovados na Câmara e no Senado, além de quebrar a resistência de pelo menos alguns congressistas mais moderados do Partido Republicano.
Como a lei americana permite que o partido minoritário consiga obstruir as atividades do Senado com 41 votos e o Partido Democrata perdeu a vaga aberta com a morte do senador Ted Kennedy, o governo terá de fazer concessões para aprovar a reforma.
A proposta será apresentada na segunda-feira por Obama, que tenta romper o impasse com o Congresso e a oposição republicana em torno da reforma da saúde.
Obama convocou uma reunião bipartidária para a próxima quinta-feira. Hoje, revela os pontos principais da nova proposta do governo. Deve combinar os projetos já aprovados na Câmara e no Senado, além de quebrar a resistência de pelo menos alguns congressistas mais moderados do Partido Republicano.
Como a lei americana permite que o partido minoritário consiga obstruir as atividades do Senado com 41 votos e o Partido Democrata perdeu a vaga aberta com a morte do senador Ted Kennedy, o governo terá de fazer concessões para aprovar a reforma.
Powell rebate acusações de Cheney a Obama
O ex-secretário de Estado Colin Powell (2001-05) e ex-comandante do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos rejeitou hoje as acusações feitas há uma semana pelo ex-vice-presidente Dick Cheney de que o governo Barack Obama tornou o país mais vulnerável ao terrorismo.
Em entrevista ao programa Face the Nation, da rede de televisão CBS, Powell argumentou que as acusações não fazem sentido, já que Obama manteve a maioria dos programas e procedimentos da era Bush, inclusive o secretário da Defesa, Robert Gates.
Cheney critica o atual governo por proibir a tortura, querer fechar o centro de detenção instalado na base naval de Guantânamo, em Cuba, e julgar suspeitos de terrorismo na Justiça civil.
Powell, um republicano que apoiou o atual presidente quando achou que a campanha eleitoral estava ganhando tons racistas, considerou absurda a alegação de que Obama esteja levando os EUA para o socialismo: "Será que perdemos totalmente a fé no nosso país, a ponto de imaginar que um homem sozinho pode de repente mudar todo o sistema?"
Ele aconselhou Obama a concentrar esforços na recuperação da economia e na geração de empregos, onde admitiu que os resultados das políticas do novo governo ainda não apareceram.
Em entrevista ao programa Face the Nation, da rede de televisão CBS, Powell argumentou que as acusações não fazem sentido, já que Obama manteve a maioria dos programas e procedimentos da era Bush, inclusive o secretário da Defesa, Robert Gates.
Cheney critica o atual governo por proibir a tortura, querer fechar o centro de detenção instalado na base naval de Guantânamo, em Cuba, e julgar suspeitos de terrorismo na Justiça civil.
Powell, um republicano que apoiou o atual presidente quando achou que a campanha eleitoral estava ganhando tons racistas, considerou absurda a alegação de que Obama esteja levando os EUA para o socialismo: "Será que perdemos totalmente a fé no nosso país, a ponto de imaginar que um homem sozinho pode de repente mudar todo o sistema?"
Ele aconselhou Obama a concentrar esforços na recuperação da economia e na geração de empregos, onde admitiu que os resultados das políticas do novo governo ainda não apareceram.
Petraeus adverte para risco de pesadas baixas
No início da segunda semana da maior operação contra a milícia fundamentalista dos Talebã em oito anos de guerra no Afeganistão, o chefe do Comando Central dos Estados Unidos, general David Petraeus, advertiu para o risco de que as forças americanas sofram baixas pesadas.
Em entrevista à televisão americana neste domingo, o general descreveu a resistência dos Talebã como "formidável" mas desorganizada. Lembrou ainda que o ataque a Marja, na província de Helmand, no Sul do Afeganistão, é só o início da nova estratégia do governo Barack Obama para vencer a guerra.
Em entrevista à televisão americana neste domingo, o general descreveu a resistência dos Talebã como "formidável" mas desorganizada. Lembrou ainda que o ataque a Marja, na província de Helmand, no Sul do Afeganistão, é só o início da nova estratégia do governo Barack Obama para vencer a guerra.
UE pode emprestar 25 bilhões de euros à Grécia
O Ministério das Finanças da Alemanha preparou um plano de ajuda de 20 a 25 bilhões de euros (US$ 27 bilhões a US$ 33,7 bilhões) para evitar que um calote na dívida pública da Grécia abala a credibilidade da moeda comum europeia, revelou no sábado a revista alemã Der Spiegel.
A participação de cada um dos 16 países que adotam o euro seria calculada com base na sua participação no capital do Banco Central da Europa. Caberia à Alemanha contribuir com 4 a 5 bilhões de euros.
Esse dinheiro iria diretamente do banco estatal KfW, ou o KfW daria seu aval a operações de compra de bônus da dívida soberana da Grédia por bancos privados alemães.
Apesar de dizer que não precisa de ajuda financeira, o governo grego vai necessitar de cerca de US$ 53 bilhões para fechar as contas públicas neste ano. Os empréstimos seriam condicionados a um rigoroso ajuste fiscal.
A participação de cada um dos 16 países que adotam o euro seria calculada com base na sua participação no capital do Banco Central da Europa. Caberia à Alemanha contribuir com 4 a 5 bilhões de euros.
Esse dinheiro iria diretamente do banco estatal KfW, ou o KfW daria seu aval a operações de compra de bônus da dívida soberana da Grédia por bancos privados alemães.
Apesar de dizer que não precisa de ajuda financeira, o governo grego vai necessitar de cerca de US$ 53 bilhões para fechar as contas públicas neste ano. Os empréstimos seriam condicionados a um rigoroso ajuste fiscal.
Espanha vai pagar US$ 5 milhões a Al Caeda
A Espanha concordou em pagar US$ 5 milhões à rede terrorista Al Caeda no Magreb como resgate em troca de libertação de três espanhóis sequestrados na Mauritânia, no Norte da África, afirmou hoje o jornal conservador espanhol El Mundo.
O governo socialista espanhol teria negociado o acordo no fim de janeiro, com intermediação do Máli, e o dinheiro seria entregue a um chefe tribal tuaregue, nome dos nômades do Deserto do Saara.
Além dos três espanhóis sequestrados em dezembro, um casal de italiano e um francês raptados na Mauritânia seriam mantidos como reféns no Norte do Máli.
O prazo dado para matar o francês venceu no sábado, mas o presidente malinês, Amadou Touré, disse esperar boas notícias sobre os seis reféns europeus nos próximos dias.
Uma reportagem publicada sábado no jornal italiano Corriere della Sera afirma que Al Caeda está falida financeiramente. Sem dinheiro, estaria apelando para o crime comum e o sequestro de turistas como fonte de recursos.
Para derrubar as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e atacar o Pentágono, nos arredores de Washington, o grupo terrorista liderado por Ossama ben Laden gastou US$ 500 mil. A fracassada operação para derrubar um avião no Natal de 2009 teria sido feita com um orçamento de US$ 6 mil.
O governo socialista espanhol teria negociado o acordo no fim de janeiro, com intermediação do Máli, e o dinheiro seria entregue a um chefe tribal tuaregue, nome dos nômades do Deserto do Saara.
Além dos três espanhóis sequestrados em dezembro, um casal de italiano e um francês raptados na Mauritânia seriam mantidos como reféns no Norte do Máli.
O prazo dado para matar o francês venceu no sábado, mas o presidente malinês, Amadou Touré, disse esperar boas notícias sobre os seis reféns europeus nos próximos dias.
Uma reportagem publicada sábado no jornal italiano Corriere della Sera afirma que Al Caeda está falida financeiramente. Sem dinheiro, estaria apelando para o crime comum e o sequestro de turistas como fonte de recursos.
Para derrubar as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e atacar o Pentágono, nos arredores de Washington, o grupo terrorista liderado por Ossama ben Laden gastou US$ 500 mil. A fracassada operação para derrubar um avião no Natal de 2009 teria sido feita com um orçamento de US$ 6 mil.
Kouchner quer reconhecimento da Palestina
A independência da Palestina pode ser declarada antes de um acordo de paz com Israel que defina os limites do novo país, admite o ministro do Exterior da França, Bernard Kouchner.
Em entrevista ao Journal du Dimanche, ele declarou que é "tentado pela ideia", mas reconheceu não estar certo porque poderia ser contraproducente para o processo de paz: "Podemos proclamar imediatamente um Estado palestino e obter reconhecimento imediato da comunidade internacional mesmo antes da negociação de suas fronteiras".
Israel rejeitou a sugestão, alegando que seria uma meia medida contrária aos objetivos da paz. O argumento é que os palestinos ficariam ainda mais intransigentes.
Em entrevista ao Journal du Dimanche, ele declarou que é "tentado pela ideia", mas reconheceu não estar certo porque poderia ser contraproducente para o processo de paz: "Podemos proclamar imediatamente um Estado palestino e obter reconhecimento imediato da comunidade internacional mesmo antes da negociação de suas fronteiras".
Israel rejeitou a sugestão, alegando que seria uma meia medida contrária aos objetivos da paz. O argumento é que os palestinos ficariam ainda mais intransigentes.
China importa mais petróleo saudita que EUA
As exportações de petróleo da Arábia Saudita para os Estados Unidos caíram abaixo de um milhão de barris por dia pela primeira vez em duas décadas. Ao mesmo tempo, as importações da China passaram dessa marca, tornando o país pela primeira vez o maior importador de petróleo saudita.
Em Riade, um economista saudita observou que "a China dá uma garantia de demanda. Na medida em que a demanda no Oriente aumenta, passamos a olhar mais para o Leste".
Em Riade, um economista saudita observou que "a China dá uma garantia de demanda. Na medida em que a demanda no Oriente aumenta, passamos a olhar mais para o Leste".
