A Interpol, a polícia internacional, ordenou ontem a prisão de 11 agentes suspeitos de assassinar no mês passado um comandante militar do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Mahmoud Mabhouh, acusado de ser o oficial de ligação do partido com o governo do Irã.
O chefe de polícia de Dubai declarou estar 99% certo de que foram agentes de Israel.
Mabhouh foi morto no mês passado num hotel de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Com a análise das imagens das câmaras de segurança, a polícia local identificou 11 suspeitos que entraram no país com passaportes europeus, do Reino Unido, Irlanda, França e Alemanha.
Esses países convocaram os embaixadores israelenses, mas eles afirmaram não ter informações adicionais.
O ministro do Exterior britânico, David Miliband pediu a cooperação de Israel na investigação sobre como o comando que matou um comandante militar do Hamas obteve passaportes europeus. Aparentemente as identidades foram roubadas que pessoas que imigraram para Israel.
A operação tem todas as característas do trabalho do serviço secreto israelense, o Mossad.
Primeiro, os agentes procuram o hotel onde Madhouh costumava se hospedar. Lá, pegaram o endereço do hotel onde ele realmente ficaria.
No momento em que ele dá entrada no hotel, entram junto com o comandante palestino no elevador, além do carregador de malas, dois agentes disfarçados como jogadores de tênis. Eles teriam se instalado no apartamento em frente e cometido o crime.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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