Egito reforça barreira para isolar Hamas
O Egito está levando adiante o projeto de construir uma grande barreira subterrânea para bombardear os mais de mil túneis cavados clandestinamente desde a Faixa de Gaza para romper o cerco imposto por Israel, agravado depois que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) tomou o poder no território palestino, em 2007.
A consequência é o reforço do bloqueio imposto por Israel e pelo Egito quando o Hamas ganhou as eleições legislativas palestinas de 25 de janeiro de 2006.
Ao contrário do que esperava o governo George W. Bush, as primeiras eleições depois da morte de Yasser Arafat, em 2004, deu a vitória ao movimento fundamentalista palestino, visto como menos corruptos e com serviços sociais melhores.
Como o Hamas é considerado um grupo terrorista pelos EUA, a Europa e Israel, o resultado foi o isolamento de um governo democraticamente eleito, que acabou sendo dissolvido pelo presidente Mahmoud Abbas, o sucessor de Arafat, numa guerra civil palestina.
Abbas é o líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), fundada em 1964 pelo então presidente egípcio e principal líder do nacionalismo pan-árabe, Gamal Abdel Nasser. Só depois da Guerra dos Seis Dias, em 1967, Al Fatah de Arafat assumiu o controle do movimento nacionalista palestino.
Já o Hamas, fundado em 1987, é filho da Irmandade Muçulamana e teria sido estimulado por Israel para dividir o movimento palestino.
A Irmandade Muçulmana foi fundada em 1928 por Hassan al-Bana para "reislamizar a umma", o conjunto de todos os muçulmanos, livrando-os da corrupção e dos vícios introduzidos pelo colonialismo ocidental. Está na origem do fundamentalismo islâmico e é hoje a principal força de oposição no Egito.
Para a Irmandade Muçulmana e o Hamas, o governo egípcio é mais um fantoche dos Estados Unidos que acaba fazendo o jogo de Israel. A construção da barreira foi uma das exigências israelenses para encerrar a ofensiva contra Gaza que matou mais de 1,4 mil palestinos no fim de 2008 e início de 2009.
Um porta-voz do Egito afirma que o país está apenas defendendo sua própria segurança. Em abril de 2009, as autoridades egípcias prenderam um grupo da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) que estariam planejando ataques no Canal de Suez.
Esta é uma aliança profana e potencialmente explosiva no Oriente Médio. O Hesbolá, xiita, patrocinado pelo Irã, é aliado da Irmandade Muçulmana e do Hamas, que são sunitas.
A conclusão é que esses movimentos são mais políticos, nacionalistas e populistas do que religiosos. Manipulam a religião, usada como cobertura para seus fins políticos.
Sem uma efetiva democratização do mundo árabe, há um estímulo à radicalização e ao terrorismo como forma de expressão política. Mas a realização de eleições livres em sociedades sem tradição democrática e liberal pode dar vitória a partidos autoritários, como aconteceu por exemplo na antiga Iugoslávia, com trágicas consequências.
Por isso, Obama abandonou a política de mudança de regime da era Bush e tratou de buscar uma acomodação com os tradicionais aliados dos EUA no mundo árabe, Egito e Arábia Saudita, principais alvos da rede terrorista Al Caeda.
A esperança de Obama era avançar no processo de paz entre árabes e israelenses, mas o governo linha dura de Israel está mais preocupado com o programa nuclear do Irã. O clima no Oriente Médio é de radicalização.
A consequência é o reforço do bloqueio imposto por Israel e pelo Egito quando o Hamas ganhou as eleições legislativas palestinas de 25 de janeiro de 2006.
Ao contrário do que esperava o governo George W. Bush, as primeiras eleições depois da morte de Yasser Arafat, em 2004, deu a vitória ao movimento fundamentalista palestino, visto como menos corruptos e com serviços sociais melhores.
Como o Hamas é considerado um grupo terrorista pelos EUA, a Europa e Israel, o resultado foi o isolamento de um governo democraticamente eleito, que acabou sendo dissolvido pelo presidente Mahmoud Abbas, o sucessor de Arafat, numa guerra civil palestina.
Abbas é o líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), fundada em 1964 pelo então presidente egípcio e principal líder do nacionalismo pan-árabe, Gamal Abdel Nasser. Só depois da Guerra dos Seis Dias, em 1967, Al Fatah de Arafat assumiu o controle do movimento nacionalista palestino.
Já o Hamas, fundado em 1987, é filho da Irmandade Muçulamana e teria sido estimulado por Israel para dividir o movimento palestino.
A Irmandade Muçulmana foi fundada em 1928 por Hassan al-Bana para "reislamizar a umma", o conjunto de todos os muçulmanos, livrando-os da corrupção e dos vícios introduzidos pelo colonialismo ocidental. Está na origem do fundamentalismo islâmico e é hoje a principal força de oposição no Egito.
Para a Irmandade Muçulmana e o Hamas, o governo egípcio é mais um fantoche dos Estados Unidos que acaba fazendo o jogo de Israel. A construção da barreira foi uma das exigências israelenses para encerrar a ofensiva contra Gaza que matou mais de 1,4 mil palestinos no fim de 2008 e início de 2009.
Um porta-voz do Egito afirma que o país está apenas defendendo sua própria segurança. Em abril de 2009, as autoridades egípcias prenderam um grupo da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) que estariam planejando ataques no Canal de Suez.
Esta é uma aliança profana e potencialmente explosiva no Oriente Médio. O Hesbolá, xiita, patrocinado pelo Irã, é aliado da Irmandade Muçulmana e do Hamas, que são sunitas.
A conclusão é que esses movimentos são mais políticos, nacionalistas e populistas do que religiosos. Manipulam a religião, usada como cobertura para seus fins políticos.
Sem uma efetiva democratização do mundo árabe, há um estímulo à radicalização e ao terrorismo como forma de expressão política. Mas a realização de eleições livres em sociedades sem tradição democrática e liberal pode dar vitória a partidos autoritários, como aconteceu por exemplo na antiga Iugoslávia, com trágicas consequências.
Por isso, Obama abandonou a política de mudança de regime da era Bush e tratou de buscar uma acomodação com os tradicionais aliados dos EUA no mundo árabe, Egito e Arábia Saudita, principais alvos da rede terrorista Al Caeda.
A esperança de Obama era avançar no processo de paz entre árabes e israelenses, mas o governo linha dura de Israel está mais preocupado com o programa nuclear do Irã. O clima no Oriente Médio é de radicalização.
Toyota prepara explicações ao Congresso dos EUA
A maior fabricante da automóveis do mundo, a empresa japonesa Toyota, entra numa semana decisiva para melhor sua imagem, abalada pelo recolhimento de mais de 8,4 milhões de carros com defeito de fábrica.
Nesta semana, a Toyota deve dar explicações ao Congresso dos Estados Unidos, no momento em que autoridades federais americanas investigam problemas de direção no Corolla, seu modelo mais vendido.
Nesta semana, a Toyota deve dar explicações ao Congresso dos Estados Unidos, no momento em que autoridades federais americanas investigam problemas de direção no Corolla, seu modelo mais vendido.
EUA identificam ciberpirata chinês
Investigadores dos Estados Unidos acreditam ter identificado o pirata cibernético chinês que criou um programa usado para desvendar segregos do governo e de empresas americanas, inclusive o Google, onde o correio eletrônico de dissidentes foi violado.
Já havia sido dito que os ataques partiram de duas escolas públicas. Fica cada vez mais difícil para o regime comunista da China negar participação na espionagem industrial.
Já havia sido dito que os ataques partiram de duas escolas públicas. Fica cada vez mais difícil para o regime comunista da China negar participação na espionagem industrial.
Netanyahu aprovou assassinato em Dubai
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aprovou em janeiro o assassinato de Mahmoud Mabhouh, um comandante militar do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) acusado de ser o oficial de ligação entre o braço armado do partido e o governo do Irã, afirma hoje o jornal inglês The Sunday Times.
Mabhouh foi morto em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e o serviço secreto de Israel, o Mossad, é o principal suspeito. Onze agentes estão com prisão decretada pela Interpol, a polícia internacional.
Mabhouh foi morto em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e o serviço secreto de Israel, o Mossad, é o principal suspeito. Onze agentes estão com prisão decretada pela Interpol, a polícia internacional.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
General Alexander Haig morre aos 85 anos
O general Alexander Haid, ex-secretário de Estado americano e ex-comandante militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), morreu hoje aos 85 anos.
Quando o presidente Ronald Reagan foi baleado, em 30 de março de 1981, com apenas 69 dias de governo, o general declarou: "Eu estou no controle".
Isso seria um golpe de Estado, já que o sucessor legítimo era o vice-presidente George Bush, que assumiu o governo interinamente até a recuperação de Reagan.
Haig foi assessor de três presidentes: Richard Nixon, Gerald Ford e Ronald Reagan. Como último chefe da Casa Civil do presidente Richard Nixon (1969-74), antes de sua renúncia por causa do Escândalo de Watergate, teria negociado a saída de Nixon em troca do perdão presidencial por seus crimes dado por Ford. Mas sempre negou isso.
Quando o presidente Ronald Reagan foi baleado, em 30 de março de 1981, com apenas 69 dias de governo, o general declarou: "Eu estou no controle".
Isso seria um golpe de Estado, já que o sucessor legítimo era o vice-presidente George Bush, que assumiu o governo interinamente até a recuperação de Reagan.
Haig foi assessor de três presidentes: Richard Nixon, Gerald Ford e Ronald Reagan. Como último chefe da Casa Civil do presidente Richard Nixon (1969-74), antes de sua renúncia por causa do Escândalo de Watergate, teria negociado a saída de Nixon em troca do perdão presidencial por seus crimes dado por Ford. Mas sempre negou isso.
Guerra no Afeganistão derruba governo da Holanda
A demissão de 12 ministros do Partido Trabalhista contrários à participação da Holanda na Guerra do Afeganistão derrubou na madrugada deste sábado o governo de coalizão liderado pelo primeiro-ministro democrata-cristão Jan Peter Balkenende.
Os trabalhistas querem rejeitar o pedido da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar liderada pelos Estados Unidos, para que as tropas holandeses fiquem no Afeganistão mais um ano, pelo menos até agosto de 2011 em missões de treinamento das forças de segurança afegãs. Insistem em manter a retirada prevista para o final deste ano.
Cerca de 1.950 soldados holandeses servem na província de Urusgã, no Sul do Afeganistão.
A União Cristã e o Apelo Democrata-Cristão, de Balkenende, estavam a favor da extensão do mandato das tropas holandesas. Não foi suficiente. O primeiro-ministro já pediu demissão à rainha Beatrix.
Na segunda-feira, a rainha vai a Haia, sede do parlamento, discutir a crise política com Balkenende e os líderes dos outros partidos da coalizão que governa a Holanda há três anos. As eleições legislativas previstas para março de 2011 podem ser antecipadas para maio deste ano.
Pelo artigo 5 da Carta da OTAN, criada em 1949 durante a Guerra Fria para se opor à União Soviética, um ataque contra cada um de seus membros é um ataque contra todos. No dia 12 de setembro de 2001, um dia depois dos atentados contra Nova York e o Pentágono, a aliança militar colocou suas forças à disposição dos EUA.
Mas, meses depois de invadir o Afeganistão, derrubar o regime fundamentalista dos Talebã (Estudantes) e colocar a rede terrorista Al Caeda em fuga, o então presidente americano George W. Bush desviou as atenções e os recursos para invadir o Iraque, em março de 2003, sem concluir a missão afegã.
Com os problemas da ocupação do Iraque, o Afeganistão voltou a ser abandonado. Nos últimos dois anos, os Talebã se reagruparam e voltaram a atacar o governo instalado pelos EUA em quase todo o país.
O atual presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu retirar as forças americanas do Iraque até o fim de 2011 e aumentou o contingente no Afeganistão para cerca de 100 mil soldados na sua nova estratégia. Conta com a colaboração dos aliados da OTAN.
Ao invadir o Iraque com o falso pretexto das armas de destruição em massa e sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, os Estados Unidos perderam o apoio e a solidariedade da opinião pública da Europa.
As guerras de Bush seriam as principais causas dos atentados terroristas de 11 de março de 2004 em Madri e de 7 de julho de 2005 em Londres. A ameaça de retaliação terrorista paira sobre os países que apoiarem guerra dos EUA em países muçulmanos.
Os trabalhistas querem rejeitar o pedido da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar liderada pelos Estados Unidos, para que as tropas holandeses fiquem no Afeganistão mais um ano, pelo menos até agosto de 2011 em missões de treinamento das forças de segurança afegãs. Insistem em manter a retirada prevista para o final deste ano.
Cerca de 1.950 soldados holandeses servem na província de Urusgã, no Sul do Afeganistão.
A União Cristã e o Apelo Democrata-Cristão, de Balkenende, estavam a favor da extensão do mandato das tropas holandesas. Não foi suficiente. O primeiro-ministro já pediu demissão à rainha Beatrix.
Na segunda-feira, a rainha vai a Haia, sede do parlamento, discutir a crise política com Balkenende e os líderes dos outros partidos da coalizão que governa a Holanda há três anos. As eleições legislativas previstas para março de 2011 podem ser antecipadas para maio deste ano.
Pelo artigo 5 da Carta da OTAN, criada em 1949 durante a Guerra Fria para se opor à União Soviética, um ataque contra cada um de seus membros é um ataque contra todos. No dia 12 de setembro de 2001, um dia depois dos atentados contra Nova York e o Pentágono, a aliança militar colocou suas forças à disposição dos EUA.
Mas, meses depois de invadir o Afeganistão, derrubar o regime fundamentalista dos Talebã (Estudantes) e colocar a rede terrorista Al Caeda em fuga, o então presidente americano George W. Bush desviou as atenções e os recursos para invadir o Iraque, em março de 2003, sem concluir a missão afegã.
Com os problemas da ocupação do Iraque, o Afeganistão voltou a ser abandonado. Nos últimos dois anos, os Talebã se reagruparam e voltaram a atacar o governo instalado pelos EUA em quase todo o país.
O atual presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu retirar as forças americanas do Iraque até o fim de 2011 e aumentou o contingente no Afeganistão para cerca de 100 mil soldados na sua nova estratégia. Conta com a colaboração dos aliados da OTAN.
Ao invadir o Iraque com o falso pretexto das armas de destruição em massa e sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, os Estados Unidos perderam o apoio e a solidariedade da opinião pública da Europa.
As guerras de Bush seriam as principais causas dos atentados terroristas de 11 de março de 2004 em Madri e de 7 de julho de 2005 em Londres. A ameaça de retaliação terrorista paira sobre os países que apoiarem guerra dos EUA em países muçulmanos.
Argentina ameaça empresas que explorem Malvinas
A Argentina ameaçou aplicar sanções contra empresas que explorem petróleo e gás nas Ilhas Malvinas e o mar territorial a seu redor. Aproveita a oportunidade para exigir a reabertura das negociações sobre a soberania sobre as ilhas.
O conflito, que provocou uma guerra contra o Reino Unido em 1982, voltou agora com a decisão britânica de procurar petróleo e gás na região.
Há quatro dias, a presidente Cristina Kirchner proibiu que navios a caminho das ilhas façam escala em portos argentinos, numa tentativa de impedir que os equipamentos para prospecção cheguem às Malvinas.
Ontem, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, declarou estar confiante numa solução diplomática para aliviar a tensão, mas reafirmou o que considera o direito de explorar as ilhas, que os britânicos chamam de Faklands.
As Ilhas Malvinas foram descobertas por navegadores europeus no fim do século 17. Fazem parte de um arquipélago situado no Sul do Oceano Atlântico, com duas grande ilhas que ficam a cerca de 480 quilômetros da Patagônia argentina.
Em 1764, os franceses iniciaram a primeira tentativa de colonização, estabelecendo uma base na ilha que os argentinos chamam de Grande Malvina e os ingleses de Falkland Oriental. Em 1765, os britânicos ocuparam a ilha de Soledad ou Falkland Ocidental.
Cinco anos depois, em 1770, a Espanha comprou a possessão francesa e expulsou os britânicos, mas eles voltaram no ano seguinte.
Diante do custo elevado de manter uma colônia a 10 mil quilômetros de distância da metrópole, o Império Britânico abandonou as Falklands, mas não sua reivindicação de soberania sobre as ilhas.
Em 1820, depois que a Argentina se tornou independente da Espanha, ocupou as Malvinas, retomadas pelo Império Britânico em 1833.
Desde então, a Argentina exige a devolução das ilhas, consideradas um enclave colonialista na América do Sul. Nas escolas argentinas, as crianças do país aprendem caligrafia escrevendo "Las Malvinas son argentinas" e "Son argentinas las Malvinas".
Nos anos 70 do século passado, o Reino Unido, querendo se livrar do fardo de colônias de custo elevado, começou uma negociação diplomata discreta no mesmo modelo que seria usado no acordo de 1984 que devolveu Hong Kong à China em 1º de julho de 1997. Mas o golpe militar de 24 de março de 1976 e o regime sanguinário que tomou o poder, acusado pelo desaparecimento de 30 mil pessoas, fizeram o governo britânico congelar as negociações.
Em 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu as ilhas. O assalto seria fruto de um acordo do ditador Leopoldo Fortunato Galtieri com a Marinha argentina. Para obter o apoio da mais poderosa das três armas argentinas para sua ambição de passar do comando do Exército para a Presidência, Galtieri teria oferecido as Malvinas.
O ditador estaria convencido de que "os ingleses não iriam lutar por uma ilhazinhas". Mas a primeira-ministra britânica conservadora Margaret Thatcher não aceitou a humilhação. Afinal, grandes potências não costumam aceitar a conquista de seus territórios.
Depois de muita discussão no Parlamento Britânico, uma força expedicionária foi enviada para retomar as ilhas. Em missões heroicas, pilotos da Marinha argentina fizeram voos rasantes, a cinco a dez metros acima da superfície do Atlântico para iludir os radares e atacar a frota inimiga com mísseis franceses Exocet.
Se tivessem afundado mais navios britânicos, talvez a opinião pública do Reino Unido tivesse mudado de ideia e passado a rejeitar a ação militar. Mas, quando a força expedicionária chegou às ilhas, obteve uma vitória fácil.
Os primeiros comandos britânicos desembarcaram nas Malvinas em 21 de abril. Sob pressão do clima rigoroso do outono no Sul do Atlântico, se retiraram no dia seguinte.
Em 1º de maio, as forças britânicas lançaram a operação terrestre. No dia seguinte, o submarino nuclear britânico Conqueror afundou o cruzador argentino General Belgrano, matando 323 argentinos fora da zona de exclusão imposta pelos britânicos ao redor das ilhas, o que provocou uma reação internacional negativa para Thatcher.
Mais de 700 marinheiros foram salvos das águas geladas. Acuada, a ditadura militar argentina radicalizou ainda mais sua posição, mas a ameaça da Marinha estava neutralizada.
Dois dias depois, um Exocet atingiu o contratorpedeiro britânico Sheffield, que foi abandonado e queimou durante seis dias. Foi um dos episódios que poderiam ter virado a opinião pública na Grã-Bretanha.
Por causa da eficiência dos aviões franceses Etendart e dos mísseis Exocet, os britânicos chegaram a fazer plano para ataque sua base, em Rio Grande, na Terra do Fogo. Seria um ataque ao território continental da Argentina, numa ampliação significativa da guerra.
Para o comando das forças de elite das Forças Armadas britânicas, seria uma operação suicida.
Em 21 de maio, a força-tarefa britânica lançou uma operação de assalto anfíbio nas praias próximas da Baía de São Carlos, na costa noroeste da Grande Malvina.
Sem treinamento, armas adequadas e roupas para resistir ao frio e ao exército profissional do Reino Unido, os reservistas argentinos, convocados sob a ameaça de pena de morte por deserção, se entregaram em alguns casos em troca de abrigo e comida.
A última batalha da guerra, para tomada da capital, que os britânicos chamam de Porto Stanley e os argentinos de Porto Argentino, começou em 11 de junho.
Em 14 de junho, depois de 74 dias de guerra, a Argentina se rendeu. Ao todo, 907 pessoas morreram na Guerra das Malvinas: 649 argentinos, 255 militares britânicos e três mulheres civis residentes nas ilhas.
A derrota vergonhosa completou a desmoralização da ditadura militar argentina e apressou a volta de democracia, com impacto sobre toda a América Latina.
O capitão Alfredo Astiz era conhecido como Anjo da Morte por suas atividades terroristas nos esqudrões da morte da Escola de Mecânica da Armada (ESMA) contra grupos esquerdistas, inclusive o assassinato de uma garota sueco-argentina de 17 anos, Dagmar Hagelin, com um tiro pelas costas. Nomeado governador das Ilhas Geórgias do Sul, se entregou sem disparar um tiro.
Vários grupos de defesa dos direitos humanos e o governo da Suécia pressionaram o governo Thatcher a entregar Astiz. Thatcher, que apoiara a ditadura no seu confronto com grupos de esquerda, assim como sempre apoiou a ditadura do general Augusto Pinochet no Chile, preferiu devolvê-lo à Argentina.
Galtieri e sua junta militar caíram, sendo substituídos pelo general Reinaldo Bignone, que convocaria eleições diretas em 1983, vencidas por Raúl Alfonsín, marco da redemocratização do país.
Se a Guerra das Malvinas serviu para algo na Argentina, foi para acabar com a ditadura.
No Reino Unido, fortalecida politicamente pela vitória, Margaret Thatcher obteve sua maior vitória eleitoral nas eleições parlamentares de 1983. Consolidou o poder, ampliou o programa de privatizações e partiu para o enfrentamento com os sindicatos.
A prova de fogo foi uma greve de mineiros de carvão que durou 11 meses, em 1984 e 1985. Thatcher venceu, reduzindo o poder do sindicalismo britânico.
Desde 1994, a Constituição da Argentina obriga o presidente a lutar pela soberania sobre as Ilhas Malvinas. Caso contrário, pode ser alvo de processo de impedimento por crime de responsabilidade. Mas será preciso um governo menos oportunista do que o do casal Kirchner em Buenos Aires para que as negociações diplomáticas avancem.
Na posição do governo britânico, qualquer mudança de status nas últimas colônias do império depende da aprovação dos moradores do território. Isso impede as negociações com a Espanha sobre Gibraltar, já que os habitantes, na maioria britânicos, são contra.
Pouco mais de 3 mil kelpers vivem nas Malvinas e não aceitam viver sob domínio argentino.
Durante a guerra, o embaixador do Brasil em Londres, Roberto Campos, argumentou junto ao governo Thatcher que seria muito mais barato reassentar os kelpers na Escócia, que tem um clima semelhante ao das Malvinas. Mas impérios, mesmo decadentes, não aceitam ser humilhados.
O Brasil apoiava a reivindicação argentina de soberania sobre as ilhas, mas rejeitava o uso da força. Mantém essa posição até hoje.
O conflito, que provocou uma guerra contra o Reino Unido em 1982, voltou agora com a decisão britânica de procurar petróleo e gás na região.
Há quatro dias, a presidente Cristina Kirchner proibiu que navios a caminho das ilhas façam escala em portos argentinos, numa tentativa de impedir que os equipamentos para prospecção cheguem às Malvinas.
Ontem, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, declarou estar confiante numa solução diplomática para aliviar a tensão, mas reafirmou o que considera o direito de explorar as ilhas, que os britânicos chamam de Faklands.
As Ilhas Malvinas foram descobertas por navegadores europeus no fim do século 17. Fazem parte de um arquipélago situado no Sul do Oceano Atlântico, com duas grande ilhas que ficam a cerca de 480 quilômetros da Patagônia argentina.
Em 1764, os franceses iniciaram a primeira tentativa de colonização, estabelecendo uma base na ilha que os argentinos chamam de Grande Malvina e os ingleses de Falkland Oriental. Em 1765, os britânicos ocuparam a ilha de Soledad ou Falkland Ocidental.
Cinco anos depois, em 1770, a Espanha comprou a possessão francesa e expulsou os britânicos, mas eles voltaram no ano seguinte.
Diante do custo elevado de manter uma colônia a 10 mil quilômetros de distância da metrópole, o Império Britânico abandonou as Falklands, mas não sua reivindicação de soberania sobre as ilhas.
Em 1820, depois que a Argentina se tornou independente da Espanha, ocupou as Malvinas, retomadas pelo Império Britânico em 1833.
Desde então, a Argentina exige a devolução das ilhas, consideradas um enclave colonialista na América do Sul. Nas escolas argentinas, as crianças do país aprendem caligrafia escrevendo "Las Malvinas son argentinas" e "Son argentinas las Malvinas".
Nos anos 70 do século passado, o Reino Unido, querendo se livrar do fardo de colônias de custo elevado, começou uma negociação diplomata discreta no mesmo modelo que seria usado no acordo de 1984 que devolveu Hong Kong à China em 1º de julho de 1997. Mas o golpe militar de 24 de março de 1976 e o regime sanguinário que tomou o poder, acusado pelo desaparecimento de 30 mil pessoas, fizeram o governo britânico congelar as negociações.
Em 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu as ilhas. O assalto seria fruto de um acordo do ditador Leopoldo Fortunato Galtieri com a Marinha argentina. Para obter o apoio da mais poderosa das três armas argentinas para sua ambição de passar do comando do Exército para a Presidência, Galtieri teria oferecido as Malvinas.
O ditador estaria convencido de que "os ingleses não iriam lutar por uma ilhazinhas". Mas a primeira-ministra britânica conservadora Margaret Thatcher não aceitou a humilhação. Afinal, grandes potências não costumam aceitar a conquista de seus territórios.
Depois de muita discussão no Parlamento Britânico, uma força expedicionária foi enviada para retomar as ilhas. Em missões heroicas, pilotos da Marinha argentina fizeram voos rasantes, a cinco a dez metros acima da superfície do Atlântico para iludir os radares e atacar a frota inimiga com mísseis franceses Exocet.
Se tivessem afundado mais navios britânicos, talvez a opinião pública do Reino Unido tivesse mudado de ideia e passado a rejeitar a ação militar. Mas, quando a força expedicionária chegou às ilhas, obteve uma vitória fácil.
Os primeiros comandos britânicos desembarcaram nas Malvinas em 21 de abril. Sob pressão do clima rigoroso do outono no Sul do Atlântico, se retiraram no dia seguinte.
Em 1º de maio, as forças britânicas lançaram a operação terrestre. No dia seguinte, o submarino nuclear britânico Conqueror afundou o cruzador argentino General Belgrano, matando 323 argentinos fora da zona de exclusão imposta pelos britânicos ao redor das ilhas, o que provocou uma reação internacional negativa para Thatcher.
Mais de 700 marinheiros foram salvos das águas geladas. Acuada, a ditadura militar argentina radicalizou ainda mais sua posição, mas a ameaça da Marinha estava neutralizada.
Dois dias depois, um Exocet atingiu o contratorpedeiro britânico Sheffield, que foi abandonado e queimou durante seis dias. Foi um dos episódios que poderiam ter virado a opinião pública na Grã-Bretanha.
Por causa da eficiência dos aviões franceses Etendart e dos mísseis Exocet, os britânicos chegaram a fazer plano para ataque sua base, em Rio Grande, na Terra do Fogo. Seria um ataque ao território continental da Argentina, numa ampliação significativa da guerra.
Para o comando das forças de elite das Forças Armadas britânicas, seria uma operação suicida.
Em 21 de maio, a força-tarefa britânica lançou uma operação de assalto anfíbio nas praias próximas da Baía de São Carlos, na costa noroeste da Grande Malvina.
Sem treinamento, armas adequadas e roupas para resistir ao frio e ao exército profissional do Reino Unido, os reservistas argentinos, convocados sob a ameaça de pena de morte por deserção, se entregaram em alguns casos em troca de abrigo e comida.
A última batalha da guerra, para tomada da capital, que os britânicos chamam de Porto Stanley e os argentinos de Porto Argentino, começou em 11 de junho.
Em 14 de junho, depois de 74 dias de guerra, a Argentina se rendeu. Ao todo, 907 pessoas morreram na Guerra das Malvinas: 649 argentinos, 255 militares britânicos e três mulheres civis residentes nas ilhas.
A derrota vergonhosa completou a desmoralização da ditadura militar argentina e apressou a volta de democracia, com impacto sobre toda a América Latina.
O capitão Alfredo Astiz era conhecido como Anjo da Morte por suas atividades terroristas nos esqudrões da morte da Escola de Mecânica da Armada (ESMA) contra grupos esquerdistas, inclusive o assassinato de uma garota sueco-argentina de 17 anos, Dagmar Hagelin, com um tiro pelas costas. Nomeado governador das Ilhas Geórgias do Sul, se entregou sem disparar um tiro.
Vários grupos de defesa dos direitos humanos e o governo da Suécia pressionaram o governo Thatcher a entregar Astiz. Thatcher, que apoiara a ditadura no seu confronto com grupos de esquerda, assim como sempre apoiou a ditadura do general Augusto Pinochet no Chile, preferiu devolvê-lo à Argentina.
Galtieri e sua junta militar caíram, sendo substituídos pelo general Reinaldo Bignone, que convocaria eleições diretas em 1983, vencidas por Raúl Alfonsín, marco da redemocratização do país.
Se a Guerra das Malvinas serviu para algo na Argentina, foi para acabar com a ditadura.
No Reino Unido, fortalecida politicamente pela vitória, Margaret Thatcher obteve sua maior vitória eleitoral nas eleições parlamentares de 1983. Consolidou o poder, ampliou o programa de privatizações e partiu para o enfrentamento com os sindicatos.
A prova de fogo foi uma greve de mineiros de carvão que durou 11 meses, em 1984 e 1985. Thatcher venceu, reduzindo o poder do sindicalismo britânico.
Desde 1994, a Constituição da Argentina obriga o presidente a lutar pela soberania sobre as Ilhas Malvinas. Caso contrário, pode ser alvo de processo de impedimento por crime de responsabilidade. Mas será preciso um governo menos oportunista do que o do casal Kirchner em Buenos Aires para que as negociações diplomáticas avancem.
Na posição do governo britânico, qualquer mudança de status nas últimas colônias do império depende da aprovação dos moradores do território. Isso impede as negociações com a Espanha sobre Gibraltar, já que os habitantes, na maioria britânicos, são contra.
Pouco mais de 3 mil kelpers vivem nas Malvinas e não aceitam viver sob domínio argentino.
Durante a guerra, o embaixador do Brasil em Londres, Roberto Campos, argumentou junto ao governo Thatcher que seria muito mais barato reassentar os kelpers na Escócia, que tem um clima semelhante ao das Malvinas. Mas impérios, mesmo decadentes, não aceitam ser humilhados.
O Brasil apoiava a reivindicação argentina de soberania sobre as ilhas, mas rejeitava o uso da força. Mantém essa posição até hoje.
Grécia tenta levantar 3 a 5 bilhões de euros
A Grécia está para fazer um lançamento de bônus de sua dívida soberana no valor de 3 a 5 bilhões de euros, cerca de US$ 4 bilhões a US$ 6,7 bilhões, revelou nesta noite o jornal inglês Financial Times, principal diário econômico-financeiro da Europa.
Será um teste para a capacidade do país de levantar dinheiro no mercado para honrar suas dívidas e equilibrar as contas públicas.
Em 2009, o governo grego arrecadou 53 bilhões de euros, cerca de 5% do produto interno bruto do país. Fechou o ano com um déficit orçamentário de 12,7% do PIB.
Para 2010, a expectativa é que a dívida pública chegue a 125% de tudo o que o país produz em um ano menos as importações.
A crise da dívida da Grécia ameaça contagiar outros países da zona do euro, especialmente Portugal, Irlanda e Espanha, mas a União Europeia se nega a socorrer diretamente o país. Isso contrarias os tratados constitucionais da UE e criaria um precedente perigoso capaz de gerar irresponsabilidade fiscal.
Na Alemanha, o país mais rico da Europa, que teria de arcar com a maior parte do custo de um resgate de outros países, há uma forte oposição a uma ajuda direta à Grécia ou a qualquer outro país endividado além de sua capacidade de pagar.
Com um lançamento de títulos da dívida, sempre existe a possibilidade de que os governos entrem no mercado, caso agentes privados não se interessem pelos bônus da dívida soberana da Grécia.
Mas a pressão da UE é para que a Grécia adote uma solução de mercado, vendendo títulos, combatendo a sonegação de impostos e cortando gastos públicos, o que é o mais difícil e ameaça trazer a recessão de volta.
Em 2009, o governo grego arrecadou 53 bilhões de euros, cerca de 5% do produto interno bruto do país. Fechou o ano com um déficit orçamentário de 12,7% do PIB.
Para 2010, a expectativa é que a dívida pública chegue a 125% de tudo o que o país produz em um ano menos as importações.
A crise da dívida da Grécia ameaça contagiar outros países da zona do euro, especialmente Portugal, Irlanda e Espanha, mas a União Europeia se nega a socorrer diretamente o país. Isso contrarias os tratados constitucionais da UE e criaria um precedente perigoso capaz de gerar irresponsabilidade fiscal.
Na Alemanha, o país mais rico da Europa, que teria de arcar com a maior parte do custo de um resgate de outros países, há uma forte oposição a uma ajuda direta à Grécia ou a qualquer outro país endividado além de sua capacidade de pagar.
Com um lançamento de títulos da dívida, sempre existe a possibilidade de que os governos entrem no mercado, caso agentes privados não se interessem pelos bônus da dívida soberana da Grécia.
Mas a pressão da UE é para que a Grécia adote uma solução de mercado, vendendo títulos, combatendo a sonegação de impostos e cortando gastos públicos, o que é o mais difícil e ameaça trazer a recessão de volta.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
AIEA suspeita que Irã faça ogivas nucleares
Um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) levanta suspeitas sobre o desenvolvimento de ogivas nucleares pelo Irã.
A Rússia pressiona o Irã a cooperar mais com a agência da ONU. Mas o Supremo Líder Espiritual da Revolução Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, volta a negar que o Irã esteja fazendo armas atômicas.
FMI agora defende controle de capitais
O Fundo Monetário Internacional abandona a postura eminentemente liberal e recomenda controle de capitais para moderar influxos de capital capazes de gerar bolhas e problemas financeiros.
Núcleo da inflação cai nos EUA após 27 anos
O índice de preços ao consumidor subiu só 0,2% nos Estados Unidos em janeiro, abaixo da expectativa do mercado, e o núcleo da inflação, excluídos os preços de energia e alimentos, caiu 0,1%, na primeira queda desde dezembro de 1982.
Isso afasta a possibilidade de uma elevação da taxa básica de juros da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, nos próximos meses.
Coronel assume o poder no Níger
O coronel Salou Djibo foi nomeado como novo líder do Conselho Supremo para a Restauração da Democracia no Níger, nome pomposo que a junta militar que derrubou ontem o ditador Mamadou Tandja se deu.
As fronteiras do país, um dos mais pobres do mundo, foram reabertas hoje. O mundo condena o golpe.
As fronteiras do país, um dos mais pobres do mundo, foram reabertas hoje. O mundo condena o golpe.
Economistas apoiam trabalhistas britânicos
Cerca de 60 economistas britânicos divulgaram duas cartas publicadas jornal Financial Times apoiando a decisão do ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, de adiar para 2011 os cortes de gastos públicos necessários para começar a reduzir o formidável déficit criado para combater a recessão.
É uma resposta a uma carta de 20 economistas divulgada no domingo pelo jornal The Sunday Times apoiando a proposta da oposição conservadora de começar a cortar o orçamento ainda neste ano.
É uma resposta a uma carta de 20 economistas divulgada no domingo pelo jornal The Sunday Times apoiando a proposta da oposição conservadora de começar a cortar o orçamento ainda neste ano.
Aspirina ajudaria combate a câncer no seio
Uma pesquisa divulgada na revista médica Journal of Clinical Oncology conclui que duas aspirinas por semana melhoram as chances de sobrevivência de pacientes de câncer de seio.
Golpe de estado derruba ditador no Níger
O Níger, um dos países mais pobres do mundo, situado no Oeste da África, fechou suas fronteiras depois de um golpe de Estado contra o presidente Mamadou Tandja, que está preso numa base militar perto da capital, Niamey, junto com seus ministros.
Tandja estava há mais de dez anos no poder. Em agosto do ano passado, querendo se eternizar no poder, dissolveu o parlamento e o supremo tribunal em agosto, isolando o país internacionalmente.
Em pronunciamento por rádio e televisão, o Conselho Supremo de Restauração da Democracia prometeu restaurar a democracia e a boa governança.
Caiu um ditador, mas isso não significa que o Níger, grande produtor de urânio, vá se democratizar.
Tandja estava há mais de dez anos no poder. Em agosto do ano passado, querendo se eternizar no poder, dissolveu o parlamento e o supremo tribunal em agosto, isolando o país internacionalmente.
Em pronunciamento por rádio e televisão, o Conselho Supremo de Restauração da Democracia prometeu restaurar a democracia e a boa governança.
Caiu um ditador, mas isso não significa que o Níger, grande produtor de urânio, vá se democratizar.
Preços no atacado sobem 1,4% nos Estados Unidos
A inflação no atacado cresceu 1,4% em janeiro nos Estados Unidos por causa dos preços de energia.
O núcleo da inflação, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, ficou em 0,3%.
Se a retomada da inflação indica uma recuperação da economia americana, o número de novos pedidos de seguro-desemprego voltou a subir na semana passada nos EUA, apontando para problemas persistentes no mercado de trabalho.
Enquanto o país não voltar a gerar empregos, a massa salarial e o consumo não crescem.
O núcleo da inflação, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, ficou em 0,3%.
Se a retomada da inflação indica uma recuperação da economia americana, o número de novos pedidos de seguro-desemprego voltou a subir na semana passada nos EUA, apontando para problemas persistentes no mercado de trabalho.
Enquanto o país não voltar a gerar empregos, a massa salarial e o consumo não crescem.
Interpol ordena prisão de sete agentes de Israel
A Interpol, a polícia internacional, ordenou ontem a prisão de 11 agentes suspeitos de assassinar no mês passado um comandante militar do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Mahmoud Mabhouh, acusado de ser o oficial de ligação do partido com o governo do Irã.
O chefe de polícia de Dubai declarou estar 99% certo de que foram agentes de Israel.
Mabhouh foi morto no mês passado num hotel de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Com a análise das imagens das câmaras de segurança, a polícia local identificou 11 suspeitos que entraram no país com passaportes europeus, do Reino Unido, Irlanda, França e Alemanha.
Esses países convocaram os embaixadores israelenses, mas eles afirmaram não ter informações adicionais.
O ministro do Exterior britânico, David Miliband pediu a cooperação de Israel na investigação sobre como o comando que matou um comandante militar do Hamas obteve passaportes europeus. Aparentemente as identidades foram roubadas que pessoas que imigraram para Israel.
A operação tem todas as característas do trabalho do serviço secreto israelense, o Mossad.
Primeiro, os agentes procuram o hotel onde Madhouh costumava se hospedar. Lá, pegaram o endereço do hotel onde ele realmente ficaria.
No momento em que ele dá entrada no hotel, entram junto com o comandante palestino no elevador, além do carregador de malas, dois agentes disfarçados como jogadores de tênis. Eles teriam se instalado no apartamento em frente e cometido o crime.
O chefe de polícia de Dubai declarou estar 99% certo de que foram agentes de Israel.
Mabhouh foi morto no mês passado num hotel de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Com a análise das imagens das câmaras de segurança, a polícia local identificou 11 suspeitos que entraram no país com passaportes europeus, do Reino Unido, Irlanda, França e Alemanha.
Esses países convocaram os embaixadores israelenses, mas eles afirmaram não ter informações adicionais.
O ministro do Exterior britânico, David Miliband pediu a cooperação de Israel na investigação sobre como o comando que matou um comandante militar do Hamas obteve passaportes europeus. Aparentemente as identidades foram roubadas que pessoas que imigraram para Israel.
A operação tem todas as característas do trabalho do serviço secreto israelense, o Mossad.
Primeiro, os agentes procuram o hotel onde Madhouh costumava se hospedar. Lá, pegaram o endereço do hotel onde ele realmente ficaria.
No momento em que ele dá entrada no hotel, entram junto com o comandante palestino no elevador, além do carregador de malas, dois agentes disfarçados como jogadores de tênis. Eles teriam se instalado no apartamento em frente e cometido o crime.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Obama recebe Dalai Lama na Casa Branca
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu hoje o líder político e espiritual do Tibete na Casa Branca, apesar das objeções da China.
A Casa Branca alega que é “um líder religioso reconhecido internacionalmente e um porta-voz da luta pelos direitos dos tibetanos”. Os tibetanos apoiam.
A Casa Branca alega que é “um líder religioso reconhecido internacionalmente e um porta-voz da luta pelos direitos dos tibetanos”. Os tibetanos apoiam.
iPad: amigo ou inimigo do jornal impresso?
O iPad, a planilha eletrônica lançada pela Apple para concorrer no setor de livros eletrônicos, está sendo apontado como a salvação dos jornais impressos, que vem a circulação cair a cada ano nos Estados Unidos e investem cada vez mais em suas edições na Internet.
Mas, se a nova mídia convencer os consumidores a abandonar ainda mais os jornais e revistas impressos, a situação pode piorar, já que até agora a receita da publicidade online ainda está muito abaixo do faturamento dos impressos.
Mas, se a nova mídia convencer os consumidores a abandonar ainda mais os jornais e revistas impressos, a situação pode piorar, já que até agora a receita da publicidade online ainda está muito abaixo do faturamento dos impressos.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Obama anuncia construção da usinas nucleares
O presidente Barack Obama anunciou ontem a construção de duas usinas nucleares, as primeiras novas usinas atômicas nos Estados Unidos desde o acidente de Three Mile Island, em 1979, a um custo de US$ 8 bilhões.
Obama alegou que a energia nuclear é a melhor alternativa à queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo.
Obama alegou que a energia nuclear é a melhor alternativa à queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo.
OCDE vê avanço na recuperação mundial
Apesar da estagnação na Europa, a recuperação mundial ganhou força na Ásia e nos Estados Unidos, revelou hoje a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Os 30 países da OCDE cresceram em média 0,8% no quarto trimestre de 2009 na comparação com os três meses anteriores.
As economias dos países do Grupo dos Sete (maiores potências industriais capitalistas: EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá), responsáveis por 61,3% da riqueza gerada no mundo anualmente, avançaram 0,9% no terceiro trimestre. Mas retrocederam 0,8% no quarto trimestre de 2009.
Os 30 países da OCDE cresceram em média 0,8% no quarto trimestre de 2009 na comparação com os três meses anteriores.
As economias dos países do Grupo dos Sete (maiores potências industriais capitalistas: EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá), responsáveis por 61,3% da riqueza gerada no mundo anualmente, avançaram 0,9% no terceiro trimestre. Mas retrocederam 0,8% no quarto trimestre de 2009.
Construção e produção industrial sobem nos EUA
O início da construção de casas aumentou 2,8% em janeiro nos Estados Unidos, projetando a construção de 590 mil casas num ano.
A produção industrial cresceu pelo sétimo mês seguido, confirmando a recuperação da maior economia do mundo, desta vez em 0,9%.
A produção industrial cresceu pelo sétimo mês seguido, confirmando a recuperação da maior economia do mundo, desta vez em 0,9%.
EUA devem aumentar pressão sobre o iuã
A tensão entre Estados Unidos e China deve aumentar nos próximos meses e não por causa do encontro do presidente Barack Obama com o líder político e espiritual do Tibete, o Dalai Lama, amanhã, na Casa Branca.
Os EUA devem aumentar a pressão para que a China valorize sua moeda, mantida artificialmente baixa, apesar dos saldos comerciais e do formidável volume de reservas cambiais acumulado pelo país, de US$ 2,4 trilhões.
Os EUA devem aumentar a pressão para que a China valorize sua moeda, mantida artificialmente baixa, apesar dos saldos comerciais e do formidável volume de reservas cambiais acumulado pelo país, de US$ 2,4 trilhões.
Justiça do Haiti liberta oito americanos
Oito dos dez missionários batistas americanos processados no Haiti por formação de quadrilha e sequestro de menores foram soltos. As duas líderes do grupo serão interrogadas de novo para explicar o que faziam no país antes do terremoto de 12 de janeiro de 2010.
Eles foram presos no mês passado, quando tentavam sair do país para a República Dominica com 33 crianças sem documentos, supostamente órfãos do terremoto. Depois, comprovou-se que vários têm pais vivos.
Mesmo assim, o juiz acredita que os oito são inocentes e apenas seguiram a chefe da missão.
A líder do grupo, Laura Silsby, e sua principal assessora e confidente, Charisa Coulter, darão novo depoimento em juízo.
Eles foram presos no mês passado, quando tentavam sair do país para a República Dominica com 33 crianças sem documentos, supostamente órfãos do terremoto. Depois, comprovou-se que vários têm pais vivos.
Mesmo assim, o juiz acredita que os oito são inocentes e apenas seguiram a chefe da missão.
A líder do grupo, Laura Silsby, e sua principal assessora e confidente, Charisa Coulter, darão novo depoimento em juízo.
Maioria nos EUA é contra liberar gasto em campanha
A maioria dos americanos é contra uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que liberou os gastos de corporações como empresas e sindicatos nas campanhas eleitorais, indica uma pesquisa do jornal The Washington Post e da rede de televisão ABC.
Oito de cada dez americanos se opõe à posição do supremo tribunal americano e 65% se opõe fortemente.
O presidente Barack Obama criticou duramente a medida, que na sua opinião aumenta a influência do poder econômico. Quando Obama falou no assunto durante o discurso sobre o Estado da União, no Congresso, em 27 de janeiro, o juiz conservador da Suprema Corte Samuel Alito sacudiu a cabeça em sinal de reprovação.
Oito de cada dez americanos se opõe à posição do supremo tribunal americano e 65% se opõe fortemente.
O presidente Barack Obama criticou duramente a medida, que na sua opinião aumenta a influência do poder econômico. Quando Obama falou no assunto durante o discurso sobre o Estado da União, no Congresso, em 27 de janeiro, o juiz conservador da Suprema Corte Samuel Alito sacudiu a cabeça em sinal de reprovação.
Sarkozy visita o Haiti e dá mais dinheiro
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, chegou hoje ao Haiti prometendo um total de 328 milhões de euros, cerca de R$ 817 milhões, de ajuda ao país, devastado em 12 de janeiro de 2010 por um terremoto que teria matado mais de 230 mil pessoas, o que o torna uma das piores catástrofes naturais da História.
Sarkozy é o primeiro presidente francês a visitar o país, uma ex-colônia sobre a qual pesou no século 19 uma enorme dívida cobrada pela antiga potência colonial que está na origem do subdesenvolvimento crônico do Haiti.
Primeira república negra independente, depois de uma revolta de escravos que derrotou até um general de Napoleão, além do Império Britânico, o Haiti foi isolado pelas potências da época e condenado à miséria pelo isolamento e a dívida.
Logo, as elites locais começaram a brigar entre si. Historicamente, extraem renda do campo, explorando ao limite uma agricultura que já fez do Haiti o produtor de 25% do açúcar comercializado internacionalmente.
A anarquia levou a uma intervenção militar americana de 1915 a 1934. Durante a guerra fria, os Estados Unidos apoiaram a cruel ditadura da família Duvalier, que aterrorizou o país de 1957 e 1986.
Desde então, houve eleições democráticas mas não estabilidade. O presidente Jean-Bertrand Aristide, eleito em 1990, foi deposto no ano seguinte por um golpe liderado pelo general Raoul Cedras.
Em 1994, nova intervenção americana reinstalou Aristide no poder. Ele completou o mandato e transferiu o cargo democraticamente ao atual presidente René Preval.
Reeleito em 2000, Aristide governou até 29 de fevereiro de 2004, quando foi afastado sob pressão dos EUA e da França em meio a uma onda de anarquia com uma revolta de ex-militares que ameaçava deflagrar uma guerra civil.
Desde então, o Brasil lidera a Missão de Paz das Nações Unidas para Estabilizar o Haiti (Minustah).
Sarkozy é o primeiro presidente francês a visitar o país, uma ex-colônia sobre a qual pesou no século 19 uma enorme dívida cobrada pela antiga potência colonial que está na origem do subdesenvolvimento crônico do Haiti.
Primeira república negra independente, depois de uma revolta de escravos que derrotou até um general de Napoleão, além do Império Britânico, o Haiti foi isolado pelas potências da época e condenado à miséria pelo isolamento e a dívida.
Logo, as elites locais começaram a brigar entre si. Historicamente, extraem renda do campo, explorando ao limite uma agricultura que já fez do Haiti o produtor de 25% do açúcar comercializado internacionalmente.
A anarquia levou a uma intervenção militar americana de 1915 a 1934. Durante a guerra fria, os Estados Unidos apoiaram a cruel ditadura da família Duvalier, que aterrorizou o país de 1957 e 1986.
Desde então, houve eleições democráticas mas não estabilidade. O presidente Jean-Bertrand Aristide, eleito em 1990, foi deposto no ano seguinte por um golpe liderado pelo general Raoul Cedras.
Em 1994, nova intervenção americana reinstalou Aristide no poder. Ele completou o mandato e transferiu o cargo democraticamente ao atual presidente René Preval.
Reeleito em 2000, Aristide governou até 29 de fevereiro de 2004, quando foi afastado sob pressão dos EUA e da França em meio a uma onda de anarquia com uma revolta de ex-militares que ameaçava deflagrar uma guerra civil.
Desde então, o Brasil lidera a Missão de Paz das Nações Unidas para Estabilizar o Haiti (Minustah).
Toyota enfrenta ações coletivas bilionárias
Depois de ordenar o recolhimento de mais de 8 milhões de veículos com defeitos de fábrica, a companhia japonesa Toyota, maior empresa do setor automobilístico no mundo, deve enfrentar ações judiciais que devem lhe custar mais alguns bilhões de dólares.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Inflação no Reino Unido sobe para 3,5% ao ano
O índice de crescimento de preços no Reino Unido chegou 3,5% ao ano no mês passado, obrigando o presidente da Inglaterra, Mervyn King, a explicar ao Tesouro por que a meta de inflação não foi cumprida.
Na verdade, o Comitê de Política Monetária do banco está mais preocupado com a fraqueza da recuperação da economia britânica, que mal saiu na recessão no último trimestre do ano passado. Considera essa inflação um fenômeno passageiro.
Na verdade, o Comitê de Política Monetária do banco está mais preocupado com a fraqueza da recuperação da economia britânica, que mal saiu na recessão no último trimestre do ano passado. Considera essa inflação um fenômeno passageiro.
Preso comandante militar dos Talebã
Os Estados Unidos anunciaram hoje a captura do comandante militar da milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes), mulá Abdul Ghani Baradar, em Caráchi, a maior cidade do Paquistão.
Baradar, um dos fundadores da milícia, em 1994, seria o segundo na hierarquia dos Talebã, atrás apenas do mulá Mohammed Omar. É a prisão mais importante em oito anos de guerra contra o fundamentalismo muçulmano no Afeganistão.
Sob a liderança de Omar, os Talebã tomaram o poder no Afeganistão em 1996 e governaram o país, impondo um regime fundamentalista com característas medievais até 2001, quando foram derrubados pela invasão americana para punir os responsáveis pelos atentados terroristas de 11 de setembro daquele ano.
Os Talebã davam proteção no país à rede terrorista Al Caeda, liderada por Ossama ben Laden.
Baradar, considerado um moderado, foi vice-ministro da Defesa do governo dos talebã. Por sua lealdade depois da invasão do Afeganistão pelos EUA, foi promovido a comandante militar pelo mulá Omar.
Baradar, um dos fundadores da milícia, em 1994, seria o segundo na hierarquia dos Talebã, atrás apenas do mulá Mohammed Omar. É a prisão mais importante em oito anos de guerra contra o fundamentalismo muçulmano no Afeganistão.
Sob a liderança de Omar, os Talebã tomaram o poder no Afeganistão em 1996 e governaram o país, impondo um regime fundamentalista com característas medievais até 2001, quando foram derrubados pela invasão americana para punir os responsáveis pelos atentados terroristas de 11 de setembro daquele ano.
Os Talebã davam proteção no país à rede terrorista Al Caeda, liderada por Ossama ben Laden.
Baradar, considerado um moderado, foi vice-ministro da Defesa do governo dos talebã. Por sua lealdade depois da invasão do Afeganistão pelos EUA, foi promovido a comandante militar pelo mulá Omar.
EUA avançam sob resistência no Afeganistão
O comandante militar dos Estados Unidos no Afeganistão, general Stanley McChrystal, e um general afegão declararam ontem que a operação conjunta contra a milícia fundamentalista dos Talebã vai bem.
Os fuzileiros navais americanos falam em “avanço firme”. Um comandante disse que esperava uma resistência maior.
Mas há relatos de tropas ocidentais atacadas por franco-atiradores. Soldados britânicos se encontram com anciães de vila ocupada na ofensiva.
A Comissão Independente dos Direitos Humanos do Afeganistão protestou contra a morte de 12 civis abatidos por um foguete que atingiu o alvo errado.
Bebidas vão alertar sobre quantidade de álcool
A exemplo do que acontece com produtos de tabaco, as bebidas alcoólicas vendidas no Reino Unido terão advertências sobre os efeitos do abuso do álcool, a quantidade de doses contidas nas garrafas e quais os limites considerados aceitáveis.
Vitamina D ajuda a evitar diabetes
Grandes quantidades de vitamina D reduziriam o risco de diabetes em 43%.
A pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de Warwick, na Inglaterra, investigou o efeito da vitamina D sobre diabetes, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.
A pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de Warwick, na Inglaterra, investigou o efeito da vitamina D sobre diabetes, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Hillary acusa Irã de virar ditadura militar
Durante visita ao Oriente Médio, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, acusou o Irã de estar se transformando numa ditadura militar, com o poder sendo exercido cada vez mais pela Guarda Revolucionária Iraniana.
Em Madri, ao ser recebido pelo ministro do Exterior da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, e a comissária europeia para política externa, Lady Catherine Ashton, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Celso Amorim, voltou a defender o diálogo como forma para desarmar o progrma nuclear iraniano, suspeito de desenvolver armas atômicas.
Em Madri, ao ser recebido pelo ministro do Exterior da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, e a comissária europeia para política externa, Lady Catherine Ashton, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Celso Amorim, voltou a defender o diálogo como forma para desarmar o progrma nuclear iraniano, suspeito de desenvolver armas atômicas.
Grécia resiste a ajuste mais duro
O governo grego vai resistir a aprofundar os cortes para ajustar as contas públicas pelo menos até março, quando será objeto de inspeções da Comissão Europeia, do Banco Central da Europa e do FMI, revela hoje o jornal inglês Financial Times.
Em artigo no FT, o ex-diretor do BCE Otmar Issing argumenta que a UE não pode salvar a Grécia sem violar os tratados, o que criaria um sério precedente.
No fim de semana, o banco Goldman Sachs foi acusado de ajudar o governo grego a esconder o rombo. Isso teria sido feito em 2001, quando a Grécia aderiu ao euro. A Comissão Europeia quer explicações.
• A maioria dos alemães quer expulsar a Grécia da união monetária e mais de dois terços são contra dar créditos de bilhões de euros ao país.
• Os especuladores aumentam as apostas contra o euro para US$ 10 bilhões.
• As bolsas da Ásia caíram, com a exceção de Xangai. Na Europa, as bolsas fecharam em pequena alta. Hoje é feriado nos EUA.
Em artigo no FT, o ex-diretor do BCE Otmar Issing argumenta que a UE não pode salvar a Grécia sem violar os tratados, o que criaria um sério precedente.
No fim de semana, o banco Goldman Sachs foi acusado de ajudar o governo grego a esconder o rombo. Isso teria sido feito em 2001, quando a Grécia aderiu ao euro. A Comissão Europeia quer explicações.
• A maioria dos alemães quer expulsar a Grécia da união monetária e mais de dois terços são contra dar créditos de bilhões de euros ao país.
• Os especuladores aumentam as apostas contra o euro para US$ 10 bilhões.
• As bolsas da Ásia caíram, com a exceção de Xangai. Na Europa, as bolsas fecharam em pequena alta. Hoje é feriado nos EUA.
Japão cresce e ainda é segunda maior economia
O Japão cresceu 1,1% no último trimestre de 2009, por causa das exportações, projetando um crescimento anual de 4,6%, e manteve a posição de segunda maior economia do mundo em 2009, com US$ 5,1 trilhões contra US$ 4,9 trilhões da China.
A queda do PIB japonês no ano passado ficou em 5%.
A queda do PIB japonês no ano passado ficou em 5%.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Biden promete luta sem trégua contra al Caeda
Enquanto o ex-vice-presidente Dick Cheney atacava o presidente Barack Obama na rede de televisão ABC, o vice-presidente Joe Biden defendia no programa Face the Nation, da CBS, o atual governo prometendo uma luta sem trégua contra a rede terrorista al Caeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os EUA.
Cheney acusa Obama de menosprezar terroristas
O ex-vice-presidente Dick Cheney voltou a criticar neste domingo o presidente Barack Obama por voltar a tratar a ameaça da rede terrorista al Caeda aos Estados Unidos como uma questão policial.
No programa This Week da rede de televisão ABC (American Broadcasting Company), o ex-vice-presidente comentou a tentativa de um jovem nigeriano de explodir no ar um avião americano pouco antes do pouso em Detroit no dia de Natal,
Cheney alegou que "tratar esses acontecimentos como atos criminosos é o que fazíamos antes de 11 de setembro. Mas quando alguém destrói 16 acres em Manhattan, mata 3 mil americanos e abre um rombo no Pentágono, não é um ato criminoso, é um ato de guerra".
Para o blogueiro Andrew Sullivan, "a abordagem com uma agressividade sem precedentes de Cheney reflete sua própria consciência de que cometeu crimes de guerra muito graves. São crimes de guerra que podem levar a processos criminais e que certamente vão levar a uma infâmia histórica".
No programa This Week da rede de televisão ABC (American Broadcasting Company), o ex-vice-presidente comentou a tentativa de um jovem nigeriano de explodir no ar um avião americano pouco antes do pouso em Detroit no dia de Natal,
Cheney alegou que "tratar esses acontecimentos como atos criminosos é o que fazíamos antes de 11 de setembro. Mas quando alguém destrói 16 acres em Manhattan, mata 3 mil americanos e abre um rombo no Pentágono, não é um ato criminoso, é um ato de guerra".
Para o blogueiro Andrew Sullivan, "a abordagem com uma agressividade sem precedentes de Cheney reflete sua própria consciência de que cometeu crimes de guerra muito graves. São crimes de guerra que podem levar a processos criminais e que certamente vão levar a uma infâmia histórica".
31% dos americanos culpam Bush pela crise
Os americanos colocam o ex-presidente George Walker Bush (2001-09) em primeiro lugar na lista dos responsáveis pela Grande Recessão de 2008-09, a pior crise econômica nos Estados Unidos desde a Grande Depressão (1929-39).
Em uma pesquisa feita para o jornal The New York Times e a rede de televisão CBS, cerca de 31% responsabilizaram Bush e apenas 7% o atual presidente, Barack Obama, enquanto 23% culpam as instituições financeiras de Wall Street e 13% o Congresso.
Cerca de 10% dos entrevistados responsabilizaram todas essas pessoas e instituições.
Em uma pesquisa feita para o jornal The New York Times e a rede de televisão CBS, cerca de 31% responsabilizaram Bush e apenas 7% o atual presidente, Barack Obama, enquanto 23% culpam as instituições financeiras de Wall Street e 13% o Congresso.
Cerca de 10% dos entrevistados responsabilizaram todas essas pessoas e instituições.
Wall Street ajudou Grécia a esconder dívidas
A exemplo do que fizeram com os títulos da dívida hipotecária caloteada nos Estados Unidos, bancos de Wall Street, o centro financeiro de Nova York, ajudaram o governo da Grécia a esconder a dívida pública que agora ameaça a estabilidade do euro, revela hoje o jornal The New York Times.
Uma operação arquitetada pelo banco Goldman Sachs permitiu escamotear bilhões de dólares em dívidas.
No início de novembro de 2009, três antes do problema fiscal grego ficar evidente, uma equipe do Goldman Sachs chefiada por seu presidente, Gary Cohn, chegou a Atenas sugerindo o uso de um instrumento financeiro para adiar o aparecimento da crise. O NY Times compara com o refinanciamento das dívidas da casa própria.
Observadores da economia grega notaram que o banco já tinha feito algo parecido antes, em 2001, logo depois que a Grécia aderiu à união monetária europeia, adotando o euro como moeda.
A adesão ao euro deu uma moeda forte e baixou os juros cobrados no país, que nem de longe tem a produtividade das grandes economias da zona do euro, como Alemanha e França. O crescimento da Grécia se baseou em consumo e levou à acumulação de dívidas.
Com a Grande Recessão, a dívida pública grega explodiu, podendo chegar a 125% do produto interno bruto neste ano. Ela nunca tinha sido enquadrada dentro do limite de 60% do PIB, como prevê o Pacto de Estabilidade e Crescimento Econômico que dá lastro ao euro.
Uma operação arquitetada pelo banco Goldman Sachs permitiu escamotear bilhões de dólares em dívidas.
No início de novembro de 2009, três antes do problema fiscal grego ficar evidente, uma equipe do Goldman Sachs chefiada por seu presidente, Gary Cohn, chegou a Atenas sugerindo o uso de um instrumento financeiro para adiar o aparecimento da crise. O NY Times compara com o refinanciamento das dívidas da casa própria.
Observadores da economia grega notaram que o banco já tinha feito algo parecido antes, em 2001, logo depois que a Grécia aderiu à união monetária europeia, adotando o euro como moeda.
A adesão ao euro deu uma moeda forte e baixou os juros cobrados no país, que nem de longe tem a produtividade das grandes economias da zona do euro, como Alemanha e França. O crescimento da Grécia se baseou em consumo e levou à acumulação de dívidas.
Com a Grande Recessão, a dívida pública grega explodiu, podendo chegar a 125% do produto interno bruto neste ano. Ela nunca tinha sido enquadrada dentro do limite de 60% do PIB, como prevê o Pacto de Estabilidade e Crescimento Econômico que dá lastro ao euro.
EUA e OTAN enfrentam resistência dos talebã
Os fuzileiros navais dos Estados Unidos e soldados do Exército do Afeganistão que lançaram ontem a maior ofensiva no país em oito anos de guerra enfrentam bolsões de resistência da milícia fundamentalista muçulmana e extensas áreas minadas na província de Helmand, no Sul do país.
Pelo menos 27 rebeldes e 12 civis afegãos morreram. Os civis foram mortos por dois foguetes que atingiram alvos errados.
O sucesso da primeira grande batalha do governo Barack Obama será definido pelo que acontecer depois que as armas se calarem. A nova estratégia é conquistar territórios ocupados pelos Talebã, instalar governos com autoridades afegãs e oferecer serviços públicos para conquistar a população civil.
Pelo menos 27 rebeldes e 12 civis afegãos morreram. Os civis foram mortos por dois foguetes que atingiram alvos errados.
O sucesso da primeira grande batalha do governo Barack Obama será definido pelo que acontecer depois que as armas se calarem. A nova estratégia é conquistar territórios ocupados pelos Talebã, instalar governos com autoridades afegãs e oferecer serviços públicos para conquistar a população civil.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Timochenko quer recontagem na Ucrânia
O ex-primeiro-ministro Viktor Yanukovich será declarado oficialmente presidente eleito da Ucrânia neste domingo, 14 de fevereiro de 2010, mas sua posse pode ser adiada.
Mas a primeira-ministra Yulia Timochenko afirma ter provas de fraude com um milhão de votos. Ela promete contestar o resultado assim que for divulgado, amanhã.
Timochenko perdeu o segundo turno no domingo passado por quase 888 mil votos ou 1,5 ponto percentual de diferença.
Mas a primeira-ministra Yulia Timochenko afirma ter provas de fraude com um milhão de votos. Ela promete contestar o resultado assim que for divulgado, amanhã.
Timochenko perdeu o segundo turno no domingo passado por quase 888 mil votos ou 1,5 ponto percentual de diferença.
Esquerda bloqueia marcha nazista em Dresden
Sessenta e cinco anos depois do bombardeio aliado que arrasou a cidade barroca de Dresden, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, cerca de 7 mil neonazistas pretendiam realizar uma marcha. Mas foram impedidos por cerca de 15 mil esquerdistas. Eles enfrentaram a polícia para bloquear a passagem dos extremistas de direita.
Em 13 e 14 de fevereiro de 1945, quando a guerra já estava decidida, mil aviões bombardeios das forças aéreas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha atacaram Dresden com 4 mil toneladas de explosivos, inclusive bombas incendiárias.
Mais de 30 quilômetros quadrados da cidade, para onde Hitler cogitava transferir a capital da Alemanha foram destruídos. Cerca de 25 mil pessoas morreram.
Hoje, milhares de neonazistas se concentraram diante da estação ferroviária de Neustadt para realizar uma marcha e lembrar o bombardeio.
Mas um grupo maior, reunindo cerca de 15 mil esquerdistas, fez uma corrente humana para bloquear as ruas e impedir a passeata dos nazistas. Eles enfrentaram a polícia, que usou gás lacrimogênio, mas não deixaram os nazistas festejarem uma das grandes derrotas de Hitler.
Até hoje, os alemães acusam os líderes aliados, Franklin Roosevelt e Winston Churchill, de crimes de guerra pelos ataques a Dresden, Colônia e outras cidades da Alemanha. Os neonazistas comparam o bombardeio ao Holocausto, o massacre de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial.
Em 13 e 14 de fevereiro de 1945, quando a guerra já estava decidida, mil aviões bombardeios das forças aéreas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha atacaram Dresden com 4 mil toneladas de explosivos, inclusive bombas incendiárias.
Mais de 30 quilômetros quadrados da cidade, para onde Hitler cogitava transferir a capital da Alemanha foram destruídos. Cerca de 25 mil pessoas morreram.
Hoje, milhares de neonazistas se concentraram diante da estação ferroviária de Neustadt para realizar uma marcha e lembrar o bombardeio.
Mas um grupo maior, reunindo cerca de 15 mil esquerdistas, fez uma corrente humana para bloquear as ruas e impedir a passeata dos nazistas. Eles enfrentaram a polícia, que usou gás lacrimogênio, mas não deixaram os nazistas festejarem uma das grandes derrotas de Hitler.
Até hoje, os alemães acusam os líderes aliados, Franklin Roosevelt e Winston Churchill, de crimes de guerra pelos ataques a Dresden, Colônia e outras cidades da Alemanha. Os neonazistas comparam o bombardeio ao Holocausto, o massacre de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial.
Assinar:
Postagens (Atom)